How Many Secrets Can You Keep?- Percabeth escrita por Camila


Capítulo 2
Olá, Nova York!


Notas iniciais do capítulo

Esse vai ser o último capítulo antes de fanfic começar tipo, de verdade :3 Próximo capítulo já vão começar as coisas legais e tals.
Queria agradecer a Zia por ter me ajudado com o começo desse capítulo >-< Ah, agora eu estou se férias então espero ter muita inspiração pra escrever muito :3
Obrigada a todo mundo que comentou o capítulo anterior ♥



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Fiquei a metade da viagem dormindo, e a outra metade assistindo filmes e séries. “Assistindo” é um modo de falar, pois eu não conseguia prestar muita a atenção no que estava acontecendo dentro da tela, só pensava no que estava prestes a acontecer no filme da minha vida, que infelizmente não é dirigido por David Yates, então não tem como cortar algumas partes.

Desembarco do avião e vejo que já é a noite. O aeroporto estava cheio, seria impossível achar Atena ou algum dos seus empregados que ela tenha mandado vir me buscar. Apesar de ter dormido no avião, me sinto exausta, e só quero sair daquele lugar movimentado logo e me jogar na cama.

Pego minhas malas e começo a andar pelo local procurando algum rosto conhecido. Tudo ali era um pouco diferente da minha antiga cidade, desde os rostos das pessoas até os suas personalidades. No aeroporto da minha cidade natal sempre haviam pessoas chorando, se despedindo, se abraçando, se beijando, mas aqui não, todo mundo parecia um pouco frio.

Me sento em um dos bancos e desbloqueio meu celular. Talvez Atena tivesse enviado alguma mensagem, falando que alguém iria me buscar ou simplesmente esqueceu. Haviam algumas mensagens de minha amiga, Thalia, mas nenhuma de meu pai, Luke, ou minha mãe.

Thalia: Hey, Annie! Já está em NY?

Annabeth: Oi Thalia, acabei de chegar, tô no aeroporto ainda.

Ela ainda não ficou online para vizualizar, então fui até o contato de Atena e a enviei uma mensagem.

Annabeth: E aí, vem me buscar?

Demora alguns minutos, imaginei que estivesse ocupada com seu importantíssimo trabalho. O celular vibra com sua mensagem depois de alguns minutos esperando.

Atena: Tenho muito trabalho essa noite, será que você pode pegar um táxi? A empregada, Abigail, está em casa para te receber. Quando eu chegar em casa te reembolso o dinheiro do táxi, okay?

Reviro os olhos, mas respondo que estava tudo bem. Ela me passa um número de um táxi de confiança, e eu ligo. O cara chegaria em vinte minutos.

Fiquei andando pelo aeroporto enquanto ele não chegava. Comprei uma barra de chocolate, comi uns dois pedaços e voltei a me sentar. Ouvi música, postei coisas no Twitter, dei outra volta no aeroporto e nada do cara chegar. Acho que “vinte minutos” significa uma noção de tempo diferente por aqui.

O celular vibra e dessa vez com uma mensagem de Thalia.

Thalia: O que acha de sairmos amanhã? Te levo para conhecer alguns amigos.

Annabeth: Ok, tudo bem : )

Eu sabia muito bem o que Luke tinha falado sobre eu sair com Thalia, mas não era uma festa. E além disso, eu precisava socializar, o que não significava que eu iria me envolver com outros garotos. Eu não era idiota nem nada do tipo, sabia o que aconteceria se Luke soubesse que eu simplesmente havia pensado em outro alguém.

***

O táxi que havia falado que iria chegar em vinte minutos, demorou quarenta minutos a mais do que o prometido. A casa de Atena era um pouco afastada, então demorei mais ainda para chegar, é como se tivessemos passado pela cidade inteira para chegar.

Nova York está mais bonita do que eu me lembro, com suas luzes, prédios altos, lojas e pessoas algumas felizes, e outras realmente emburradas na rua. É um bom lugar para se morar, eu confesso que adorava passar minhas férias na cidade, mesmo que nem ficasse com minha mãe.

Finalmente o táxi para em frente a casa de Atena. Era enorme, com uma charmosa varanda na frente, onde haviam algumas cadeiras e vasos de plantas, e em frente a varanda também havia um lindo e bem projetado jardim. Além disso, não havia muita coisa diferente da última vez que eu havia visitado a casa um ano atrás, a pintura continuava a mesma, e as flores nas janelas ainda continuavam lá, dessa vez eram margaridas.

Pago o táxi, pego minhas malas e checo a hora: 22:30. Caminho até a porta de madeira, enquanto as rodas da mala fazem um barulho meio irritante enquanto se chocam com as pedras que fazem caminho até a porta, e ao chegar lá, respiro fundo e toco a campainha.

Não demora muito para eu ver a maçaneta redonda girar, e a porta se abrir. Do outro lado, uma senhora pálida, de cabelos e olhos negros abrir a porta sorridente. Deve ser a Abigail que minha mãe falava na mensagem.

–Annabeth?- Ela perguntou sem tirar o sorriso do rosto e eu assenti, sorrindo instintivamente. Ela pegou minha mala grande e abriu mais a porta- Entre querida, seja bem vinda!

–Obrigada- Respondi, entrando dentro da casa enquanto ela fechava a porta. O interior da casa também não havia mudado tanto, mas agora havia uma lareira e as paredes estavam pintadas de um cinza muito claro, quase branco.

–Sua mãe ainda não chegou, deve estar agarrada no trânsito- Ela disse subindo as escadas, fazendo sinal para que eu a seguisse, o que eu fiz.

Andamos até o final do corredor, onde ao lado de uma escultura romana havia uma porta branca entreaberta. Abigail abriu a porta totalmente e colocou as malas no canto do quarto. Era um quarto normal, uma cama de casal com lençóis brancos, criados mudos, um armário, escrevaninha e estante. Também havia um banheiro.

–Sua mãe achou melhor deixar para sair com você para escolher as coisas para decorar- Ela disse- A propósito, meu nome é Abigail.

–Sim, eu sei- Eu me virei para ela e sorri- Muito obrigada.

–De nada, você é um doce, assim como Atena disse!- Então Atena falava de mim? Estranho, e ainda falava bem. – Fique a vontade. Tome um banho, irei preparar um lanche para você enquanto isso.

–Ok, obrigada- Eu disse, enquanto ela sumia pelo corredor.

Me sentei na cama e fiquei observando o lugar por uns momentos. Normalmente quando eu ia ali, dormia em um quarto de hospédes, mas esse parecia ter sido especialmente para mim. As paredes eram da mesma cor que as do andar de baixo, e de frente para a janela a grande cama de casal estava coberta com lençóis brancos e travesseiros fofinhos. Ainda havia uma otomana com uma estampa étnica em verde claro em frente a cama, e ao lado da porta uma escrevaninha vazia com uma estante também vazia, que parecia ansiosa para receber meus livros. Por mim, não precisaria colocar nenhuma decoração a mais ali.

Peguei uma toalha e entrei dentro do banheiro. Me despi, prendi meus cabelos loiros em um coque firme no alto da cabeça e entrei debaixo do chuveiro quente. A água me relaxava, de certo modo me descansava, e depois de alguns minutos de banho eu já me sentia um pouco menos cansada.

Saí do banho, e peguei um pijama qualquer em minha mala, que eu aliás precisaria desfazer logo. Soltei meus cabelos e os penteei, e desci as escadas até a cozinha, aonde Abigail servia leite em um copo para mim.

–Se sente menos cansada?- Ela perguntou, colocando um prato de biscoitos na minha frente, e eu peguei um e dei uma mordida.

–Ahan- Respondi- Tem muito tempo que você trabalha aqui?

–Não, estou aqui desde abril- Ela respondeu. Parecia nunca querer tirar o sorriso de rosto, e a imaginei jovem. Deve ter sido muito bela.- Sua mãe não passa tanto tempo em casa, então é bem tranquilo. Fico feliz que tenha vindo morar conosco, é meio solitário aqui.

–Fico feliz de você estar trabalhando aqui- Eu disse, apoiando meu rosto nas mãos- Pensei que eu ia ficar sozinha.

Nesse momento a porta se abriu e Atena entrou estressada em casa. Seus cabelos eram um pouco mais escuros que os meus, mas seus olhos eram cinzentos como os meus. Apesar de estar bufando e visivelmente estressada, continuava elegante como sempre.

–Oi Annabeth, querida- Ela me deu um beijo na bochecha- Desculpe, não deu para ir te buscar.

–Tudo bem- Respondi.

–Abigail te tratou bem?- Ela perguntou, se sentando ao meu lado, e eu assenti com a cabeça, e Abigail que havia deixado o sorriso por um segundo fez ele voltar.- Ótimo. Depois de dou mais atenção, mas estou muito cansada agora.

Ela se levantou e subiu as escadas. Não foi nenhuma surpresa, afinal eu já sabia que seria assim.

Terminei de comer, deu boa noite a Abigail e subi as escadas até o meu quarto. Amanhã seria meu primeiro dia aqui, e confesso que sinto um pouco de medo de um lugar novo. Não gosto de mudanças.

Assim que me cobri e encostei a cabeça no travesseiro caí no sono, tamanho era meu cansaço. Amanhã seria um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D Comentem



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