Os Meus 18 Anos escrita por Dama da Rosa


Capítulo 8
O que havia acontecido com ela?




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— Amy e Ian, vocês são uns estragas prazeres. Sério, nunca mais saio com vocês, seus chatos. — Amy gargalhou com a decepção de Natalie por não ter ido ao shopping.

— Natalie, desculpa, eu não gosto... — Amy riu.

— Cala a boca, Natalie, você já fez suas unhas, pode parar de incomodar. — Ian resmungou, encostando seu rosto na janela e revirando os olhos. — Amanhã vamos escolher nossas fantasias.

— Você disse que já tinha escolhido a minha. — Amy disse o olhando.

Ian endireitou-se na cadeira e assentiu, pegando seu celular e digitando algo.

— Já escolhi, quero dizer, o modelo. Selecionei três tipos de roupa para você, o que ficar melhor, você fica.

— Afinal, qual minha fantasia? — Amy revirou os olhos.

— Você vai ver amanhã. — Ian sorriu para Amy e depois voltou sua atenção ao celular. — Dan e o resto...

— Minha família. – Amy interrompeu.

— Irão chegar hoje à noite, ou amanhã pela tarde. — Ian disse e guardou o celular. — Você vai me matar quando vir-la, aposto um beijo.

— Pois eu não aposto nada, as apostas que já fiz só me levaram a idiotices. — Ian gargalhou.

— Eu estava brincando.

— Bom saber. — Amy bufou — Vamos demorar demais?

— Vamos ouvir música para passar o tempo. — Ian disse. E pegou um controle. — Vamos ver... Que tal a quinta sinfonia de...

— Me dá isso. — Natalie pegou o controle do irmão. — Eu não vou passar torturantes vinte minutos ouvindo isso. Vou colocar The Beatles.

— Que tal Artic Monkeys? — Amy levantou a sobrancelha.

— Que isso?

— É uma banda, coloca Arabella, é muito bom, eu gosto.

[...]

— Apesar de seus gostos serem excêntricos, Amy, digo que curti seu gosto musical. — Natalie disse quando já estavam dentro da mansão.

— E eu digo que isso é uma honra. — Amy brincou.

Natalie gargalhou e saiu da sala, onde se encontravam.

— Oi. — Ian apareceu atrás dela, sorrindo. — Tudo bem?

— Claro. — Amy murmurou, corada. Virou-se e viu Ian bem perto. Perto demais. — Então, o que quer? Quer dizer, o que foi?

— Bem, não aconteceu nada. Só quero te entregar isso. — Ian tirou algo de trás das costas. Era uma caixinha pequena, preta e decorada com lacinhos dourados. — Não é grande coisa, mas quero que fique com isso.

Amy agradeceu e a abriu, viu um colar simples, com uma pedra central.

— Verde, — Ian disse — gosto da cor dos seus olhos. Verde-jade.

Ian segurou o colar e passou em volta do pescoço de Amy, fechando-o.

— Eu gostei muito, obrigada, Ian.

— Não há de que. — Ele sussurrou, acariciando seu rosto devagar, e dando um sorriso de canto.

Amy deu um suspiro pesado. Ian passou os braços em volta da cintura de Amy , e roçou os seus narizes levemente.

— Eu sei que sou idiota, mas... — Amy riu. – Eu gosto muito de você, Amy Cahill, muito mesmo. Eu sei que você pode até me achar um idiota que não se importa com ninguém, mas desde o momento em que eu te vi eu te achei a pessoa mais incrível que já conheci.

— Você me trancou em uma caverna. – Amy levantou as sobrancelhas com um rindo pelo nariz.

— Ok, isso foi meio diferente para términos.

— Nunca terminamos. – Amy disse, séria.

— Quer parar de me lembrar das minhas burradas? – Ian revirou os olhos.

— Ah, Ian Kabra ta com vergonha, é? – Amy deu um sorriso irônico.

— Você vai ver quem vai ficar com vergonha... – Ian sussurrou malicioso.

— Ah, duvido di...

Ian selou seus lábios com rapidez, deixando Amy contra a bancada e seu corpo. Amy separou-o com um empurrão.

— O que foi isso? — Amy o olhou como se fosse louco. — Faça as coisas direito!

— E-eu...

Amy segurou a gola da camiseta de Ian e a puxou em sua direção, beijando-o, aos poucos entreabria seus lábios, dando espaço para Ian. Ian levou suas mãos para o rosto da ruiva. Amy sentia seu coração batendo mais rápido, e a respiração descontrolada. Ian pode perceber a pele de Amy esquentada. Ela estava com vergonha? Sorriu.

Amy ainda sentia o cheiro de cravo do rapaz, era sempre o mesmo. Ele realmente não mudava em alguns aspectos.

Ian a soltou.

— Por favor, eu preciso de você, não saia de perto de mim nunca, por favor... — Ian sussurrou, acariciando o rosto de Amy, exasperado.

— Eu... Eu não devia ter feito isso. — Amy murmurou. – Ian, eu, desculpa, eu sou uma idiota.

Amy desvencilhou-se de Ian e correu para seu quarto.

O que ela estava pensando?

O que havia acontecido com ela?

Por que ela havia beijado Ian Kabra?!


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Notas finais do capítulo

Para lembrar: eu sou HORRÍVEL em cenas românticas .-.
Abraços,
Rafa