Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 2
A chegada de Grissom


Notas iniciais do capítulo

Grissom chega e se surpreende com quem conhecerá



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658806/chapter/2

O voo de Grissom estava marcado para chegar ao meio dia aproximadamente, Sara estava se arrumando para ir ao aeroporto por volta de onze e quinze da manhã quando começou a sentir fortes cólicas, foi até seu armário de medicamentos porém para sua infelicidade o que usava para sanar tai dores já tinha acabado. Sabia que teria de passar na farmácia para comprar o medicamento antes de ir ao aeroporto, suas dores não eram nada sutis para serem ignoradas com facilidade, então teve a ideia de pedir a sua quebra-galho uma forcinha...

Oi querida! Já está a caminho do aeroporto?

– Oi Débora! Preciso de um grande favor seu.

Claro! Se estiver a meu alcance.

– Ótimo! Preciso que vá ao aeroporto esperar o palestrante. Do nada comecei a sentir muita cólica e você sabe bem como são as minhas, e para meu desespero só percebi agora que meu medicamento acabou.

Sem problema, me passa o roteiro do tal passeio então por que to por fora.

– Não precisa, só quero que fique lá o aguardando enquanto chego, assim que tomar meu remédio fico novinha em folha, o problema é que como ainda vou na farmácia estou com medo de o cara chegar e não encontrar ninguém pra recebê-lo, mas eu guiarei ele no passeio, pode deixar.

Ok! Você tinha me dito que o voo chegava ao meio dia não é isso?

– Sim! E como vê já são onze e meia, corre! – Sara ouvi risos do outro lado da linha.

Tudo bem moça! Pra sua informação já estou dentro do meu carro não se preocupe que daqui para o aeroporto são apenas quinze minutos.

– Te devo essa De!

Vou por juros em cima viu!

Sara correu para a farmácia mais próxima na tentativa de se ver livre de suas dores tão incomodas.

Alguns minutos depois Débora chegava ao aeroporto e ficou aguardando o palestrante. Por volta de meio dia e meia Grissom desembarcou em San Francisco, pouco depois pode avistar uma mulher com a idade próxima a sua, cerca de 35 a 40 anos de idade com uma placa com o seu nome. Foi até ela e a cumprimentou:

– Olá! Sou Gil Grissom! Você deve ser Sidle?

– Não, não. Meu nome é Débora, Sidle é uma grande amiga que me pediu um grande favor de vir lhe receber.

– Ou! Então você será meu guia durante esse período?

– Não! Ela está a caminho, só se teve um contratempo e para não deixar o senhor esperando ela me pediu que viesse na frente para recebê-lo.

– Neste caso, se importa de olhar minha bagagem enquando vou ao banheiro?

– De forma alguma. Fique a vontade!

Grissom se dirigiu ao banheiro masculino na esperança de molhar o rosto e a nuca para tentar amenizar um pouco as dores de ouvido que sentia devido a mudança de pressão causada pela viajem de avião. Grissom foi diagnosticado a pouco tempo com uma doença genérica auditiva que deixou sua mãe surda, porém como ele havia descoberto cedo teve a oportunidade de realizar uma cirurgia e assim acabar com o progresso da doença e lhe presentear com dores de ouvido como as que estava sentindo agora. A médica havia lhe prevenido a cerca disso e lhe deu algumas dicas para amenizar, como por exemplo mascar chicletes durante o voo. No inicio Grissom achou estranho essa dica, mas desde a primeira vez que experimentou e de fato funcionou, sempre andava com pacotinhos de goma de mascar, porém nesta especifica viajem acabou esquecendo.

Já de volta do banheiro foi até uma pequena lojinha de doces e comprou algumas gomas de mascar sem açúcar na expectativa de que melhorasse, já que não tinha nem uma farmácia ali, teria que esperar chegar ao hotel para buscar um analgésico. Ao caminhar de volta ao encontro de Débora, viu que ela estava no mesmo local mexendo distraidamente no celular, quando estava a alguns passos dela viu ela levantar o olhar em sua direção e dizer:

– Aí estás tu coisa branca!

Grissom achou estranho tamanha intimidade, então automaticamente perguntou:

– Como disse?

– Me perdoe doutor Grissom, falava com Sara que vem logo atrás do senhor. – Falou Débora sem graça quando percebeu que o homem pensou ser com ele que ela falava.

Grissom amenizou a expressão e se virou na direção em que Débora apontou para assim finalmente conhecer quem seria seu guia, deu de cara com uma jovem de aproximadamente 20 à 25 anos, alta, esguia, de uma pele realmente bem pálida que destacavam com seu cabelo e olhos castanhos. No mesmo instante Grissom percebeu que estava muito estático observando a garota que tinha a mão estendida em sua direção para cumprimentá-lo. Pegou sua mão, mas ao invés de um aperto de mão formal segurou a mão de sara com as costas da mão para cima que foi acariciada por sua outra mão.

– Olá! Sou Gil Grissom, mas pode me chamar de Gil.

Sara bem sem graça com atitude do estranho se apresentou também:

– Oi! Sou Sara Sidle e irei ser seu guia Durante essa semana, hoje foi programado para o senhor um pequeno passeio de boas vindas ao fim da tarde e a partir de amanhã as palestras serão iniciadas, mas irei lhe entregar um cronograma mais explicado depois.

Débora que estava até então só como espectadora não deixou de notar uma aliança bem chamativa na mão esquerda do doutor, com isso resolveu interromper:

– Bem! Seja bem vindo doutor Grissom, espero que aproveite sua estadia! Se o senhor nos dá licença gostaria de trocar duas palavrinhas com minha querida Sarinha.

– Sem problemas! – Exclamou Grissom não deixando de perceber os olhares de Débora para sua aliança e quanto agora a sentia pesada. Sara acompanhou Débora por alguns passos de distancia onde pararam de costas para Grissom

– Querida, não pude deixar de perceber aquele clima e também de notar a grande aliança de que ele possui, abuse da sensatez que eu sei que você tem e corte essa situação em quanto não é nada.

– Ai Débora! Tá doida é! Não sou mais uma garotinha amiga, pode deixar que eu não pretendo me envolver com ninguém agora seja solteiro ou muito menos casado. Agora vai pro teu projeto que as crianças já já chegam lá!

Débora lhe lançou um olhar engraçado que arrancou uma revirada de olhos de Sara e foi em borá. Sara voltou ao encontro de Grissom e o guiou até seu carro para leva-lo ao hotel onde iria se hospedar. Chegando lá:

– Está entregue, deixarei que descanse e coma alguma coisa e irei passar as dezoito para levá-lo a seu jantar que já está reservado, o mesmo restaurante possui uma coletânea de borboletas que irei levá-lo para visitar antes do jantar e poderá ir ao teatro.

– Hum... Se eu recusar o passeio o que acontece?

– Bem, caso não queira participar do passeio, pode jantar no hotel mesmo pois as despesas dele estão sendo colocadas diretamente na conta da faculdade, mas gostaria que me avisasse agora para que a faculdade remaneje as cortesias.

– Então faça isso, o que eu realmente gostaria de fazer hoje a noite não está dentro dessa programação. E acredito que vou precisar do meu guia.

– Ok! Onde exatamente gostaria de ir? – Sara pensou Esse cara só pode estar de brincadeira comigo.

– Fiquei sabendo que vocês possuem um grande parque de diversões com uma famosa montanha russa.

– É verdade, não fica muito longe daqui.

– Pois então é lá que iremos a noite. Pode passar aqui no mesmo horário.

– Ok! Até mais tarde doutor Grissom. – Grissom abriu a porta e saiu retirando sua bagagem do banco de trás.

– Até mais senhorita Sidle! – Disse com um sorriso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor é bem complicado..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.