Tony Stark não tem filhos! escrita por Helena Van Houten
Notas iniciais do capítulo
Antes de tudo, gostaria de dedicar esse capítulo a todos vocês que comentaram e me motivaram tanto. Gostaria também de dizer que esse capítulo só tá saindo agora graças ao meu querido Davi. Então, obrigada a você também, querido. Mas, agradeço também aos que, mesmo que não comentem, ainda estão aí lendo e fazendo minha alegria.
Outra coisa, espero não ser linchada por vocês, mas logo entenderão. Boa leitura
– Isso é impossível! - esbravejou o milionário.
Estavam em reunião a mais de meia hora, e a cada segundo que passava as afirmações de que Kilian estava vivo aumentavam. De acordo com os registros e com o soldado KGB, ele era o braço direito de Irina, e mesmo deformado teve sua ajuda, desde então conseguiu uma nova equipe para seus experimentos. Tudo ficou mais fácil com a ajuda da ex-Valquíria.
Wanda conseguiu usar um feitiço - que Loki ensinou - para libertar a mente de um deles, que fez questão de falar tudo. Mas para Tony, continuava sendo impossível, ele viu Pepper explodi-lo.
– Se é impossível ou não, nós não sabemos. Mas que o menino pode estar em perigo... Ah ele pode! - afirma Bruce.
Natasha entrou correndo na sala de reunião. Ela parecia mesmo nervosa.
– Gente, mais relatos de ataques termonucleares. Tony, o Mandarim voltou... e ele tem uma mensagem pra você! - assim, ela ligou o enorme televisor. Passava o jornal principal de Nova Iorque.
No dado momento que ligaram iniciou-se a transmissão do terrorista. Ele dizia:
– Que coincidência não?! Há um tempo eu teria feito algo contra você apenas, mas digamos que dessa vez ganhou uma proporção maior. - ele pôs as mãos no bolso enquanto usava de seu tom mais irônico. - Dessa vez eu vou usar o garoto, e não haverá nada que você possa fazer, afinal um pai tem poder sobre um filho. - ele fez-se de culpado ou desentendido, mas logo gargalhou. - Vai dizer que pensou que ele era seu filho?! Oh meu Deus, você pensou! Não viou que você é a Maya eram morenos? Seria estranho um filho louro... Mas não se preocupe vocês terão muito tempo pra se entender ates de morrerem. - assim a transmissão se encerrou.
Estupefato, Tony fechou as mãos em punho e bateu com força na mesa, enquanto fazia juras mentais de morte a Kilian.
– Desgraçado! Essa afirmação idiota e impossível! eu mesmo vi os exames, eu os fiz.
Sem dizer mais nada deixou a sala e os amigos, precisava descobrir onde o filho estava.
{...}
Bernard estava sentado em uma cadeira de ferro com as mãos para trás. Acabará de acordar e sua cabeça doía, analisou tudo a sua volta a procura de respostas, só que o que encontrou foi mais perguntas. Era um quarto claro e grande, com grandes vidraças próximas ao teto. À sua frente uma mesa média, e ao lado direito uma cama e um vaso sanitário.
Estava com medo, mesmo que não quisesse assumir. Houve um sobressalto, a porta foi aberta. Ao eco mudo de passos frios, seu corpo tremeu de medo. Era ele que estava ali... o verdadeiro carrasco.
– Ora, ora, ora. O bom filho a casa volta. - disse ainda atrás do garoto.
– Não é assim o ditado, idiota. E eu não sou seu filho!
– É isso que vi quer, não é? Mas é inegável que você veio de mim. - já estava de frente para menino.
Quando Bernard atentou àquela figura imponente a sua frente, sentiu seu corpo tremer. Não de medo, pois esse deu lugar ao ódio. Kilian se abaixou na frente do menino, de joelhos e lhe tocou os ombros.
– Não me toque, seu idiota! - se sacudiu na cadeira.
– Não fale assim comigo. Eu sou seu pai, exijo respeito!
– Pai? - diz debochando. - O sangue que corre em minhas veias não tem nem sequer marca de seu DNA imundo. - Kilian já estava de pé.
– Tem razão! Upgrade cerebral e reprogramação celular. - se aproximou. - Sua mãe era esperta. Fez de tudo pra te afastar de mim...
– E foi em vão? Se toca, cara! Você era e é o maior cretino desse universo. Me batia, batina na mamãe. Pare de se fazer de inocente.
– Pelo menos naquela época você me chamava de pai. - Kilian riu. - Mas eu não me importo de você me odiar. Afinal, é recíproco. Eu só te mantive vivo porque precisava de uma primeira cobaia para o Extremis.
– Você é tão fofinho! - ironiza o menino.
Se tem uma coisa que Aldrich Kilian sempre odiou no garoto, foi o jeito ao qual ele fala. Sempre provocando. Se aproximou rápido do garoto, mais uma vez, deixou as mãos no ombro dele. Para fazê-lo tremer de medo, o homem levou a mão até a nuca, passando os dedos sobre uma cicatriz que estava ali. Bom, funcionou, pois o menino enrigeceu o corpo.
– É bom abaixar o tom. Sabe que posso fazer bem pior do que já fiz com você, seu pirralho. - não se deixando sentir medo ou chorar, Bernard o encarou. Começou a rir.
– Aldrich, eu não vou ficar aqui... - o homem ficou de coluna reta, enquanto gargalhava falsamente.
– E quem vai ser o idiota a se disponibilizar? Acha mesmo que Tony Stark vai se dar ao trabalho de tentar te resgatar? - o menino abaixou o olhar, o que fez Kilian gargalhar de verdade. - Oh, meu Deus! Você acha mesmo que ele vai vir. Menino, se tem uma coisa que eu e aquele acéfalo temos em comum é o desafeto por você. Ele deve estar me agradecendo agora. - aos poucos, o menino ia acreditando. - Mas se ele vier, não será por você, será pelo Mandarim...
– Ele vai vir sim... - dizia o menino, sussurrando e tentando se convencer. - Ele disse que ia ser meu pai... ele vai vir me buscar. - Kilian estava irritado com as afirmações.
– Eu acho que não ouvi. - forçou o garoto a olhá-lo. Bernard permaneceu em silêncio. - DIGA!
Com todo o ar que tinha em seu pulmões, Bernard gritou:
– Meu pai vai vir me buscar. E quando ele chegar, eu o ajudarei a te matar, seu cretin...
Foi calado por um forte golpe no rosto. Com esse, desmaiou.
– Bastardo!
Kilian o tirou da cadeira e o jogou de qualquer jeito na cama.
– Vamos logo! - chamou os capangas. - Temos um homem de lata para matar.
[...]
O milionário Stark sacudia a mulher. A ruiva, guardava nos lábios seu melhor sorriso de indiferença e ironia. Tony gritava com ela para saber sobre Kilian, mas ela nada falava. Antes que Tony pudesse matá-la, Wanda e Steve chegam, o impedindo.
– Não faça isso, Tony! - Steve se pôr à frente.
O moreno saiu da armadura, partindo para cima do loiro.
– Está se ouvindo, Capitão! Essa cretina é a única que tem consciência do que estava fazendo, e mesmo assim se nega a nos ajudar.
– Tony, se acalme...
– É o meu filho que está com ele! - gritou. - O meu filho... - desistindo, Tony se sentou numa cadeira daquela sala.
– De acordo com o cara da televisão, ele não é mesmo seu filho... - Wanda deixa escapar.
O moreno se levanta com raiva, só que para evitar matar uma certa feiticeira, entrou na armadura. Antes de sair, ele a olhou e disse:
– Não importa quantos exames eu faça, ou quantos mandarins digam que são falsos, aquele fedelho é meu filho.
Assim, ele fez questão de sair pelas vidraças dali, as quebrando.
Enquanto Tony tentava, por meio de Sexta Feira, encontrar Bernard ou Kilian, pensava nas palavras do menino:
"Você estava ocupado demais salvando o mundo, para salvar seu filho... Você não é meu herói..."
– Dessa vez eu acho que não quero ser o herói do mundo...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Se matar a autora não tem continuação kkk. Eu achei que a melhor forma seria essa, afinal tornaria o sentimento mais puro e menos obrigatório.
No mais, até terça, ou até comentários.
Beijinhos