I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 10
Surpresa.


Notas iniciais do capítulo

Olá... ❤

Tenha uma boa leitura, desculpe se houver qualquer erro de ortografia.



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Depois do que Tommy fez com Scott eu fiquei com muita raiva, foi por minha causa… – Scott não merecia isso, e sei que Tommy só fez aquilo por pura implicância comigo. Ele infernizar a minha vida eu aguento, mas descontar nas outras pessoas, isso não!

Eu agradeci aos céus que hoje era sábado, então não precisaria ir pra escola e não veria Tommy. – Liguei pra Jas e pedi para que ela viesse aqui em casa. Eu precisava urgentemente conversar sobre tudo com alguém.

A campainha tocou, eu desci as escadas apressadamente, Cody estava sentado no sofá ele ia se levantar para abrir a portar…

— Deixa que eu abro! – falei e ele se sentou, voltando sua atenção para TV.

Abri a porta esperando que fosse Jas, mas tive uma surpresa o sorriso que estava no meu rosto desapareceu.

— Cod… – fui interrompida por Tommy.

— Charlie espera! – me pediu – olha, deixa eu explicar...

— Eu não quero saber! – virei de costas para começar a andar, mas ele segurou meu braço, me virou, fazendo com que eu olhasse diretamente para ele – o que você fez não tem explicação!

— Eu conheço aquele garoto, Charlie... – Como? Como ele poderia conhecer Scott – ele é um idiota!

— Comigo ele não é! – Tommy fez uma cara feia, e cruzou os braços. – diferente de você.

— Eu já pedi desculpas pra você! – falou um pouco irritado – e você nem me respondeu se aceitava! – agora eu sou a ruim?!

— Quer que eu seja sincera ? – ele confirmou com a cabeça que sim. – Eu não entendi porque daquilo. Você nunca ligou para os sentimentos das outras pessoas. E veio me pedir desculpas? – cuspi as palavras. – Na hora eu aceitei sim Tommy! – eu vi um sorriso aparecer no seu rosto – Mas depois do que você fez com Scott, eu não sei.

— Eu não devia ter feito aquilo... – ele continuava com a mesma expressão de irritação. – me desculpa… – as palavras saíram quase como um sussurro.

— Não é pra mim que você tem que pedir desculpas! – ele me olhou sem entender.

— Você quer que eu me desculpe com ele? – eu vi sua expressão de contragosto. O Tommy que eu conheço, nunca faria isso. – Tá bom! Se é o que você quer... Então você terá.

— O que? – indaguei alto, eu estava incrédula.

— O que vocês estão fazendo? – Cody surgiu encostando-se na porta. – não estão se matando, já é um bom sinal!

— Seu amigo quer falar com você. – aproveitei para voltar rapidamente para o meu quarto. Eu ainda não estava acreditando nas coisas que estavam acontecendo.

(…)

Imersa na melhor saga já escrita, eu lia Harry Potter deitada na minha cama. Quando minha porta foi praticamente escancarada e Jas se jogou em cima da mim na cama.

— Sai Jas! – falei tentando me livrar dela – você é magra mas pesa, sabia?

— Você nem me deixa ser carinhosa! – ela disse jogando seu peso em mim. – Assim nossa relação não vai pra frente!

— Cala boca e sai de cima de mim! – empurrei ela – Sai! – dei um empurrão mais forte, fazendo-a cair de bunda no chão. Eu comecei a rir, não segurando a gargalhada que saía pela minha boca. 

Jas olhava-me irritada por eu estar rindo da cara dela.

— Sua vadia! – falou se levantando e eu já sabia que tinha que correr. – Volta aqui Charlie! – ela gritou quando começamos a correr pelas escadas – Eu vou pegar você! – não conseguia mais segurar o riso descontrolado, nós pareciamos duas crianças.

Continuei correndo pela sala, me virei para olhar Jas que estava logo atrás de mim, mas começou a correr mais devagar.

Assim que senti um choque contra todo o meu corpo e me vi caindo, percebi que tinha esbarrado em Tommy. Nós caímos com força no chão, eu não senti dor, porque estava por cima dele. – Nossos rostos estavam próximos e nossos corpos totalmente colados. Minha respiração estava falha, de tanto correr e por causa da queda. – Seus olhos fitaram meu rosto, até seu olhar pairar sobre minha boca.

— Você está bem? – perguntou voltando sua atenção para os meus olhos.

— Sim, estou. – percebi que suas mãos estavam apertando minha cintura. – desculpa, eu não vi você…

— Já estou acostumado, esqueceu das nossas brigas? – Ele deu um sorriso debochado.

— Achei o jogo Tommy... – Cody vinha descendo as escadas e me viu em cima do Tommy. – Vai me falar que vocês dois já começaram a se matar? – Ele veio até mim e me ajudou a levantar e logo depois Tommy se levantou também.

— Não. – respondeu Tommy. – sua irmã caiu em cima de mim! E acabou com as minhas costas.

— Charlie! – Cody me olhou como se eu fosse culpada. – Depois você fica reclamando que o Tommy implica com você! – disse como se estivesse dando bronca em uma criança brigona.

— Foi sem querer! – falei revirando os olhos. – a culpa foi toda da Jas! Ela que começou a correr atrás de mim!

— Porque você me derrubou da sua cama! – Jas se defendeu ofendida.

— Eu te derrubei porque você pulou em cima de mim! – falei dando um tapa no braço dela.

— Não bate na Jas, Charlie! – meu irmão defendeu Jas, ele olhou o braço dela como se estive machucado.

— Da próxima vez pula em cima do meu irmão! – Cody e Tommy lançaram olhares maliciosos, deixando Jas sem graça. – Seus pervertidos! – disse bufando – vem Jas, agora! – puxei ela pelo braço, mas Cody puxou Jas pela cintura e lhe deu um selinho demorado.

— Não esquece de amanhã. – ele falou um pouco antes de eu puxa-la mais uma vez.

— Vocês dois me dão vontade de vomitar! – resmunguei enquanto subia as escadas.

— Não liga pra ela cara... – escutei Tommy falando. – Um dia ela vai se apaixonar! – me virei e lhe mandei o dedo do meio, fazendo ele rir.

E que sorriso…

— O que vocês dois vão fazer amanhã? – perguntei para Jas me sentando na cama.

— Seu irmão me chamou pra sair amanhã... – falou toda empolgada. – nosso primeiro encontro. – Jas não tirava seu sorriso de boba apaixonada do rosto.

— Fico feliz por vocês dois! – sorri. – E mesmo que toda essa melação me dê muita vontade de vomitar... Eu gosto da ideia de você ser minha cunhada. – Jas deu um sorriso tímido.

— Nós não somos namo… – eu a interrompi.

— Ainda.  – nós duas começamos a rir igual duas bestas.

(...)

Domingos me deixam melancólica, talvez porque eu considere um dia desnecessário, ou porque eu nunca tenho nada pra fazer.

Me arrastei até o banheiro, tomei um banho demorado. – Pensei na forma como Tommy olhou pra minha boca e comecei a imaginar ele me beijando. Eu senti suas mãos na minha cintura ontem e queria senti-las de novo… – O que está acontecendo com você Charlie? Ele é um idiota, você não pode querer isso!

Eu estava descendo as escadas, vi minha mãe na sala lendo alguns papéis e Cody jogado no sofá com a cara grudada no celular.

— Bom dia. – falei atraindo a atenção da minha mãe.

— Bom dia? – ela perguntou sem entender – Você sabe que horas são? Já passam das duas da tarde!

— Ai mãe, tanto faz... – falei indo para a cozinha.

Preparei um sanduíche de presunto e comi, tomei um pouco de suco. Voltei pra sala e encontrei Cody sozinho rindo para o visor do celular.

— Cadê a mamãe? – perguntei.

Ele levantou seu olhar por alguns segundos desviando-se da tela do celular.

— Chamada de emergência. – ele voltou a olhar para o celular. – precisavam dela no hospital.

— Hum. – respondi me jogando no sofá ao seu lado. Eu espiei o visor do seu celular e vi escrito Jas.

— Para de ser fofoqueira! – ele disse tirando o celular do meu campo de visão.

— Cody? – o chamei obtendo sua atenção – você gosta da Jas?

— É… eu gosto. – ele me lançou um olhar sincero. – Ela é diferente... – ele sorriu ao se lembrar de alguma coisa. – Só lamento não ter percebido antes! – sorri vendo o quanto ele parecia gostar dela.

— E como é...? Sabe isso de gostar de alguém. – Cody me olhou sem entender.

— Você sabe Charlie... – me olhou confuso. – você já gostou de alguém não é? Então…

— Já, é claro!

Menti.

Sim, eu nunca gostei de ninguém, eu me sentia atraída pelo Scott. Mas gostar de verdade? Me apaixonar? Nunca! Eu sempre estive tão ocupada estudando, e fazendo outras coisas…

(…)

— Eu não acredito que você está me fazendo sair de casa em pleno domingo a noite! – falei irritada para Jeff.

— Você precisa se divertir um pouco. – respondeu rindo. – vai estar praticamente todo mundo da escola lá.

— Ah que legal Jeff! – o sarcasmo era evidente em minha voz. – Você me fez sair de casa no final de semana para ir ver aqueles animais que eu vejo a semana toda! – revirei os olhos.

— Deixa de ser antissocial. – ele disse atravessando a rua – Vai ser divertido!

— Claro que vai! – dei um sorriso irônico – Onde é isso mesmo?

— É naquela pista de skate, perto da escola e da praça.

Lembrei-me de quando eu era criança, Cody e Tommy iam para tal pista de skate. O pai do Tommy ficava uma fera com ele.

— Sei... – falei não muito animada.

Não demoramos muito para chegar no local. – Tinha bastante gente da escola. Katie estava lá e por incrível que pareça estava sozinha. Lucy e sua irmã, Victória estavam lá também junto com Noah e mais alguns garotos.

— Vem. – Jeff me puxou pelo braço, me levando pra mais perto de uma das enormes pistas.

Vi Cody e Jas afastados em um local com menos gente, Cody estava tentando ensinar Jas a andar de skate.

Nós ficamos observando alguns garotos e garotas andarem. Jeff olhava muito atento a cada manobra e sempre fazia algum comentário.

Meus olhos encontraram no meio de um pequeno tumulto de pessoas um par de olhos negros. – Posso dizer que ele estava lindo. – Usava apenas uma bermuda jeans, com um boné pra trás. Fazia manobras arriscadas deixando algumas garotas totalmente loucas.

— Exibido. – disse olhando-o.

— Quem? – Jeff perguntou e logo depois de seguir meu olhar percebeu de quem eu falava. – Hum... Ele gosta de chamar atenção, tenho que concordar.

— Gostar é pouco! – falei fitando-o. – Ele me irrita, sabe?

— Sei... – Jeff disse com ironia. – E como sei!

— Você acredita que ele bateu no Scott só porque ele ia me beijar? Ele fez isso só pra me irritar, acredita? – falei deixando clara minha irritação.

— Calma ai... – Jeff fez cara de espanto. – Ele fez o que? Bateu ? Por sua causa?

— Por minha causa não! – expliquei. – Pra me irritar, por pura implicância!

— Da onde eu venho, isso ai não se chama implicância... – Jeff deu um sorrisinho de quem sabe tudo.

— E se chama o que? – perguntei curiosa.

— Ciúmes. – ele respondeu começando a rir.

— Você só fala bosta! – falei irritada.

— Também acho. – Jas apareceu por trás de nós.

— Então era aqui seu encontro com meu irmão? – indaguei sem interesse.

— Não primeiro a gente… – interrompi.

— Eu não quero saber! – Jas fez uma cara feia.

Vi Tommy vindo em nossa direção, algumas garotas quase babavam quando ele passava. – Lucy até tentou chamar sua atenção, mas ele a ignorou completamente. Fiquei até alegre ao ver a cara dela. – Nossos olhares se encontraram, a forma que ele me olhava agora, era diferente, mas eu nunca conseguia desvendar alguns dos seus olhares…

— E ai Jeff... – ele e meu amigo fizeram um toque com as mãos. – Oi Jas.

— Oi Tommy. – Jas respondeu, mas percebi que sua atenção não estava aqui.

— Jas, lembra que você ia me contar sobre aquela coisa? – eu fiz uma cara de quem não estava entendendo nada. Olhei pelo canto dos olhos para Tommy que mantinha seu olhar fixo em mim.

— Que coisa? – Jas perguntou confusa.

— Aquela!— Jeff olhou para mim e depois para Tommy e deu um cutucão nas costelas de Jas com o cotovelo.

— Ah, aquela coisa! – Jas fez cara de dor. – Que a Charlie não queria saber? Vem vamos até ali que eu te conto tudo.

— Eu vou também! – me pronunciei.

— Não precisa. – Jeff respondeu. – Você não quer saber mesmo! – Eu ainda mato esse garoto.

Os dois começaram a se afastar, deixando eu e Tommy sozinhos. Concentrei minha total atenção em Jas e Jeff caminhando e tentei ignorar a presença do Tommy.

— Ei...? – ele me chamou. – Ainda tentando me ignorar? – vi um sorriso debochado aparecer em seus lábios.

— Não. – respondi fitando-o.

— Quer aprender a andar? – indagou dando um tapinha do seu skate.

— Porque? – eu perguntei confusa. Eu tinha que saber porque ele estava mudando comigo.

— Porque eu pensei que você tivesse interesse em aprender... – ele sabia exatamente que eu não me referia ao skate.

— Não é sobre isso que eu quero saber. O que quer? Porque está me tratando dessa forma?

— Eu não quero nada Charlie! – respondeu um pouco irritado. – Olha, eu só cansei de tratar você mal.

— Cansou? – olhei indignada pra ele – Então você é quem cansou?

— Sim. – ele me olhou com aquele sorriso sacana, que por incrível que pareça ainda o deixava lindo – trégua tá bom?

— Sério? – olhei não acreditando muito.

— Sim! – ele estendeu a mão pra mim – Trégua? – eu peguei em sua mão.

— Por enquanto! – sorri pra ele.

— Você não tem jeito, não é ruivinha. – Fazia tanto tempo que ele não me chamava assim, quando eramos crianças era esse o apelido que ele me chamava… Só quando não estávamos brigados, o que quase nunca acontecia.

— Faz um tempo que você não me chama assim! – sorri lembrando da última vez.

— Faz um tempo que a gente não fica de bem. – falou exatamente igual quando eramos crianças me fazendo rir.

— Será que a gente nunca vai crescer? – perguntei escutando o som da sua risada gostosa.

— Fale por você, não por mim! – naquele momento eu me perguntei “como eu conseguia odiá-lo tanto assim e gostar de tantas coisas nele?”

— Ah claro! – ironizei. – Me esqueci que você é o cara mais maduro do mundo.

— O mais maduro eu posso não ser... – ele ainda estava sorrindo. – Mas sou mais do que você.

— Não é! – falei com uma sobrancelha levantada. – até porque não sou um “cara" – fiz aspas com as mãos.

— Isso eu já percebi... – falou me encarando.

Ele molhou os lábios com a língua e eu fiquei hipnotizada com tal movimento. Eu encarava sua boca e quando levantei os olhos ele me olhava com um sorriso sacana.

— Tenta disfarçar, ruivinha! – Ele pegou uma mecha do meu cabelo e enrolou em um dos seus dedos.

— E ai Tom? – alguns garotos começaram a chama-lo.

— Eu tenho que ir... – falou com o mesmo sorriso que me deixava irritada e agora atraída?! – Mas depois a gente se fala. – ele foi até os garotos e eu encontrei Jeff conversando com uma pessoa que eu nunca imaginaria ver na minha vida.

— Oi Jeff...?! – falei olhando aquela cena com incredulidade. – É… Oi, Katie. – eu a cumprimentei surpresa e um tanto confusa.

— Oi Charlie! – Katie respondeu com um sorriso sincero e animado. – Eu já vou indo, não quero atrapalhar… Tchau Jeff.

— Que foi? – Jeff indagou na defensiva enquanto eu segurava o riso.

— Você me disse que ela não fazia o seu tipo. – comecei a rir.

— E não faz! – ele respondeu irritado. – a gente só estava conversando.

(…)

Eu, Jeff, Jas e Cody estávamos indo embora. – Jas ria alto de uma piada sem graça que Cody tinha contado a minutos atrás e Jeff ria da cara dela de boba. – Assim que nós passamos por trás de uma das pistas, eu vi algo que não queria ver de jeito nenhum…

Lucy estava com as pernas entrelaçadas na cintura do Tommy, sua blusa tomara que caia estava abaixada deixando seus seios a mostra. Tommy segurava nas coxas dela e a prensava mais contra a parede, eles se beijavam intensamente… Eu senti muita vontade de vomitar ao ver aquela cena.

— Ta certo! – Cody gritou atraindo a atenção deles.

Tommy soltou Lucy e ela se desequilibrou, fazendo Jas, Jeff e Cody rirem. Eu o encarei com desgosto. Não sei porque ele me olhou tentando explicar.

— Só não vai engravidar ela! – Jeff disse em meio as risadas.

— Será que a gente pode ir? – Indaguei irritada. Lucy estava se ajeitando ainda mais irritada que eu.

(...)

Pior que domingo, só as segundas. – Meu despertador tocou e eu desliguei irritada. Meu humor estava péssimo e eu não estava lá muito afim de levantar da cama.

Descendo as escadas vi Cody na porta, parado girando as chaves do carro nos dedos.

— Até que enfim! 

— Não começa! – respondi sem muita paciência. – eu ainda queria tomar café.

— Disse certo "queria"! – ele dirigiu-se até a porta e a abriu.

— Chato! – falei revirando os olhos.

Cody parou o carro em frente ao colégio. Eu não o esperei e sai do mesmo. – Não perguntei o porque de não ter passado na casa do Tommy e isso também pouco me interessava. Talvez eu estivesse sim um pouco interessada, mas isso não vem ao caso.

Jas estava agitada hoje e não parou um só segundo de falar nos meus ouvidos, até os professores mandavam-a calar a boca. O assunto claro: Cody. – Quando saímos para o intervalo vi Jeff em um canto afastado – o que é estranho – conversando animadamente com Katie. O que é mais estranho ainda. Eu cutuquei Jas no braço para chamar sua atenção e direcionei meu olhar para eles. Jas abriu a boca em sinal de espanto.

— Caralho! – falou espontânea. – mas ele disse que…

— Ela não fazia o tipo dele. – comecei a rir.

— Você faz meu tipo! – Cody chegou por trás abraçando Jas. Ele passou seus braços em volta dela e encostou seu queixo no ombro da minha amiga. Percebi Jas corar.

— Parem de melação! – falei revirando os olhos.

— Para você de ser uma chata! – Cody disse e logo em seguida virou Jas de frente para ele.

— Cody Nilson e Jas Glynne! – a diretora apareceu no corredor. – É proibido esse tipo de "aproximação” nos corredores dessa escola! – eles se separaram imediatamente e eu tive que conter um riso. – Espero que isso não aconteça de novo! – a diretora direcionou seu olhar a mim. – E a senhorita, espero que como uma aluna e pessoa responsável tente impedir seu irmão e sua colega de fazerem esse tipo de coisa em local não habituado para isso! – eu apenas assenti segurando o riso, sabia que se falasse algo iria cair em gargalhadas. A diretora saiu andando.

Jas estava parecendo um pimentão e alguns alunos curiosos olhavam pra gente. – Eu cai na gargalhada e Cody me acompanhou. Jas parecia não achar tanta graça assim já que amarrou o “burro” até o final da aula.

Não vi Tommy na escola hoje. Cody não comentou nada e também não quis perguntar. Eu tinha acabado de descer do carro e ia em direção a porta de casa, abri a mesma e me deparei com Tommy e sua mãe, acompanhados da minha mãe, todos na sala.

— Eu tenho uma surpresa pra vocês! – minha mãe falou sorridente.

— Qual ? – meu irmão entrou em casa e foi em direção a eles. Continuei estática na porta.

— Tommy vai passar um mês aqui em casa! – minha mãe falou totalmente feliz, como se fosse a melhor noticia do mundo. Eu congelei e quase cai pra trás, tive que me segurar no batente da porta.

— O que? – indaguei alto.


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora feliz, deixe seu comentário dizendo o que está achando da fanfic! ❤

Até o próximo capítulo...

Beijos ❤



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