Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 37
American pt II


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: um pouquinho de tudo que a gente ama em Philinda (provocação, amorzinho, pegação e papinho fofo)



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E como o prometido, no dia seguinte, Phil ligou para Stark, que em menos de 10 minutos, não oferecera somente o iate, como também a ilha que tinha no meio do mar do Caribe e um suprimento vitalício de champanhe, e o diretor gentilmente declinara as duas últimas ofertas. Dois dias depois, eles anunciaram para a equipe que tirariam dois dias de folga, em Barbados, optando por contar a verdade para a família, que imediatamente concordou e incentivou-os.

Quando a sexta feira seguinte chegou, Bobbi preparou o quinjet e as 5:40 da tarde, ela voou com Phil e Melinda para fora da base.

— Qualquer coisa vocês podem ligar e eu venho buscar vocês na hora – a loira informou, quando faltava pouco para pousarem, e os dois assentiram.

— O mesmo vale pra vocês, se acontecer qualquer problema vocês tem que ligar imediatamente – May pediu, ainda um pouco apreensiva de deixar as filhas em casa, e Bobbi assentiu, antes de anunciar:

— Vamos pousar em cinco minutos – e o diretor sorriu com empolgação.



Quando o quinjet desceu na pista particular de Stark, um funcionário muito simpático aproximou-se, e aguardou até que o casal terminasse de se despedir de Bobbi para apresentar-se como Julio e oferecer-se para leva-los até a marina, onde o iate os aguardava. Foi um passeio de menos de dez minutos, e antes que se dessem conta, Phil e Melinda zarpavam da ilha.

— Enfim sós – Phil suspirou aliviado e sorriu para a mulher, antes de dar-lhe um beijo breve e começar a conduzir o barco. Melinda podia ser uma ótima pilota de aviões, a melhor da SHIELD, mas Phil era um excelente condutor de barcos, e automaticamente tomou para si a função de leva-los para longe do continente.


Em menos de uma hora, eles estavam isolados em mar aberto, enquanto a noite se fechava em volta deles. Melinda havia desaparecido há pouco no andar inferior, e voltava agora para a cabine com uma taça de champanhe na mão, de banho tomado e um sorriso malicioso.

— Tem um chuveiro maravilhoso lá em baixo, e Stark abasteceu a geladeira com mais garrafas de champanhe do que nós conseguimos tomar e um monte de comida chique que a gente não vai comer – ela disse com empolgação, após passar um braço pelos ombros de Phil, abraçando-o por trás, enquanto ele parecia concentrado demais, preparando o barco para passar a noite imóvel – Sabia que você fica muito sexy com esse chapéu? – perguntou, referindo-se ao chapéu de capitão que eles encontraram sobre o manche e ela o fizera usar. Ele respondeu com uma risada calorosa e ela começou a beijar a lateral do pescoço de seu noivo.

— Assim você vai me distrair, e eu preciso de muita atenção para fazer tudo certo – ele alertou-a com um tom de voz carinhoso, apontando para o painel de controle.

— Então termina rápido isso – ela pediu infantilmente, agora deslizando sua mão pequena por dentro dos botões abertos da camisa de Phil.

— Melinda... – ele chamou com um tom de advertência e ela quase riu.

— Eu vou estar lá em baixo te esperando – avisou e deu um último beijo estalado em seu pescoço, antes de começar a se afastar – Ah! E leve o chapéu com você – avisou assim que chegara à porta e riu, saindo de vez da cabine



Uma vez que o barco estava pronto para ficar parado a noite toda, Phil apressou-se para o andar de baixo, somente para encontrar Melinda, em uma linda camisola de seda branca, sentada no meio da cama, com uma taça de champanhe em sua mão esquerda, enquanto segurava o celular com a mão direita e parecia distraída lendo alguma coisa. Como ela pedira, ele mantivera o chapéu em sua cabeça, e agora parecia disposto a um joguinho.

— Madame – ele chamou e ela ergueu o olhar, com um indício de sorriso – Me disseram que a senhora gostaria de falar com o capitão do navio ... Como posso lhe ser útil? – perguntou seriamente, e ela deu uma risada rápida, antes de entrar em seu personagem.

— Eu estou me sentindo muito sozinha, capitão – respondeu, com falsa delicadeza.

— E o que eu posso fazer por você, madame? – insistiu e ela mordeu o lábio inferior, antes de ajoelhar-se sobre a cama, e com os joelhos, mover-se até a beirada, onde parou e avaliou-o por um instante.

— Tire suas roupas ... – ordenou com firmeza e sorriu maliciosamente – E mantenha o chapéu – pediu, e ele sorriu largamente, antes de começar a desabotoar sua camisa lentamente, como ele sabia que ela gostava, sem jamais desviar o olhar de seus olhos brilhantes. Melinda parecia ter dificuldade para respirar, mas era apenas adrenalina bombeando em suas veias como uma droga enquanto o homem que mais amava e mais a excitava se despia a sua frente. Quando ele estava apenas de cueca e chapéu, ela sinalizou para que ele se aproximasse, o que ele fez rapidamente e ela afastou-se um pouco da beirada da cama, dando espaço para que ele se ajoelhasse, antes que ela colasse os corpos e desse início a um beijo sedento e apaixonado. As línguas se chocaram em um ritmo rápido, quente e cheio de desejo, e antes que ela pudesse fazer qualquer movimento para dominá-lo, ele a tinha embaixo de seu corpo, apoiando-se nos braços apenas o suficiente para não esmaga-la sob seu peso, mas o bastante para que o calor de seu corpo emanasse e uma gota de suor brotasse na fronte da mulher, que sorriu quando os lábios se separaram. Com uma determinação poderosa, Phil tocou todo o corpo da mulher por cima da camisola e aproveitou a sensação da seda em sua mão boa, apenas um minuto antes de puxar as alças finas da peça para baixo dos ombros de Melinda e tê-la nua sob seu corpo, constatando que nenhuma seda do mundo seria mais delicada e macia ao toque do que a pele de sua noiva.

— Eu já disse hoje que eu amo? – ele perguntou, com os lábios passando suavemente sobre a bochecha da chinesa, fazendo-lhe cócegas, e ela sorriu, antes de encaixar uma perna sobre as de Phil e em menos de um segundo, trocá-los de posição.

— Ainda não – respondeu com um sorriso malicioso e mexeu com força o quadril sobre o pênis coberto de Phil, fazendo com que ele se contorcesse e suspirasse, com o fôlego completamente arrancado de seus pulmões.

— Deus, Melinda! – ele exclamou com a voz fraca e sorriu quando ela mordeu os lábios e abaixou-se para beijá-lo.

— O que você quer? – ela perguntou, mordiscando os lábios do homem, que sem se conter, havia enfiado as pontas dos dedos nos quadris de Melinda, de certa forma, incentivando-a a se mover e de outra, impedindo que ele fizesse movimentos bruscos.

— O que eu quero? Você... Sempre você! – ele respondeu, olhando-a com devoção. Na luz do ambiente, ela parecia algum tipo de deusa ... Não que ele já não soubesse disso – Eu quero você, de todos os jeitos, o tempo todo – acrescentou e ergueu a mão para alcançar a parte de trás do pescoço da mulher, puxando-a para baixo, para beijá-la enquanto ainda sorria incontrolavelmente.

 

 

Pouco mais de meia hora depois, eles estavam na parte superior do deck, meio sentados, meio deitados em duas espreguiçadeiras muito confortáveis. Era uma noite absurdamente quente, e mesmo sem as atividades recentes, eles estariam suando de qualquer forma. Melinda estava enrolada em um fino lençol que tirara da cama, e Phil a seu lado parecia confortável o suficiente em sua própria nudez.

— Sem vergonha da cicatriz? – ela perguntou, com uma pitadinha de provocação e ele sorriu, dando de ombros.

— Não com você – garantiu e com a ajuda de sua mão robótica, tirou a rolha da segunda garrafa de champanhe da noite.

— A nós – ela brindou quando ele entregou-lhe uma taça.

— Eu poderia me acostumar com essa vida – comentou com um suspiro e ela revirou os olhos.

— Depois de uma semana nós já estaríamos entediados sem as nossas doses diárias dos nossos filhos e em um mês estaríamos implorando por um estande de tiros e um alvo – ela rebateu e ele virou o rosto para ela, com um olhar divertido.

— Nossos filhos? Eu pensei que só tínhamos três – disse com um sorrisinho de canto e ela riu.

— Querendo ou não, nossa equipe ou família, seja lá como você quiser chamar, eles são nossos filhos – Melinda respondeu, finalmente dizendo em voz alta algo que sempre esteve em sua mente.

— Você não sabe o quanto eu gosto de ouvir você falando isso ... Achei que fosse o único que pensasse assim – ele comentou com alívio e os dois riram, seus risos ecoando na noite.

— Eu não vejo a hora de amanhecer o dia – disse, mudando por completo o assunto.

— Deixa eu adivinhar: nadar pelada? – provocou e ela deu um tapa leve em seu braço esquerdo, mas respondeu logo em seguida:

— Definitivamente nadar pelada – confirmou e em um movimento espelhado, os dois tomaram goles de suas taças e trocaram olhares apaixonados, antes de estabelecerem um confortável e contemplativo silêncio.


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Notas finais do capítulo

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