New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 54
Capítulo 54- Antigos amigos...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, sabem meu motivo de hoje! Cap curto por falta de tempo!
Aproveitem!



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POV’S Vaneloppe

Depois que eu e Louise nos trocamos, fomos indo para a área da piscina. No caminho, ela perguntou:

–Van, quantos animatronics tem ao todo?

Penso um pouco. Há simplesmente tantos nomes para lembrar!

–Ah, contando com os novos...-começo- ah, Lu, são mais de trinta, isso eu garanto!

Ela assobiou, impressionada.

–E você sabe explicar o porquê eles estão vivos?-perguntou Louise, pensativa.

–Não-admito- por isso papai te contatou; ele crê que você consiga ajudá-lo a descobrir isso.

Louise assente. Sua testa estava franzida, seus olhos estavam estreitados e ela mordia o lábio inferior.

–Conheço essa cara...-afirmo- você está pensando...

–Teorizando-concordou ela- supondo, criando hipóteses. Nada mais que isso. Preciso de uma base ainda. Vou analisar algum animatronic a fundo...

Uma velha lembrança me veio à mente, me fazendo sorrir. Era um pouco dolorosa, mas reconfortante.

–Ei, Lu, lembra-se de quando a gente era mais nova, acho que você tinha dez anos na época, sabe? Mas bem, lembra quando o papai deixou cada uma de nós construir um animatronics? Eu, você, a Diana, o Mich e a Anne?

Ela riu, se lembrando.

–Lembro...-disse ela- eu fiz um que era um gato...

–Lembra o nome?-perguntei.

–Sim-ela ri- Felix, o Gato.

Eu ri.

–Michael havia feito um que era mágico-falo, rindo- o nome era... Max Leight, o Mágico ilusionista!

Louise riu mais alto.

–Sim, e a Anne fez a parceira e irmã dele, a Xam Leight!-lembrei.- “Xam” era “Max” ao contrário! Se pronunciava “Chan”!

–E Diana ajudou você a fazer a...-ela parou no meio da frase.

–Celinny?-completei, dando um triste sorriso- sim, eu lembro...

–Ela era linda...-murmurou Louise- seu pai jogou todos fora?

–Não...-contei- guardou todos no almoxarifado...

Entramos no elevador. Louise abriu um sorriso típico de quem tramava algo.

–Lu, conheço essa cara...-observo- você está tramando algo...

–Ei, Van, que tal a gente dar um “Oi” pros nossos antigos animatronics?-sugere Loiuse.

POV’S Frederick

Depois que me troquei, não fui para a área da piscina; voltei para a Oficina onde deixei os novos modelos de animatronics.

Eu precisava me certificar de que todos estavam bem, com o funcionamento regularizado devidamente e com todo o sistema funcionando bem.

Certo, talvez eu só quisesse vê-los.

Afinal, são tecnicamente...minha família de metal...e eu me preocupo com minha família...

Passei pelo almoxarifado, vi a porta aberta e continuei concentrado no meio caminho e...e...espere, porta aberta?!

Voltei correndo para o almoxarifado e constei que aquilo não era uma alucinação pós-café demais depois de uma noite sem dormir; a porta estava, de fato, aberta.

Cauteloso, desci pelas escadarias do almoxarifado.

As paredes eram beges e o chão era de madeira escura. Ouvi vozes...femininas...familiares...

Quando me aproximo, vejo ninguém menos do que Vaneloppe, acompanhada de Louise. Elas mexem em algo debaixo de alguns panos velhos e encardidos, num tom de verde musgo desbotado. Eram...os antigos...

As duas estavam entretidas e não me viram chegar, até que soltei um pigarreio. Elas pularam de susto, derrubando algumas ferramentas e latas de óleo. Saíram de debaixo dos panos. Ambas estavam com a cara melecada de graxa e com os cabelos arrepiados.

Suspiraram de alívio, mas deram sorrisos tensos.

–Hã...oi...papai...-falou Vaneloppe, constrangida por ter sido pega no flagra.

–Foi ideia minha, tio Fred!-exclama Louise, desolada.

Elas começam a falar rápido e ao mesmo tempo, embolando tudo. Eu rio.

–Meninas, relaxem-tranquilizo- não estou bravo!

Elas suspiraram de alívio.

–Estávamos remontando os nossos animatronics antigos...-explica Van.

–Posso vê-los?-pergunto.

Elas assentem. Vaneloppe puxa um dos primeiros panos e dou de cara com Max.

Ele tinha cabelos pretos, curtos e rebeldes. Sua pele era pálida. Seus olhos eram descombinados, sendo o direito azul-turquesa e o esquerdo violeta. Ele tinha uma cartola preta na cabeça com um pano turquesa envolvendo-a, além de algumas cartas presas ao pano. Vestia um elegante terno preto, camisa social branca e gravata da cor de seu olho direito, além de uma capa preta e sapatos pretos sociais. Usava também luvas brancas e segurava uma bengala preta. Ao seu lado, havia uma maleta, repleta de coisas para seus truques de mágica. Havia também, sua ilustre tatuagem turquesa de losango abaixo do olho esquerdo.

–Michael o construiu...-lembro, sorrindo, a sensação nostálgica tomando conta de mim.

Louise puxa o próximo pano, revelando Xam, a irmã e assistente de Max.

Ela era linda e elegante. Seus cabelos eram negros, cacheados e longos. Sua pele era clara e seus olhos eram iguais aos do seu irmão. Ela usava um vestido vermelho na altura dos joelhos, luvas brancas, meia-calça branca e sapatilhas douradas, além de um cartola com um pano vermelho. Ah, e sua tatuagem vermelha de coração em baixo de seu olho direito.

–E essa foi Anne...-comenta Louise.

Louise puxa o terceiro pano. Era Felix, o gato.

Felix tinha cabelos pretos acinzentados curtos e arrepiados. Sua pele era clara e ele tinha bochechas rosadas, mais claras que as de um “Toy”. Seus olhos eram dourados, como ouro. Sua presa felina sobressaía-se em seu lábio inferior. Ele tinha orelhas e cauda comprida de gato preto. Vestia uma camiseta branca sem mangas, um casaco folgado cinzento com desenho do gato de Cheshire por cima, jeans e botas marrons. Ele era simplesmente adorável e dava vontade de apertar.

–Você adorava gatos...-lembra Vaneloppe, falando para Louise, que ri.

–Ainda adoro...-diz minha sobrinha- Van, faça as honras...

Vaneloppe puxa o último pano, hesitante.

A nostalgia caí em mim como uma pedra.

Celliny, a animatronic gata.

Sua pele clara e suave como neve lhe caia perfeitamente bem, seus cabelos, médios, lisos e negros, emolduravam seu lindo rosto, as orelhas de gata, a roupa de empregada dos “maid cafés”...perfeito... Celliny era linda...

....assim como minha antiga e falecida filha...

Senti as lágrimas descerem, mas rapidamente as enxuguei. Vaneloppe parecia abalada demais para dizer algo. Engessei um sorriso.

–Celliny...-murmurei- perfeita como sua irmã era...

Van não disse nada e percebi que ela lutava contra as lágrimas.

–Venham-chamei, suspirando-vamos tomar café...

Saímos do almoxarifado, mas Celliny estava voltando com tudo.

Uma velha lembrança...

Uma nova dor...


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Notas finais do capítulo

E esses novos animatronics (ou antigos, sei lá) o que acharam deles???
E Celliny...gente, eu choro nessas coisas...
Mas bem, beijo, amores, até!