The Lightwood-Bane Chronicles escrita por Giovana Cobe


Capítulo 3
Primeiras Semanas


Notas iniciais do capítulo

OIOIOIOIOIOIOI ANTES DE VOCÊ LER O CAPITULO, DEIXA EU DAR UM AVISO, SERIO, LÊ ISSO AQUI, EU NUNCA TE PEDI NADA!
Nunca
Te
Pedi
Nada.

Enfim, olá! Eu pretendia postar essa aqui mais cedo (mas isso foi antes do meu pc resolver se desligar e eu perder metade), mas como eu demorei mais, resolvi fazê-lo mais longo do que o programado hehe. Mas não esperem que sejam todos os capítulos longos, eu procrastino demais, ia acabar postando um capitulo dia sim ano nunca jhsdbvjhavhv
De qualquer forma, eu estou aqui para pedir que comentem o que estão achando, por que isso me motiva a escrever mais rápido.

Uma outra coisinha: Devo estipular um dia pra toda semana lançar um capitulo? (coisa que provavelmente não vou conseguir cumprir)

FALEM COMIGO.
*begs on knees*



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Alec estava literalmente surtando. Ele nunca havia estado tão preocupado e ansioso na vida, nem em momentos entre vida e morte. Talvez por que essas vidas não estivessem em suas mãos, nem fossem vidas de um pequeno warlock azul.

Magnus também estava nervoso, nunca havia cuidado de nenhuma criança em toda a sua vida. Ele já ajudou jovens warlocks, claro, a acharem seu caminho, encontrarem trabalho, até mesmo viveu com Raphael quando esse era apenas um adolescente, recém-transformado em vampiro; mas o pequeno Max não era nada como isso. Ele não murmurava ou reclamava do que Magnus vestia, muito menos tinha aquela língua afiada do latino.

A ultima semana foi bem agitada. Desde que voltaram de Idris com o bebê, Magnus e Alec não ficaram sozinhos com Max, pessoas entravam e saiam do loft o tempo todo, ou até mesmo passavam a noite com eles, o que fez com que Magnus desistisse de trancar a porta da frente.

Mas a companhia não era ruim, pois nenhum dos novos papais sabia como lidar com um bebê, muito menos com um recém-nascido. Max havia sido deixado aos pés do instituto com pouco mais de um mês de idade, agora ele estava prestes a completar dois meses. Ele era frágil e dependente, por isso Alec ficou aliviado quando Maryse disse que ficaria com eles por umas noites. Catarina Loss também se dispôs a ajudá-los por alguns dias em sua folga do trabalho como professora na Academia.

Agora que todos haviam ido, a casa parecia deserta. Deserta e bagunçada.

Magnus passeava pela sala, onde havia diversos presentes para o bebê espalhados, balões de hélio, e até mesmo um carrinho de passeio que Isabelle havia dado a eles. O feiticeiro queria arrumar a casa, mas não tinha muita escolha. Não agora. Ele e Alec ainda precisariam arrumar e adaptar um dos quartos de visitas para ser o quarto do garotinho, mas, por enquanto, isso não era prioridade, já que nenhum dos dois se atrevia a tirar os olhos daquele rostinho azul.

E seria ali que Magnus encontraria Alec. Debruçado sobre o berço montado ás pressas ao lado da cama deles, admirando o pequeno ser de pele azul e finos cabelos escuros e azulados como o céu da meia noite. O nephilim mordia o lábio inferior, e o feiticeiro sabia que esse era um sinal de nervosismo dele.

Magnus se debruçou sobre o berço, igualmente, apoiando seu braço direito nas costas do namorado... ou deveria dizer noivo? Ainda tinham que conversar sobre, mas definitivamente, o feiticeiro havia dito “sim” no dia que conheceram Max. Um dia eles casariam.

— Então... Estamos finalmente a sós. Nós três.

Alec, com o dedo, mexeu na mãozinha de Max, que o segurou. Porém, o caçador de sombras se manteve em completo silêncio.

— Alexander...

Ele suspirou. O som de seu nome na boca de Magnus sempre conseguia que Alec desse a atenção que o feiticeiro queria.

— Nós podemos mesmo fazer isso? — ele ergueu as mãos começando a contar nos dedos — Lembrar-se dos horários de comida, de sono, de acordar, das vitaminas, tem as fraldas e eu não sei o que fazer quando ele chora, eu não sei nem se eu consigo segurá-lo sem machuc...

— ALEXANDER! — Magnus o segurou pelos ombros, sacudindo-o um pouco para que parasse de balbuciar e olhasse em seus olhos — Você mata demônios, você salva o universo, vê dezenas de sua raça morrerem em guerras, mas entra em pânico com uma criança? — Alec começou a responder mas Magnus o interrompeu — Eu também estou nervoso com isso. Eu também quero que esse garoto tenha o melhor futuro possível, a infância que eu não tive. Eu sinto o peso da responsabilidade, mas nós estamos juntos, Alec — Magnus acariciou o rosto do caçador de sombras carinhosamente — Nada poderia dar errado se estamos juntos.

— E se eu errar, e se...

— Ai, você pega minhas mãos, e pega minha força. Sempre fizemos isso, não fizemos?

As mãos de Magnus escorregaram pelos braços do namorado, buscando entrelaçar os dedos nos dele. Queria passar confiança a Alec, assim como queria se sentir confiante ao lado dele.

— Magnus, você desperta o melhor de mim.

Alec o abraçou tão repentinamente que Magnus tropeçou, fazendo que os dois caíssem no chão rindo. As risadas cessaram gradativamente e se transformavam em sorrisos sinceros e apaixonados. Então sorrisos viraram um beijo. Depois outro. E mais outros que foram interrompidos pelo choro vindo do berço.

Para a surpresa de ambos, Alec foi o que rapidamente se levantou, pegando Max nos braços e o balançando, enquanto Magnus congelava em espanto no chão.

— Vai ficar ai ou vai buscar a mamadeira? — Alec abriu um sorriso e estendeu um dos braços para ajudá-lo a levantar.

Magnus segurou a mão quente do noivo.

— Você é o melhor de mim.

***

O choro de Max durante a noite já era um som familiar para Magnus. O filho às vezes acordava até três ou quatro vezes durante a madrugada e essa era a terceira da noite.

Sentiu Alec se mover do seu lado para levantar, mas o impediu com o braço.

— Pode deixar comigo, você levantou nas ultimas duas.

Magnus selou os lábios nos de Alec quando esse relaxou sobre o colchão.

— Três.

O feiticeiro o olhou confuso. O quarto estava escuro, mas haviam ligado uma pequena luz noturna numa tomada perto do berço, para que pudessem se orientar durante a noite. A luz amarelada formava sombras no rosto de Alec que o fazia parecer mais cansado ainda. Max estava com eles há três semanas agora. E, há três semanas, ambos não dormiam uma noite completa.

— Três ultimas vezes. Você não acordou na segunda.

Alec sorriu sem abrir os olhos, contagiando o feiticeiro.

— Ops.

Magnus foi bocejando até o berço de Max. Era impressionante como podiam estar tão cansados, mas, ao mesmo tempo, felizes. Ter um bebê em casa trazia alegria. Magnus mal podia esperar para que ele começasse a falar, a dar os primeiro passos, a descobrir sua magia. Ele queria estar presente para o filho como os pais dele nunca estiveram.

Todo o nervosismo inicial já havia se acalmado, Magnus pegava o filho no colo com a mesma facilidade que podia acender os dedos com fogo mágico, o que o feiticeiro descobriu que interessava o menino. Sempre que Magnus brincava com magia em suas mãos, Max encarava com seus grandes olhos de bebê.

— Você precisa aprender a dormir mais horas seguidas, meu blueberry, você está matando seu pai Alec. — Magnus balançava o bebê em seus braços levemente enquanto sussurrava as palavras entre beijos na testa dele. Max tinha parado de chorar, mas ainda reclamava com caretas, então Magnus resolver deixar o cômodo para que o namorado pudesse descansar. Indo para sala, ele se posicionou em frente à enorme janela que dava visão para rua iluminada. — Você gosta das luzes? — Mesmo com a pouca luz, ele podia ver os olhos abertos do garoto olhando através do vidro. Com um agito das mãos ele fez com que todas as luzes da rua saíssem de suas lâmpadas e dançassem no ar noturno como enormes vagalumes. Ao olhar novamente para o filho, via que ele sorria enquanto era acalantado, mostrando as gengivas sem dentes. — Um dia você vai poder fazer isso, e eu vou te ensinar tudo. Nós dois vamos enlouquecer Alec, viraremos essa casa de cabeça para baixo.

Era impressionante o carinho que sentia por Max. Após apenas algumas semanas, sabia que o amava, era inexplicável, mas amava. Temia por ele, cuidava dele, muitas vezes parava tudo o que estava fazendo apenas para admirá-lo como fazia agora.

Max bocejou uma, duas, três vezes antes de finalmente fechar os olhos e quando finalmente o fez, Magnus o beijou na testa. Ele se sentia cansado, mas extremamente satisfeito.

Adentrou o quarto tentando ser o mais silencioso possível a fim de não acordar nem o filho nem o namorado, apesar de Magnus achar que Alec não acordaria por nada mais nessa vida. O caçador de sombras estava dormindo descoberto, expondo a camiseta cinza amarrotada que usava. Após deitar Max em seu berço, ele se dirigiu a cama.

Alec era lindo quando adormecido, com os cabelos caindo no travesseiro e os lábios entreabertos. Também era quando acordado, mas Magnus sempre viu uma beleza única em admirar as pessoas dormindo. Era quando mais estavam indefesas. A cena o lembrou de Will Herondale, que era um turbilhão de emoções acordado, mas apenas calmaria dormindo.

Magnus o cobriu e acariciou seu rosto. Mesmo com os olhos fechados, ele podia enxergar com facilidade em sua mente o tom singular de azul que coloria as íris de Alec. O tom peculiar que se tornou a cor favorita do feiticeiro.

***

Móveis de bebê são todos iguais. Mobília clara, branca ou em tons pastéis que Magnus descrevia como tediosos.

Haviam decidido, finalmente, começar a mobiliar o quarto de Max, porém Alec ainda tinha receios sobre isso. Há três dias, no segundo ‘mêsversário’ do pequeno ­— que Magnus insistiu em comemorar —, houve um debate entre os presentes, e, aparentemente, Max deveria começar a dormir em seu próprio quarto para que não tivesse problemas em adormecer sozinho no futuro. Catarina quem os aconselhou a mudar o bebê de quarto e acompanhar o sono dele através de uma babá eletrônica.

Magnus parecia satisfeito com a ideia, pois queria privacidade com o namorado, afinal, tinham semanas que não tinham o quarto pra si. Alec, apesar da proposta inegavelmente tentadora, se preocupava em não ouvir o filho pelo rádio, mas Jocelyn o assegurou que funcionaria e que não havia nada que um símbolo de percepção não resolvesse.

Então, por isso, agora murmurava Magnus à frente, em meio a um corredor de armários brancos, reclamando que os produtos eram chatos e iam acabar com o design do apartamento. Alec por sua vez, o seguia parecendo irritado, ele defendia que a mobília precisava ser prática e útil. Atrás dos dois, tentando acompanhá-los, estava Maia. A licantrope segurava Max à frente do corpo em um sling. O pequeno tinha um feitiço de disfarce sobre si, sua pele estava branca e rosada nas bochechas, contrastando com a pele escura do colo de Maia.

— Branco. Branco. Ó que surpresa! BRANCO! — Maia fez uma careta ao ouvir as palavras de Magnus, ela não aguentava mais essa discussão, estavam andando há horas e Max havia até mesmo dormido. — Eu queria algo azul escuro, combinando com ele e com o tapete da sala.

— Você quis dizer o tapete da sala dessa semana, não?

— Mas...

— Sem “mas”! Nós precisamos de um quarto onde Max possa viver, não um cenário de “Encontre o seu filho que é da mesma cor da mobília”.

Alec parecia prestes a arrancar a porta de um dos guarda-roupas, mas Maia sabia que não faria isso. Talvez Jace, mas Alec era o parabatai mais calmo... ao menos era o que ela esperava.

— Combinamos que eu poderia continuar decorando o apartamento com meus gostos...

Antes que Alec pudesse responder, Maia se colocou entre os dois rapidamente. Max apesar do movimento não acordou.

— Isso é ridículo! — ambos os homens pareciam surpresos, aparentemente tinham esquecido que Maia estava presente — Magnus, isso não é sobre a decoração do seu apartamento, mas sobre o seu filho. Ele atualmente precisa de conforto, não de um quarto de revista. — Alec tinha um sorriso vitorioso no rosto que sumiu quando o olhar enfurecido da licantrope se voltou para ele — E você! Você não liga nem que seu suéter tem um rasgo enorme na lateral! Um pouco de estética é bom!

Um silêncio se instalou entre os três e só foi rompido quando Magnus exclamou, descruzando os braços e erguendo as sobrancelhas. Maia costumava a ter certo temor ao feiticeiro, mas nos últimos anos eles se tornaram tão próximos, não só em assuntos do submundo, que ela sabia que a carranca do warlock não era nada mais que uma carranca, em quinze minutos voltaria ao humor de costume.

— Então o que sugere que façamos, já que está sugerindo...

— Comprem os móveis, não importa a cor. Podem pintar o teto com estrelas que acendem no escuro, tenho certeza que você não teria dificuldade com isso. Podem mudar tudo quando Max for um pouco mais velho... — ambos pareciam aceitar a situação — Só, escolham logo, por que já faz quase uma hora que ele adormeceu.

Alec tirou, cuidadosamente, Max do sling, pegando-o nos próprios braços. Assim, camuflado, ele parecia com o caçador de sombras, e o pensamento o fez sorrir antes de se voltar para Magnus e afirmar por fim.

— Parece uma boa ideia.

***

— E está pronto.

Magnus estava no meio do quarto mobiliado do filho, não parecia nada tedioso como achou que ficaria, tinham feito um ótimo trabalho. Os raios de fim de tarde entravam pelas janelas iluminando o chão de madeira e os móveis que apesar de claros, tinham almofadas e estofamentos que combinavam com o resto da casa. O teto, assim como Maia havia sugerido, era azul escuro e tinha estrelas que brilhavam fracamente no escuro, com um brilho prateado. A pedido de Alec, o roda teto de madeira tinha gravuras de runas de proteção, pois Max podia não ser um nephilim, mas seu pai era e faria tudo para mantê-lo em segurança.

— Nada mal, feiticeiro — Alec enxugou a testa com a camisa que se encontrava enrolada no pescoço. O dia estava quente, fazendo que ele suasse e a pele brilhasse sob a luz.

— E agora eu sou “feiticeiro”? Nephilim... — Magnus o puxou pelas duas pontas da camiseta, numa espécie de coleira. — Merece ser punido por subestimar o Alto Feiticeiro do Brooklyn.

— Você poderia tentar... — Antes que Magnus pudesse responder, Alec se aproveitou de seu treinamento de caçador de sombras e o derrubou no chão, caindo por cima dele. Segurando os pulsos do feiticeiro acima da cabeça com uma das mãos, continuou: — Mas hoje eu estou difícil de se dom...

Alec foi interrompido por uma força invisível que o puxou de cima de Magnus, o derrubando no chão com força, fazendo-o cerrar os olhos. Ao abri-los novamente, em cima de si estava o feiticeiro, analisando distraidamente as unhas. Alec sorriu e o puxou pela nuca para um beijo.

A pele do nephilim parecia arder em euforia sempre que Magnus o tocava, pedia por mais. Alec, separando os lábios deles, voltou seu olhar ao tronco do namorado que usava uma blusa de botões. Ele grunhiu em desagrado, desabotoando o primeiro, porém depois do segundo, o caçador de sombras já não tinha paciência. Puxou o tecido com as mãos, fazendo que os botões explodissem pelo quarto, revelando o abdome de Magnus.

— Eu gostava dessa camisa, você sabia?

Alec inverteu a posição dos dois, ficando por cima novamente e começando uma trilha de beijos do pescoço, para a clavícula e seguia pelo tronco. A pele de Magnus era bronzeada sob a pálida das mãos do nephilim.

— Ai meu deus... Me desculpem eu...

Simon estava na porta do quarto Max com a mesma expressão de um mês atrás, quando ele os havia encontrado despidos sob o lençol no quarto da academia. Alec, ao ver o namorado da irmã, saiu de cima de Magnus e voltou-se para a parede, escondendo o rosto vermelho de vergonha. Magnus se apoiou nos cotovelos parecendo mais entediado do que irritado.

— É um hobbie seu? Nos atrapalhar, digo.

— Eu só queria saber onde estava a tampa. — Simon tinha uma mamadeira de Max nas mãos — Desculpem, é que a porta estava...

Alec virou-se, parecendo estar mais controlado. Mantinha o rosto fechado numa espécie de calma enraivecida, e os olhos azuis pareciam ter raios correndo pela íris.

— Estava destrancada, mas talvez você saiba o que é BATER antes de entrar!

Magnus fez sinal para que Alec se acalmasse.

— Alexander, está tudo bem...

— O que está bem? Que bagunça é essa? — Atrás de Simon, surgiu Izzy com Max no colo. Ao ver a situação e ligar os pontos, Isabelle desatou a rir.

— IZZY! — Alec a encarou ofendido.

— Só me diga onde está a tampa que eu deixo vocês voltarem para o que estavam fazendo. — um sorriso brincava no rosto da garota, parecendo extremamente satisfeita.

Foi Magnus quem respondeu, se levantando do chão e recolhendo os botões com magia.

— Terceira gaveta da cozinha. E não, não vamos voltar para nada. Está na hora do Max conhecer o quarto dele. — Magnus pegou o filho dos braços de Isabelle, aninhando-o nos dele, enquanto Simon e Isabelle permaneciam parados à porta, deixando Alec desconfortável. — Vocês já podem ir.

Depois que os dois caçadores de sombras deixaram o cômodo, Magnus se virou pra ver que Alec o encarava com uma expressão emburrada e os braços cruzados, fazendo as veias do braço saltarem sob as runas.

Magnus acariciou seu rosto que imediatamente aliviou.

— É errado querer matar o namorado da minha irmã?

— Sheldon? Esqueça isso. Hoje é um dia especial, vai ser o primeiro dia do Max no quarto dele.

Alec selou os lábios nos de Magnus brevemente, sorrindo ao separá-los.

***

Surpreendentemente, Max dormiu bem em seu quarto. Acordou apenas uma vez durante a noite, o que teria sido ótimo para Alec se ele não tivesse passado a noite em claro, temendo não ouvir o filho chorando.

Pela manhã, Alec estava exausto, por isso pediu para que Izzy fosse ajudá-lo, já que Magnus teria que passar o dia num culto demoníaco mundano, certificando-se que nenhum idiota se matasse.

Isabelle era muito apegada a Max, assim como era, anos atrás, com o irmão mais novo, por isso não se importava quando Alec pedia que ela fosse até o loft.

Alec nunca havia deixado o filho sozinho com ninguém além de Magnus, mas precisava ir até à farmácia comprar formula infantil, então resolveu dar um voto de confiança à Izzy. De qualquer forma, estaria de volta em menos de 20 minutos.

Olhando o relógio enquanto subia as escadas do apartamento, ele confirmou. Faziam apenas 18 minutos que tinha saído. Ele não queria admitir, mas tinha feito tudo mais rapidamente do que necessitava.

Dando de ombros, destrancou a porta da frente esperando ver Max nos braços da irmã, mas para sua surpresa, Jace estava no meio da sala, com o bebê nas mãos, quase como o leão de um filme que tinha visto com Magnus.

— Quem é que vai matar demônios com o tio Jace? Quem é?

Isabelle sorria, mas ao notar que o irmão havia chegado o sorriso desapareceu. Todos haviam concordado que Jace tinha ideias de diversão demasiadamente conturbadas para estar com Max sem Alec por perto, mas, ainda assim, aqui estava ele.

— IZZY! — Alec a olhou incrédulo e Jace rapidamente desceu Max pros braços, segurando-o devidamente.

— Em minha defesa, ele invadiu, eu não o chamei! — Alec esfregou o rosto com as mãos, voltando-se para Jace.

— Surpresa! Eu trouxe mangas.

Definitivamente, Jace era o tio mais... Excêntrico de Max.


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Notas finais do capítulo

Sério, comenta ai, nunca te pedi nada KJBASDK

Ah, e a explicação de pq que Maia é quem tava com eles: http://idris.com.br/cassandra-clare/2015/10/22/cassie-fala-sobre-malec-mais-novo-conto-de-contos-da-academia-dos-cacadores-de-sombras/ Maia e Lily são próximas do Max, como disse a Cassandra na segunda resposta.

Jace: melhor pior influência.