Second Chances escrita por Mares on Mars
Notas iniciais do capítulo
ATENÇÃO: Esse é o primeiro capítulo da segunda temporada de Second Chances.
Haviam sido meses difíceis. Assim que a notícia do surto de viciados chegou ao conhecimento da Shield, e diversos novos e perigosos inumanos começaram a sugir, a equipe liderada pelo diretor Coulson teve que trabalhar duro para conter a crise. Skye fez seu trabalho de rastreamento, e recrutou dois novos inumanos para sua equipe de Guerreiros Secretos – Joey Gutierrez e Elena Rodriguez, essa última apelidada carinhosamente por Mack de Yoyo – e em poucos dias a estratégia foi traçada: 12 equipes espalhadas nos 12 estados onde a droga foi vendida – Maine, Florida, Georgia, Carolina do Sul e do Norte, Virginia, Texas, Nevada, Arizona, Novo México, Ohio e Indiana – e mais uma equipe na principal cidade de fabricação e distribuição, Nova York. Essa ficou sob a responsabilidade da equipe principal, liderada pelo próprio diretor. Assim que os times foram enviados, e pouco a pouco, o surto contido, a equipe do diretor entrou em ação. Mack e Yoyo se infiltraram em um dos grupos de traficantes de Mikail, e durante 8 semanas recolheram toda a informação que puderam: esquemas de fabricação, pontos de venda, listas de distribuidores, compradores regulares, etc. Com toda a informação nas mãos, Bobbi, Hunter, May e os Guerreiros Secretos foram derrubando pouco a pouco a organização, destruindo um pequeno ponto de vendas num dia, prendendo alguns dos distribuidores no outro, e em um último ato, causaram uma grande explosão na base central, levando os últimos dois cabeças e diversos funcionários presos. A operação toda levou cerca de 4 meses. Quatro meses que a equipe passou fora da base, longe de Eleanor e Lucy, e de FitzSimmons, que ficaram em casa cuidando das meninas. No dia em que finalmente tudo acabou, Melinda e Phil finalmente respiraram aliviados e puderam voltar para casa e para suas filhas.
— Eles voltaram – Fitz anunciou com empolgação enquanto alimentava Lucy no colo. Eleanor, que estava sentada em cima da mesa da cozinha, pulou para o chão e saiu correndo em direção ao hangar do Zephyr One.
— Mamãe – ela gritou duas vezes ao chegar no hangar. Melinda estava na rampa de carga, e ao ouvir a voz de sua menina, dispensou o agente que que a perguntava sobre o inventário e correu até a filha – Mamãe eu senti sua falta – a menina declarou com os olhinhos cheios de lágrimas e se jogou no colo da chinesa, afundando a cabeça no pescoço da mãe.
— Eu também senti sua falta meu amor – a mulher disse com dificuldade. Estava com a voz embargada, os olhos ardendo com lágrimas e os braços apertado em volta da filha.
— E eu não ganho? – Phil perguntou ao descer a rampa do avião e a menininha olhou por cima do ombro da mãe e soltou do abraço para correr em direção ao pai – Que saudades minha princesa – ele disse com emoção ao pegá-la no colo.
— Eu também senti sua falta papai – respondeu, e Phil olhou com um sorriso para Melinda ao ouvir a menina chama-lo de pai. Rapidamente, os dois agentes mais velhos caminharam juntos para fora do hangar e em direção a cozinha, onde encontraram Fitz olhando fixamente para Lucy em seu colo, enquanto a menina experimentava um morango. Os dois sentiram-se arrebatados. Lucy estava definitivamente maior, vários dentinhos na boca e o cabelinho escuro estava grande o suficiente para ser preso em um rabinho no topo da cabeça. Melinda sentiu vontade de chorar quando a culpa de ter perdido tantos meses preciosos de sua filha caiu sobre seus ombros. Phil apertou sua mão com firmeza, e ela respirou fundo.
— É tão bom que vocês tenham voltado – o engenheiro disse com um sorriso e a bebê em seu colo riu, antes de começar a esticar-se na direção dos pais. Melinda pegou-a com rapidez, e apertou-a em um abraço.
— Como foram esses meses? Phil perguntou com curiosidade após cumprimentar o engenheiro com um abraço de um braço só. Ainda segurava Eleanor, e não tinha a intenção de soltar tão cedo.
— Mais fáceis do que achamos que seria, embora os últimos dias elas estivessem particularmente com saudades – respondeu com uma risadinha – Jemma disse para considerarmos isso como um treino para o futuro – acrescentou timidamente, coçando a nuca.
— Ela está certa – May concordou sorrindo e também abraçou o engenheiro. Lucy, em seu colo, bocejou longamente – Parece que alguém está com sono.
— Faz dias que ela não dorme no próprio berço – Fitz comentou – Nós a colocamos lá e ela chora sem parar, até que Jemma cola ela na cama, entre nós dois e ela dorme a noite toda – explicou para os agentes mais velhos, que sorriram.
— Eu não sei o que seria de nós dois sem vocês – a chinesa disse carinhosamente – Muito obrigada Fitz.
— Dê boa noite ao titio Fitz – Phil disse para Eleanor, que soprou um beijinho para o engenheiro – Nós vamos colocar as duas pra dormir e já voltamos – anunciou e saiu da cozinha, conversando a filha. Melinda seguiu-o, e juntos, foram para o quarto das meninas.
— Papai, vocês voltaram e vão ficar né? – Eleanor perguntou com preocupação, assim que Phil colocou-a em cima da cama.
— É claro que sim minha pequena – ele garantiu imediatamente, e Melinda fez um sinal positivo para a menina, que arrumou-se em baixo das cobertas. Cuidadosamente, a chinesa inclinou-se sobre o berço de Lucy e colocou-a no colchão. Phil levantou-se da cama da mais velha após dar um beijinho na testa da menina e foi para o lado de Melinda – Será que ela vai dormir? – perguntou em voz baixa e a mulher deu de ombros. Não demorou nem cinco minutos para Lucy bocejar novamente e apagar completamente.
— Acho que ela só estava irritada porque nós não estávamos em casa – a mulher disse com carinho e ele concordou.
— Acho que todos nós estávamos irritados porque não estávamos em casa – respondeu, e os dois saíram do quarto. Ao chegarem no corredor, Phil puxou-a para um abraço – Quatro meses numa missão juntos e eu nunca senti tanto a sua falta – confessou com o rosto enfiada nos cabelos da chinesa, que levantou a cabeça para encará-lo.
— Nós estamos em casa agora – disse com alívio e ergueu-se um pouco nas pontas dos pés para deixar um beijo saudoso nos lábios de seu amor. Quando se afastaram, ambos suspiraram de olhos fechados e se inclinaram para mais um longo beijo.
— Vamos ver se o resto da família precisa de ajuda, e depois vamos direto para o quarto, ok? – Phil planejou e ela assentiu com um sorriso, antes de voltarem de mãos dadas para a sala comum, onde Bobbi, Hunter, Mack, Yoyo, Skye, Lincoln, FitzSimmons e Joey estavam, conversando com empolgação sobre os detalhes da missão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capítulo pequeno só para vocês saberem que Second Chances está de volta. Reviews são sempre bem vindos. Titia ama vocês!