Remember me escrita por J S Dumont


Capítulo 53
Capitulo 52 - Uma segunda chance


Notas iniciais do capítulo

olá gente, aqui estamos no ultimo capitulo da fic, conversaremos mais no epilogo que postarei logo a seguir, mesmo eu postando os dois agora no mesmo dia, eu peço que comentem nos dois, seria importante para mim saber o que vocês acharam tanto desse capitulo como do epilogo, e se possivel por favor, leiam as notas finais do epilogo, beijos beijos!



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Uma segunda chance

 “O amor sempre é paciente e generoso; nunca é invejoso; o amor nunca é prepotente nem orgulhoso; não é rude nem egoísta; Não se ofende e nem se recente do mal; Não se alegra do pecado alheio; Mais se regozija com a verdade; E tudo perdoa, tudo crê, tudo espera e tudo tolera”.

Nicholas Sparks – Um amor para recordar

Lágrimas... Eu não conseguia parar de derramá-las, minhas mãos tremiam enquanto eu relia novamente aquela carta, eu estava com a impressão de que estava sonhando, embora a minha vida inteira eu desejasse ouvir aquelas palavras de Peeta Mellark eu não acreditava mais que um dia isso pudesse mais acontecer. Eu não tinha mais esperanças de escutar mais um: “eu te amo” dele e muito menos ler palavras tão bonitas escritas por ele. Aquela declaração, não parecia ser verdade, era tão lindo, tão perfeito, que não parecia ser real.

As lembranças da minha vida com Peeta foi passando por minha mente, como um flashback, momentos bons, momentos ruins, mas como ele mesmo pediu, tentei concentrar meus pensamentos nos momentos bons, não foram tantos comparados o tempo de sofrimento, e pensar nisso eu acabava sendo obrigada a me perguntar: seria justo que tudo terminasse assim? Depois de tanto que sofremos? Depois de tudo que passamos?

Respirei fundo e fechei os olhos por alguns segundos. Foi então que senti como se alguém falasse para mim: “temos a felicidade que procuramos”. Sim, realmente uma coisa eu aprendi com o Peeta, nós colhemos o que plantamos, eu não plantei coisas boas nos últimos meses e quase colhi uma terrível tragédia, eu não podia esquecer que se não fosse por Peeta, eu teria a pior experiência de minha vida. Depois do que passei o que eu iria querer plantar agora?

Eu fiquei ansiosa e pensando nisso o resto do dia, por mais que eu pensasse em concentrar os meus pensamentos em qualquer outra coisa, eu não consegui, tentei assistir televisão, mas acabei trocando mais de canal do que prestar realmente atenção em algum programa especifico, tentei ler algum livro, mas não consegui concentrar-me em nenhuma palavra, tentei arrumar o meu quarto, mas não consegui terminar, quando deu cinco e meia da tarde, meu coração foi a mil, lembrei exatamente das palavras de Peeta, peguei então novamente a carta que estava guardada no meu criado mudo, e voltei a ler aquele paragrafo: continuarei indo a cada por do sol, mesmo passando semanas, mesmo passando meses, mesmo passando anos [...].

Olhei para janela, o sol já estava começando a se por. Então, não consegui mais pensar, naquele momento não houve mais raiva, ressentimento, medo, simplesmente eu peguei minha bolsa e sai rapidamente de casa, dobrei as esquinas correndo, e fui andar sem parar, até chegar naquele bosque, entrei nele com os olhos marejando, com as mãos tremendo e com a respiração ofegante tanto de cansaço como de nervoso, ansiosamente fui seguindo para onde Peeta havia dito que estaria, parei alguns metros de distancia do local indicado e meus olhos foram diretos ao banco que fica em frente ao lago, o banco da qual ele menciona na cara, olhei a hora no relógio de pulso: 5h58min.

Respirei fundo, continuei olhando para os lados de forma agitada, a procura de Peeta, foi então que um sorriso foi surgindo em meus lábios assim que eu o vi, ele realmente estava ali como combinado, ele foi andando pelo bosque, até chegar ao banco em frente ao lago e sentou-se nele.

Lágrimas foi caindo dos meus olhos de forma incontrolável, o sorriso em meu rosto alargou-se e meu coração disparou tanto que por alguns segundos eu tive a impressão de que iria parar.

Fui aproximando-se lentamente, sem desgrudar nenhum momento os meus olhos dele, parei atrás do banco, fiquei olhando-o por mais alguns segundos, ele estava de costas a mim, e estava tão distraído que sequer notava minha presença.

— Peeta! – eu chamei, Peeta ficou alguns segundos de costas, até que lentamente levantou-se do banco, ele foi virando em minha direção deixando-me extremamente nervosa, eu mordi meus lábios fortemente enquanto observava o rosto dele se iluminar com um lindo sorriso.

— Katniss... – ele disse, os olhos dele marejavam assim como os meus.

Eu não pensei em nada, fiz apenas o que eu mais desejei fazer todo esse tempo, corri em sua direção e joguei-me em seus braços, apertei-o com força, cheirei o seu pescoço e em seguida molhei sua camisa com as minhas lágrimas.

— Me perdoa... – eu pedi num tom de choro, apertando-o fortemente, e ele lentamente foi correspondendo o meu abraço.

— Eu não tenho o que te perdoar! – ele falou.

— Tem sim... – eu falei, soltando-o e colocando as minhas duas mãos em seu rosto, olhei-o nos olhos e notei que ele continuava sorrindo para mim. – Eu não tinha que ter duvidado de você, eu tinha que continuar acreditando no que eu sentia, pois eu sempre senti Peeta, todos esses anos eu sempre senti que você me amava...

— E você estava certa, você sempre esteve Katniss! – ele falou, eu sorri, enquanto mais lágrimas caiam dos meus olhos.

— Eu fui tão idiota, podíamos estar juntos todo esse tempo, e em vez disso eu fiquei perdendo tempo com rancor, com o meu desejo de vingança, com os meus medos e receios idiotas... – eu lamentei, desviando o olhar para o chão.

— Quando ainda existe amor, nunca é tarde Katniss para recomeçar... – ele falou, e eu voltei a olhar para ele, vi que sua expressão não mudou nenhum segundo, ele ainda sorria para mim, os seus braços continuavam entrelaçando minha cintura, e seus olhos continuavam fixos em meu rosto, até que um de seus braços soltou minha cintura, para que ele pudesse tocar a minha face e ele então enxugou todas as minhas lágrimas com os seus dedos. – Nós dois erramos Katniss, mas vamos guardar tudo isso como um aprendizado, para que agora tudo possa ser diferente, e que nós não repita os mesmos erros, pelo menos eu já estou preparado e disposto a fazer isso, só que dessa vez eu quero começar dando a oportunidade para que você possa decidir e não eu...

— Decidir? – perguntei meio confusa.

— Sim, se ainda existe a chance de voltar a existir nós dois! – ele falou, e então o meu sorriso se alargou.

— Claro que sim, no fundo nunca parou de existir Peeta, porque mesmo que nesses últimos tempos não parecesse, eu nunca deixei de te amar, eu te amo Peeta, eu te amo muito... – eu falei, voltando a segurar o rosto dele com as minhas mãos, e então aproximei-me mais e grudei os meus lábios nos dele, senti Peeta sorrir, enquanto voltava a colocar os dois braços em volta de minha cintura e me apertava com força, fazendo nossos corpos colarem um no outro.

Começamos nos beijando levemente, até que o beijo foi se intensificando, tornando-se um beijo profundo e apaixonado.

Era maravilhoso poder sentir novamente o calor do corpo de Peeta, poder sentir a sua boca macia, a nossa língua entrelaçando-se e principalmente o sentimento bom, de paz, de felicidade, por amar e ser correspondida, definitivamente não existe um sentimento melhor do que esse, de se sentir completa. Naquele momento eu tive a mais absoluta certeza de que Peeta Mellark era o homem da minha vida, e nunca, nunca mesmo, eu amaria outro homem como eu o amo, e esse amor seria para sempre, por toda minha vida eu o amarei, mesmo ele estando presente, mesmo ele estando distante, ele foi o único, e sempre será o único, e eu não quero estar com outro homem, que não seja ele.

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Peeta me levou até a casa dele, ele queria aproveitar que os pais dele haviam saído e voltaria bem mais tarde, e claro, eu também achei a ideia ótima, enquanto ele destrancava a porta de casa, ele continuava com um dos seus braços agarrado comigo, ele parecia não querer me soltar, e eu também não queria que ele me soltasse, parecia que tanto ele como eu queríamos aproveitar todo o tempo que perdemos, queríamos compensar tudo, hoje mesmo.

Por isso entramos em casa como loucos, ambos cheios de desejos reprimidos, desejos reprimidos por anos, tendo apenas uma única lembrança de nossa primeira e única vez, como eu sentia saudade de tocar em Peeta de novo, como eu sentia vontade de sentir ele me tocando novamente, e por isso queria aproveitar cada minuto, cada segundo, cada instante da presença dele, ele assim que fechou a porta já foi me agarrando novamente, grudou seus lábios aos meus e parecia querer devorá-lo, pegou-me no colo e trocamos sorrisos, e então ele só soltou-me quando chegamos ao quarto dele, ele colocou-me na cama, e já foi deitando em cima de mim e então voltou a me beijar.

— Eu sinta tanta saudade de você... – ele falou entre o beijo, eu também sentia uma imensa saudade dele, ás vezes eu pensava que eu nunca mais iria poder estar assim, nos braços dele de novo, e como todas as vezes que eu estava com ele, eu tinha a impressão de que estava num sonho que nunca mais eu queria despertar.

— Eu também, então por isso vamos mata-la! – falei, e então o puxei-o pela nuca e beijei-o novamente.

Nossas bocas permaneceram grudadas, enquanto a mão dele ia passeando em meu corpo, seu simples toque já me arrepiava toda, nós soltamos leves gemidos entre os beijos, e assim que nossas bocas separaram por poucos segundos, aproveitei para abrir a camisa de Peeta e tirá-la rapidamente, voltei a beijá-lo, enquanto apertava suas costas, cravando minhas unhas nela.

Peeta foi descendo seus lábios em meu pescoço, enquanto suas mãos iam puxando minha blusa, eu levantei os braços para ajuda-lo a tirá-la, e depois senti a boca dele abocanhar a minha de novo, até ir descendo novamente para o meu pescoço, fechei os olhos, soltei um suspiro e fiquei apenas sentindo os lábios dele passearem por minha pele, senti ele tirar meu sutiã, e em seguida abocanhar os meus seios, gemi um pouco mais alto, virei o rosto e mordi os lábios, enquanto uma de minhas mãos grudava nos cabelos dele.

— Você não faz ideia de quanto tempo eu desejava isso... – ele falou, agora descendo mais seus lábios pela minha barriga, ele puxou minha calça para baixo e começou a beijar minhas pernas, soltei um suspiro e sorri, deixando-me levar pela onda de prazer que ele me proporcionava.

Ele então puxou minha calcinha para baixo e diferente da primeira vez, eu não senti-me envergonhada de estar totalmente nua a sua frente, abri os olhos e percebi que ele me admirava, seus olhos pararam em meu rosto e ele sorriu para mim, sorriso da qual eu correspondi.

Peeta voltou a me beijar, enquanto suas mãos desciam e tocava em minha intimidade, gemi alto, mordi os lábios, enquanto abria o botão e o zíper da calça dele e ele ajudou a puxá-la para baixo, assim que ficou apenas de cueca ele voltou a tocar em minha intimidade, massageando-a levemente.

Gemi novamente e pela segunda vez apertei suas costas, Peeta aproximou sua boca do meu ouvido e mordeu levemente minha orelha, e então sussurrou:

— Eu estou com tanta vontade de te sentir, que eu não estou aguentando... – ele disse, ofegante.

— Não precisar esperar, meu amor! – eu falei, e isso já fez ele entender, que eu não me importava se ele fosse direto ao ponto. Eu também estava querendo, foi tanto tempo desejando novamente reviver esse momento, foi tanto tempo me lembrando de nossa primeira vez, sem a chance de poder repeti-la, que, eu não me importaria se pulássemos algumas fases, teríamos a vida inteira para fazer as preliminares.

Peeta não perdeu tempo, puxou sua boxer para baixo, para encaixar seu membro em minha entrada, ele começou a empurrar, primeiro lentamente, depois fez um pouco mais de força, demorou um pouco para entrar e senti novamente um pouco de dor, afinal, eu só tinha feito uma única vez e já fazia algum tempo.

Peeta depois que entrou completamente dentro de mim, esperou um pouco, para começar os movimentos, primeiro devagar, depois foi começando a acelerar e acelerou, acelerou, até nós dois estarmos movimentando no mesmo ritmo, nossos gemidos misturavam-se, assim como o suor de nossos corpos, aranhei de leve as costas dele, enquanto sentia o prazer aumentar a medida em que seus movimentos se aceleravam, juntos, chegamos ao ápice, fazendo com que nós gemêssemos mais alto, depois de um tempo senti um liquido escorrer por minhas pernas, e o corpo de Peeta cair-se por cima de mim, ele tocou as duas mãos em meu rosto e me deu um selinho demorado.

— Eu te amo tanto! – ele falou para mim, em sussurros.

Sorri para ele e dei um demorado selinho nele.

— Eu também, agora você não vai mais se livrar de mim... – eu declarei

— Não mesmo, se pudesse eu casaria com você amanhã mesmo para não sofrer o risco de te perder de novo... – ele disse.

Sorrimos um para o outro e após irmos ao banheiro, decidimos ficar um tempo deitados na cama, ainda nus, nós nos cobrimos com o edredom que havia na cama dele e ficamos um tempo olhando um para o outro, sorrindo felizes e então começamos a conversar.

— Gostei que você pintou o cabelo de preto novamente... – ele disse.

— Eu concordo com você de que fico melhor assim! – eu falei.

— Que bom! – ele disse sorrindo. – Mas é como eu disse, você é linda de todas as formas...

— É, mas eu não estava bonita por dentro, eu tinha me perdido por causa de raiva, ciúmes, rancor, medo...

— O importante é que você se encontrou de novo Katniss! – ele falou e eu sorri para ele. – Eu consigo ver nos seus olhos que você voltou a ser a Katniss de antes...

Eu toquei no rosto dele e acariciei-o, sorrimos novamente um para o outro, ficamos calados por alguns segundos, antes de Peeta voltar a falar:

— Teve um dia que eu decidi novamente falar com você, eu ia tentar mais uma vez uma reconciliação, quando eu fui até o seu dormitório e vi você e Cato se beijando, entrando juntos no seu dormitório, você nem imagina como eu me senti péssimo, era como se algo tivesse se quebrando dentro de mim...

— Peeta, naquele dia eu não dormi com ele...

— Eu sei, eu o ouvi falar no dia que tentou te violentar... – Peeta suspirou. – Mas fiquei muitos dias pensando que vocês tinham dormido juntos, tudo bem eu entenderia se caso tivesse acontecido, mas você não faz ideia de como fico feliz por você não ter caído na dele!

— Eu não conseguiria dormir com outro que não fosse você... – eu falei, pegando a mão dele. – Quero que você continue sendo o único na minha vida!

— E vai ser assim Katniss, agora não vamos nos separar nunca mais! – ele disse e então me beijou novamente e sorrindo eu o correspondi.

###

Depois de conversarmos por um bom tempo, eu descobri que Peeta havia passado para a mesma faculdade que eu, a Stanford, pelo menos em alguma coisa o destino colaborou, isso foi um grande alivio para nós dois, pois já estávamos decididos a nem cursar faculdade esse ano se tivéssemos novamente que nos separar.

Já começamos a fazer milhares de planos, animados com o futuro juntos, íamos morar juntos enquanto cursávamos a faculdade, assim que nos formássemos iriamos fazer uma enorme festa de casamento, iriamos para Veneza em nossa lua de mel, e iriamos ter dois filhos, quem sabe um casal?

Aquele dia cheguei em casa muito animada e feliz, tanto que nem liguei para a bronca de minha mãe, que já estava preocupada com meu sumiço e por eu não ter atendido as suas ligações, para mim naquele momento nada mais importava. Eu estava namorando novamente Peeta, e dessa vez, nunca mais iriamos permitir que algo ou alguém nos separasse de novo, dessa vez era certeza de que ficaríamos juntos para sempre.

###

Algumas semanas depois:

— Ah nem acredito que amanhã vocês vão embora! – eu lamentei, pegando na mão de Annie, ela e eu nos olhamos com um sorriso forçado no rosto.

Estávamos num bar da qual começamos a frequentar há alguns finais de semana, hoje era a nossa noite de despedida de Annie e Finnick que amanhã iriam para outra cidade, e agora iriamos vê-los novamente apenas nas férias, infelizmente teríamos que ficar nesse meio tempo matando a saudade somente pelo Skype.

Glimmer e Thomas também vieram na noite de despedida, os dois há mais ou menos uma semana havia começado a namorar, eu até acabei ficando bastante amiga dos dois, também eu nunca vou poder esquecer que eles contribuíram e muito para que Peeta e eu voltássemos a namorar.

— Vamos ficar com bastante saudade de vocês! – Ginnick disse.

— É nós também, nossos finais de semana não vão ser mais o mesmo sem vocês! – disse Peeta, colocando o braço em volta do meu ombro, Annie colocou a cabeça no ombro de Finnick e soltou um suspiro.

— Ah gente, mas não vamos ficar ai tristes, eles vão voltar, se não nós é que vamos bater na porta da faculdade, não é? – Glimmer disse, pegando na mão de thomas.

— É isso ai, vamos mesmo! – concordou Thomas.

— A gente vai voltar, prometemos que nas próximas férias de verão estaremos aqui, e vamos para praia! – disse Annie.

— Ah legal, vamos mesmo, faz décadas que eu não vou a praia! – eu falei.

— Então o Havaí espera por nós! – Finnick falou, deixando todos nós bastante animados.

E lá estava eu já sonhando com a nossa próxima férias de verão, na praia, pegando sol e tomando água de coco.

— Já estão animados para faculdade? – perguntou Glimmer, fazendo eu voltar a realidade.

— Muito, eu não vejo a hora de começar as aulas! – eu disse, toda feliz.

— Ela vai ser uma promotora incrível, não é amor? – Peeta disse, dando um beijo no meu rosto.

— Tentarei ser a melhor possível... – concordei.

— E eles vão ser os nossos médicos, já cuida dos nossos corações! – Glimmer disse, apertando a bochecha de Thomas, ele fez um bico fazendo todos os outros darem risada.

— Com certeza! – eu falei, soltando um longo suspiro.

Era incrível como eu estava tendo as melhores semanas de toda minha vida, nunca senti-me tão em paz, só de estar com Peeta, fazia com que todos os meus dias ficasse totalmente iluminados.

E ainda eram tantos planos, eram tantos sonhos... Eu sabia que iria conquistar todos, pouco a pouco, mas o mais importante é que ele e eu iriamos dar cada passo, estando um do lado do outro.

 Então no bar acabou a musica eletrônica e começou em seguida a tocar uma musica romântica.

— Vamos lá dançar, vem amor! – Glimmer chamou Thomas, puxando-o pelo braço, eles se levantaram e foram em direção a uma pequena pista de dança que havia no bar onde havia poucos casais dançando, logo o mesmo fizeram Annie e Finnick.

Peeta e eu então nos entreolhamos sorrindo, e então Peeta se levantou da mesa e ergueu a mão para mim.

— Me dá honra de dançar comigo? – ele pediu, meu sorriso se alargou.

— Sim, eu iria adorar! – eu falei, me levantando e pegando a mão dele, e então seguimos lentamente em direção a pista de dança.

Peeta entrelaçou-me pela cintura e eu coloquei os meus braços em volta do pescoço dele, começamos a nos movimentar lentamente, de acordo com ritmo da musica, enquanto Peeta e eu olhávamos nos olhos, fixamente.

— Você está linda, sabia? – ele falou, sorrindo para mim.

— É incrível como você se lembra de me falar isso todos os dias... – eu disse, sorrindo para ele.

— Eu nunca me canso... – ele respondeu. – Além do mais a cada dia você consegue ficar mais bonita!

— Ah são seus olhos... – eu disse.

— Os meus olhos perdidamente apaixonados por você! – ele falou, antes de grudar os lábios dele no meu, e então iniciamos um beijo intenso e apaixonado, mais um de vários que daremos até o resto de nossas vidas.

Continua...


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