Piratas do Caribe E o coração de Nirina escrita por Capitã Nana


Capítulo 11
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!

Tudo bem ?

Galera como estou feliz em ter vocês acompanhado, comentando, favoritando essa fanfic ♥

Estou com tanto medo de não conseguir agradar vocês. A fic está entrando em uma nova fase, com a chegada de novos personagens, "o romance"... Kkkkkkkk
Acho que logo menos essa fic será concluída e isso já me deixa com sdds dela e de vocês 3

Eu não sei se vocês sabem mas eu tenho uma fanfic com uma amiga no fandom de Resident Evil e agora que resolvemos nos dedicar inteiramente a ela me sobra pouco tempo para PDC. Mas já tenho o capítulo 12 e estou terminando o 13 ou seja, vocês não vão ficar sem capítulos novos por muito tempo :)

Se bem que da última vez que eu disse que não postaria com frequência não deu em nada haha.

Bem, chega de papo.

Boa leitura!



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    Desde que acordou naquele misterioso lugar esquecido por Deus Moira estava artodoada. Era estranho como sua permanência alí havia a deixado tão vulnerável. E naquele momento debaixo de um sol brilhante e clima árido ela estava a mercê de suas emoções.

      – Não importa! Como pode fazer isso Alec? Você prometeu cuidar deles enquanto eu estivesse fora! Meu Deus e os perigos do mar?! – Moira estava nervosa. Sem qualquer explicação seu irmão caçula aparecera na ilha que nem ela mesmo sabia sua localização. O garoto tinha o rosto vermelho pelo sol excessivo e os olhos marejados diante da repreensão da irmã.

      – Você não voltou Moira! A mamãe está doente desde a sua partida. Eu precisava encontrá-la...

      – Como chegou até aqui? Pelos deuses isso não pode está acontecendo, você é só uma criança!

      –  Me perdoe...Fugi em um dos navios da marinha real assim como você... Nós te amamos Moira e sentimos sua falta...

        Moira sentiu toda sua irritação e medo desaparecerem. Alec era mesmo um garoto especial e seu amor por ele era maior do que qualquer outro sentimento.

     – Alec... – Ela o abraçou calorosamente.  Mesmo com seu coração dividido voltaria para casa com ele. A segurança de Alec era prioridade. Pediria aos deuses dia e noite para proteger Daniel onde quer que estivesse.

     – Moira...quem é ele? – Alec apontou para o homem que vinha ao longe. A garota se virou para ver de quem se tratava e logo abriu um sorriso.

       – Jack! – Ela enxugou as lágrimas e junto com Alec correu até o pirata.– Jack, como é bom vê-lo!

       – Senhorita Brodbeck... – Jack olhou  para o garoto e logo voltou sua atenção a moça.

     – Ah, esse é Alec meu irmão. Alec esse é o capitão Jack Sparrow – A garota os apresentava com um sorriso.

     – Mais um Brodbeck? Isso infinitamente facilita meu trabalho –Jack sorriu de leve.

        – Do que se refere? Cadê o resto da tripulação ou Pérola?

       – Sabe Moira, desde que a levei á bordo do meu navio muitas coisas ruins aconteceram. A tripulação, o Pérola, todos no fundo do mar. O meu navio no fundo do mar outra vez... Então me diga senhorita; Quem vai pagar por todos esses prejuízos ? – Jack estava sério de um modo jamais visto por ela. Moira deu dois passos para trás.

       – P-perdoe-me Jack. Eu não esperava que as coisas tomassem esse rumo... Tudo saiu do nosso controle e somente agora percebo que cometi um grande erro – A garota olhou para Alec entristecida. – Capitão me dê a chance de fazer algo pelo senhor.

       Sparrow empunhou sua espada e apontou para a garota.

           – Moira! – Alec exclamou assustado.

      – Jack o que está fazendo?!

      – Foi por te dar uma chance que nos estamos aqui. Então seja boazinha e morra depressa savvy?

        Moira ainda incrédula com a atitude do pirata pegou suas espadas.

       – Acha sensato garota trocar espadas com um pirata? – O sorriso no rosto do homem crescia a cada vez que notava o desespero de sua oponente.

       Jack iniciou o combate com golpes rápidos enquanto Moira ficava na defensiva. Sua falta de habilidade a impedia de revidar.

       – Pelos deuses Jack pare! – Ela  suplicou . Mas Sparrow estava  obcecado em se vingar, tornando assim o pedido da  garota inútil. Com habilidade ele conseguiu desarmar uma das mãos de Moira.

       A peleja se estendeu por mais alguns minutos quando ela perdeu o equilíbrio e caiu. Porém antes de se levantar algo inesperado aconteceu.

         – Moira!
       
          – Alec não!

             O garoto havia pego a outra espada da irmã e estava pronto para apunhalar Jack. Mas o pirata foi mais rápido e cravou sua espada no peito do garoto com um sorriso vitorioso. Moira gritou em choque quando Alec caiu gravemente ferido.

      – Alec! – Ela correu até o irmão e o tomou em seus braços. O sangue do garoto manchava sua roupa. – Me perdoe Alec, por favor aguente firme, me perdoe! – Ela entrou em prantos. Seu corpo inteiro tremia diante daquele horror que estava presenciando.

         – M-Moira... Volte p-pa...volte para casa... Eu te..a-amo. – Com dificuldades o garoto disse suas últimas palavras. A jovem o abraçou gritando seu nome na esperança de que um milagre trouxesse o seu irmão a vida mas nada podia trazer-lo de volta.

     – Alec... Seu pirata maldito! – Ela fitou Jack com ódio no olhar. Empunhou suas espadas novamente e partiu decidida a confrontar o pirata. Moira usava toda sua força e ira contra ele.

      Toda tristeza no coração da garota se transformou em coragem e todos os seus passos já não eram mais descordenados. Suas espadas refletiam uma grande sede por sangue. As investidas se tornaram cada vez mais precisas e o sorriso de Sparrow se dissipava.

       – Você vai morrer Jack Sparrow!

    Jack tentava controlar a garota mas falhou miseravelmente. Nada nem ninguém poderia parar sua fúria. O azul de seus olhos estavam mais intensos e neles Jack via o agitado mar. Moira atravessou sua espada no estômago  dele sem arrependimentos. Movida pela raiva retirou a espada e novamente investiu outro golpe girando a lâmina cravada no corpo do pirata.

         – O inferno lhe aguarda capitão Sparrow – Ela se afastou do pirata deixando sua espada nele. Os olhos de Jack mostrava-se surpreso.

        – P-pirata...– Jack sorriu e logo foi ao chão. Seu sangue começava a escorrer pela areia branca. E um sorriso de satisfação surgiu no rosto da garota. Ver a morte de Sparrow era um deleite para o coração negro que agora possuía.

       – Moira oque você fez? – Daniel apareceu na sua frente com a roupa manchada de sangue. – Acorde Moira por favor! você não pode se tornar uma pirata! Escute-me, vai ficar tudo bem! – e
Ele sacudia os ombros dela para tira-la do transe no qual sua raiva a submeteu.

       Tão vermelho vibrante escarlate. Assim era o sangue que manchava suas mãos. Os respingos em seu vestido lilás a deixavam ainda mais perplexa. Moira olhava para suas mãos com lágrimas nos olhos, pois aquele era o fim, mas não o de si. Ela ergueu sua visão e pode ver Daniel a sua frente também manchado de sangue. Um nó surgiu em sua garganta, o ar lhe chegava como alfinetes e a canção do mundo dos mortos ecoavam em sua cabeça. Aquela imagem perturbadora tornou-se no mínimo asquerosa  quando Daniel virou para o lado dando passagem para a visão da garota. Jack, o pirata mais incrível que já conhecera estava morto com uma espada cravada em seu estômago. Ela estava confusa, quem poderia ter calado eternamente o esperto pirata? Uma dor quase que mortal chegou a seu coração assim que reconheceu a espada fincada no nele. Por fim obteve sua resposta. Sem se recordar do motivo pelo qual havia cometido aquela crueldade, ela rapidamente correu até ele.

      – Não! – Moira chorava aos soluços  – Jack me perdoe! Não morra por favor... Eu...eu... Você não pode me abandonar... – Mesmo chorando ela abriu um sorriso – Você se lembra quando virmos Órion? Se eu pudesse voltar segundos antes... Jaaack!

       Moira estava tão destruída emocionalmente que nem se quer notou que alguém se aproximava. Logo ouviu uma melodia calma e confortante. Aquele som penetrava em seu ser de uma forma tão intensa como quando bebeu rum pela primeira vez.

    – O-oque é isso? – Disse a jovem assustada ao ver o corpo de Jack desaparecer de seus braços. Ela se virou rapidamente para pedir ajuda a Daniel mas ele também estava sumindo junto a ao seu irmão – Alec?... Deus oque está acontecendo?

      A melodia ficou mais próxima então Moira notou a presença de um homem com vestes pirata e longa barba grisalha  segurando em suas mãos uma pequena caixinha de música.

      –E então, Você teme a morte?

       
      – – –

          – Vamos Moira, reaja por favor! – Daniel segurava a garota em seus braços enquanto tentava reanimá-la. Quando a encontrou ela estava desmaiada sobre a areia branca.

       Aos poucos ela abria os olhos e assim reconhecia o belo rosto de seu amigo marcado pelo sol.

     – D-Daniel... – Moira rapidamente se levantou assustada – Oque aconteceu? Onde está Jack? E aquele homem?!

          – Moira do que está falando?

        – Eu não queria, eu juro que não queria matar ele...eu não sei oque ouve comigo. Alec estava aqui e... e sumiu!

        – Senhorita por favor fique calma. Está tudo bem. Provavelmente foi uma Alucinação!

       – Alucinação?

      – Sim... Isso acontece com todas as pessoas trazidas para cá. – Daniel disse enquanto tentava se aproximar da garota. Mas ela recuou alguns passos – Não precisa ficar com medo, eu estou aqui, sou real...

         – Prove-me!

        – Sinta o meu coração e saberá que digo a verdade.

         Moira ponderou por alguns instantes mas logo colocou sua mão sobre o peito do rapaz. As batidas de seu coração estavam tão acelerados que a garota quase podia ouvir o pulsar.

    – É real...Daniel você está aqui! – Sem mais delongas Moira o abraçou calorosamente deixando suas lágrimas caírem. A sensação de rever seu melhor amigo era inexplicável – Finalmente estamos juntos...

     – Você não sabe o quanto eu temi não vê-la novamente – Daniel ainda mantinha o abraço. Não pôde conter a emoção de tê-la em seus braços depois da imensa dor que sentiu ao pensar que a garota estivesse morta. – Por que fez isso? Por que se arriscou tanto?

     – Eu... – Ela se afastou para fitar o rapaz – Eu não iria suportar perder você... – Ele carinhosamente acariciou o rosto da jovem secando suas lágrimas com o dedo.

      – Prometi que iria regressar e nada nesse mundo poderia me impedir de ver a senhorita novamente, afinal temos um pacto – Daniel sorriu e mais uma vez ambos se uniram. Se aquele fosse seu último momento ainda sim estaria feliz pois ela estava ao seu lado.

       Daniel partiu o contato contra sua vontade, mas não tinham tempo a perder.

       – Vamos, temos que encontrar um modo de sairmos daqui. – Daniel pegou na mão da garota para seguirem para a praia.

           – Espere! – Moira exclamou ao ver algo brilhar na areia. Ela se abaixou para pegar e sua expressão mudou ao ver novamente aquela caixinha de música. Se tudo que presenciou havia sido apenas alucinações, por que aquele objeto estaria ali ? – Daniel como me encontrou? Está sozinho?

         – Na verdade não, mas Moira me escute. O capit–

         –  Eis o fim da historia!...Ou seria o começo? Eu não sei. Oque você acha? – Jack conversava consigo mesmo olhando para seu ombro esquerdo onde somente ele podia ver uma versão em miniatura de si. Assim como passou a ver da última vez que esteve preso naquele lugar.

         – Jack! – Moira sorriu e correu de encontro ao capitão e o abraçou. – Está vivo... obrigada capitão Sparrow você conseguiu... encontrou Daniel –  O pirata ergueu os braços para corresponder ao abraço mas desistiu ao se lembrar de algo.

      – Deveria rever melhor seus conceitos senhorita Brodbeck haha – Barbossa disse irônico.

        Moira se afastou e finalmente viu a tripulação do Pérola Negra se aproximar. Pintel, Ragette, Gibbs, Elizabeth...

   – Elizabeth! – A jovem  também  abraçou a outra. Estava feliz em ver todos vivos. – Você está bem ?

     – Agora estou... – Ela sorriu e foi retribuída pelo mesmo gesto.

    
     " Ahá brilho verde, brilho verde"

       – Cotton tem razão, como vamos sair do baú sem o Pérola? – Questiona Gibbs.

        – Baú? Onde está o Pérola Negra?

     – Amor talvez você não tenha notado já que nunca esteve presa aqui antes como eu mas estamos no Baú de Davy Jones – Finaliza Jack.

      – Quando fizemos a passagem o Pérola desapareceu e sem um navio não temos como voltarmos ao nosso mundo – Conclui Elizabeth.

            Brodbeck estava perdida com tantas informações ao mesmo tempo. Mas nada a surpreendeu tanto quanto saber que estava no famoso baú de Jones.

     –   Esperem... Se Davy Jones está morto como o baú ainda pode existir ? – Ela tentava entender.

    – Infelizmente esse maldito lugar vai existir pela eternidade – Jack mostrava-se profundamente incomodando em está novamente  ali.

       – Ou Jones pode ainda está vivo – Comentou Ragette.

        – Não fala besteira! Se Davy Jones estivesse vivo ele ainda seria capitão do Holandês Voador e não o filho de Bootstrap! – Pintel repreendeu o outro.

     – Há não ser que o baú não esteja ligado somente a Jones – Daniel chamou a atenção de todos com seu comentário – Pelo que sei o Holandês é um navio que tem o dever de atravessar as almas de todos aqueles que morreram no mar para o outro lado ou seja, aqui. Então presumo que o novo capitão do Holandês Voador tenha herdado o legado de Jones.

     – E como acha que tal conclusão pode nos ajudar garoto ? – Barbossa perguntou desinteressado já que não concordava com todo aquela conversa.

      – Segundo uma das lendas que ouvi,  quem fizer um pacto com o capitão do Holandês Voador retornará ao mundo dos vivos – Disse Daniel.

      – Ótimo! Então devemos sentar e esperar que o jovem Turner apareça com seu navio fantasma para barganharmos  nossa liberdade – Jack se senta na areia e fecha os olhos como se fosse meditar.

      Barbossa revirou os olhos incrédulo com a atitude de Sparrow. Moira por sua vez olhava fixamente para o horizonte e então abriu um largo sorriso.

      – Acho que não precisaremos nos sentar Sparrow.

       Elizabeth rapidamente se virou em direção ao mar e viu o grande navio que se aproximava.

       – Will...

       
  


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Notas finais do capítulo

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