Hellfire escrita por PseudoL


Capítulo 15
Capítulo 15




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Como esta haviam outras cartas, rascunhos, escritos... declarando o amor de Lucius a um meio sangue, que perdera a vida algo em vão.  Não queria acreditar nos seus olhos, como poderia o seu pai ter escondido aquilo, enganando -o durante tantos anos, mantendo assim um caso com o seu professor preferido. Pelo que sabia, Snape era um homem discreto representando o oposto do pai, que com um Sr. exuberante e altivo, atraindo facilmente as atenções para a sua pessoa. Haviam-se conhecido no primeiro dia de aulas de Snape, que após a selecção deste para Slytherin, foi felicitado por Malfoy, prefeito na altura, mas há quanto tempo durava este romance? Reuniu todas as cartas que encontrara, ordenando-as por ordem cronológica, tentando procurar algo que provesse que ele fora inocente.

Era um amor platónico e cumplice que começara em Hogwarts mas que Lucius fizera questão de não deixar morrer. Nas cartas contava como tentara sempre favorecer Severus aos olhos de Voldemort, quando este suspeitara da sua infidelidade ao grupo, evitando represálias e a morte do moreno. Descrevia no seu diário o dia em que os Potter morreram, e como lidara com a reacção do professor ao acontecimento. Sabia como este ultimo servia de espião para Dumbledore durante todos aqueles anos, como tentativa de salvar Lily Potter. Fora um golpe duro para Lucius saber da dupla identidade, e era algo que todos os dias precisava de ocultar essa informação do lord das trevas. Contara que ele mesmo tentara ajudar Severus a convencer Lord Voldemort a não matar Lilly, pois nas suas palavras " (...) a minha felicidade depende da tua, e se tu fores feliz com ela eu também estarei, afinal o amor passa por zelar pela felicidade da outra parte (...)"

 Compreendia agora a dor do pai após a "Batalha final", o porquê das noites passadas no escritório, sem jantar nem dormir, a razão dos olhos inchados e vermelhos de manhã as quais o pai atribuía o stress e insónias como causa.

 Uma outra relatava falava da sua relação com Narcisa, que naquele momento entrara no quarto e trocara olhares com Draco, sabia que cartas ele tinha na mão, ela mesma já as tinha lido antes de as reunir e guardar, os seus olhos fixaram-se no chão de madeira.

-Sei o que estás a pensar filho, deves achar que fui uma idiota por continuar com o teu pai, mesmo sabendo que …, tu sabes, mas eu amava-o e sabia que ele no fundo também me amava…amava-nos da mesma forma. Não penses que alguma vez fiquei para segundo plano

-Mãe, … - Fora interrompido pela mãe

-O teu pai guardou algumas das suas memórias, nos seus últimos dias de vida em liberdade, armazenou-as, sob o pretexto que no dia em que encontrasses as cartas e as lesses. 

- Mãe há quanto tempo sabia disto? - disse o rapaz sem antes pensar nas palavras ditas pela mãe


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