Royal Magic- Love and Power escrita por Rhian


Capítulo 5
Capítulo IV- Aquiles


Notas iniciais do capítulo

Fiz o cap com muito carinho, espero que gostem.
Boa leitura



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Capítulo 5-
Arco- Katherine
Levantei da cama, enfim, faltam 3 dias para a expedição. O rei insistiu que eu não fosse voluntária, mas se eu ficasse... Eu não quero ser rainha, e meus país não entende isso.
Ao abrir a porta me deparei com Stephanie, minha mãe e rainha, ela entrou sem licença alguma. Odeio quando fazem isso.
— oi mãe— a olhei desconfiada— o que faz aqui?
—vim conversar com você —ela sentará na minha cama.
—olha se for sobre eu...
—Kat...—la me abraçou. Achei estranho, minha mãe é muito vaidosa, não sabia expressar seus sentimentos, ela quase nunca me abraçou, nem mesmo na infância—seu pai e eu estamos preocupados com você, o Olimpo é um lugar muito perigoso, não é adequado uma princesa a explorar.
—se é tão perigoso por que toda a semana duas pessoas são enviadas para ir lá, e porque nunca voltam? —Katherine sempre se perguntou sobre isso, mas sempre manto em segredo isso, o rei não gostava das minhas perguntas, e nunca respondia.
—bem... Eu não sei, mas o Olimpo é muito perigoso, não quero que a herdeira desapareça assim, do nada.
—Herdeira não é, sempre herdeira, nunca filha, amor, só herdeira. —as vezes pensava que eles não me considerava como filha, era como seme ignoassem.
—você entendeu tudo errado. Eu e seu pai amamos você, apenas estamos preocupados com seu futuro. Você será herdeira deste reino, temos ie ter certeza que o reino estará em boas mãos.
—entendo—ouve silêncio por alguns segundos, até Léo o interromper.
—Kat, está na hora do reconhecimento dos integrantes da expedição.
Eu levantei rapidamente e sai do quarto rapidamente, não me importava as roupas, estava de bom agrado, e era isso que importava.
Caminhando, percebi que Snowice não era tão chato. As plantas do chão se escondiam pelos milimetros de neve que se extendia no chão. Nevava sempre, desde o começo dos tempos, era sinal de fartura. Era fácil encontrar Monte Olimpo, o pico mais alto dentre os quatro reinos, e a cidade também. Todos os reinos continham armas e defesas que se destacavam entre as outras, e Snowice tinha uma arma, mas da natureza, o frio. A temperatura sempre era a mesma, -18°, sempre. Os habitantes eram acostumados ao frio, já os exércitos não. Todos recuavam ao ver o frio intenso, era uma arma prática.
Enfim, cheguei ao templo, lugar de reuniões oficiais, licenciado e aprovado pelo rei. Dos nove homens de lá, eu era a única mulher dos dez, talvez a primeira a se aventurar na montanha. Eu só conhecia dois dos 9 homens que lá estavam, Benjamin e Guilherme. Benjamin er a mão direita do rei, o que ele estaria fazendo no grupo de expedição? Já Guilherme era legal, bonito, simpático, perfeito para governar. O seu único defeito é ele ser um plebeu, que não fazem parte da corte.
—Kat! —gritara Guilherme, no outro lado do templo. Eu me aproximei dele.
—qual o problema? —sempre fui muito negativa, por isso acho que alguma coisa ruim aconteceu.
—problema nenhum —ele franziu as sombrancelhas —aliás, por que se candidatou para subir o Olimpo?
Fiquei pensando, ser livre, mas nao era isso que sentia, o porque existe, mas nao consigo explicar ele.
—queria descobrir o porque de tantos homens sumirem nessa montanha—esta era a minha resposta mais aceitavel, porque todos querem saber disso.
—mas o topo e extremamente frio, e é muito perigoso.
—eu seu, gosto de desafios.
Naquele momento, o rei chegara no templo. Ele estava furioso, temido, e ao mesmo tempo preucupado.
— Katherine! —sua voz soava alto como um trovão em tempestade, todos tentam sua voz, inclusive eu. —você não está permitida de ir até o Olimpo, ordens do monarca.
—mas pai—eu comecei a tremer. O chamado 'estrondo do rei' era o grito mais assustador entre os reinos. Não deveria ter um prêmio para isso, mas, existe prêmios para tudo — você não pode me proibir, eu faço o que quero.
— não, você faz o que o REI quiser —jogou aquela palavra como veneno, assombrando a todos — este é o sistema de monarquia, e você terá de obedecer.
— senão o quê? Irá me executar, ou me prender? — mesmo com medo disse aquelas palavras, “não tenha medo do trovão, se não o tiver, ele não o assustará mais” madame Natasha me dissera aquelas palavras, e depois daquilo, não temeria mais o 'estrondo do rei.
O rei bufou de raiva —KHATERINE! Vá para seu quarto, ou vá para o chalindró! — as pessoas se assustaram, o rei iria mesmo me executar? Então melhor era ir para o quarto, o estrondo do rei funcionara mais uma vez.
Ao entrar em meu quarto, bati a porta com força, fazendo um estrondo altíssimo, não me importava, se quebrasse não era eu que iria arrumar. Eu queria ir pra montanha, só não sei o porque. Snowice era sem graça, e eu queria fugir disso, mas não indo para a montanha, du não sei porque me voluntáriei, parece que eu estava sendo manipulada para fazer isto.
Depois de algum tempo, alguém bateu na porta. Eu tinha esquecido de trancar, portanto não poderia proibir de entre, quem quer que fosse.
—entre— rapidamente disso, sabia qe era meu pai, Léo ou minha mãe, querendo me fazer mudar de idéia, mas não, era Benjamin, o mão direita do rei—o que quer, você não tem permissão de entrar aqui?
—calma, não se preucupe —ele estava tranquilo, mas esquisito— eu vim te ajudar a ir para a montanha.
Meu corpo estremeceu, porque ele iria querer me ajudar, ele era alguém de confiança do meu pai... Ele estava tramando algo.
—por que iria querer me ajudar? Se estiver brincando, saiba que não gostei nada desta brincadeira.
—acalme-se Katherine, eu vim mesmo ajudar. Você será importante para a excursão, e por isso irei te ajudar a ir até o Olimpo.
Sim, ele não estava brincando. Mas trair a confiança de meu pai pra realizar uma pequena birra minha? Claro por que não?
—está bem, mas qual é o plano?
—precisamos realizar uma chacina...
—Não ! —gritei imediatamente — não iremos matar ninguém para fazê isso.
—espere, iremos fazer uma tentativa de chacina, uma espécie de mentira. —ele completou, agora me acalmei.
—sim, mas para isso precisamos de um grupo, não poderemos fazer este “atentado” nós dois.
—sim —ele simplesmente disse. Oive um súbito silêncio no quarto —chamaremos a Máfia.
—e claro que nao —relutei. Já ouvi histórias sobre a Mafia, era uma organização suja, que matava bastante gente, e eu não iria deixar eles entrarem na cerimônia do Olimpo.
—calma Kat— ele pôs a mão em meu ombro, que tirei rapidamente. —iremos negociar com eles, assim com a chacina falsav o rei permitirá que fuja para a expedição.
A idéia era boa. Fingir uma chacina para poder ir a expedição. Mas eu desconfiava, a Máfia não era confiante.
—como iremos negociar com a Máfia? Ela é uma organização sorrateira e nômade, não temos a localização deles. —além disso se meter com uma organização suja mancharia o reino. Os aldeões não podem saber da negociação.
—eu tenho meus contatos— Benjamin soltou um sorriso malicioso. Alguma coisa o mão de rei esconde de todos, algo que sujaria a reputação dele. Sempre fui boa em observar as pessoas, com isso consigo distinguir o caráter das pessoas. Mas isto não importa, falta dois dias para a expedição e para o baile, tenho que me apressar.
Arco II—Nicolas
Estava no jantar. Na mesa estava apenas minha família: meu pai Arthur, minha mãe Elizabeth e meus irmãos Lídia e Pedro. Não falava muito com Lídia, ela vivia muito se gabando de suas roupas. Até hoje não entendo o porquê de ela ter amigas.
— então— meu pai iniciara — como foi o dia de vocês?
—o meu foi ótimo —Lídia colocou seus cabelos castanhos para para trás — mostrei meu baú de roupas para Carla e Júlia, elas amaram, e queria comprá-los olha só. Eu recusei rapidamente, embora aquelas roupas fossem do verão passado, não daria elas para plebéias.
—ah meu Deus —Pedro balançou sua cabeça — você tem recalque de suas próprias roupas.
—querido, eu não sou você, sou princesa do reino, tenho tudo o que quero sem esforço.
— não sei como vocês um dia irão se casar. — minha mãe dissera. Eu fiquei quieto, não vou me meter neste “B.O”, como se diz: em briga de futuros marido e mulher, ninguém mete a colher.
—O meu foi diferente —Pedro começara — fui observar as defesas do castelo, e depois fui até o esquadrão de cavalaria. Tudo estava em ordem e disciplina.
— deste jeito parece até diretora de escola —Lídia disse. Todos riram.
— eu sou cuidadoso. Não quero perder uma guerra no meu reinado. Você como rainha só iria me atrapalhar.
—já chega— meu pai acalmou a mesa— e você Nicolas ?
—ah... —entrei em desespero por dentro. Não poderia contar o que fiz hoje. —nada importante sabe...
—Nicolas... — minha mãe olhou com aquela cara que faz você revelar tudo. Coisa de mãe.
—entrei no Hangar 3 sem permissão de vocês! —disse rapidamente, mas não adiantou. Meu pai quase vomitou o bacalhau que ele estava comendo. Na verdade, na mesa dos nobres, não faltava uma grande variedade de peixes e carnes, quase sempre secas e salgadas, para se conservar durante o inverno. No verão, para disfarçar o gosto ruim e o mau cheiro da carne estragada que eu adorava, a comida era cozida com especiarias e temperos fortes, raros e exóticos, que vinham do Fertily, graças á sua terra “fertilizada” custavam caro e eram difíceis de obter. Eu adorava o açúcar, que era considerado um luxo e usado até como herança ou para pagamento de dotes. O vinho era consumido em grande quantidade em quase todas as regiões, não bebia, mas meus país adoravam e até me davam um bocado para eu experimentar.
—Bastardo! — o rei se levantara da mesa— eu já disse que você não pode ir ao Hangar 3. Você sabe que lá que está Aquiles, se te seguirem...
—mas pai, Marcus dissera que não tinha problema de ir até lá —e era verdade mesmo. Marcus era o guarda privado da rainha e minha mãe Elizabeth, e era extremamente confiável.
— porque ele dissera isso? —fiz um sinal com o ombro do tipo “sei lá ”. — Nicolas, onde ele está?
—ele ficará no Hangar quando eu saí.
Meu pai se preocupou. Ele sabia que Marcus era confiável, mas por que ele ficaria no Hangar 3?
—você e Pedro irão ver o que está acontecendo. Não hesite em fazer o que for necessário —ele entregou um pequeno arcabuz para Pedro. Não sei onde ele pegou um arcabuz, ainda mais em miniatura. “ não hesite em fazer o que for necessário ”, aquele termo me incomodava um pouco.
Sabia eu que Hangar era uma espécie de masmorra, em que continha algo secreto dentro. O hangar 3 era o mais importante, nele continha o símbolo de Hipólita: Aquiles. Não sabia o que era exatamente o Aquiles, apenas que era algo ofensivamente forte, e que acabaria com um reino inteiro. Eu estava a ponto de descobrir, mas alguns guardas me capturaram, mas, por algum motivo, não capturaram Marcus.
Ao andar na cidade, observei as pessoas. Aglomeravam-se e conviviam todos os tipos de pessoas e profissões: ricos, comerciantes, taberneiros, artesãos, padeiros, relojoeiros, joalheiros, mendigos, pregadores, vendedores ambulantes, menestréis, etc. E na periferia das cidades, bastante discriminados pela maioria da população, viviam outros grupos: judeus, muçulmanos, hereges, leprosos, homossexuais e prostitutas. Meu pai sempre os chamavam de classe inferior, e mesmo não sabendo o que a metade dos nomes significava, ficava longe. Não tinha amigos, e meu único passatempo era livros de fantasia que contavam histórias de dragões, guerreiros, magos e esses tipos de coisa. Sentia falta de pessoas por perto, mesmo minha família perto de mim, sabia que algo estava faltando. Sabia de muitas coisas, mesmo sendo um garoto de 9 anos.
A entrada do hangar era um cômodo feito de ferro que não continha nada dentro, a não ser uma escada que descia e dois guarda que sempre estavam parados lá. Me perguntava se eles tinham algum tipo de vida social.
Aquelas escadas levavam a outra porta feita te cobre maciço preto, com detalhes circulares no meio, algo que tripofóbicos temeriam ao chegar perto.
— por ordens do rei, entrarei eu e meu irmão ao hangar. —quando Pedro dissera isso, um dos guardas me observou e me olhou com uma cara de “eu sei que é você”, já que ele que me capturou quando cheguei perto da porta tripofóbica.
— pedido permitido, príncipe —os homens saíram do caminho. Antes de entrar, perguntei:
— onde se encontra Marcus?
— ele saiu do hangar 5 minutos depois de você. —o mesmo guarda que me fitara dissera.
Ao chegar na porta tripofóbica, percebemos que ela estava aberta, e o que estava lá dentro, era espantoso, algo que nunca tinha visto.
Aquiles era uma espécie de espingarda, só que maior, e virada para cima. Uma bala estava dentro dela, uma bala verde, uma bala líquida.
—Pedro —puxei a camisa dele. Pedro com seus 16 anos era bem mais alto que eu, ou era eu que sou muito baixo para ele? —o que é isso?
—Aquiles —ele se aproximou da espingarda —em outras palavras, arma Nuclear.
Minha mente dobrou, que diabos era nuclear? Seja o que for, parecia muito perigoso.
—ela é a arma mais poderosa dentre os cinco reinos. Tão poderosa a ponto de destroçar a Muralha de Abadir. Mesmo incompleta, ela faz um estrago.
—por que não está completa?—perguntei. Sou uma criança curiosa, e louca para ir ao banheiro.
—papai dissera que estão a procura de Khalisa. Se ela for verdade, poderá completar Aquiles.
Sabia que Khalisa era verdadeira, Pedro sabe também, porque ele não me dissera nada.
Olhei para o chão e vi um papiro, algo esquisito para mim. Nele estava desenhado um desenho parecido com Aquiles, quase que idêntico com o próprio, se não fosse uma pedra colocada dentro da bala.
Ao levantar o papiro, Pedro rapidamente o pegou da minha mão. Reclamei, mas ele na se importou, apenas observava o desenho.
—ei Pedro —disse —por que alguém desenharia Aquiles no papiro? Se quisessem poderiam desenhar numa folha...
—você não percebe? —ele amassou o desenho —isto é um esboço da cópia original. —ele se virou a Aquiles — sabemos agora o porquê de Marcus vir até o Hangar 3.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pela demora de postar. Estava com problemas no Word e tive de reescrever o cap novamente. Se gostaram não esqueçam de comentar.



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