Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 20
He is back


Notas iniciais do capítulo

Milhões de desculpas pela demora em atualizar. Minha vida tá uma bagunça e eu queria ter mais tempo de fazer isso pra vocês.



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— Agora que resolvemos um problema, precisamos focar no outro - Bobbi disse com firmeza, referindo-se não somente ao surte de May, quando a febre de Lucy e a ameaça pairando sobre eles - Qual é o plano para impedir os ataques sem entregarmos as meninas? - perguntou para a equipe reunida no escritório do diretor. Coulson estava sentado em sua cadeira, imóvel.

— Sem saber quem ele é e como ele pretende atacar a cidade fica difícil estabelecer um plano - Fitz respondeu, enquanto digitava apressadamente em seu tablet - Sorte a nossa que sabemos quem ele é - completou com um tom animado, e no instante seguinte a imagem do homem foi exibida na tela - Esse é o homem? - perguntou para Phil, que havia ficado cara a cara com ele antes.

— É ele - o diretor confirmou com a voz tensa.

— Eu vou rodar um reconhecimento facial em Nova York - Skye disse na mesma hora, e começou a mexer em seu tablet.

— Quem é ele? - o diretor questionou, levantando-se.

— Mikail Abendstern. Nasceu na Suécia em 1971, filho de um magnata. Supostamente morreu em um acidente de avião que matou seu pai e seus dois irmãos, mas entrou no radar da CIA e do FBI em 2001, como chefe de um cartel de armas e drogas na Dinamarca. Ele vendeu armas pra grandes grupos terroristas no Oriente Médio. Foi preso aqui nos Estados Unidos em 2007, mas por falta de provas físicas, foi liberado. Em 2009 ele se casou com uma stripper chamada Caroline Debenham e depois disso sumiu dos radares até 2014, quando suspeita-se que ele voltou a vender drogas - Fitz leu a ficha completa do homem, e Phil observou em silêncio, até alguns minutos após o final da descrição.

— Achei o sujeito - Skye quase gritou, e colocou a foto na tela - Visto ontem em Manhattan, saindo de um strip club, anteontem em Long Island, no mesmo tipo de estabelecimento, e assim segue-se um padrão, um dia em cada um - detalhou e Phil ficou pensativo.

— Duas opções - o diretor disse finalmente, assumindo um tom de autoridade - Infiltramos alguém da equipe, pegamos o sujeito, interrogamos e desativamos todas as possíveis bombas em Nova York.

— Essa opção é muito boa - Hunter comentou, com um mini sorrisinho.

— A segunda opção - Phil prosseguiu e apertou com força a beirada da mesa com sua mão robótica - Eu entro lá e mato todos eles.

— Essa opção não é nada saudável, porém muito aceitável - Hunter disse em voz alta e Bobbi deu-lhe uma cotovelada na costela.

— Acho que ficamos com a primeira opção - Skye declarou com uma careta e juntou-se a Fitz para desenhar o plano.



Uma hora depois, estava tudo arranjado e a equipe estava pronta pra ir.

— Não achem nem por um minuto que vocês vão sem mim - Melinda disse, entrando repentinamente no hangar.

— Como você tá de pé? - Phil perguntou surpreso.

— Você se esquece o quanto meu corpo queima rápido qualquer sedativo - ela respondeu com um sorriso triunfante - E a Bobbi me ajudou a sair da enfermaria - completou e a loira se encolheu, esperando uma reprimenda.

— Fez bem - o diretor disse para ela, que respirou aliviada.

— Eu já sei do plano, então vamos logo - a chinesa apressou e subiu a rampa do avião. Rapidamente, a equipe seguia-a e em alguns minutos, estavam voando pra fora da base.

— Posso falar com você? - Phil pediu, entrando na cabine do piloto, onde Melinda mexia em alguns botões no painel. Ela ficou em silêncio, concentrada - Sinto muito por ter dopado você, mas eu não sabia o que fazer, e eu odeio ver você sofrendo - ele desculpou-se e ela mexeu-se no banco.

— Eu não estou brava com você - respondeu olhando-o fixamente - Eu só entrei em pânico, e eu continuo em pânico. Eu não quero perder as meninas, Phil - confessou com um nó na garganta e ele estendeu uma mão para tocar-lhe o rosto.

— Nós não vamos perdê-las - ele garantiu e deu-lhe um selinho rápido, antes de sair da cabine.

 

Foram duas horas e meia de viagem até Nova York, e mais três horas de espera para dar início ao plano. As dez horas da noite em ponto, Bobbi e Hunter saíram do avião, a bordo do SUV, em direção ao strip club frequentado por Mikail, ambos vestidos de forma distinta: a loira usava um vestido que esperava-se ver uma prostituta usando, e Hunter vestia-se como um cafetão. Como o esperado, passaram tranquilamente pelos seguranças do clube e se acomodaram em um dos sofás do lugar. O ambiente era extremamente repugnante para os agentes, embora confortável e muito bem decorado.

— Nós estamos dentro - Hunter disse através do comunicador e Phil resmungou em resposta.

— Eu estou a caminho - May disse ameaçadoramente e colocou-se em movimento. Saiu a pé do avião e correu 6 quarteirões, até chegar na esquina anterior a do clube, e observou os guardas da entrada, dois grandalhões armados com pistolas e comunicadores. “Moleza”, pensou e arremessou um minúsculo dispositivo de interferência em formato de inseto na direção dos guardas,cortando a comunicação deles com o chefe. O próximo passo era atraí-los, e para isso, fingiu dificuldade para caminhar até chegar próxima a entrada - Ajuda por faver - disse com a voz fraquinha e os dois homens andaram em sua direção.

— O que aconteceu? - o maior perguntou, parecendo preocupado. “Idiota”, resmungou e quando ele ficou a apenas uma metro de distância da mesma, ela sorriu-lhe e tocou o homem com a mão esquerda, liberando uma descarga elétrica que projetava-se de sua luva. “Bom trabalho Fitz”, pensou com orgulho.

— Bobbi, tudo certo aí dentro? - perguntou pelo comunicador e a outra agente confirmou, observando seu trabalho feito: 11 guardas do salão desmaiados devido a uma descarga elétrica igual à que May usou.

— Tudo limpo no salão - a loira disse rapidamente, e pouco depois, Melinda pisou pra dentro do estabelecimento.

— Todas as câmeras estão offlines - Skye comunicou e as duas agentes em campo respiraram aliviadas.

— Vocês vão ficar bem felizes de saber que eu to agora mesmo olhando pra porta do escritório do cara e ele tá mandando ver em alguém - Hunter disse com uma risadinha na voz e as mulheres reviraram os olhos antes de subirem para o segundo andar - As senhoras estão prontas ou preferem que ele termine primeiro?

— Eu jamais daria a ele esse prazer - May respondeu com um meio sorriso malicioso, um segundo antes de chutar a porta pra baixo. A visão não era agradável, e a posição nada ortodoxa em que o alvo se encontrava causou repúdio na chinesa, que assumiu o melhor tom de voz autoritário que pôde - Você, seja lá quem for, saia de cima desse homem, e saia desse clube, agora - gritou para a mulher ruiva que juntou suas roupas o mais rápido que pôde e correu para fora da sala - E você, vista-se - ordenou para o homem, que lentamente e sem se importar em se esconder, vestiu uma calça jeans.

— Posso perguntar se trouxeram as meninas? - disse irônicamente, e colocou as duas mãos para o alto.

— Vamos para um passeio - a chinesa disse com a voz baixa e ameaçadora e agarrou-o pelos pulsos - Tente uma gracinha e eu mato você, Mikail Abendstern - ameaçou e adorou a reação que obteve quando chamou-o pelo nome. Ele parecia surpreso, e talvez assustado.

— Amigo, você não está com sorte nenhuma - Hunter disse com um tom divertido e guiou o homem para fora da sala.

— Phil, o alvo está a caminho - May disse com orgulho e o diretor respondeu imediatamente:

— A sala de interrogatório está prontinha pra recebê-lo.


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Notas finais do capítulo

Amo vocês.