Um mês se passou e eu ia no hospital todos os dias para ver meus filhos,algumas vezes eu dormia lá outras Percy,Thalia, leo, meus pais e os do Percy. Foi assim que passou o mês.

Sofia não acordou,isso me deixava muito triste, quase toda vez que é meu dia de ficar com ela Percy quer ficar comigo lá, maioria das vezes não deixo pois ele tinha que descansar, mas eu o intendo eu também sou assim por mim não saia mais daqui.

Meus trigêmeos estão cada dia mais grandes, só que eles ainda não pode sair,queria que Sofia acordasse que pudesse levar os bebês daqui.

Mas mesmo eu achando que eles cresceu muito eles nasceram com sete meses eles precisam ficar.

Ver Sofia naquele estado só piora as coisas, as cicatrizes externas não estão visíveis mais. Só que ela teve muitos machucados interno e isso facilitou no coma dela. O médico disse que seria melhor desligar os aparelhos, já que ela é muito pequena e não ira acordar uma hora ou outra os aparelhos ia parar de funcionar e só estamos prolongando o sofrimento dela e nosso.

Até uma enfermeira enxerida aparecer e dizer que seria melhor desligar que já temos filhos e não muda nada, morreu e pronto,seria um a menos para cuidar. Seria mentira se dissesse que Percy ficou com raiva furioso é pouco ele estava a ponto de matar a enfermeira.

Matar mesmo, obvio que não deixei não queria que ele fosse preso, mas eu dei um soco na cara dela de doer a mão mais no momento em que ia dar outro uma lembrança invade minha mente.

–é você. - falo do nada encarando ela.

– eu o que?- a mulher se levanta com a mão no nariz.

– você é a enfermeira que cuidou do caso da minha filha.- Percy me olha sem entender.

– o que ta falando?- ele pergunta.

– Sophie.- digo simplesmente.

– ah,você é a mãe da bebê que morreu.- ela sorri cinicamente.

– sua vaca. Aposto que você não fez nada para ajudar a minha filha.- grito.

–aquela já não tinha mais volta.- ela resmunga.

– não quero discussão aqui,então saia.- o médico fala e eu o ignoro.

– você matou meu bebê. - falo.

– Annie...

– ela já estava pra morrer.

– piranha.- grito e pulo em cima dela. - VOCÊS NUNCA ME DISSE O QUE ELA TINHA. VOCÊS MATARAM ELA.

– ME SOLTA SUA LOUCA.

– MATARAM.- dou outro soco nela e puxo seus cabelos enquanto ela tentava me tirar de cima dela.

–VADIA, EU VOU TE MATAR.-grito chorando.

minha bebê.

Sinto braços me envolverem e me puxarem.

–ME SOLTA, EU VOU MATAR ELA.-tento me soltar mais não consigo seus braços eram fortes.

– SOLTE MINHA MULHER, EU CUIDO DELA.- Percy me puxa dos braços do homem grande e forte que me segurava.

–Percy.- viro pra ele e pego seu rosto.- foi ela a enfermeira que tirou nossa filha.

– shiii.- ele me abraça. - acalma.

Me aconchego no Percy e o medico vem tirar satisfação 

– sei que está passando por algo difícil mais não pode atacar as funcionárias.- ele diz.

– tudo bem ela só está alterada. - Percy me aperta mais. - já estamos de saída.

Percy me puxa para fora e ficamos ali abraçados enquanto eu tentava me acalmar.

– foi ela Percy,minha bebê. - choro.

– meu deus Annie.- Thalia vêm até nós. - o que aconteceu?

– a enfermeira.- digo e Percy explica o que aconteceu.

***

Depois de calma eu estava no quarto de Sofia pensando em tudo o que aconteceu. Uma possibilidade passa na minha cabeça e decido pesquisar na internet sobre isso.

Me assusto com o que acho e dou uma rápida olhada pra Sofia antes de me levantar a procura de Percy.

Tráfico de crianças.

Corro até Percy que estava sentado do lado de fora conversando com Thalia.

– Percy, Percy.- lhe chamo chegando perto.

– o que foi Annie. É alguma coisa com Sofia? - pergunta preocupado.

– não, Sophie.- digo e ele suspira.

– Annabeth...

– eu sei o que vai falar mas, já percebeu que isso ta muito estranho?  Minha bebê não tinha nada,deu uma pequena febre e descidi  levar só por precaução, até a enfermeira dizer que ela tinha que ficar, eu perguntei o porque e ela disse quê não sabia já que era só a enfermeira e no outro dia disse que ela estava morta,Percy, ela não deixou eu vê -lá pensei que isso era normal. Isso é muito estranho Percy essas coisas acontecem.

– Annabeth era um hospital.

– é um dos lugares que mais acontecem, eles pegam bebês recém nascidos e traficam.-digo.

Percy fica me encarando enquanto Thalia me olhava com a sobrancelha erguida.

– ela tem razão. - ela diz. - eles podem ter vendido pra algum casal que queria um filho e decidiu fazer isso ilegalmente, comprando-a.

– ou coisa pior.- digo.- ela pode tá viva ou ter sido morta.

Limpo as lágrimas e me sento.

Sera que eu vou ter paz um dia?

– não podemos acusar ninguém sem provas.- Percy fala.

Bufo de raiva e me levanto de novo.

– minha filha pode tá viva Percy e eles podem ser os culpados. - falo alterando o ton de voz.- e é por isso que vou a Nova York.

– o que? - ele pergunta.

– isso mesmo. Vai ser só uns dias suficiente para mim descobrir o que preciso. - falo.

– e Sofia e os trigêmeos?- pergunta Thalia.

– me mandem notícias. - falo determinada.- é a minha filha se ela tiver mesmo em algum lugar aí um vou procurar em todos os lugares possíveis mas eu vou encontra-la.

– eu vou com você. - Percy fala.

– não,você fica com os bebês. Sofia vai precisar de você caso acordar.- falo.

– eu vou então. - Thalia diz.

– e Thomas? - pergunto.

– fica com o pai.- ela da de ombros. - ele também tem que cuidar.    

Suspiro.

– OK. Vai ser só uns dias. - digo, dou um selinho no Percy,pego a mão de Thalia e a arrasto pra fora do hospital.- Thalia, compra duas passagens pra Nova York.

– Annie....

– temos que ir o mais rápido possível. - digo a interrompendo entrando no carro.- e espero que ainda dirija como antes.

Não acredito que falei isso.  A um tempo atrás eu queria que ela dirigisse normal e agora isso.

– bom, as passagens de avião não é possível o "mais rápido possível" sabe que no mínimo a um mês e uma coisa que eu mais gosto é correr na estrada.- ela sorri sorrio minimamente e coloco o cinto.

– Connor conseguiu pra mim no mesmo dia.- sorrio mais quando a vejo bufar deixando claro que morre de ciumes quando falo que prefiro outro amigo do que ela.

– consigo uma pra daqui uma hora. - ela diz irritada e pisa com força no acelerador me fazendo ir pra trás.

Rio dela me deixando um pouco aliviada.

Todo esse estresse não me faz bem e uma boa risada é bom pra acalmar os ânimos. Por pouco tempo....