I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 38
Só eu e você.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

Quero agradecer aos lindos comentários que recebi, estou tão feliz e motivada, muito obrigada! ♥

Aproveitem, e desculpe se houver erros de ortografia.



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Narrado por Charlie.

Katie me levou depressa até o quarto que era do Tommy, entrei no cômodo seguida por uma onda de nostalgia.

— Fica aqui, eu já volto. – ela me informou e eu apenas concordei.

Soltei minha respiração pesada, fechei os olhos e lembrei da nossa primeira vez.

Maldição! O que eu vim fazer aqui?!

Fui até a cama e me sentei, olhei fixamente pra porta. – Meu coração estava acelerado.

Calma. – falei mentalmente e respirei fundo.

Até a porta se abri.

Ele entrou e tudo pareceu sumir – por um segundo senti como se só existisse nós dois.

— Charlie. – falou entrando e fechando a porta atrás de si.

— Eu estou aqui. – falei séria cruzando os braços – pode falar!

Ele caminhou até mim, sentando-se ao meu lado – O silêncio era constrangedor – comecei a mexer nervosamente em uma das mechas do meu cabelo.

— Achei que não viria... – falou olhando-me.

— Eu não ia vim! – respondi evitando olha-lo.

— Entendo... – falou ainda olhando-me – Você está bem?

— Estou! – confirmei. – Mas acredito que você não tenha me chamado aqui pra perguntar isso...

— Não mesmo. – ele sorriu, meu olhar foi até seus lábios, e por mais um instante eu quis sentir o gosto do seu beijo.  Seu sorriso se alargou ao perceber onde meu olhar estava, virei o rosto já vermelho de vergonha para o lado. – Eu preciso te contar uma coisa.

— Estou ouvindo. – falei voltando a olha-lo.

— Primeiro eu sei que fui um idiota com você quase o tempo todo... – falou – E eu quero que me perdoe por isso...

— Eu já havia te perdoado. – falei tentando parecer indiferente – Mas se é só isso... – fui me levantar, mas ele pegou no meu braço, de forma delicada, só para me fazer sentar novamente.

— Me deixa falar ruivinha! – ele estava pegando pesado me chamando assim. – Sei que provavelmente nesse momento você não vai acreditar, mas eu gosto de você, gosto muito! – seus olhos fitavam os meus e tudo o que vi foi sinceridade.

Eu queria acreditar, queria de verdade. Mas e a traição?

— Se você realmente gosta de mim... – falei e fiz uma pausa, eu sabia que Tommy não mentiria olhando nos meus olhos, ele não conseguia desde criança. – Porque me traiu com a Lucy? – indaguei sentindo tristeza.

— Eu não te trai, Charlie. – ele disse olhando-me – Eu nunca faria isso!

— Então porque...? – perguntei sem entender.

— Porque a Lucy me obrigou a mentir. – disse.

— Como assim Tommy? 

— Charlie eu fiz uma coisa... E ela descobriu e me obrigou a mentir pra você. – a única coisa que eu conseguia ver em seus olhos era sinceridade – ela me chantageou e eu acabei cedendo... Você não sabe o quanto foi ruim te ver daquele jeito. – ele se aproximou mais de mim e passou a mão delicadamente pela minha bochecha. – Senti falta disso. – fechei os olhos sentindo seu carinho.

— Se você não me traiu, o que você fez? – perguntei abrindo meus olhos encontrando os seus. Vi tristeza e arrependimento em seu olhar.

— Eu vou te contar... – falou, sua mão ainda passeava pela minha bochecha. – Mas você acredita em mim? Acredita que eu não te trair?

Mordi o lábio inferior nervosa, eu sabia que ele não estava mentindo, era nítido.

— Acredito em voce. – sorri pra ele, fazia tanto tempo.

— Então antes de eu te contar, só me deixa... – seu olhar desceu para os meus lábios, o vi mordendo os seus.

Sua mão foi até meu cabelo e ele se aproximou mais de mim, seus lábios próximos dos meus. – fechei os olhos sentindo – ele roçou sua boca na minha – suspirei ao sentir, fazia tanto tempo, e eu sentia tanta falta. – Delicadamente, ele encostou seus lábios nos meus, e começou um beijo lento, no começo era só nossas bocas, até sua língua pedir passagem e eu conceder, a sensação da sua língua contra a minha era maravilhosa, o beijo tinha tanta intensidade e sintonia. Uma mistura de muitos sentimentos. Senti meu lábio inferior ser mordido com carinho e suspirei alto, ele selou nossas bocas com um selinho antes de se afastar.

— Onde a gente estava? – indaguei sorrindo.

— Na parte que eu ia te contar a verdade...

— Não pode ser depois? – perguntei me aproximando dele de novo – Quero mais um beijo – falei sorrindo tímida.

— Seu desejo é uma ordem.

Tommy tomou meus lábios mais uma vez, mas agora em um beijo quente, uma de suas mãos estava na minha cintura e apertava ali, já as minhas estavam enroscadas em seus cabelos macios. O beijo foi ficando mais intenso e a mão dele subia sorrateira por dentro da minha blusa – mordi o lábio inferior dele interrompendo nosso beijo. – Nossas testas ficaram coladas por alguns segundos.

— A gente precisa terminar de conversar, Charlie é sério.

— Tá bom. – mordi o lábio inferior olhando pra sua boca.

— Para! – ele me advertiu sorrindo malicioso. – Assim eu vou te pegar e te jogar nessa cama.

— Essa é a ideia. – adimiti sentindo vergonha.

— É mesmo? – ele me olhou maliciosamente. – Então vem aqui. – Tommy me puxou para o seu colo e eu corei com a nossa proximidade.

Sua boca depositou um beijo molhado em meu pescoço, fazendo um arrepio percorrer meu corpo, enquanto ele distribuía beijos naquela região, senti suas mãos subindo por minhas costas, me causando mais sensações.

Enquanto uma de suas mãos passeava pelas minhas costas livremente a outra desceu até minha bunda e a apertou me arrancando um suspiro.

— Gostosa. – ele disse quando parou por um instante de beijar meu pescoço – Eu quero você. – falou antes de me beijar ardentemente.

Minhas mãos alcançaram a barra da sua blusa e a puxei interrompendo o beijo, ele me ajudou a tirar.

— Você quer? – perguntou olhando-me nos olhos.

— Porque ainda pergunta? – sorri brincando com seus cabelos.

Dessa vez fui eu quem o beijei, comecei devagar e depois pedi passagem com a língua, sem pressa dei continuidade ao beijo – enquanto Tommy alternava em apertar minha cintura e minha bunda, minhas mãos brincavam com seus cabelos.

O beijo foi interrompido quando senti ele levantando minha blusa – levantei meus braços para o ajudar a tirar.

Seus olhos queimavam de malicia, notei seu olhar sob meus seios e corei de leve.

— Porque... – senti ele beijando meu pescoço – tão... – depois a clavícula – linda. – e por ultimo o vão entre meus seios, que ainda estavam cobertos pelo sutiã, deixei um gemido baixo escapar por meus lábios.

Ele inverteu nossas posições ficando por cima de mim. Tommy me beijou mais uma vez e quando o ar nos faltou, ele separou seus lábios dos meus e foi descendo os beijos, da minha bochecha para o pescoço, até a clavícula. Sua mão subia até um dos meus seios o apertando de leve – me arrancando um gemido – senti ele sorrindo contra minha pele. Então ele voltou a beijar meu pescoço enquanto apertava um dos meus seios, sua outra mão livre passeava pela lateral do meu corpo sem pudor.

Eu estava ficando quente, sabia que precisava dele, tudo poderia ficar pra depois.

Enquanto ele beijava a parte dos meus seios que estava á mostra, senti uma de suas mãos abrindo a minha calça. Ele parou com os beijos por um momento e tirou a peça, logo depois se livrou da dele também. –  Notei o volume crescente em sua cueca box, mordi os lábios e ele notou me lançando um sorriso cafajeste.

— Você está ficando safada, ruivinha. – ele sussurrou no meu ouvido enquanto se colocava em cima de mim.

Entre mais um beijo intensamente quente, arqueei um pouco as costas para que ele tirasse meu sutiã, assim ele fez, revelando meus seios.

Tommy olhava safado pra mim – e eu gostava daquilo.

— Assim eu vou viciar em você.– ele disse olhando para os meus seios.

— Vem aqui, vai! – falei puxando ele para mais um beijo, sua mão passeava livremente por todo meu seio, e a outra segurava firmemente minha coxa, eu gemia baixinho entre o beijo.

Ele não aguentou e levou seus lábios até um dos meus seios, envolvendo sua boca nele – arranhei suas costas sentindo seu beijo ali. – Tommy beijava e dava leves chupadas em um, enquanto agora, apertava o outro.

Ele voltou a subir seus beijos pela extensão do meu pescoço.

— Você é tão gostosa, amor. – Tommy sussurou em meu ouvido. Sorri porque era a primeira vez que ele me chamava assim, mas não tive tempo pra pensar muito sobre isso, porque senti a mão dele passar sobre o tecido da calcinha que cobria minha intimidade. Sem demoras, ele puxou devagar o tecido da minha calcinha para o lado, um de seus dedos começou a massagear ali, me fazendo gemer e cravar minhas unhas na pele das suas costas. Ele aumentava e diminuía a velocidade me levando a loucura.

— Tommy... – gemi seu nome baixinho, olhei em seu olhos e ele já sabia o que eu queria.

Ele parou o que fazia e tirou minha calcinha, logo em seguida o vi abaixar sua cueca, não teve como não olhar.

— Você está ficando bem safadinha em?! – ele riu quando percebeu para onde eu olhava.

— Culpa sua, você me corrompeu! – falei sorrindo.

Ele beijou minha boca com calma, suas mãos seguravam minha cintura com firmeza, e com cuidado senti ele entrando cada vez mais dentro de mim.

Nós ficamos ali por um bom tempo, meu gemido se misturava com o dele, eu o arranhava e ele mordia meus lábios, a intensidade dos movimentos aumentava e nós não aguentamos e cedemos.

Depois que ele saiu de cima de mim, me puxou para deitar em seu peito, sentia  ele fazer carinho em minhas costas.

— A festa ainda está acontecendo?  – perguntei lembrando-me do aniversário do Jeff.

— Não sei. – Tommy disse não se importando muito – Só sei que a nossa festa ainda vai acontecer, a noite inteira se você quiser. – ele falou safado me fazendo rir.

— Por hora eu só quero dormir aqui. – falei me aconchegando mais em seu peito – Posso?

— Claro. – senti ele dar um beijo em minha testa – Só você mesmo para me fazer essa palhaçada de “amorzinho”. – comentou me fazendo rir mais uma vez.

— Você não gosta? – indaguei brincalhona.

— É claro que eu gosto, você é uma gostosa!

— Tommy! – advertir.

— É verdade – falou rindo.

— Não acredito que estamos aqui de novo. – falei com os olhos fechados.

— Pode acreditar, ruivinha.

— O que você ia me falar? – perguntei quase pegando no sono.

— Deixe isso pra depois. – ele falou.

— Tá bom. – concordei não demorando muito pra dormir.

Me sentia protegida em seus braços, aquela sensação de poder dormir nos braços da pessoa que você gosta, era a melhor.

Porque eu sempre soube que gostava do Tommy, só era difícil assumir.

E naquele momento, parecia ser somente eu e ele.

(...)

Acordei sentindo braços em volta da minha cintura – olhei para o lado e sorri, foi tudo real. – Ele ainda dormia, então levantei devagar e peguei minhas peças de roupa, fui até o banheiro e me assustei olhando-me no espelho, meu cabelo estava muito bagunçado, e eu tinha alguns chupões espalhados pelo meu pescoço até chegar em meus seios.

Droga!

Me vesti rapidamente e dei um jeito de prender o cabelo.

— Tommy? – falei surpresa ao encontrar ele acordado e já vestido.

— Oi Charlie... – disse olhando-me profundamente – Você lembra que a gente tem que conversar né?!

— Sim. – confirmei indo até ele e sentando-me ao seu lado – Mas tem que ser agora? – quando ele ia responder, escutei um forte trovão e rapidamente me agarrei a ele. – O que é isso?!

— Está chovendo? Droga! – ele levantou – Fica aqui, eu já volto.

Tommy voltou completamente molhado depois de quase dez minutos.

— Está tudo alagado, até mesmo a estrada que nos leva até a cidade. – ele disse balançado os cabelos – Fui ver se tinha mais alguém na casa, mas estamos sozinhos.

— Fala sério! – bufei.

— Liguei pra Katie e ela disse que houve um desmoronamento aqui perto, não da pra passar por enquanto.

— O que vamos fazer? – perguntei aflita.

— Parece que vai ser só eu e você por um tempo, ruivinha. – ele sorriu enquanto pegava uma toalha pra se secar – Avisa sua mãe.

Ai meu Deus!

Como assim “só eu e você”?


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim! ♥

Gente, vocês gostaram? Eu ia revelar tudo nesse capítulo mas tive uma ideia diferente, enfim, aguardem capítulos bem fofos pela frente ♥

Beijos.

tt: @riverdaleszz



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