New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 56
Capítulo 56-Festas, torradas e surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores!
Nada a comentar hoje além de: APROVEITEM!



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POV’S Charlie

Ah, por que deixei Frederick levar os animatronics durante uma semana inteira? Eu poderia estar lucrando a uma hora dessas! Ainda bem que hoje é sábado, o último dia de Frederick!

Eu estava no meu escritório, resolvendo uma papelada estúpida de uns fornecedores. Víncent estava junto comigo, sentado numa cadeira num canto, fumando um cigarro. Torci o nariz quando a fumaça chegou perto demais do meu rosto.

–Argh, Víncent, apague essa droga!-resmunguei- está poluindo todo o ar do ambiente! Não me faça ter que comprar aromatizantes de novo!

Víncent fez uma careta.

–Você prefere o cheiro do meu cigarro ou aquele maldito aromatizante de pinho que tem cheiro de carro mofado?

Sinceramente, eu não sei qual das opções é pior.

–Só apague essa droga...-rosnei entre dentes.

Víncent bufou em desagrado e apagou seu cigarro com a pontinha dos dedos. Depois, jogou-o no cesto de lixo e cruzou os braços.

–Certo, e agora, Fazzfuck?-perguntou ele- o que é que eu faço?

–Vá fazer torradas...-provoquei- tem uma torradeira na cozinha, Vínce...

Víncent não disse nada por um tempo. Então, levantou e saiu do escritório.

Oh, deus, ele vai realmente fazer torradas? Víncent é louco!

Eu estava terminando de assinar meu quinto contrato quando Víncent entra, segurando um prato cheio de torradas e com uma na boca. Ele se senta na cadeira de antes e começa a mastigar ruidosamente, derramando migalhas pelo piso inteiro. Bufei.

–Víncent, está sujando o chão!-resmunguei.

Ele continuou a comer as torradas sem dar importância.

Então, ouvimos uma batida na porta. Eu olho para Víncent, ele olha para mim.

Quem diabos seria?

Ainda de testa franzida, exclamei:

–Pode entrar!

A porta foi aberta e uma menina entrou.

Ela tinha cabelos brancos, como neve, pele clara e olhos castanhos. Trajava um lindo vestido vermelho. Abriu um amigável sorriso.

–Boa tarde...-cumprimentou ela, se sentando na cadeira de frente pra mim.

Sorri de volta.

–Boa tarde, senhorita- cumprimentei de volta- eu sou Charlie Fazzbear, dono do estabelecimento. Em que posso ser útil?

Ela pareceu hesitante e se silenciou. O único som eram as mastigadas irritantes e incessantes de Víncent comendo estúpidas torradas.

–Eu gostaria de me candidatar para ser uma vigia noturna-disse a menina- quero trabalhar voluntariamente por cinco dias no local...

Opa, opa, opa, voluntariamente? Sem pagar nada?! Eu não vou pagar nada...e ela trabalha?! Perfeito!

Meu sorriso se ampliou.

–Ora, pois bem, posso fazer umas perguntas?-perguntei- além dessa que acabei de fazer...

–Claro-disse a menina, sorrindo.

–Bem, qual o seu nome?-iniciei.

–Katarina-respondeu a menina.

–Quantos anos você tem?-perguntei.

–Dezoito-disse Katarina prontamente.

–Tem ficha na polícia?-questionei, olhando de relance para Víncent, que ainda comia suas torradas.

–Hã, não, não tenho-disse Katarina, o cenho ligeiramente franzido.

–Bem, por mim tudo bem!-exclamo-está contratada!

Ela sorriu.

–Víncent, pegue um uniforme para nossa nova trabalhadora!-peço.

Víncent sai segurando seu prato de torradas. Eu sorrio e aperto a mão de Katarina.

–Bem-vinda a família, meu bem!-exclamo, contente.

Ela sorri. Víncent volta e lhe entrega seu uniforme. Assim que ela se vai, eu me viro para Víncent.

–Vamos, Vínce?-chamo.

–Espere eu terminar minhas torradas!-pede ele.

–No carro você termina-resmungo.

Então, saímos da pizzaria, trancando tudo.

Eu nem vi o estranho homem meio transparente que nos observava, de cabelos negros como a noite, pele pálida feito neve e olhos escuros como ônix, ou grandes e profundos abismos. Trajando um uniforme negro de vigia noturno, Soul Nightmare, de braços cruzados, encostado numa parede, balançou a cabeça, como se dissesse “Pressinto más coisas”.

O fantasma do morto vigia desapareceu numa névoa esbranquiçada.

POV’S Tiger

Como era nosso último dia, Frederick liberou uma festa de despedida!

Agora sim, vamos detonar!

Eu, Wolff, Bolt e Lively cuidamos das apresentações Ruby e Goldie ajudavam a montar a parte técnica. Âmber, Marion, Mari, Madeline, os gêmeos Lovely, Dylan, Henny e mais um monte ajudavam com a decoração.

Eu e meus amigos estávamos num canto.

Wolff estava mexendo num notbook violeta metálico, com os fones de ouvido nas orelhas de lobo, passando e conferindo toda a sua lista de músicas e cantando cada uma, sorrindo.

Bolt ensaiava alguns passos de dança muito loucos. Dava giros, piruetas, cambalhotas e tudo o mais, como se praticasse dança desde o dia em que havia nascido (ou sido construído). Também estava animado.

Eu e Lively ensaiávamos algumas músicas. Repetíamos as letras em uma sincronia perfeita, no tempo certo. Ríamos de tempos em tempos, nos divertindo cantando em dueto.

Era bom passar um tempo com eles.

Wolff parou a música por um segundo e sorriu.

–Vocês formam um belo casal-disse o lobo para mim e Lively.

Eu sorri para minha namorada e a beijei. Bolt soltou um “Own!” audível e não se deu ao trabalho de esconder seu sorriso. O menino de cabelos multicoloridos olhou para Wolff e o cutucou no ombro.

–Nosso lobão também tá apaixonado, né?-cantarolou Bolt- pela Jéssie!

Wolff deu de ombros e sorriu.

–Sim, estou-admitiu ele, como já havia admitido todas as vezes que perguntávamos- e vou me declarar pra ela hoje!

Lively sorriu.

–Então larga esse computador e vem ensaiar sua música pra ela!-disse minha namorada.

–Espera, eu vou pegar a minha guitarra!-pediu Bolt.

Hoje, seria a noite de declarações.

POV’S Vaneloppe

Todos estavam ansiando pela festa.

Pelo que ouvi dizer, o pessoal da “Ballade” dava festas como ninguém.

Enquanto eu via os animatronics arrumando o local, ensaiando e cozinhando, não pude deixar de sorrir.

Era incrível ver o quanto se dedicavam!

Louise estava ao meu lado, com o cabelo preso em um coque frouxo, algumas mexas caindo em seu rosto. Sua cara estava suja de farinha, bem como sua roupa.

–Onde você estava, na guerra?-perguntei.

Ela riu.

–Foi...quase isso...-respondeu ela- eu estava ajudando Hunter com a surpresa especial que ele está fazendo para a Chica...

Eu ri junto.

–Nossa, hoje é um dia de declarações de amor ou o quê?

Louise deu de ombros.

–Ah, sei lá, tem pedidos de namoro sendo feitos, dois cupidos...é, acho que sim-respondeu ela- a propósito, tio Fred está chamando a gente lá pra baixo. Ele tem uma surpresa....

Franzi a testa.

–Vamos lá, então-chamei.

Descemos da área da piscina e fomos logo para a Oficina 2. Papai estava lá, com quatro coisas cobertas por panos.

Animatronics.

Ele sorriu quando nos viu.

–Queridas, tenho novidades!-cantarolou meu pai.- novidades antigas...

–Quais?- perguntei.

Ele puxou os panos de uma vez só, revelando...

Nossos...nossos...animatronics...antigos...!

Felix, Max, Xam e...Celliny.

Estavam ali, parados, com sorrisos nos rostos, todos com acabamentos novos, todos polidos, de peças brilhantes.

Uma lágrima teimosa deslizou por minha bochecha, mas era de felicidade.

Eu abracei meu pai e ele sorriu.

–Obrigada, pai...-falei baixinho.

–Que bom que gostou, minha princesa...-disse meu pai.

Então, as portas do local foram escancaradas. Assustados, eu, meu pai e Louise olhamos para a porta e meu queixo caiu.

Charlie Fazzbear e Víncent estavam ali, sorrindo.

–Surpresa!-exclamou Fazzbear, sorrindo animado.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem, meus reis e rainhas!
Beijos!