Love, Roustin - Hiatus escrita por Jade


Capítulo 6
Everything's Gonna Be Alright - Bônus - Mamãe e bebê.


Notas iniciais do capítulo

Oiii demorei???Acho que sim,então desculpas.
Amei os comentarios que recebi,muito obrigada.
E...muito obrigada Infinity a recomendação eu ameiiiii,queria imprimir para colar pelo quarto,na testa,num quadro kkkkk foi a primeira recomendação que recebi e eu estou incrivelmente feliz.
Esse bônus é dedicado a Infinity e a todos que estão acompanhando a história.
Muito obrigada :*



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8 De Fevereiro de 2012 / 15:00 Hrs Pm

7 Mêses.

Meu pequeno crescia dentro de mim há 7 mêses,e eu não via a hora de te-lo em meus braços.

— Come. - Nessa disse me dando uma maçã,neguei. - Laura você não comeu quase nada hoje.

— Não consigo. - Ela bufou e se sentou ao meu lado. - Vanessa? - Nessa murmurou algo e então eu continuei. - Você acha que serei uma boa mãe?

— Bem...acho... - Uma forte dor me atingiu.Soltei um grito fino e agudo que foi acompanhado pelo estérico grito de Vanessa. - O que foi?

— Acho que tem algo errado. - Disse com a voz entrecortada devido as fortes dores.

— Deve ter algo de errado com você. - Esbavejou. - Ficar gritando desse jeito.

— Nessa,acho que ele vai nascer.

— Não pode! Ainda é cedo. - Soltei mais um grito e Vanessa se levantou correndo até seu celular. - Ela não atende. - Gritou.

— Nessa,eu não sei o que 'ta' acontecendo.Eu tô com medo. - Lagrimas grossas caiam sobre minha face.

— Tudo bem.Tudo bem. - Repetia rapidamnete como se fosse um mantra. - Olha pra mim. - A olhei.Ela estava apavorada. - Eu pareço calma,não pareço? - Sorriu amarelo.Neguei. - É,eu tô apavorada.Vem. - Pediu me ajudando a levantar. - Eu vou te levar.

Nessa fungou,ela tremia e seu rosto estava palido.Caminhamos até a garagem e ela me ajudou a sentar no banco.Correu de volta e em poucos minutos voltou com algumas bolsas.Nessa entrou no carro e deu partida.

Ela dirigia feito louca,nem parecia que tinha carta,enguanto eu gemia de dor.

— Laura fica calma. - Pediu desesperada.

— 'Tô' calma,só estou com dor. - Respirei fundo.

— Estamos chegando. - Vanessa parecia com falta de ar.Ela parou o carro perto da porta e desceu gritando por ajuda.Logo alguns enfermeiros vieram,correram comigo para dentro e me colocaram em uma maca.

(...)

Houve uma grande correria e no final eu estava em uma sala com o obstetra me pedindo para fazer força.

— Vamos lá mãe.Eu já estou vendo a cabeça. - Dizia enquanto eu fazia mais força.A dor era imensa,eu só queria que tudo acabasse logo e que meu pequeno estivesse em meus braços.

Mais alguns empurrões e então eu finalmente ouvi um choro fininho.Vanessa ria e chorava segurando o celular em uma das mãos.

— Ele é lindo. - Disse se virando pra mim.Meu pequeno foi colocado sobre meu peito,sorri em meio as lagrimas.Acariciei sua mãozinha.

— Meu Deus...- Balbuciei enquanto admirava meu menino.Ele era muito pequeno,um pouco avermelhado,os olhos estavam fechados e ele chorava muito.

— Como se sente? - O médico perguntou.Minha visão estava turva,eu estava muito cansada.

— Cansada. - Tentei sorrir,vi rapidas movimentações perto de mim,e no segundo seguinte eu já não sentia Roustin nos meus braços,e então tudo apagou.

(...)

Ouvia uns pequenos barulhos e então tentei abrir os olhos.Uma luz branca os antingiu e então fechei rapidamente.

— Olha só. - Ouvi mamãe dizer. - A nova mamãe acordou. - Virei o rosto em sua direção e abri os olhos vendo ela,papai e Nessa.Sorri.

— Oi. - Sussurrei.

— Não está sentindo falta de ninguem? - Mamãe perguntou brincalhona,meu sorriso aumentou.

— Onde ele está?

— UTI Neonatal. - Afastei o lençol.- Espere! O médico já esta vindo. - Mamãe brigou.

— Olá mamãe. - Sorri. - Pronta para ver seu bebê? - Assenti.Mamãe e papai me ajudaram a levantar e sentar na Cadeira de rodas.

Enquanto me levavam o médico ia dizendo coisas sobre Roustin e sobre mim.Roustin Nasceu com 28 semanas,prematuro,ele diz que meu corpo não estava tão preparado.Ele também disse que eu não devia me culpar.

— Aqui está. - Disse e em seguida saiu me deixando com minha familia para observar meu bebê.

— Ele é tão lindo. - Estiquei minha mão e coloquei no buraco da incubadora para acariciar a sua mãozinha.

Roustin estava com uma fralda,touca e alguns fios ligados em seu corpo.

— Oi. - Sussuurrei quando ele começou a se mexer e então me olhou.Sorri em meio as lagrimas. - Vai ficar tudo bem agora.

(...)

Roustin ficou mais 40 dias no hospital até conseguir o peso ideal.O médico disse que ele tem boa saúde como a maioria dos bebê.Me senti imensamente feliz eu finalmente podia o levar para casa.

— Bem-vindo. - Disse entrando dentro de casa,papai levou as malas para meu quarto enquanto eu mostrava a casa para ele.Mamãe estava na cozinha junto a Nessa e...Riker?

— Oi amor. - Mamãe disse vindo até mim e dando um beijo em minha bochecha.

— Oi. - Comprimentei todos. - Riker? - Ele me olhou e sorriu.

— Oi Laura. - Se levantou e me abraçou de lado. - Olha que bebê lindo. - Sorriu.

— Cade o pai?

— Era um relacionamente complicado.Terminamos. - Disse rapidamente.Essa era a mentira que eu contava para todos que me perguntavam sobre a paternidade de Roustin.Riker viajou antes de Ross e eu começarmos a namorar,então ele não sabia do relacionamento,mas desconfio que ele já saiba agora.

— Né,meu sobrinho é lindo. - Nessa interviu antes que Riker perguntasse mais coisas. Sorriu. - Nosso. - Se corrigiu me mostrando a mão que continha um anel de noivado.

— Minha nossa.

— Não posso ficar longe dessa mulher. - Riker sorriu segurando a mãozinha de Roustin que o encarava curioso. - Quando ela sumiu a procurei que nem doido,mas felizmente o sogrão. - Disse batendo de leve no ombro do meu pai que riu. - Me disse onde ela estava.

— Quer pegar? - Ele assentiu e então eu o entreguei meu pequeno.

(...)

Acordeu cm chorinho fino e estridente de meu bebê,levantei rapidamente e o peguei no colo o ninando.

— Shhh...mamãe ta aqui. - Ele chorava cada vez mais alto e eu me deseperei.Me sentei na cama e abaixei uma alça da blusa tentando dar de mama para o bebê. - Querido? - Roustin não queria mamar,o choro era estridente,seu rostinho estava vermelhor e ele encolia as perninhas.

— Laura? - Mamãe bateu na porta. - Está tudo bem? - Levantei a blusa e fui até a porta.

— Não. - Respondi choramingando e abri a porta dando passagem para mamãe.A entreguei Roustin e então ela o ninou.

— Deve ser cólica. - Disse ,corri até o banheiro do quarto fechando a porta e chorei mais ainda.

Eu não sabia cuidar de um bebê,não estava preparada.

Depois de um tempo o Roustin parou de chorar e então escutei mamãe cantando para ele.

— Querida? - Ela bateu na porta. - Vem aqui. - Eu sai do banheiro e a encarei.Ela tinha um sorriso compreensivo no rosto.

— Eu não sei fazer isso. - Choraminguei a abraçando.

— Ta tudo bem. - Afagou meus cabelos. - Eu também não sabia. - Riu fraco. - Durma e não se preocupe,vai ficar tudo bem. - Me deitei e mamãe saiu do quarto,encarei o berço de Rousti e o vi dormindo serenamente.

— Vai ficar tudo bem. - Murmurei.

As coisas realmente foram melhorando com o tempo. Eu aprendi a cuidar melhor de Roustin mas sempre tinha mamãe comigo.Mamãe parecia mais a mãe dele doque eu.

Tudo isso durou uns três meses,até a mamãe e o papai sairem para jantar e me deixaram sozinha com Roustin.Ele não parava de chorar e eu não podia acabar com o jantar dos meus pais.

— Shhh.... - O ninava mas ele continuava a chorar.Chequei a fralda e estava limpa,ele tinha acabado de mamar e eu já o tinha posto para arrotar. - O que há de errado? - Perguntei a mim mesma.E então me elmbre das drogas de cólicas que ele tinha.O coloquei na cama e procurei seu remédio.

O mediquei e então massagiei sua barriguinha ele logo se acalmou e ficou me encarando.

— Acho que estou aprendendo. - Sorri e ele devolveu o sorriso.

Aquele sorriso.

O peguei e começei a nina-lo.

— "Bem no fundo da campina, embaixo do salgueiro

Um leito da grama, um macio e verde travesseiro

Deite a cabeça e feche esses olhos cansados

E quando se abrirem, o Sol já estará alto nos prados."

— Ta na hora de eu ser sua mamãe. - Beijei sua cabeçinha e então ele fechou seus olhinhos.

(...)

30 de Outrubro. / 10:30 Hrs Am / Vespera de Halloween.

Um gritinho fino me despertou dos meus sonhos.Virei o rosto e encontrei Roustin,agora com seus 8 mêses,sentado me encarando com um sorrisinho sapeca.

— Oi,seu danadinho. - O peguei e sentei-o em meu abdomen. - Olha é quase Halloween.O que você quer ser? - Perguntei lhe fazendo cocegas.Peguei dois benecos,uma doninha de pelúcia e um Draco Malfoy. - Escolhe um.

Depois do dia em que papai e mamãe sairam para jantar eu decidi que seria melhor eu ter uma casa e deixa-los em paz.Já que eles não dormiam bem pois Roustin chorava constantimente.Eles aceitaram relutantes e papai me deu uma casa que fica a uma quadra da deles.

Hoje terá um Festa de Halloween na casa de meus pais e quando eu disse que fantasiaria Roustin de Draco mamãe ficou brava,ela não gosta dele e eu faço isso apenas para irita-la,e me disse para vesti-lo de doninha.E pelo visto eu vou,já que Roustin pegou a pelucia e a abraçou.

— Nada legal. - Fiz uma careta e neguei fazendo meu filho gargalhar.
Passeamos pela cidade depois de eu comprar nossas fantasias,Roustin ama passear pela cidade e praticamente todos o amam.É divertido ver as senhoras pararem de regar as plantas e virem até nós para brincar com Roustin e ele ama toda a atenção que recebe.

(...)

Quando acordei no dia seguinte estava completamente animada,Halloween é meu segundo feriado favorito.Me levantei e fui até o berço de Roustin,ele estava acordado e mordendo seu pé.Ri e o peguei.

— Bom dia meu amor. - O enchi de beijos e caminhei até o banheiro.Coloquei a banheira para encher e começei a despir Roustin.O coloquei na banheira e lhe dei um patinho de borracha o que o fez sorrir. - Você me lembra seu papai. - Comentei. -Principalmente o sorriso.

Roustin me encarava como se me entendesse,seus olhinhos brilhavam e o sorrisso não saia do rosto.

— Ele é loirinho,igual a você. - Acariciei seu cabelos sentindo meus olhos arderem. - Teimoso,as vezes até chato,engraçado,brincalhão... - Minha voz falhou e então repirei fundo tentando conter as lagrimas,ri e mordi o labio inferior. - Eu sinto tanta falta dele. - Cai de joelhos e deixei as lagrimas cairem.Roustin deu um gritinho e bateu na agua o olhei e ele me encarava confuso. - Não se preocupe. - Acariciei seu rostinho.

Roustin sorriu e começou a bater na agua.

— Eu o amo tanto...mas ele foi um grande idiota. - Limpei meu rosto e me levantei. - Talvez um dia eu conte sobre ele e sobre o que aconteceu. - Suspirei. - Eu sinto falta da Raini,do Calum,de todos os outros Lynch's... - Sorri.Terminei seu banho e o troquei,puxei o carrinho até o banheiro e o coloquei sentado junto com seu ursinho.

Depois de tomar banho desci com Roustin,preparei meu café da manhã e dei de mama para Roustin,e depois fomos passear pelo parque até dar a hora da festa.

Já vestidos,Roustin de doninha e eu de Hermione,-mamãe vai adorar- caminhamos até a casa de meus pais.Pela esquina eu já conseguia ver o casarão iluminado e todo decorado.

— Mamãe prescisa de um carro. - Comentei com Roustin.Toquei a campainha e mamãe abriu com um sorriso imenso que murchou quando viu a fantasia de Roustin.

— Não acredito. - Me deu passagem.

— Gostou do cachecol verde e prata? - Zombei.

— Não.Você podia vesti-lo de qualquer personagem...

— Mãe. - Chamei manhosa.- Esse é o uncico dia que você me deixa fantasia-lo,por favor... - Pensei em dizer "não reclama" mas isso seria abusar da sorte. - Olha como ele ta lindo. - O virei para minha mãe e ela sorriu o pegando e o enchendo de beijos. - Que lindo...ele você mima e eu?Nada.

— Você já foi mimada o suficiente. - Fiz uma falsa cara de incrédula e mamãe gargalhou me enchendo de beijos.

— Também quero! - Nessa correu até nós e me empurrou levemente,mamãe a encheu de beijos e eu lhe mostrei a lingua.

— Mesmo já sendo duas moças sempre vão ser os meus bebê.Ah estão lindas. - Sorrimos. - Vou apresentar Roustin a familia. - E saiu.E então do nada me senti vazia,não ficava longe do Roustin eu sou o que chamam de mãe coruja.Mas eu teria que me acostumar,já que ano que vem voltaria a estudar.

— O que acha? - Vanessa chamou minha atenção abraçando Riker de lado,reparei nas fantasias e então começei a rir.

— Não é brega. - Riker se pronunciou antes de eu dizer alguma coisa.Assenti.

— Capitão América e Viuva- Negra?

— Qual o problema,sabe-tudo?

— Eles não são um casal. - Eles reviraram os olhos.

— Você vestiu seu filho se doninha e ninguem falou nada.

— Chata.Tudo bem,vocês estão legais.

— Estamos um arraso. - Riker disse convencido.Antes que eu pudesse responder mamãe voltou um pouco brava e me entregou Roustin.

— Querida não ligue para esses idiotas.Aquelas velhas são... - Ela respirou fundo.

— Ah...Riker você está um arraso. - Ele me olhou convencido,dei de ombros.

Começamos a caminhar em direção ao jardim,e quando chegamos lá notei que as primas do meu pai me olhavam e cochichavam.

— Eu vou pegar um ponche.Alguem quer? - Riker perguntou.Negamos e ele foi em direção a mesa.

— Não ligue. - Nessa cochichou.

— Eu não ligo. - Cochichei de volta. - Eu vou pegar um chocolate. - Sorri e fui em direção a mesa encontrando Riker no caminho.Peguei alguns doces e fui até papai,que parecia entediado enquanto mamãe falava.

— ...Laura não da a minima para as outras pessoas...

— É sério mamãe,eu estou bem.Como o papai disse,eu não dou a minima. - Sorri,mamãe respirou fundo e deu um beijo em minha testa,e voltou para dentro de casa.

— Olha que graçinha. - Papai riu,me deu um beijo na testa e pegou Roustin.Comi meus doces enquanto papai brincava com Roustin,logo um dos seus amigo veio o chamar,ele me entregou meu loirinho e se juntou ao seus amigo.

Observei as pessoa dançando uma musica agitada,bebendo e se divertindo.Fui em direção a pista de dança improvisada,onde Riker e Nessa pulavam animados,e começei a dançar com Roustin.Notava alguns olhares tortos em minha direção,mas não ligava,aturei olhares assim a vida toda,não seria agora que eu iria fraquejar.

Não esperava menos das primas do meu pai,o que pessoas que ainda vivem no passado iriam dizer ao ver uma adolescete de 16 anos carregando seu filho?.Roustin é minha âncora,ele me prende ao mundo real,me fortalece quando eu fraquejo.Talvez se e não o tivesse não aguentaria por muito tempo,não superei o que Ross fez,me sinto triste todas as vezes que me lembro dele e de nossos momentos,mas sem Roustin eu apenas seria uma adolescente com a droga do coração partido.

No começo eu não conseguia cuidar dele,mas agora cuidamos e protegemos um ao outro.Meu filho,que desde o começo é minha esperança de que tudo ficaria bem.

O olhei e sorri o abraçando apertado.

— Eu te amo. - Sussurrei.Ele levantou a cabeça e sorriu para mim.

E então todas as vezes que ele sorri eu sei que tudo ficará bem.

Respirei fundo.Eu espero...


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Notas finais do capítulo

E então??Gostaram??

XOXO



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