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Eu estava imóvel, queria poder acreditar que aquilo não era real. Um sentimento de angústia me invadiu deixando-me mais infeliz do que era após a partida de Catherine. Eu não sei o que aconteceria depois se Brass não houvesse nos interrompidos.

– Pessoal!!! Que bom que encontrei todos vocês juntos. Tudo bem? Tudo bem... Vim rapidamente para avisar que a entrega do distintivo foi diferida para daqui um mês. Um superior faleceu e achamos que não seria correto comemorarmos quando um homem de respeito acaba de falecer. Ficou para o mês que vêm! – Brass pareceu não ver “erro” algum ali, ele despejou as palavras rapidamente, como sempre o fazia.

– Mãe...

A partir desse momento Brass a olhou, enquanto alguns formavam grupinhos e comentavam a respeito da data do cerimonial ter mudado, ele veio em minha direção e me interrogou como já era de se esperar.

Como não queria que ninguém ouvisse nossa conversa, peguei Louisa no colo e saímos conversando sem dar tchau a ninguém.

POV’S

“Eu fiquei muito surpreendido ao ver que havia uma criança na sala de descanso e mais ainda ao perceber que era a filha de Catherine. Algo não encaixava ali, por que ele teria uma filha de poucos anos? Ela estaria casada? Havia se casado? A menina era adoptada?

Meus pensamentos seguiam rumos diferentes, onde nenhum deles me levava até as respostas. Seria tarde para conversarmos? Reconquistá-la? Era exatamente sobre isso que queria falar com Grissom, eles são melhores amigos então, talvez, pudesse me ajudar.

**

A menina que tanto falava enrolado, era um encanto. Com seus bracinhos apoiados sob as pernas de Catherine insistia para que fossem embora, pois estava com fome.

Ela era muito bonita, apesar de, não ser ruiva como a mãe. É aí que fico na curiosidade, seria adoptada ou Catherine havia encontrado alguém?

Ela era de pele clara, cabelos castanhos, olhos claros azuis esverdeados, era uma criança carismática. Seu corpo diminuto e seu comportamento agraciado davam a leveza e beleza necessária para que fora uma menina esperta e carinhosa.

**

Conversei por poucos minutos com Grissom, perguntei a ele se Catherine tinha alguém, ele disse que não sabia e se soubesse não me diria, pois queria que eu a reconquistasse por mim mesmo. Ele só disse que me apoiava firmemente, se Catherine não tivesse com alguém.

Saí dali satisfeito!

POV’S OFF

Vartann foi em casa, tomou banho se arrumou e conduziu até a casa de Catherine disposto a esclarecer tudo com ela.

Catherine acabara de deixar Louisa em seu quarto, a menina dormira logo após o banho. Cath como de costume ia para sala descansar, ligou o rádio e deitou-se. O que ela menos fizera foi isso, já que sua mente não colaborava em distanciar os momentos que vivera com Vartann.

As lembranças vinham todas e nenhuma de vez, concentrou-se em lembrar de como fora feliz com ele, mas logo veio sua imagem da partida, onde não conseguiu se despedir dele, era doloroso demais.

POV’S CATH

Como seria se eu nunca tivesse saído daqui? Ainda estaríamos juntos? Isso seria bom ou não? Juntos, fiz de muitos momentos a eternidade, sempre estarão comigo, porque não me arrependo de nada que vivemos.

https://www.youtube.com/watch?v=LL_G7hHJy3c

“Il tempo non ha tempo

Te lo prendi oppure se ne va

Scrivilo negli occhi

Fai di un attimo l’eternità”

“O tempo não tem tempo

Você prende ou vai embora

Escreve-o nos olhos

Faz de um momento a eternidade”

No meio de tantas emoções, caminharíamos juntos? Tentaríamos juntos ultrapassar qualquer obstáculo que a vida colocasse?

“Nella corsia delle emozione

Io ti accompagno e tu mi sostieni

Ci proviamo insieme?”

“No caminho das emoções

Eu te acompanho e você me apoia

Tentaremos juntos?”

“Il tempo è uma conquista

Che ti costa quello chi ti da

Non è una sconfitta

È da sempre un’opportunità

Nella corsia dell’emozione

Viaggio in salita e c’è chi mi sostiene

Ci proviamo insieme noi?”

“O tempo é uma conquista

Que te custa aquilo que te dá

Não é uma derrota

É sempre uma oportunidade

No caminho da emoção

Viajo em subida e há quem me apoie

Nós tentaremos juntos?”

No meio a tanta emoção, qual o destino é destinado a nós? Arriscarmos? Eu teria sido feliz ao seu lado? Eu tenho tudo, mas algo me falta. Será você?

POV’S OFF

“Per ogni volta che mi cercherai

(Io ti domanderò)

Quale destino è destinato a noi?

Per ogni volta che ho rischiato”

“Para cada vez que você me procurar

(Eu te perguntarei)

Qual destino é destinado a nós?

Para cada vez que eu arrisquei”

Enquanto Catherine pensava nas mil coisas que poderia ter acontecido se tivesse ficado em Vegas, a música tocava e ecoava em toda a casa. A campainha tocou e ela de má vontade foi atender.

Não era difícil dizer o que ela sentira quando viu Vartann em sua porta. As palavras sobravam, os olhos desafiavam e falavam por si só, em quanto a música dizia muita coisa que eles não atreviam a dizer.

CW – Qual o destino é destinado a nós? – Ela se atreveu a perguntar, não era difícil a resposta, angústia dominava cada célula de ambos corpos.

“Un sentimento e ho vinto

Non chiedo niente se

(Non chiedo niente se)

Non voglio niente se

Se non te

Se non te”

“Um sentimento e venci

Não peço nada a não ser

(Não peço nada a não ser)

Não quero nada a não ser

A não ser você

A não ser você”

LV – Eu não sei, mas eu tenho tudo, e não peço nada, eu não quero nada a não ser você! – Aquilo bastou para que seus corpos unissem.

Vartann dera o primeiro passo, mas quem o envolveu mais fora Catherine. Eles entraram com dificuldade já que em momento algum deixaram de se beijar, a porta foi fechada com o pé. Pressionada contra a parede, Catherine pode sentir toda a extensão da excitação de Vartann. Ele a pressionou um pouco mais, passando sua mão por toda sua perna, beijando sem controle sua nuca e rosto.

Era tanta saudade sendo expressada com tantas ações. Ações que os levavam ao céu e ao inferno ao mesmo tempo.

Lou segurou firmemente sua cintura, sua mão desceu até a saia de Catherine, apertou seu bumbum com força mostrando o quanto ansiava por ela. Com mãos sábias Vartann abriu a blusa de Catherine que já ocupava lugar no chão.

CW – A-aqui... aqui não... n-no quarto! – Foi tudo que ela conseguira dizer.

“Per una volta ho cosi tanto

Che mi manca il fiato

Non chiedo niente se

(Non chiedo niente se)

Non voglio niente se

Se non te”

“Por uma vez eu tenho tanto

Que me falta o fôlego

Não peço nada a não ser

(Não me peço nada a não ser)

Não quero nada a não ser

A não ser você”

Seus corpos careciam de amor, afeto, êxtase. Já embalados no fogo que os consumia não fora fácil manter as preliminares, tudo que queriam era ser um só corpo, uma só alma em um único sentimento.

Vartann percorri o corpo nu de Catherine com as mãos, firmemente separou sua perna e desfrutou de seu gemido.

Sua língua percorria seus lábios vaginais, a deixando excitada e levemente arqueava a cintura. Catherine sentiu uma invasão deliciosa quando Lou introduziu dois dedos no centro de sua vagina, ele a massageava com delicadeza mas com intensidade. Em pouco tempo Cath chegou ao clímax, desejando mais o puxou para cima, exigindo um beijo quente.

CW – Por... favor... – Havia tanto tempo que não fazia sexo, sua prioridade fora sempre Louisa depois que nascera, e logo vinha seu trabalho, que não era fácil.

Vartann passou seu pênis pelo monte Vênus, em círculos a torturava. Catherine sentiu chamas de um furacão em erupção a preencher, sentia escalafrios pelo abdômen descendo pelas pernas. Vartann a penetrou com força sem medo de machucá-la, ela estava úmida o suficiente para recebe-lo sem precauções, sem aviso...

Seus corpos se encaixavam perfeitamente, em um ritmo frenético e intenso sentiam o espasmo do prazer envolver seus corpos quentes em suor frio.

Catherine envolveu suas pernas envolta da cintura de Lou e o ajudou a ir mais rápido no ritmo. “Mais rápido, Lou”, fora tudo que ela pôde dizer. O orgasmo chegou e os atingiu de forma selvagem, não se mexiam, não falavam, apenas sentiam. Juntos, como sempre, conseguiram fazer desse momento algo especial.

**

Pequenos seres contra um sentimento tão grande, era como se fossem pequenas velas contra um furacão, sem necessidade de andar ou dizer algo, chegavam onde queriam juntos.

“Ecco chi siamo, noi

Piccole vele contro l’uragano

Non c’è bisogno di camminare

Tu già mi porti dove devo andare

Ci arriviamo insieme no”

“Isso, quem somos, nós

Pequenas velas contra o furacão

Não há necessidade de caminhar

Você já me leva onde devo ir

Nós chegamos juntos”

Permaneceram conectados, abraçados sentido os fluídos que o encontro apaixonante causara. A única coisa que queriam era eternizar esse momento. Queriam saber o que o destino os reservava, por que passar anos sem se ver, falar e de repente estar um nos braços do outro como se isso bastasse para que pudessem respirar?

“Per ogni volta che mi cercherai

(Io ti domanderò)

Quale destino è destinato a noi?

Per ogni volta che ho rischiato

Un sentimento e ho vinto

Perchè secondo te

(Perché secondo te)

Chi vengo a prendere

Se non te?

Se non te?”

“Para cada vez que você me procurar

(Eu te perguntarei)

Qual destino é destinado a nós?

Para cada vez que eu arrisquei

Um sentimento e venci

Porque segundo você

(Porque segundo você)

Quem venho a ter

A não ser você?

A não ser você?”

Catherine não sabia o que a esperava a partir daquele momento, mas a única coisa que queria era superar tudo o que a levou embora e arriscar a vencer junto com esse amor. Ela não queria nada além de tentar ser feliz ao lado do homem que amara. Quem mais ela poderia amar a não ser ele?

“E questa volta ho cosi tanto

Che mi manca il fiato

Non chiedo niente se

(Non chiedo niente se)

Non voglio niente se

Se non te

Se non te”

“E dessa vez eu tenho tanto

Que me falta o fôlego

Não peço nada a não ser

(Não peço nada a não ser)

Não quero nada a não ser

A não ser você

A não ser você”

LV – Tentaremos juntos?

“Ci proviamo insieme?”