Escrito nas Estrelas escrita por Jamillygm


Capítulo 24
Mal estar


Notas iniciais do capítulo

Prometi que postava essa semana, que bom deu certo!
Muito obg pelas visualizações e por estarem acompanhando. Espero que gostem! Boa leitura! ♥



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Eduarda tinha dormido tranquilamente nos braços de Lucas. O garoto a ficou observando por um tempo, via que ela dormia serena e finalmente acalmou seu coração. Acabou adormecendo sentido o perfume dela.

A garota de cabelos vermelhos acordou bem melhor no outro dia, nem parecia que tinha passado mal. Sorriu quando percebeu que Lucas a tinha puxado mais para cima dele durante a noite. Na tentativa de se levantar acabou o acordando.

Lucas resmungou quando ela se sentou ao seu lado na cama.

—Fica aqui vai— ele disse ainda com os olhos fechados.

—Você tava me esmagando, leki— ela riu

—Eu gosto de te esmagar – ele abriu os olhos e a encarou.

—Eu tô com fome— ela disse.

—E eu ainda tô com sono, vem deita aqui— ele segurou no braço dela.

Eduarda passou a mão no rosto de Lucas e sorriu.

—É sério leki, eu não comi nada direito ontem— ela disse.

—É verdade, você precisa comer alguma coisa— ele se espreguiçou – tá melhor mesmo?

—Humhum— ela assentiu que sim.

—Então vamos comer— ele sentou na cama e passou as mãos pelo rosto para poder esperta.

Quando ele olhou para Eduarda e sorriu ela lhe roubou um beijo.

—Bom dia linda— ele disse.

—Bom dia

Lucas foi, praticamente, arrastado por Du até a cozinha. Claraide já estava desarrumando a mesa que os Medeiros tinham tomado café, os dois decidiram tomar café na cozinha mesmo.

—Leki, eu vou pra casa tá— Du disse depois de dar mais um gole no suco.

—Por que?— Lucas falou de boca cheia, comia um sanduíche de peito de peru.

—Eu vi que tinha uma chamada perdida no meu celular da Rosa, vou ver o que ela quer falar comigo. A tarde tô por aqui de novo— ela disse.

—Tá bom então. Eu te levo.

Os dois terminaram o desjejum e seguiram para o prédio onde Eduarda mora. Lucas estacionou o carro em frente.

—Tchau— ela disse e deu um selinho nele.

—Me da mais um beijo— ele fez biquinho e Eduarda riu. Ela o beijou novamente, só que dessa vez com mais calma.

—Seus pais estão aí?— ele perguntou quando o beijo terminou.

Eduarda olhou as horas no celular.

—Já saíram— ela respondeu — por que?

—Eu vou subir com você— ele sorriu.

—Você já tá atrasado para o trabalho, vai que teu pai briga contigo?

—Relaxa com isso tá, eles estão tão malucos com a Império que não nem perceber que eu ainda não cheguei.

—Tá certo, então vamos subir — ela disse.

Os dois saíram do carro e foram em direção ao apartamento de Du. Como sempre, assim que entrou, Eduarda foi até a cozinha falar com Rosa. A sua avó do coração sorriu quando viu João Lucas junto com sua menina.

—Que surpresa boa você por aqui, Lucas— ela foi em direção a ele e o abraçou.

—É muito bom te ver também dona Rosa — ele sorriu.

—Faço muito gosto que vocês estejam se entendendo— Rosa sorriu.

—Rosa!— Eduarda ficou meio sem graça.

—Não precisa ficar com vergonha, vocês formam um lindo casal— Rosa continuou a falar.

—Também acho— Lucas disse sorrindo.

—Eu vi que você me ligou, o que foi?— Eduarda perguntou, mudando de assunto.

—Era só pra saber se você vinha almoçar hoje, vou fazer aquela minha macarronada que você gosta.

Eduarda sorriu e caminhou até Rosa e lhe beijou a bochecha, amava aquele cuidado que Rosa tinha com ela.

—Obrigada, eu amo aquela sua macarronada.— deu mais um beijo na bochecha de Rosa.

—Eu vou para o quarto com o Lucas tá — Eduarda disse e Rosa assentiu com a cabeça olhando Lucas que sorriu.

Eduarda puxou Lucas até seu quarto. Entraram e se sentaram na cama.

—Lembra que eu entrei aqui só uma vez, quando só tinha a Rosa em casa e você disse que ia só tomar um banho pra gente ir na balada?— Lucas perguntou se lembrando da única vez que tinha posto os pés no quarto dela.

—Lembro, você entrou, olhou, disse que tinha achado maneiro o meu quarto, com os pôsteres— ela riu.

—Achei mesmo, aí você me mandou pra sala te esperar — ele disse a olhando.

Era muita informação pra minha cabeça, você, aqui, no meu quarto!— ela sorriu sentindo o rosto corar.

—É bom tá aqui de novo— ele disse. Eduarda não pode conter o sorriso.

Ouviram uma batida na porta, era Rosa.

—Eu fiz um lanchinho para vocês— Rosa segurava uma bandeja, Lucas a ajudou, colocando em cima da cama.

—Valeu, Rosa— Lucas disse.

—Vamos comer, Du— ele disse, já segurava a tapioca que Rosa tinha trazido.

—Não tô com muita fome— Du disse.

—Mas você precisa se alimentar viu?! Pra não passar mal de novo— Lucas disse.

—Você passou mal, Du?— Rosa perguntou preocupada.

—É, passei, mas já tô melhor

—É, mas você ficou pálida, pálida— Lucas disse.

—O que aconteceu, minha menina?— Rosa passou a mão, delicadamente, no rosto de Du.

—Não sei, acho que foi um sanduba que eu comi na boate que me fez mal— Eduarda disse e Rosa franziu a testa.

—Eu tô bem Rosa, não se preocupe – Eduarda continuou.

—Se você se sentir mal novamente me diga, viu?! — Rosa beijou a testa dela – agora vou lá pra cozinha, terminar meus afazeres.

Quando Rosa saiu, Lucas e Eduarda terminaram o lanche e se deitaram na cama. Ela pôs a cabeça no peito dele sentindo o cafuné que ele fazia.

Os dois ficaram assim, conversando, namorando. Até Lucas sentir o celular vibrando no bolso da calça.

—Queria ficar com você assim, o tempo todo— ele disse.

—Já descobriram que você não tá na empresa, né?!— ela disse.

—Foi, vou ter que ir, minha linda— ele disse.

—Tá certo — ela se sentou na cama e ele também

—Mais tarde venho te buscar— ele disse

—Eu te espero lá no teu quarto— ela disse.

—Tá bom, então— ele disse e a beijou.

Eduarda foi deixar Lucas até a porta de seu apartamento, despediram-se com um beijo. A garota de cabelos vermelhos foi até a cozinha, iria passar o tempo conversando com Rosa.

—Acho muito bonitinho vocês dois viu? — Rosa disse, assim que Du entrou na cozinha e sentou-se na mesa. Eduarda sorriu.

Que bom que a minha família não tá aqui, se não ele não podia subir— Du disse.

—Você tá feliz?— Rosa perguntou.

—Muito— Eduarda sorriu

—Que bom— Rosa disse.

—Ainda falta muito para essa macarronada?— Du perguntou

—Quer me ajudar? Assim sai mais rápido

—Claro— ela levantou-se e foi pegar algumas verduras na geladeira para colocar na carne moída que estava no fogão.

Abriu a geladeira e abaixou-se para pegar as verduras que estavam na gaveta. Sentiu a vista escurecer um pouco, respirou fundo e levantou-se, a visão tinha melhorado um pouco, então foi caminhando até o balcão. No meio do caminho, a visão tornou a escurecer novamente, ela respirou fundo e foi caminhando devagar até o balcão onde Rosa estava ajeitando algumas coisas.

—Rosa— ela chamou. Rosa a olhou e viu que a menina estava ficando pálida e se assustou.

—Que foi, Du?

—A minha visão tá escurecendo— ela se apoiava no balcão, começou a sentir as pernas bambas.

—Seus lábios estão sem cor Eduarda, vem, vamos sentar— Rosa segurou na mão dela e a guiou para uma cadeira próxima.

Eduarda sentou e Rosa lhe deu um pouco de sal, talvez a pressão estivesse baixado. Du colocou o sal na boca e depois de alguns minutos a visão melhorou, mas sentiu uma ânsia no estômago.

—Eu tô com vontade de vomitar, Rosa— ela colocou a mão na boca.

Rosa colocou a mão na testa dela e viu que ainda estava gelada.

—Consegue ir até ao banheiro?— Rosa perguntou.

—Acho que sim— Rosa ajudou novamente e assim que chegou no banheiro, vomitou tudo que tinha comido. Rosa ficou ao seu lado. Quando sentiu que não ia mais vomitar, pediu para ir para o quarto e deitou-se na cama.

—Acho que aquela comida da boate ainda tá me fazendo mal— Du disse. Rosa tinha sentado na cama ao seu lado.

—Será que foi a comida mesmo?— Rosa estava com a testa franzida e um tom preocupado na voz.

—Só pode, eu nunca estranhei a comida da casa do Lucas e nem a daqui de casa— Du disse.

—Como foi seu mal estar ontem? — Rosa mantinha a expressão preocupada.

—Senti um incômodo no estômago e um mal estar com o cheiro da bebida, aí comecei a ficar tonta. Eu acho que foi a comida de lá mesmo— Eduarda notou que Rosa estava pensativa.

—Por que, Rosa? O que você tá pensado, tá com a expressão tão estranha— Du continuou.

Rosa respirou fundo.

—Minha menina— fez uma pausa — você e o Lucas já dormiram como namorados?— disse finalmente. Eduarda arregalou os olhos. – me responda, por favor

—Se a gente...— Du começou e Rosa assentiu – sim

Rosa ficou com a expressão preocupada.

—Que foi? Por que ficou assim?— Du perguntou.

—É que me passou uma ideia...— Rosa disse olhando fixamente Eduarda. A garota ficou mais nervosa.

—Que ideia?— Du perguntou.

Rosa respirou fundo, parecia que estava criando coragem de falar e por fim disse.

—Será que você tá gravida?

—Grávida?— Eduarda arregalou os olhos. Não acreditava no que tinha ouvido. Não, isso era loucura, ela não estava grávida.

“Não, não pode ser”


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Notas finais do capítulo

Comentem! amo vcs ♥