Shikashi!! escrita por Uma Qualquer


Capítulo 16
Entrando numa fria


Notas iniciais do capítulo

O perigo de se tomar atitudes sob pressão.



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Se eu tivesse um pouco mais de amor próprio, talvez fosse capaz de realmente odiar a Megurine Luka.  Por ter partido o coração do Gakupo, ou mesmo por ter namorado o Gakupo, ou só por ela existir. Mas além de eu ser incapaz de tratar mal alguém a quem o Gakupo estava emocionalmente acorrentado, a mulher era tão linda e perfeita que me fazia sentir idiota só de sonhar que eu teria alguma chance contra ela.

Porque né... Quem era eu na fila do pão ao lado da mulher com quem o Gakupo queria fucking casar?

Então, chegou o dia do tal 'programa de meninas'. Eu sinceramente não fazia ideia de que tipo de programa seria, só que eu tinha que encontrar a Gumi e a Luka em frente ao ginásio de esportes. O céu estava branco, mas havia parado de nevar e as pessoas circulavam pela cidade todas encapotadas, com guarda-chuvas à postos nas mãos. Eu mesma tinha levado uma sombrinha na bolsa, além do casaco, cachecol e luvas. Fazia um frio danado.

Quando cheguei em frente ao ginásio, avistei a figura elegante da Luka num sobretudo marrom logo adiante. Conversava com a Gumi, que usava botas de inverno e uma boina de tricô laranja, e que acenou assim que me viu.

— Aqui, Miku-chan! Luka-san, essa é a minha amiga de quem eu falei.

Luka me cumprimentou com um aceno. – Obrigada por vir, Miku-chan. A Gumi não é muito boa em mentir para o irmão...

Uma pequena ruga se formou na testa dela, e eu engoli em seco. Menos de cinco segundos e ela já mencionou o Gakupo?

Será que eu consigo levar essa tarde numa boa?

— Enfim, hoje é uma tarde só de meninas – a Gumi abafou o caso prontamente, voltando-se pra Luka. – Então, conta pra Miku onde estamos indo agora!

— Ah sim – ela sorriu. – Vamos ver a Meiko-hime!

Olhei pra elas duas, sem entender. – Quem?



 

 

Sakine Meiko, também conhecida como a "Princesa do Gelo", era uma estrela nacional da patinação no gelo. Naquela tarde haveria uma apresentação especial de grandes patinadores do país no ginásio, e a Luka tinha conseguido entradas para nós três assistirmos ao espetáculo.

Bom, não era exatamente o que eu havia imaginado de um 'programa de meninas'; tinha pensado em algo a ver com shoppings ou algo do tipo. Mas não pude deixar de pensar que era eu quem tinha a agradecer por poder ver a apresentação. Os atletas eram incríveis, especialmente pra mim que nunca tinha prestado atenção no esporte. Já a Luka era fã de patinação no gelo: a cada apresentação ela nos explicava os nomes dos movimentos, saltos e piruetas e os pontos fortes dos patinadores.

Claro que a apresentação da Meiko-hime era a mais aguardada, e mesmo sendo uma leiga no assunto pude entender o porquê. Meiko era uma garota esbelta da minha idade e cabelos curtos e castanhos, parecendo até bem comum ao lado de patinadoras mais velhas e de aparência incrível. Mas quando ela entrou na pista, foi como ver um cisne voar. Seus movimentos eram delicados mas muito seguros, e os saltos e piruetas dificílimas que executava eram finalizados com perfeição. Quando a música terminou e ela se curvou agradecendo os aplausos, todos estavam de pé. Inclusive eu!

Foi uma tarde fantástica. Saímos do ginásio encantadas; a Luka, que acompanhava a Meiko-hime desde que ela estreou nas pistas, estava satisfeita de ver como a atleta tinha evoluído, e a Gumi já estava planejando chamar o pessoal pra patinar na pista aberta do parque.

— Claro que só vai dar depois das provas – lembrei a ela, desanimando-a na mesma hora. – Também temos que finalizar o capítulo da edição de natal do Cannonball...

— Oh, é mesmo – Luka me disse, interessada.–  Você desenha os cenários da Gumi, não é?

Naquela altura nós duas já tínhamos trocado ideias sobre as apresentações no gelo a tarde inteira, de modo que podíamos conversar sobre outros assuntos naturalmente. A Luka era muito articulada e gentil, e pelo menos no momento eu não me via tratando-a mal por algum motivo razoável. A Gumi ficou satisfeita de ver nós duas entrosadas, e então demos uma parada numa delicatessen antes de nos despedirmos. Agora sim, um programa de garotas que eu reconhecia!

— Miku-chan é louca por doces – a Gumi me entregava enquanto eu ia debastando um frapê de morango e macaroons. – Dê a ela qualquer coisa com açúcar e vai fazer o dia dela.

— Nesse caso somos parecidas – Luka sorriu, apontando a fatia de bolo floresta negra no prato dela e espetando uma raspa de chocolate no garfo. – Adoro essa coisinha aqui, mas não posso comer o tanto que eu gostaria, ou minha pele iria se vingar de mim. Nem todas nós, pobres mortais, temos uma pele abençoada como a da Gumi-chan!

— É mesmo, a Gumi-chan nunca teve uma espinha sequer desde que eu conheci ela – concordei assombrada. – E olha que você come tantos doces quanto eu!

— Hah, não exagera – Gumi riu, voltando a comer sua torta de chantilly.

O assunto voltou aos mangás outra vez. Luka ficou surpresa por eu conseguir dar conta dos cenários da Gumi e os do Kaito também. Ou melhor dizendo... Acho que ela ficou surpresa que alguém pudesse estar fazendo os cenários do Kaito além dele.

— Ele sempre foi muito independente – contou. – Quando comecei a dar aulas a ele, achei que fosse um daqueles bocchans que não sabem nem dar um nó no cadarço sem a ajuda do mordomo... Mas o Shion-kun é totalmente o oposto disso.

— Que estranho – comentei. – Eu nunca ia adivinhar, vendo como ele anda pra lá e pra cá com o mordomo como chofer dele.

— Deve ser porque ele ainda não tem idade pra dirigir – Gumi opinou. – Então Luka-san, como foi dar aulas pra ele por um ano inteiro?

Por um instante, pensei que ela tivesse dito algo a Luka sobre a história do Kaito ser apaixonado por ela. Mas lembrei que a Gumi que eu conheço não revelaria um segredo desses. Embora o Kaito tivesse me dito que nem era verdade, mas enfim.

— Como eu disse, ele sempre foi muito independente – Luka balançou a cabeça rosada devagar. – Escutava a todas as minhas orientações e fazia todos os deveres. Foi o único aluno que ensinei até hoje, que não me deu trabalho nenhum. Parece até que ele se esforçava para não ser um problema.

— Poxa – disse a Gumi. – Que consideração da parte dele, né?

— Foi o que pensei no começo. Mas percebi que o temperamento do Kaito tinha tudo a ver com o ambiente em que ele vive. Sozinho naquele casarão, tendo só o mordomo e os outros empregados como companhia...

— E os pais dele? – perguntei.

Luka olhou para nós duas com um ar grave. – Bom... Imaginei que ele não tivesse contado a vocês. O Shion-kun é órfão.

Gumi e eu nos entreolhamos, sem saber o que dizer.

— Não divulgaram muito sobre essa história, mesmo a empresa da família Shion sendo tão importante. Pelo que eu soube, o pai morreu antes do filho nascer, e a mãe adoeceu alguns anos depois. Aos doze anos o Shion-kun já estava sozinho no mundo.

— Doze anos? – exclamei. – Mas ele tem o quê agora, quinze?

— Meu Deus – Gumi murmurou penalizada. – Foi há tão pouco tempo. Ele nunca falou nada...

— Sempre disse que os pais estavam ocupados trabalhando ou algo do tipo – eu falei, lembrando das poucas vezes em que o assunto veio à tona. – E geralmente mudava de assunto logo depois. Agora entendo o porquê.

— Pois é–  Luka suspirou fundo. – Há muitas coisas sobre ele que acabei ficando sem saber, nesse tempo que dei aulas a ele. Mas fiz o que pude para encorajá-lo a não se isolar do mundo. Essa tendência a ser independente e não querer dar trabalho, na situação dele, podia levá-lo facilmente a nunca mais querer sair de casa, entendem.

— Então, você disse a ele pra desenhar? – Gumi perguntou.

— Ele já desenhava quando o conheci, mas não sabia muito sobre mangás. Percebeu que eu lia alguns e ficou curioso a respeito. Então mostrei alguns mangás shoujo a ele, e o Shion-kun ficou praticamente obcecado por isso. Resolveu pesquisar mais títulos, aprendeu a desenhar personagens, desenvolveu roteiros e em menos de um ano já tinha achado um editor para o seu primeiro mangá.

— Uau – eu disse. – Agora entendo quando chamam ele de prodígio. E pensar que desdenhei dele só porque era rico...

— Bom, não ter mais nada para fazer na vida e dinheiro de sobra com certeza ajudou – ponderou Luka. – Mas não sei... Talvez, se ele pudesse trocar tudo por uma vida normal, com uma família como todo mundo, acho que ele não pensaria duas vezes.

Aquela noite na pousada me veio à mente. Kaito chamando pela mãe enquanto dormia... Se o pai dele já tinha morrido e, pelo jeito, não havia outros parentes, a mãe do Kaito era a única família que restava. E fazia tão pouco tempo que ele tinha perdido, e mesmo assim... Conseguia levar uma vida normal, sorrir despreocupado e se divertir com os amigos e até ser um gênio dos mangás shoujo...

Talvez aquele sorriso dele não fosse tão despreocupado quanto eu pensava.

Enquanto eu refletia sozinha, pensando em como seria horrível se minha família inteira desaparecesse ou coisa assim, Gumi e Luka já estavam conversando sobre algo mais leve. Achei ótimo, porque aquele assunto estava começando a me deprimir.

— ...mas eu e o serviço de casa realmente não combinamos. Especialmente a cozinha. Você lembra dos meus cupcakes, não?

—  Ah que é isso, seus cupcakes são obras de arte moderna – a Gumi riu.

— Né isso – Luka concordou, bem humorada. – O Gakupo dizia que...

Vi aquela ruga de mais cedo voltar a testa dela, enquanto a Luka suspirava outra vez.

— Desculpem – disse. – Não consigo nem ter uma conversa normal sem tocar no nome dele.

O tom de culpa na voz dela me fez ter certeza de que ela odiava aquilo. Odiava ter que lembrar do Gakupo.

Mas ainda lembrava.

— Tudo bem – murmurei hesitante. – Vocês... Estavam juntos a muito tempo, certo...?

Luka trocou um olhar breve com a Gumi, como se quisesse saber se estava ok falar daquele assunto comigo. Gumi assentiu levemente, e então a Megurine revirou os olhos.

— Cinco longos anos – desabafou. – Nossa, pensando agora, parece que foi uma vida inteira! E pensar que fui eu quem procurei por isso...

— Você...? – indaguei confusa.

— O nii-san nem sabia que a Luka-san existia – a Gumi contou. – Ela teve que investir pesado pra ser notada.

— Estudávamos na mesma escola desde crianças, mas ele nunca reparou em mim, por mais apaixonada que eu fosse por ele. Então, quando meu senpai finalmente me notou foi como um sonho realizado...

É, posso imaginar.

— ...mas o tempo passou, e um pequeno traço da personalidade do Gakupo veio à tona. Ele é, como eu posso dizer...

— Cavalheiro demais – a Gumi completou.

— Ele tinha uma certa obsessão por tentar me recompensar pelo tempo que passei correndo atrás dele. Fazia absolutamente de tudo por mim. E claro, no começo eu achava fofa a ideia de que ele seria capaz de explodir a Torre de Tóquio se eu pedisse... Mas as coisas desandaram antes que eu percebesse.

— Ele basicamente foi contra a Luka trabalhar – Gumi torceu os lábios numa caretinha de desgosto. – Dizia que ela não precisava se preocupar com dinheiro, que ele poderia dar a ela tudo o que ela quisesse... Mesmo sendo óbvio que ele não podia. O emprego dele na nossa cidade mal pagava o que ele precisava pra viver.

— Então brigamos feio, e eu disse que ele não podia decidir meu futuro por mim, a menos que ele não quisesse mais fazer parte dele. Isso pareceu ter acordado o Gakupo por um tempo; ele e a Gumi vieram pra Tóquio e eu trabalhei em algumas escolas antes de ir para a mansão Shion. Achei que a distância, a vida na capital e a universidade iam fazer o Gakupo crescer pra vida, mas eu me enganei. Na verdade, o tempo que ficamos ocupados com nossas próprias vidas parece ter dado a ele a certeza de que precisávamos urgentemente nos casar.

— O nii-san estava bem inseguro, na verdade. Achando que a Luka-san dava aulas particulares pra algum cara milionário que ia acabar roubando ela dele. Ficou até chocado quando descobriu que na verdade era só o Kaito-kun.

É, posso imaginar!

— Então expliquei a ele que era melhor esperarmos um pouco. Ainda não tínhamos nos firmado em nossas profissões, não podíamos começar uma vida juntos assim. Além do mais... – Ela deu um suspiro mais longo dessa vez. – Meus pais eram contra.

— Eles... Não queriam? – perguntei confusa. Minha própria mãe mal conhecia o Gakupo e adorava ele, então por que...

— Não, eles não gostam do Gakupo –  Luka assentiu. – Ou melhor, não gostam da situação financeira dele. Meus pais são donos de uma firma de advocacia bem antiga e cheia de sócios. São ricos, resumindo. Já estavam decepcionados o bastante por eu não querer continuar no negócio da família, então me casar com alguém fora do nosso círculo social estava fora de questão para eles. Claro, não dei a mínima. Posso viver muito bem sem a aprovação ou o dinheiro dos meus pais... Mas o Gakupo não entendeu isso. Ele foi pessoalmente à firma e insistiu em ter a bênção deles pra se casar comigo.

— Oh –  murmurei. –  Ele não fez isso...

— Fez – Gumi assentiu, pesarosa. – Os pais da Luka se sentiram insultados e se acharam no direito de humilhar o nii-san, dizendo que alguém da laia dele jamais casaria com uma Megurine.

— E o pior, ele não me contou nada! – disse Luka. – Passou por cima da minha decisão, foi ver meus pais sem eu saber e ainda deixou que eu soubesse de tudo por terceiros. Foi a gota d'água pra mim. Ele ficou arrasado, mas acho que uma vez na vida ele me viu tão furiosa que achou melhor fazer o que eu estava falando.

Então foi basicamente isso. O Gakupo era uma mistura de ingênuo apaixonado com uma pequena dose de louco possessivo. A Luka deve ter se sentido sufocada com esse amor em excesso, independente do jeito que ela é...

— A Megurine-san foi e ainda é o primeiro amor do nii-san–  Gumi disse, mexendo no chantilly da torta. – No desespero de manter ela por perto, ele só fez afastar ela...

De repente, me peguei sentindo pena daqueles dois. O Gakupo estava arrependido, claro. E vendo a tristeza nos olhos da Luka, era óbvio que ela também não queria que as coisas acabassem daquele jeito.

Voltamos a comer em silêncio, cada uma com seus próprios pensamentos. Eu nem sabia o que dizer dali em diante. Seria tão mais fácil se a Luka fosse a vaca destruidora de corações que eu tinha imaginado um dia... Mas a realidade era muito diferente, e por algum motivo, comecei a me sentir incomodada com aquela situação.

— Sabe – a Gumi disse – Acho que, depois de tudo, o Gakupo deve ter entendido onde foi que ele errou.

Os olhos muito azuis de Luka a fitavam com atenção, enquanto ela esquecia a garfada de chocolate a meio caminho da boca. – Você acha?

— Quero dizer, ele teve bastante tempo pra refletir, certo? Ele andou refletindo por todos esses meses, enquanto escutava Adele até me deixar louca.

— Adele?– ela exclamou surpresa. – Mas ele detesta a Adele... Acho que gostar dela era a única coisa que ele não faria por mim se eu pedisse.

— Pois é, mas nesse meio tempo ele aprendeu a tocar todas as músicas dela no violão.

Aquela pequena revelação pareceu um sinal definitivo.

—  Então... Parece que seria um bom momento pra vocês conversarem melhor.

Eu não ia dizer que já sabia que o Gakupo tinha falado pelo telefone com ela semanas atrás, ou teria que explicar como soube daquilo. Continuei apenas calada, olhando para a Gumi que me fitava de volta, como se pedisse meu apoio. O que eu podia fazer além de concordar com ela?

A mensagem já tinha sido dada. Gumi olhou pra mim e assenti numa muda concordância, enquanto Luka olhava pensativa as cerejas em seu prato, murmurando devagar:

— É, acho que sim...


 

Só ao chegar no meu ponto na estação, depois de ter me despedido da Gumi e da Luka no metrô, me dei conta do que eu tinha feito e bati a mão na testa.

Como eu podia ser tão burra? Por que fiquei calada, por que não tomei uma atitude sequer? Agora a Luka ia falar com o Gakupo e eles iam se reconciliar, e então, e então... Do que ia adiantar eu me declarar pra alguém que havia acabado de reatar com a namorada?

Puxei o celular da bolsa e encarei o nome na lista de contatos, indecisa.

Não ia fazer diferença, certo? O Gakupo não ia simplesmente se apaixonar por mim só porque eu gostava dele. Por outro lado, se ele estivesse feliz da vida por reatar com a Luka e eu simplesmente me declarasse, seria tão...

"Desculpa Miku-chan... Mas se você não percebeu, eu estou super hiper mega ultra em outra. Vai brincar com alguém da sua idade, certo?"

Nem o maior dos meus micões iria superar.

Me sentindo uma completa imbecil, peguei o telefone e disquei o número da casa dos Kamui. O que a Luka diria agora, se soubesse que eu estava prestes a dizer ao Gakupo que preferia que ele estivesse comigo... Só esperava que ele não contasse nada pra Gumi agora, ou a vaca da vez com certeza seria eu.

O telefone chamou uma, duas vezes. Se a Gumi atendesse, eu daria uma desculpa qualquer e desligaria. Seria um sinal de que o certo era deixar tudo pro Natal mesmo e me conformar com o meu micão master.

Por outro lado, se ele atendesse...

— Alô, Miku-chan?

A voz dele do outro lado me fez tremer nas bases.

Era agora ou nunca.

— Gakupo-san... Eu...




 

  

  Omake!

 

Uma pequena decepção para a Miku no ginásio.

Nenhum dos patinadores se apresentou ao som de Let It Go.




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Notas finais do capítulo

Herrooo! Desculpem o atraso, e o capítulo gigante >.< Até pensei em dar uma quebrada nele, mas como o próximo já é continuação desse não tive muita escolha... Mas esse foi exceção à regra, prometo ^^
Muito obrigada a você que leu até aqui! Se quiser e puder deixar uma review com sua opinião, dúvida, sugestão ou beijas para a minha pessoa, a caixa de comentários está ao seu dispor! Você leitor novo, fique à vontade :*** E você que já segue a fic, meus muito obrigada eternos por continuar acompanhando! Beijas pra vcs e té maisinho :*****



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