New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 46
Capítulo 46- Dia da Agressão


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, desculpem o mega-ultra-hiper-blaster atraso!
Desculpem mesmo, mas é por que eu cheguei tarde em Salvador e quase não deu tempo de escrever!
Vejam como eu amo vcs, tô aqui na madruga postando!

Espero que gostem, hoje vai ser revelador....



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POV’S Frederick

Depois de meia hora, eu e Ballon Boy havíamos terminado vários modelos de animatronics. Eu e o pequeno trocamos um pequeno high-five, ambos sorrindo.

–Obrigada, Ballon Boy-agradeci- e então, gostou do modelo da Ballon Girl?

Ele assentiu, contente.

–Quando você vai construí-la?-perguntou o menino.

–Daqui a pouco eu começo- afirmei.

Ele começou a bater palminhas. Tomei um gole da minha caneca de café. Então, meu telefone tocou. Franzi a testa e o tirei do gancho.

–Alô?-atendi.

–Frederick, o Sr. Fazzbear e o tal de Víncent estão subindo!–ouvi a voz de Peneloppy dizer apressadamente do outro lado da linha.

Sem querer, cuspi meu café.

–O...quê?!-engasguei, exasperado. Ballon Boy deu suaves tapinhas em minhas costas.

–Ele está subindo!

–Ah, deus!-resmunguei- obrigado, Peneloppy!

Desliguei o telefone e peguei Ballon Boy em meus braços.

–Qual é o problema, Dr. Frederick?-perguntou o menino, confuso.

–Charlie está aqui-anunciei, nervoso.

Corri para a sala, onde, felizmente, encontrei todos os animatronics e vigias presentes, assistindo a um filme de ação. Eles olharam para mim, confusos.

–Yarr, marujo!-exclamou Foxy, com seu acentuado sotaque pirata- o que houve, homem de água doce? Parece até que viu um fantasma, ora!

–Sem tempo, pessoal!-exclamei- Víncent e Fazzbear estão subindo! Escondam-se!

Em um pulo, todos começaram a procurar esconderijos. Uns entraram em armários, outros foram para debaixo da cama, metade entrou em túneis de ventilação ou em armários da cozinha.

–Âmber, Goldie, pra debaixo da cama!-gritava Ruby.

–Ana Schmidit, nem ouse entrar nesse armário com o Blake!-berrava Mike, histérico.

Parecia um campo de guerra.

Assim que todos se esconderam, eu me larguei na cadeira giratória no mesmo momento em que as portas do elevador se abriram. Engessei um sorriso na cara.

–Charlie, Víncent, que milagre vocês por aqui!-exclamei, tentando não parecer nervoso.

–Fred, meu amigo!-cumprimentou Charlie, sorrindo- olá, meu caro!

–Então...qual é o motivo da visita?-perguntei, nervoso.

–Oh, queremos ver os animatronics- respondeu Charlie.

–Ah! Os...animatronics! Sim, os animatronics!-exclamei- eles...hã...estão na...oficina...de...manutenção...de um...sócio meu...

Charlie ergueu uma sobrancelha, parecendo desconfiado.

–Que sócio?-perguntou ele.

–Hã...o...Aaron Stuwart!-exclamei, do nada- ele é um dos empresários de uma firma alemã que veio aqui a umas semanas, sabe?

Depois de um tempo, Charlie sorriu.

–Ah, ótimo, o.k!-disse ele.

Ele e Víncent se aproximaram. Víncent se largou em uma poltrona e Charlie veio fuçar em minha mesa, encontrando os novos projetos. Ele sorriu, radiante, como se tivesse descoberto um novo continente.

–Eis a prova!-exclamou ele, erguendo os desenhos- é por isso que você anda tão estranho ultimamente! Você estava preparando novos animatronics para a pizzaria!

Forcei um sorriso, respirando aliviado.

–Sim, Charlie, você descobriu minha surpresa!-falei- mas bem, mudando de assunto, porque você ligou para Michael hoje a tarde?

–Ah, eu não te contei?-perguntou Fazzbear- Anne estava dando uma de monitora na pizzaria e eu pedi para ele ir busca-lo!

–E ele foi, certo?-perguntei. Eu realmente amava a sobrinha de Charlie como se fosse minha.

–Sim, Michael é muito responsável-comentou Charlie.

Pelo canto do olho, vi Víncent bufar e revirar os olhos.

–Falando nele, Michael deve estar chegando...-observei.

Como se para me salvar, as portas do elevador se abrem, revelando Michael carregando várias malas, Vaneloppe, Diana, Grace e Anne.

Imediatamente, levantei da cadeira para receber minha amada família. Baguncei os cabelos de Michael e o beijei na testa, abracei Vaneloppe com força e a cobri de beijos, ergui Diana no ar e a rodopiei, dei um grande beijo em Grace e abracei e beijei Anne. Assim que perceberam os convidados, foram logo cumprimentando.

–Oh, Charlie, a quanto tempo!-exclamou Grace, abraçando Charlie.

–Ah, Lucy, encantadora como sempre!-falou Charlie, rindo- quero que conheça Víncent, meu novo...sócio...

Víncent fez uma reverência e depositou um beijo na mão de Grace de um modo cortês.

–É um enorme prazer, senhora Robbins-cumprimentou Víncent.

–O prazer é meu, Víncent- falou Grace, empolgada- me chame de Lucy...

Víncent assentiu. Charlie olhou para Vaneloppe e Diana, sorrindo. Abraçou as duas de uma vez.

–Oh, como cresceram!-exclamou Fazzbear- eu vi vocês quando ainda eram desse tamanhinho!- ele fez um gesto com as mãos.

Elas riram. Víncent beijou a mão de cada uma das minhas filhas e de Anne e deu um...frio aperto de mão em Michael.

Minha esposa sorriu.

–Então, que tal jantarmos todos juntos?-sugeriu ela.

Não, mulher, hoje não!

POV’S Michael

Assim que minha mãe foi para a sala de visitas com meu pai e Fazzbear, Víncent voltou a ser um cretino. Piscou para Diana.

–Ei, olá, bela mocinha!-ronronou ele.

Diana fez uma cara de nojo, como se tivesse comido uma barata ou algo do gênero.

–Argh!-exclamou ela, com repulsa- cai fora!

Víncent sorriu com aquele estranho sorriso de gato de Cheshire. Se virou para Van.

–E quem seria essa linda ruivinha, hein?-Víncent ergueu uma sobrancelha, sorrindo de modo pervertido.

Vaneloppe ficou vermelha de raiva.

–Pra você, é senhorita Robbins!-exclamou Van, irritada.

–Ah, amor, não precisa se irritar!-falou Víncent, fazendo beicinho.

–Víncent, cale a boca-ralhei- estamos na empresa do meu pai e eu exijo que trate minhas irmãs com decência!

Ele revirou os olhos e se aproximou de mim até ficarmos cara a cara. Fiquei ereto e Víncent ficou surpreso ao constar que eu era maior que ele. E finalmente pareceu notar que eu era até musculoso.

O safado engoliu em seco, nervoso. Van se retirou da sala, indo refugiar-se na oficina. Diana foi ver TV.

Quando elas saíram, Víncent se virou para Anne, aquele sorriso safado voltando de novo.

–Oh, amor, não se enciúme!- ronronou ele- sabe que só tenho olhos pra você, certo?

–Víncent, maneire a língua...-falei, áspero.

–Qual é o problema, playboy júnior?-provocou Víncent- você mandou eu não investir nas suas irmãs, o.k.? Ela não é sua irmã e não é sua namorada, então, desencana!

Foi tão rápido que ninguém nem viu.

Em segundos, meu punho estava no rosto de Víncent; eu havia dado um soco no infeliz.

Víncent emitiu um guincho de dor, limpando o sangue que escorria de seu nariz. Ele me fulminou com o olhar, enquanto eu o encarava irado, a raiva borbulhando em cada parte do meu corpo.

–Víncent, cale essa sua boca estúpida antes que você não possa mais usá-la-ameacei lentamente.

Víncent soltou um rosnado, mas foi embora, indo em direção ao banheiro se limpar.

Anne me encarava, chocada. Eu limpei a garganta, constrangido.

–Ele...estava agindo como...um...idiota...-falei, vacilante.

Anne sorriu de modo compreensivo.

–Você fez bem, Mich-falou ela.

Não pude conter um sorriso.

–Aquele sem-vergonha ainda vai aprender a respeitar as mulheres-avisei.

Ela riu um pouco e puxou meu braço.

–Vem, vamos assistir algum filme com a Diana-chamou ela.

–Primeiro a gente tem que ir buscar um filme decente no meu quarto-observei.

Ela assentiu e fomos tomando rumo até o meu quarto na empresa.

Veja bem, o escritório do papai é meio que uma casa também, pois toda a família usufruía da sala. Fomos indo em direção ao meu quarto.

Chegando lá, começamos a vasculhar um monte de DVDs.

–Talvez a gente possa assistir a primeira temporada de “Breaking Bad”...-sugeri.

Ela revirou os olhos.

–Você não cansa dessa série, não é?-comentou ela.

Dei de ombros.

–É uma série muito bacana, o.k.?-argumentei- ensina muitas lições!
–Ah, claro-falou ela, sarcástica- coisas do tipo “Se você estiver no fundo do poço, vire um contrabandista de drogas famoso!”. Ótima lição para as crianças!

Eu ri um pouco. Enquanto remexíamos nos meus DVDs, a manga da camisa de Anne estava um pouco levantada. Vislumbrei uma coisa estranha no braço de Anne; era um...

...corte.

Franzi a testa. Assim que ela percebeu que o corte estava a mostra, ela rapidamente puxou a manga da camiseta e cobriu o ferimento, voltando a mexer nos DVDs.

–Anne, o que foi isso?-perguntei, curioso.

–Não foi nada...-respondeu ela rapidamente, na defensiva.

–Anne, é sério-avisei, já meio preocupado- você se machucou naquela queda que levou na pizzaria?

Ela não respondeu. Enquanto ela fuçava nos DVDs, eu a seguro pelo pulso e puxo sua manga. Meus olhos se arregalam. O braço dela estava cheio de cortes, arranhões e cicatrizes.

–Quem...fez...isso?-perguntei num sussurro.

Do nada, Anne começou a chorar. Imediatamente, eu a abracei, acariciando suas costas e afagando seus cabelos. Beijei-a na testa e coloquei meu queixo em sua cabeça, enquanto ela chorava horrores em meu ombro, me abraçando como se sua vida dependesse disso.

–Anne...-sussurrei- quem fez isso com você?

Em meio as lágrimas, ela sussurrou de volta:

–Foi...a...minha...minha...mãe!-ela chorou de novo.

A raiva tomou conta de mim de novo. Que tipo de mãe...monstro faz isso com a filha?! Eu a apertei com mais força.

–Ah, Anne, por que você não me contou antes?-perguntei suavemente.

–Eu...estava com medo...-murmurou ela, fungando, limpando as lágrimas.

–A quanto tempo ela faz isso?-perguntei.

–Desde que eu tinha quinze anos...-respondeu ela- ela pode parecer ser doce, mas começou a beber, a gritar comigo e meu pai, xingar e logo...ela começou a descontar em mim.

Apertei-a com força.

–Eu nunca vou deixar que façam isso com você de novo-afirmei.

Ela riu um pouco.

–É por isso que eu te amo, Michael-fungou ela.

–Eu também amo você-falei.

Abri um pequeno sorriso para ela e segurei seu rosto.

–Você perdeu a aposta...-observei-sabe o que eu quero que faça?

–O quê?-perguntou ela, sorrindo um pouco.

–Que você vá embora da casa daquela criatura e venha morar com a gente-respondi.


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Notas finais do capítulo

Comentem, que hoje foi...profundo...