— Karl-san! Bom dia! Desde quando está aqui? – Eu disse e Karl se levantou e se espreguiçou.

— Desde quando seu pai saiu. Por que demorou tanto? – Ele disse acariciando minha cabeça. - Uh? É seu namorado Lyzzi-chan? – Karl disse apontando para Laito.

— K-Karl-san! É-é claro que não... – É impressão minha ou Laito está irritado? – Esse é meu amigo Laito-kun.

— Sou Karl Heinz. Ah, Lyzzi-chan, o que será o almoço hoje?

— Hmm... – Eu pensei por um tempo e quando encontrei um bom almoço eu estralei os dedos. – Que tal camarão empanado?

— Uh? Camarão empanado da Lyzzi-chan? INCRIVEL!☆ – Karl disse muito alegre.

— Laito-kun você gosta de camarão empanado? – Eu disse olhando para Laito.

— Eu nunca provei, mas se for você que fizer com certeza vou gostar. – Laito disse e eu sorri, depois nós dois olhamos para Karl e ele estava fazendo um coração com as mãos.

— Formam um casal tão bonito! – Karl disse colocando um braço sobre meu ombro e o outro sobre o ombro de Laito.

— P-pare..! – Karl estava aproximando meu corpo ao de Laito.

— Brincadeira ☆! – Karl disse nos soltando.

— Eu vou no mercado comprar o que preciso para fazer o almoço. – Eu disse me afastando um pouco de Laito.

♥ Laito Sakamaki ♥

— Eu vou com você. – Eu disse para Bitch-chan sorrindo.

— Claro! Obrigada. – Ela disse indo para a cozinha. Eu ia segui-la, mas Karl... Ou melhor, Tougo me chamou.

— Ei, Laito...

— O que é, Tougo? – Eu disse voltando meu olhar para ele.

— Não vai me chamar de pai?

— ... O que quer aqui?

— O mesmo que você. – Tougo disse olhando para a porta da cozinha de onde dava para ver a Lysandra.

— Você acha que pode tê-la? – Eu disse olhando rapidamente para ela e depois olhando para Tougo.

— Eu só quero minha filha de volta. Do mesmo jeito que você queria. – O que ele quer dizer com filha..?

— Filha..?

— Você achava que já sabia tudo sobre ela, não? – Tougo disse se aproximando de mim. – Ei, você conhece a quarta mãe, né? – Ele sussurrou para mim.

— Não, porque ela não existe! – Eu disse e ele se afastou.

— Será que não?

— Não. – Eu disse indo para a cozinha.

— Ei, Laito. – Ele disse mostrando meu chapéu. Eu apenas peguei e coloquei ele, depois peguei meu casaco da escola, vesti e fui com Lysandra para o mercado.

[...]

— Laito-kun, você está bem? – Lysandra me olhava preocupada.

— Ah, sim. Por quê? – Eu andei observando um pouco a Lysandra procurando semelhanças dela comigo e meus irmãos... São poucas, mas notáveis.

— Você está olhando demais para mim... Tem alguma coisa errada? – Lysandra falou ainda com um olhar preocupado.

— Não. Apenas coincidências.

— Ah... Com o quê?

— Nada importante. – Como a Lysandra está olhando diretamente nos meus olhos eu consigo ver os olhos dela com atenção... E tem algo errado. – Os seus olhos não são azuis?

— A-acho que s-sim... – Lysandra disse olhando para o outro lado, para esconder seus olhos, talvez? – Mmm! Laito-kun! – Eu coloquei uma mão no queixo da Lys-chan e virei a cabeça dela na minha direção, quando fiz isso ela fechou os olhos e começou a andar para trás até dar de encontro com a parede do mercado.

— Se você não abrir os olhos eu farei você abrir... Bitch-chan. - Eu sussurrei no ouvido dela me aproximei suficiente para que ela pensasse que eu ia beija-la.

— Eu... Eu abro! – Lysandra disse abrindo os olhos lentamente olhando para o chão.

— Não vai olhar para mim? – Eu disse brincando.

— ... – Lysandra direcionou seu olhar para mim e nós olhamos fixamente nos olhos um do outro e Lysandra ficou um pouco vermelha. – V-você está muito perto...

— Ah, estou? Posso chegar mais perto se quiser.

— Pare de brincar...

— Seus olhos sempre foram vermelhos? – Eu disse me separando um pouco dela.

— É uma longa história... – Ela disse olhando para o chão novamente.

— Temos entre uma ou duas semanas de tempo para você me contar. Sem falar do tempo na escola.

— Talvez em outra ocasião, não quero falar disso. – Lysandra disse indo em direção ao fundo do mercado. Enquanto Lysandra estava andando algo estava indo em sua direção e ela se abaixou para desviar.

— Quantas vezes tenho que dizer que não é para jogar dardos na minha direção? – Lysandra disse e depois disso olhou para a direita e eu vi um garota se aproximando dela.

— Desculpe Lysandra, apenas testes. – A garota falou passando por Lysandra que tinha virado para a direita acompanhando os movimentos da garota.

— Também já disse várias vezes que não sou sua cobaia de testes.

— Mas você é essencial para minha pesquisa... Vampirinha. – Ao ouvir o apelido que aquela garota dava para a Bitch-chan eu não pude deixar de lembrar das palavras de Tougo...

— J-já mandei não me chamar assim! – Lysandra quase gritou, ela corou um pouco.

— Eh? Seus olhos estão vermelhos de novo... - A garota disse aproximando a cabeça dela a da Bitch-chan, não sei por que, mas me senti incomodado com aquilo e peguei a mão dela e a puxei em direção a mim.

— Ah... - Lysandra pareceu uma crinça, ela escostou a cabeça no meu peito e encolheu os braços, e eu coloquei os meus em volta dela.

— Desculpe a informação, mas eu acho que você deveria tentar cuidar da sua vida.

— E quem é você? Pelo jeito que a Liza está vocês já devem se conhecer. São namorados?

— Até o momento não. - Eu disse só para provocar um pouco, mas a Bitch-chan parece ter acreditado (Autora : pense menos ame mais).

— Hummm, eu sou a Inucaza Kagami. Prazer em conhece-lo... - Ela disse estendendo a mão e esperando que apertasse falando meu nome.

— Laito, Laito Sakamaki. - Eu disse apertando a mão dela, mesmo eu tirando uma das minhas mãos dela, a Bitch-chan continuava abraçada comigo.

— Sakamaki...? - Kagami disse começando a me olhar, o que ela está pensando? - O terceiro filho...?

— O quê? - Eu não consegui conter minha cara de surpresa, o que entregou que era eu mesmo.

— Vamos conversar rapidinho? Acho que já te vi antes... - eu tirei meu outro braço da Lysandra e me abaixei até a altura onde eu podia sussurrar na orelha dela.

— Eu vou ali rapidamente, fique aqui, tá?

— N-não vá... - Lysandra disse me abraçando. - Eu não quero...

— Você é muito infantil, isso é fofo em você, Bitch-chan. - Eu disse tentando ir, mas ela me apertou ainda mais, fiquei impressionado com a força dela. - Vamos fazer um trato. Se você me deixar ir lá, eu vou te abraçar a hora que você quiser pelo resto do tempo que eu ficar na sua casa. - Eu disse e ela foi me soltando devagar.