Parte I - Melhor agora

Chegando na casa de Beca, ela estava deitada, toda encolhida, perfeitamente perfeita, Chloe se aproximou e deitou ao seu lado.

— Você está bem amor?

— Melhor, agora que você chegou.

— O que você tem B.?

— Acho que gripe, não fica muito perto, vou acabar passando pra você. Disse ela fazendo beicinho.

— Não me importo, estarei contigo em qualquer momento, na saúde ou na doença, okay?

— Okay amor.

Elas se beijaram, calmamente, até que o beijo foi tomando outra proporção, ficou quente, o contato pele com pele, beijo no pescoço, arranhão, pegadas, risos entre o beijo, então de repente já estavam sem roupas, fazendo amor, como se não houvesse o amanhã.

 - Parece que não foi bom pra você Chloe.

— Por que está dizendo isso? Foi perfeito amor, cada momento com você é assim.

— Então me diz, por que essa cara? 

— Érm.. Aconteceu algo, pensei que só comigo, mas não foi, todas as Bellas receberam uma carta estranha, além da carta, recebi um telefonema também.

— Sério? Eu acho que devo ter recebido uma carta assim, não cheguei a olhar.

As duas colocaram a roupa e foram ver a carta.

— Oi Beca, você estará entrado num jogo, preparada para o inferno?

— Não sei Chloe, não faz nenhum sentido.

— Vamos esperar as meninas chegarem, talvez nós conseguiremos descobrir algo quando elas chegarem.

Quando as meninas chegaram, não deu pra descobrir muito, todas as cartas diziam o mesmo, "você entrou no jogo", "você está no inferno", "vou fazer da sua vida um inferno" e derivados, então não era algo contraalguém especifico, era contra as Bellas.

— Mas Chloe, você foi a única que recebeu um telefonema.

— Você tem razão Amy.

Elas ficaram tentando imaginar quem seria, mas não faziam ideia.

— Então meninas, vamos entrar no jogo, esperar a próxima dica.

E assim elas concordaram e continuaram fazendo suas coisas do dia a dia, por 4 dias.

Parte II - O mistério da carta

 Ao quarto dia, elas já estavam acostumadas, nem imaginavam que teria outra pista de quem seria, mas ai, quando todas estavam reunidas, outra ligação de um numero desconhecido para Chloe, que colocou no auto-falante.

— Alô?

— Alô, ruivinha.

— O que você quer? fala de uma vez por todas!

— Não, ruivinha, isso estragaria a diversão. Hoje não haverá cartas, para nenhuma de vocês, apenas um poema, é melhor anotar. 

Uma das Bellas rapidamente pegou um papel e uma caneta e anotou.

(...) - isso de querer ser porão, é exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além do prêmio.

O telefone desligou e todo mundo ficou sem entender, até que uma voz baixa, Lylli, disse:

— É um poema, de Paulo Leminski, mas não tem porão e nem prêmio.

— Droga, como não percebi? É alguém que quer nos desafiar, provavelmente no porão. Vamos ter que esperar pra saber quando.

O dia foi seguindo, até que elas receberam um bilhete.

HOJE, 20 HRS.

As Bellas então foram se preparando, chegaram lá e ficaram esperando por uns minutos, até que elas finalmente descobriram quem eram seus oponentes.