Ps:Te Odeio escrita por Follemente


Capítulo 10
Almoço


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter postado ontem... Obrigada HeyLe e Carol Garcia pelos comentários ♥ Boa Leitura



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Acordo toda dolorida. Dormir no sofá não é uma das melhores coisas da vida. Levanto e vou me arrumar para mais um dia cansativo de trabalho. Não demora muito, para eu estar pronta para sair. Pego minha bolsa e saiu rumo ao trabalho.

No caminho lembro-me da minha triste realidade. Casar com o João não é e nunca foi meu sonhe de consumo pra vida, mas a vida não é perfeita, infelizmente você não tem controle sobre certas coisas na vida, isso me deixa bem triste, estressada e nervosa, muito nervosa, porque detesto não ter o controle sobre tudo. Isso é um grande defeito meu.

Chego ao trabalho e meu dia começa. Mais uma serie de testes com vários atores, que parecem ter comprado o DRT, porque não é possível. Preciso de muita paciência com cada ator que entra. Ainda falam que eu não tenho paciência com as pessoas. Meu amor se eu não tivesse a paciência que tenho câmeras e cadeiras voariam.

Acaba de sair daqui um verdadeiro, como eu posso falar? Melhor não falar nada, para não ridicularizar o rapaz.

–- Ok, esse foi o pior do dia. – diz Elisa trazendo um copo d’água pra mim

–-Com certeza Elisa. – digo pegando a água – Vamos parar para o almoço, ok? – digo dando um gole na água

–- Ok. – ela diz se retirando

Coloco o copo d’agua em cima de uma mesa que tinha ali. Arrumo minhas coisas para ir almoçar

–- Iuhuul Darling! – diz Medeline entrando acompanhada de Guido

–-Viemos aqui te convidar para almoçar. – diz Guido – E não aceitamos não como resposta. – ele diz mexendo no cabelo

–- É claro que eu aceito. Detesto almoçar sozinha. – digo pegando minha bolsa

Estávamos prontos para sair quando meu celular toca:

–-Só um momento. – digo pegando o celular para atender – Alo? – atendo

–- Maria – é meu pai – Liguei para te chamar para almoçar comigo hoje. – ele diz

–-Claro pai. – digo olhando para Guido e Medeline – Mas alguma ocasião especial?

–-Não. É apenas para conversarmos sobre aquele assunto. – ele diz – O João também almoçara conosco

–- Ah, que ótimo. – digo revirando os olhos

–- Então te espero, aqui em casa. – ele diz e desliga

Coloco o celular no bolso da calça e encaro Guido e Medeline

–- Não vou almoçar com vocês. – digo seria

–- Ah, por quê? – pergunta Medeline

–-Meu pai quer que eu almoce com ele. – digo

–-O João vai estar nesse almoço? – Guido pergunta

–-Infelizmente sim. – lamento

–- Acho que seria uma ótima ideia almoçarmos todos juntos. – ele brinca

–- Eu iria adorar Guido, mas meu pai quer falar sobre aquele assunto.

–-Que assunto – pergunta a Medeline

–-A desenformada. – diz Guido

–-Depois te conto Meddi – digo

–-Por que depois? – ele diz cruzando os braços – Você contou para o Guido

–-Ih gnomo, aceita. – ele diz – Ela contou pra mim porque sou o melhor.

–- Me chama de gnomo de novo, pra você ver se não te deixo almoçar sozinho.

–-Gnomo. – ele diz brincando – Ok parei.

–- Gente, vamos logo, por favor? – digo indo em direção a porta

–-Vamos. – os dois falam em coro

Guido e Medeline pegam um taxi e seguem para o lado oposto do meu. E eu entro no carro e sigo para a casa do meu pai.

No caminho penso em milhares de coisas. Não consigo ficar tranquila sabendo que terei que morar durante dois meses na mesma casa que o João. Ok já iríamos nos casar, mas sei lá. Não era pra ser assim tão rápido. Nem deu tempo de me preparar psicologicamente para isso. Imagina acordar todo dia e olhar pra cara daquele energúmeno.

Dessa vez, não pego transito para chegar á casa do meu pai, quando estou quase chegando à frente, avisto o carro do João vindo à minha direção. Sim ele entrou pela outra entrada do condomínio. Paramos os carros quase que se batendo.

Respiro fundo e desço

–- Como vai Maria? – ele diz

Ele faz pra me provocar né

–-Você pode fazer o favor de não falar comigo? – caminhando até a porta

–- Esta com raiva de mim, ou de você mesma? – ele pergunta – Porque não fui eu quem aceitou uma proposta as cegas. – ele completa

–- João não me testa a paciência. – digo alterando a voz e virando pra ele

–- Eu que deveria estar muito irritado com você Maria. – ele diz – Deveria não, estou. – ele altera também a voz

–- Ah, jura? Nossa eu me importo tanto com isso. – ironizo

Assim que eu termino de falar meu pai abre a porta e eu e o João sorrimos na maior falsidade do mundo.

–-Enfim chegaram. – diz meu pai – Estavam brigando não né?

–-Brigando? Eu e o João? – digo sorrindo – Há tempos não sabemos o que é isso. – digo entrelaçando nossos braços

–- Há tempos mesmo. – ele confirma – Estávamos apenas tempo uma discussão de relacionamento, nada serio e normal, entre os noivos – ele diz.

Estou surpresa por ele não ter gaguejado ou suado frio

–-Ótimo. Então vamos almoçar. – ele diz entrando – Margarida já preparou o almoço

Entramos logo em seguida

–-Essa tal de Margarida é alguma coisa do seu pai? – ele pergunta

Ainda estamos de braços dados

–-Também queria saber. – digo. Logo percebo que ainda estamos de braços dados e puxo o meu braço – Não fale comigo, quando não for para fingir para o meu pai ok? – digo e saio andando

Estamos todos à mesa, meu pai praticamente obrigou eu e o João sentarmos um do lado do outro. Servimos-nos e logo começamos a almoçar. Não demora muito para o meu pai tocar no assunto: morar junto.

–-Então? Já decidiram onde vão morar? – ele pergunta dando uma garfada em seu prato – Hum... Eu até pensei em comprar uma casa para vocês, mas não sabemos se a experiência dará certo. – ele diz bebendo um pouco de suco

–- E comprar casa pai, eu acho um pouco demais. – digo

Olho para o João que também esta dando um gole em seu suco

–- O João tinha pensado em morarmos no apartamento dele. – digo limpando a boca com o lenço

Assim que termino de falar o João se engasga com o suco e começa a tossir.

–- O que? – ele diz entre a tossi

Dou leves, mentira. Dou tapas em sua costa.

–- É meu amor, você não disse? – digo dando uma garfada na minha comida

Meu pai e Margarida estão nos encarando

–-Disse, disse. – ele diz me fuzilando com os olhos

–- Ótimo. Mas quero deixar claro que esse apartamento, não será a moradia permanente de vocês. Se tudo der certo dentre esses dois meses, eu iria dar de presente para vocês uma casa como a minha. O que acham?

–- Por mim tudo bem seu Carlos. – ele diz – Mas pela Maria, ela disse que ela adoraria ela mesma comprar a nossa casa.

É a minha vez de engasgar.

–-Claro que não, está maluco. – digo rápido – Quero dizer... Você entendeu errado meu amor.

–-Tenho certeza que não entendi errado não. – ele diz me encarando

–-Entendeu sim. – digo entre dentes e encravando minhas unhas em seu joelho – Eu só disse que seria muito bom, se nos mesmos conseguíssemos comprar nossa casa. Mas eu aceito seu presente de coração papai. – digo

João tira a minha mão de seu joelho

–-Que bom minha filha. – papai diz

–-Vocês fazem um casal muito bonito. – se intromete Margarida – Tenho certeza que até vocês se surpreenderam com esse casamento.

É realmente eu vou me surpreender, pois tenho certeza que com esse casamento, eu vou melhorar minha pontaria. De tanto arremessar coisas no João.

Sorrio


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Notas finais do capítulo

Esses dois meses prometem... Comentem...



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