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A cabeça dela havia dado uma aliviada, mas ainda doía. Ela varre esses pensamentos da cabeça dela, e tenta dormir. Depois de um tempo tentando dormir, ela finalmente consegue.

Capítulo 10

No outro dia, Eric acorda às 6:30, o horário que Horatio havia combinado com ele. Horatio e Nathalia também acorda a esse horário, ela ainda estava meio de ressaca, mas conseguiria trabalhar.

Eles se arrumam, e vão tomar café. Dez minutos depois, eles voltam para o quarto, escovam os dentes, e terminam de se arrumar. Pegam arma, distintivo e colocam suas roupas.

Vão para o carro. Horatio dirige para o laboratório, chegando lá, ele estaciona, e os três entram... Vão para a sala de descanso onde provavelmente todos estariam.

Stella: Bom dia.. -Ela diz assim que os vê entrando.

Danny: Fiquem a vontade, podem se sentirem em casa. -Ele dá lugar para eles se sentarem.

Horatio: Obrigado. -Ele, Eric e Nath se sentam.

Stella: Falta só o Mac e o Don chegarem para falar pra vocês sobre o caso. Vocês já devem saber alguma coisa, mas nada melhor que deixemos vocês bem mais atualizados. Temos várias outras pistas, que acho que vocês ainda não devem saber.

Horatio: Sabemos de poucas coisas... Com certeza vocês sabem de mais coisas mesmo. Eles demoram para chegar?

Stella: Não...

Eles ficam conversando e logo Don chega.

Don: Bom dia gente, cheguei. -Ele entra e pega um café.

Todos dizem bom dia para ele, ficam conversando enquanto Mac não chegava.

Mac: Bom dia. -Ele chega na sala de descanso.

Eles ficam um tempo conversando, mas logo começam a trabalhar. Horatio, Nathalia e Eric são atualizados e começam a investigar junto com a equipe de NY.

Enquanto eles estavam trabalhando, na casa de Calleigh, Regina e Gabi tentavam convencê-la de ficar em casa, que ela não precisava ir trabalhar, pois tinha vários outros investigadores, também responsáveis no laboratório, e que não precisariam dela.

Calleigh: Gente, eu preciso ir trabalhar sim.

Regina: Eu acho melhor você ficar em casa, ainda mais que está grávida.

Calleigh: Sogrinha, estamos sem três investigadores no laboratório, então precisam de mim lá.

Regina: Ah, você tem razão.

Calleigh: E outra, não posso ficar faltando, porque quando meus bebês nascerem, quero ficar o maior tempo possível com eles.

Regina: É verdade... Então okay. Eu deixo você ir. -Ela sorri.

Calleigh: Obrigada. -Ela também sorri. -Qualquer coisa me liguem.

Regina: Okay, você também.

Gabriela: Bom trabalho cunha.

Calleigh: Obrigada. -Ela pega sua bolsa, a chave do carro e sai.

Calleigh vai para o carro e dirige em direção ao laboratório. Chegando lá, vai para a sala de descanso, diz oi para todos, pega um café e vai para sua sala resolver mais relatórios que Horatio havia deixado para ela.

Um tempo depois, alguém bate na porta da sala de Calleigh, ela autoriza entrar imaginando ser alguém do laboratório, por isso não olha pra porta.

XX: Olá Calleigh...

Ela reconhece aquela voz, e olha pra pessoa.

XX: Está surpresa em me ver?

Calleigh: O que você está fazendo aqui?

XX: Vim te ver... Estava com saudade. -Ele chega perto dela.

Calleigh: Sai de perto de mim seu idiota. -Ela empurra ele e ele quase cai.

XX: Não é que você está forte? Há um tempo atrás você não aguentava nem me segurar direito.

Calleigh: Já mandei você sair Robin... -Ela estava ficando nervosa.

Robin: Só porque sou seu ex, não posso vir te ver? Poxa, vim em paz. -Ele fala com ironia.

Calleigh: Sai daqui. 

Robin: Olha que aliança bonita... Quem é o sortudo?

Calleigh: Não te interessa. Sai daqui agora!!

Algumas pessoas que passavam estavam olhando pra dentro, ela estava com a voz alterada. Já não estava falando baixinho, e com sua voz doce. Ela estava quase gritando, e via que em sua voz, tinha raiva.

Robin: É aquele policialzinho né? Como ele se chama mesmo? Eric Delko não é?

Calleigh: Não te interessa, já mandei você sair daqui.

Robin: E essa barriguinha, está grávida é?

Calleigh: Estou, agora SAI! -Ela senta na cadeira, não estava se sentindo bem.

Robin: Eu vou, mas eu volto. -Ele sai com a cara mais cínica que conseguiu fazer.

Calleigh fica em sua mesa, com a mão no rosto. Precisava tomar ar, ela sai da sala, mas não consegue chegar lá fora. Ela desmaia no corredor, Ryan vê ela caindo, e corre até ela. 

Ryan: Calleigh!! -Ele se preocupa e pega ela no colo. Leva ela até a sala de descanso, e a coloca no sofá, deitada. Ele fica lá perto dela até ela acordar.

Depois de um tempo, ela acorda e vê seu amigo sentado ao lado dela.

Calleigh: Ryan? O que aconteceu? –Ela senta no sofá.

Ryan: Você desmaiou.

Calleigh: Como?

Ryan: Ah, eu vi que tinha um cara na sua sala, e você estava bem alterada. Daí quando eu estava indo lá para ver se você estava bem, ele saiu e depois de um tempo foi você. Mas você desmaiou.

Calleigh: Aquele desgraçado. –Ela bebe um copo de água.

Ryan: Quem é ele?

Ela fica um tempo calada, mas fala: Meu ex.

Ryan: Que? Ex?

Calleigh: Sim. Ryan você se importa se eu for pra casa? Não estou legal.

Ryan: Claro que não. Por enquanto esta tudo sob controle aqui. Quer que eu te leve?

Calleigh: Não precisa. Eu consigo ir dirigindo.

Ryan: Okay.

Calleigh: Qualquer coisa você me liga. –Ela levanta.

Ryan: Okay. Mas acho que não vai precisar. Pelo menos por enquanto. Está tudo bem aqui.

Calleigh: Okay. Obrigada Ryan. –Ela sorri.

Ryan: Ah, de nada. –Ele sorri.

Os dois saem da sala de descanso, ela vai para a sua sala, e ele para a dele.

Calleigh: Que droga. O que ele veio fazer aqui? Ele acabou com o meu dia. –Ela pega a bolsa, as chaves e sai do laboratório.

Enquanto Calleigh ia para casa, Regina e Gabriela, arrumavam o almoço.

Regina: Assim que se faz o frango, filha. –Ela explica pra Gabi.

Gabriela: Já entendi mãe.

Calleigh chega em casa.

Regina: Oi querida. –Ela sorri.

Gabriela: Oi cunha. –Ela sorri também.

Calleigh: Olá. –Ela fecha a porta e joga a bolsa no sofá.

Regina: Voltou cedo. Está tudo bem?

Calleigh: Sim, e não. –Ela prende o cabelo.

Regina: O que houve?

Calleigh: Nada demais. Não quero comentar sobre isso.

Regina: Não vou te forçar a dizer, mas quem sabe posso lhe ajudar.

Calleigh: Não precisa. Licença, vou pro quarto. –Ela pega a bolsa e vai para o quarto.

Regina: O que deu nela? –Ela pergunta pra Gabi que só balança os ombros.

Calleigh vai para seu quarto, troca de roupa e deita na cama. Ela fica acariciando a barriga.

Lá na sala, o telefone toca. Regina atende.

“Regina: Alô?

XX: Oi? Mãe?

Regina: Ah, oi Eric. Como você está?

Eric: Estou bem, e você?

Regina: Estou ótima. Sua irmã também está bem.

Gabi pede pra ela manda um beijo pro irmão.

Eric: Ah, que bom. Já estou com saudades.

Regina: Eu também. A Gabi lhe mandou um beijo.

Eric: Mande outro pra ela. Ah, mãe. A Calleigh já voltou do laboratório? Já está quase na hora do almoço dela, e as vezes ela chegou mais cedo.

Regina: Ah, sim. Ela chegou sim. Ela foi pro quarto, disse que estava bem, mas ao mesmo tempo não. E não quis me dizer o que era...

Eric: Estranho. Sabe se ela vai voltar pro laboratório?

Regina: Não sei. Deve voltar.

Eric: Então mais tarde vou ligar para lá. Não fala nada para ela que eu liguei, se não ela vai ficar perguntando porque eu não quis falar com ela. Deixa ela descansar, mas na hora que vocês forem almoçar chamem ela, mas não pergunta muita coisa.

Regina: Pode deixar. Bom trabalho aí. Saudades. Beijos. Vou terminar o almoço.

Eric: Okay. Mais tarde ligo de novo.

Regina: Okay.

Ele desliga.”

Regina coloca o telefone no lugar, e ela e Gabi vão para a cozinha terminar o almoço.