À primeira vista escrita por Yasmin


Capítulo 2
Descobrindo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal, não demorei.!!..fiquei muito contente com os comentários incentivando a continuação da fic...Então segue mais um capitulo...um pouco mais curto!



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 — Uau! Que bronzeado em Everdeen!— essa é fala de Johanna sobre a cor que peguei na praia —Poderia ter nos chamado! Há já sei, você arrumou um boy e passou o fim de semana com ele na praia curtindo o corpo um do outro! – Nossa, como Johanna tem uma mente fértil.

—Não tem homem nenhum, fui sozinha!—falo com toda certeza na voz, por que essa a verdade, somente lá me encontrei com Nick e sua família e tudo foi por acaso.

— Sei Everdenn! Sozinha? Bonita desse jeito, até parece! Todos os homens dessa redação babam por você e sei que você não da mole pra nenhum daqui, então com certeza você deve ter uma paquera ai fora!— diz ela alfinetando novamente e pra falar a verdade, não sei onde quer chegar com esse papo

— Deixa a Katniss em paz JohaNna, não entendeu que ela não quer falar,  pensa que não somos boas o suficiente pra sermos amigas dela, então desiste, por que eu já desisti!— intervém Clove e pelo jeito que saiu sua fala, demonstra estar ressentida comigo e confesso que ela tem razão, pois elas tentam se aproximar e eu como sou uma mula pra fazer amigos, sempre me esquivo, então penso que preciso mudar esse meu jeito, não que eu vá me tornar a melhor amiga delas, mas vou tentar pelo menos compartilhar coisas mais pessoais, por isso digo:

— Desculpe meninas! Vocês são dignas sim, eu que sou estranha! É que passei tanto tempo da minha vida focada no trabalho, que me esqueci como se faz amigos. Prometo que vou tentar ser menos insuportável! Por favor, me perdoem? - essa ultima fala digo rindo, elas me desculpam e para melhorar o clima entre a gente, conto a elas como foi meu fim de semana, é claro, omitindo a parte em que o pai do Nick é lindo e que estou completamente atraída por ele. E assim o dia se passa, tinha tanta coisa a fazer que quando olho no relógio vejo que são quase oito da noite e estou faminta, por isso pego minhas coisas e vou direto pra casa. Assim, que chego, me arrumo o mais rápido possível, pois estou doida pra ver o Nick e espero que ele ainda esteja acordado. Toco a campainha, e  Greasy aparece com ele nos braços, que imediatamente pula em meu colo e começamos nossos carinhos diários.

— Senti sua falta Príncipe!— digo de forma carinhosa, demonstrando o quanto senti a falta dele, visto que hoje fui cedo para o trabalho, então essa é a primeira vez que o vejo no dia. Ataco suas bochechas e pescoço com inúmeros beijos, fazendo-o soltar gargalhadas tão gostosas que fazem o pior dia do mundo valer a pena quando se escuta.

— Nossa, quanta alegria!— escuto a voz de Peeta se aproximando.

— É saudade, e ai como vai?— digo me aproximando  e beijando seu rosto.  Percebo que Greasy, nos olha confusa, pois tenho quase certeza que Peeta não contou a ela sobre o fim de semana.

— Estou bem, com muita fome e você? Vou pedir uma pizza, come com a gente! — responde e eu como estou faminta, nunca que irei recusar.

— Pizza? assim vai me engordar, toda vez que me vê me oferece comida, ta me achando magra de mais?— assim que termino a frase me arrependo, pois ele me olha de cima em baixo, chega bem perto e dizendo em meu ouvido – Não senhorita, você esta na medida certa! - ele se afasta me deixando vermelha de vergonha principalmente, por que Greasy esta próxima demais e me olha achando graça da situação.

Tentando esquecer o ocorrido volto a brincar com Nick e converso com Greasy, perguntando como foi seu fim de semana e conversas alheias sobre o clima, até que a pizza chega e vamos para a cozinha. Somente hoje reparo que o apartamento de Peeta tem uma decoração totalmente masculina, o único cômodo que tem toque diferente é o quarto do Nick que é bem decorado iguais a esses quartos de bebes nas revistas de decorações e, mesmo assim da de perceber que não há toque feminino, me deixando ainda mais intrigada a respeito da mãe e, por mais que tenha receio da resposta, não sei quanto tempo irei aguentar de tanta curiosidade, por isso, decido que hoje vou descobrir. Quando terminamos o jantar, já passa das dez e Nick parece saber que esta chegando a hora hora de me despedir, então, ele se agarra em mim e começa a chorar quando Greasy tenta pega –lo e isso me corta o coração.

— Deixa Greasy, Peeta e eu colocamos ele pra dormir!— digo olhando pra Peeta, querendo que ele concorde, por que sei que não tenho direito algum de opinar

—Isso Greasy, pode ir descansar, esse rapazinho hoje ta impossível!— diz Peeta, concordando com minha sugestão.

Seguimos para o quarto de Nick onde o arrumamos, e quando o coloquei no berço, começou o chororô e, tudo que ouvi de Peeta foi:

— Vou estar na sala quando terminar! — beijou o filho e saiu pela porta. Já minha alternativa foi deitar com ele em uma cama extra que tem no quarto, pois acredito que Greasy dormia com ele quando era mais novo. Após meia hora ele já esta dormindo como um anjo.  Me despeço com beijos suaves para não acordá-lo. Quando retorno a sala Peeta esta deitado no sofá assistindo um jogo de futebol americano, que não entendo nada.

— Ele custou a dormir, tava manhoso hoje, puxou você ou a mãe?— jogo essa, pois acho que é uma boa maneira de entrar no assunto que esta me atormentando desde ontem e rezo pra ele não me expulsar daqui por minha intromissão.

— A única coisa que ele herdou da mãe foi os cabelos escuros, eu espero! – diz se sentando no sofá e fazendo gesto para que eu o acompanhe, me aproximo e não me intimido em perguntar.

— Cadê ela Peeta ?— espero alguns segundos a resposta, e vejo que ele esta em uma luta interna buscando a melhor resposta para dar, pego em sua mão e completo – Eu sei que não tenho direito de intrometer na sua vida, acabamos de nos conhecer, mas com o Nick é diferente, eu tenho sentimentos por ele, de um jeito que só tenho por minha família e olha que dizem que tenho coração de gelo, que não amo ninguém! Então eu preciso saber em que terreno estou pisando, com quem estou lidando, porque eu não consigo entender como alguém consegue ficar longe de um garoto tão incrível e lindo como ele.

Quando termino de falar, sinto seus braços me apertando e escuto sua voz no meu ouvido

— Obrigado por estar aqui, por ser tão carinhosa! Obrigado! - pela primeira vez na minha vida, sinto borboletas no estomago, um calor no peito e a vontade nunca mais sair desse abraço, coisas que jamais senti e que estou com tanto medo que minhas mãos estão tremendo.

— E como vai ser ? – ele pergunta, não entendo o que ele quer dizer e dessa vez eu o questiono saindo de seus braços, olhado em seus olhos.

— Ser o que? Não entendi.

— Quando você for embora? Vai abandoná-lo também? - ela o abandonou, então foi isso, mas eu nunca vou fazer isso, eu não conseguiria.

— Eu não vou abandoná-lo, nunca faria isso com ele!— tento ser o mais confiante possível

— Há não? Vai morar aqui pra sempre? Longe dr sua família! Você é jornalista Katniss, daqui a pouco você recebe outra proposta de emprego em outro país ou ate mesmo de voltar para o Brasil!— diz categoricamente, me deixando tão confusa

— Quem disse que quero voltar para o Brasil? Quem disse que quero ir embora daqui? Peeta, eu não sei o dia de amanha,  posso morar aqui pra sempre ou não, posso me apaixonar, sei lá, me casar aqui, viver aqui, eu não sei...mas eu sei de uma coisa, eu nunca vou magoar o Nick. – ele volta me encarar, olhando diretamente nos meus olhos, como se quisesse me avaliar por eles, então percebo que mesmo o conhecendo só por três dias, já tenho sentimentos por ele também, e que assim como o Nick jamais serei capaz de magoá-lo, mas agora o foco aqui é sobre o meu príncipe, preciso assegurar - lhe que jamais o abandonarei.

— Olha, eu não sei se o que eu sinto pelo Nick, é amor de Mãe, não posso te responder, porque ainda não fui mãe. Eu só sei que quero protege- lo de tudo e de todos e se essa mulher que o colocou no mundo teve a coragem de abandoná-lo, pelo motivo que não desejo saber, por que não ha explicação , eu sinto muito por ela, por que é ela que esta perdendo!- Ele permanece em silencio, mas me puxa para os seus braços, me fazendo deitar com a cabeça em seu ombro e sentir o seu perfume, que é tão bom e sei que não serei a primeira a querer solta-lo. Só sei que ficamos ali por minutos até que ele se deita me fazendo ficar por cima do seu peito, me deixando um pouco assustada, pois  nunca recebi um gesto assim. Tento me levantar, mas ele pede de um jeito que não consigo negar

— Fica!! — sei que amanhecerei dolorida pela posição, mas não quero sair daqui, por que pelos menos hoje quero ter a sensação de dormir protegida.


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