Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 22
2ª TEMPORADA - What's Next?


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: Esse é o primeiro capítulo da segunda temporada de Second Chances.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660977/chapter/22

Haviam sido meses difíceis. Assim que a notícia do surto de viciados chegou ao conhecimento da Shield, e diversos novos e perigosos inumanos começaram a sugir, a equipe liderada pelo diretor Coulson teve que trabalhar duro para conter a crise. Skye fez seu trabalho de rastreamento, e recrutou dois novos inumanos para sua equipe de Guerreiros Secretos – Joey Gutierrez e Elena Rodriguez, essa última apelidada carinhosamente por Mack de Yoyo – e em poucos dias a estratégia foi traçada: 12 equipes espalhadas nos 12 estados onde a droga foi vendida – Maine, Florida, Georgia, Carolina do Sul e do Norte, Virginia, Texas, Nevada, Arizona, Novo México, Ohio e Indiana – e mais uma equipe na principal cidade de fabricação e distribuição, Nova York. Essa ficou sob a responsabilidade da equipe principal, liderada pelo próprio diretor. Assim que os times foram enviados, e pouco a pouco, o surto contido, a equipe do diretor entrou em ação. Mack e Yoyo se infiltraram em um dos grupos de traficantes de Mikail, e durante 8 semanas recolheram toda a informação que puderam: esquemas de fabricação, pontos de venda, listas de distribuidores, compradores regulares, etc. Com toda a informação nas mãos, Bobbi, Hunter, May e os Guerreiros Secretos foram derrubando pouco a pouco a organização, destruindo um pequeno ponto de vendas num dia, prendendo alguns dos distribuidores no outro, e em um último ato, causaram uma grande explosão na base central, levando os últimos dois cabeças e diversos funcionários presos. A operação toda levou cerca de 4 meses. Quatro meses que a equipe passou fora da base, longe de Eleanor e Lucy, e de FitzSimmons, que ficaram em casa cuidando das meninas. No dia em que finalmente tudo acabou, Melinda e Phil finalmente respiraram aliviados e puderam voltar para casa e para suas filhas.

— Eles voltaram – Fitz anunciou com empolgação enquanto alimentava Lucy no colo. Eleanor, que estava sentada em cima da mesa da cozinha, pulou para o chão e saiu correndo em direção ao hangar do Zephyr One.

— Mamãe – ela gritou duas vezes ao chegar no hangar. Melinda estava na rampa de carga, e ao ouvir a voz de sua menina, dispensou o agente que que a perguntava sobre o inventário e correu até a filha – Mamãe eu senti sua falta – a menina declarou com os olhinhos cheios de lágrimas e se jogou no colo da chinesa, afundando a cabeça no pescoço da mãe.

— Eu também senti sua falta meu amor – a mulher disse com dificuldade. Estava com a voz embargada, os olhos ardendo com lágrimas e os braços apertado em volta da filha.

— E eu não ganho? – Phil perguntou ao descer a rampa do avião e a menininha olhou por cima do ombro da mãe e soltou do abraço para correr em direção ao pai – Que saudades minha princesa – ele disse com emoção ao pegá-la no colo.

— Eu também senti sua falta papai – respondeu, e Phil olhou com um sorriso para Melinda ao ouvir a menina chama-lo de pai. Rapidamente, os dois agentes mais velhos caminharam juntos para fora do hangar e em direção a cozinha, onde encontraram Fitz olhando fixamente para Lucy em seu colo, enquanto a menina experimentava um morango. Os dois sentiram-se arrebatados. Lucy estava definitivamente maior, vários dentinhos na boca e o cabelinho escuro estava grande o suficiente para ser preso em um rabinho no topo da cabeça. Melinda sentiu vontade de chorar quando a culpa de ter perdido tantos meses preciosos de sua filha caiu sobre seus ombros. Phil apertou sua mão com firmeza, e ela respirou fundo.

— É tão bom que vocês tenham voltado – o engenheiro disse com um sorriso e a bebê em seu colo riu, antes de começar a esticar-se na direção dos pais. Melinda pegou-a com rapidez, e apertou-a em um abraço.

— Como foram esses meses? Phil perguntou com curiosidade após cumprimentar o engenheiro com um abraço de um braço só. Ainda segurava Eleanor, e não tinha a intenção de soltar tão cedo.

— Mais fáceis do que achamos que seria, embora os últimos dias elas estivessem particularmente com saudades – respondeu com uma risadinha – Jemma disse para considerarmos isso como um treino para o futuro – acrescentou timidamente, coçando a nuca.

— Ela está certa – May concordou sorrindo e também abraçou o engenheiro. Lucy, em seu colo, bocejou longamente – Parece que alguém está com sono.

— Faz dias que ela não dorme no próprio berço – Fitz comentou – Nós a colocamos lá e ela chora sem parar, até que Jemma cola ela na cama, entre nós dois e ela dorme a noite toda – explicou para os agentes mais velhos, que sorriram.

— Eu não sei o que seria de nós dois sem vocês – a chinesa disse carinhosamente – Muito obrigada Fitz.

— Dê boa noite ao titio Fitz – Phil disse para Eleanor, que soprou um beijinho para o engenheiro – Nós vamos colocar as duas pra dormir e já voltamos – anunciou e saiu da cozinha, conversando a filha. Melinda seguiu-o, e juntos, foram para o quarto das meninas. 

— Papai, vocês voltaram e vão ficar né? – Eleanor perguntou com preocupação, assim que Phil colocou-a em cima da cama.

— É claro que sim minha pequena – ele garantiu imediatamente, e Melinda fez um sinal positivo para a menina, que arrumou-se em baixo das cobertas. Cuidadosamente, a chinesa inclinou-se sobre o berço de Lucy e colocou-a no colchão. Phil levantou-se da cama da mais velha após dar um beijinho na testa da menina e foi para o lado de Melinda – Será que ela vai dormir? – perguntou em voz baixa e a mulher deu de ombros. Não demorou nem cinco minutos para Lucy bocejar novamente e apagar completamente.

— Acho que ela só estava irritada porque nós não estávamos em casa – a mulher disse com carinho e ele concordou.

— Acho que todos nós estávamos irritados porque não estávamos em casa – respondeu, e os dois saíram do quarto. Ao chegarem no corredor, Phil puxou-a para um abraço – Quatro meses numa missão juntos e eu nunca senti tanto a sua falta – confessou com o rosto enfiada nos cabelos da chinesa, que levantou a cabeça para encará-lo.

— Nós estamos em casa agora – disse com alívio e ergueu-se um pouco nas pontas dos pés para deixar um beijo saudoso nos lábios de seu amor. Quando se afastaram, ambos suspiraram de olhos fechados e se inclinaram para mais um longo beijo.

— Vamos ver se o resto da família precisa de ajuda, e depois vamos direto para o quarto, ok? – Phil planejou e ela assentiu com um sorriso, antes de voltarem de mãos dadas para a sala comum, onde Bobbi, Hunter, Mack, Yoyo, Skye, Lincoln, FitzSimmons e Joey estavam, conversando com empolgação sobre os detalhes da missão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno só para vocês saberem que Second Chances está de volta. Reviews são sempre bem vindos. Titia ama vocês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Second Chances" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.