New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 43
Capítulo 43- Ajudinha especial...


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores, voltei da minha viagem!
Senti saudades de todos vocês!
Estou aqui com mais um cap, espero que gostem!


Ah, aliás, quem quiser saber mais da minha futura fic INTERATIVA, me dá um toque por MP!



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POV’S Anne

Ninguém vai assaltar a pizzaria enquanto eu estiver aqui! Eu prometi a tio Charlie que ia manter tudo em ordem e vou cumprir minha promessa nem que seja a última coisa que eu faça.

Saindo da sala onde encontramos Springtrap, vou em direção ao escritório de tio Charlie ao ver uma luz acesa; os bandidos provavelmente devem estar revirando tudo a uma hora dessas.

Furtivamente, espiei pela porta. Os três assaltantes tinham derrubado tudo no escritório. As armas estavam encostadas na porta, bem próximas de mim. Os bandidos estavam discutindo entre si, sem nem se dar ao trabalho de serem discretos ou de se preocuparem com as armas. Talvez achassem que ninguém seria tão imprudente para tentar ataca-los.

Discretamente, enquanto eles conversavam sem parar, peguei as três metralhadoras perto da porta. Sai de fininho e taquei as armas em uma sala qualquer, talvez no “Almoxarifado”. Então, entrei na sala silenciosamente.

Os assaltantes não notaram a minha presença até eu pigarrear. Eles pularam de susto, parecendo três patetas. Segurei a vontade de rir e cruzei os braços, tentando fazer minha melhor pose de durona.

–Quem é você?-perguntou o líder grandalhão, Crânio, alarmado.

–Eu deveria perguntar isso-retruquei.

Os assaltantes olharam para a porta, como se procurassem suas armas.

–Onde estão aquelas porcarias?!-exclamou Crânio, os nervos à flor da pele.

–Eu tive que vender a minha coleção de DVDs de todas as temporadas de “One Piece” pra arrumar metade do dinheiro para pagarmos essas malditas armas!-choramingou Costela, tristonho.

–Eu disse que deveríamos ter assaltado a “Subway” ou o “McDonalds”!-resmungou Olho-Morto.

–Ah, calem a boca!-resmungou Crânio- vamos, atrás dessa estúpida!

–Sim, chefe!-gritaram Olho- Morto e Costela em uníssono.

Hora de vazar. Saí correndo antes mesmo deles se darem conta. Ouvi Crânio berrando:

–CORRAM, IDIOTAS, ELA ESTÁ FUGINDO!

Corri até parar perto do palco de Freddy, Chica e Bonnie. Olho-Morto foi o primeiro a aparecer.

Ele era muito magricela, parecia um osso. Fechando os olhos, ele veio correndo até mim, debatendo os braços loucamente. Apenas desviei para o lado. Olho-Morto caiu perto do palco, batendo a cabeça numa caixa de som e desmaiando.

Em seguida, Costela apareceu. Ele era mais lento do que Olho-Morto, mas um pouco mais esperto, embora infantil. Ele veio correndo e tentou me dar um soco, mas eu desviei. Enquanto Costela ainda estava meio aturdido, eu pisei em seu pé; ele fez uma careta; aproveitei o momento, então, dei uma joelhada em seu...bem, onde o sol não brilha. Ele soltou um guincho agudo e levou as mãos ao local atingido. Então, finalizei socando-o no rosto. Costela caiu com tudo no chão.

Sorri, vitoriosa, e por isso não prestei atenção em Crânio, que tinha se esgueirado por trás. O grandalhão me puxou pelo meu tornozelo e me ergueu, como se eu não pesasse nada. Forcei um sorriso.

–Hã, que tal uma conversa?-sugeri.

Ele abriu um sorriso cruel. E então, me arremessou em uma mesa com uma força incrível. Agora descobri como o Sansão da “Turma da Mônica” se sente quando é lançado.

Caí com tudo em uma mesa, derrubando-a em cima de mim. A dor me atingiu em cheio; era como se um caminhão tivesse me atropelado e logo em seguida alguém tivesse me espetado com um monte de agulhas em chamas.

Resumindo, meu corpo inteiro doía.

Crânio foi se aproximando lentamente, o sorriso malvado ainda em seu rosto. Eu não conseguia me mover.

–Últimas palavras?-cantarolou ele.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, mesmo que estúpida, algo bate na cabeça de Crânio. O grandalhão caiu no chão, inconsciente, com os restos de uma cadeira de madeira ao seu lado.

Olhei para frente e vi um cara da minha idade, talvez um ano mais velho, sendo dois centímetros maior que eu. Assim que o reconheci, fiz uma careta.

O garoto tinha a pele pálida, olhos cinzentos como uma tempestade e cabelos pretos. Sardas salpicavam seu nariz. Ele vestia uma camiseta preta com estampa da série “Breaking Bad”, jeans cinzas e All Stars pretos. O cara estava de braços cruzados e com a expressão irritada.

–Michael Robbins...-resmunguei. Era o filho mais velho de Frederick, um ano mais velho que eu. Eu e Michael sempre estudamos juntos e convivemos juntos, já que tio Charlie e Frederick insistiam que nós nos déssemos bem.

Infelizmente, minha amizade com Michael não é tão colorida como esperam.

–Walker-ele esbravejou- você me deve uma explicação agora...

Fiz uma careta.

–Não devo não-retruquei.

–Deve-resmungou ele.

–Por que você está aqui?-cortei.

–Seu tio pediu para eu vir te buscar hoje-respondeu ele- eu mandei uma mensagem pro seu celular...

–Eu não vi-retruquei- estava ocupada tentando salvar a pizzaria...

Ele ergueu uma sobrancelha.

–Salvar a pizzaria ou ser morta por um assaltante com pinta de mafioso?-perguntou ele.

Fiz outra careta e tentei me levantar, mas meu corpo inteiro ainda doía. Michael ergueu a mão. Sem opção, eu a aceitei e o menino me puxou, me ajudando a levantar.

–Obrigada-digo entre dentes.

Ele abre um pequeno sorriso convencido.

–Venha, idiota, temos que chamar os outros-eu disse, mancando em direção a sala de Springtrap. Michael caminhava ao meu lado. Já que estava meio difícil de andar, comecei a me apoiar em Michael. Ele não disse nada.

Caminhamos até a sala de Spring. Infelizmente, ela tinha uma escadaria comprida. Michael franziu a testa.

–Por que estamos aqui?-perguntou ele.

–Cale a boca e me ajude a descer-cortei, irritada.

Ele me pegou em seu colo ao “Estilo Noiva” e começou a descer as escadas, enquanto praguejava de montão.

–Argh, já pensou em perder uns quilinhos?-resmungou ele.

–É você que precisa ganhar musculatura!-contra-ataquei.

–Até parece-retrucou Michael- e, pra sua informação, eu faço academia, o.k.? Você também deveria fazer. Perder peso, sabe...

Eu o soquei no ombro com força, mesmo estando toda dolorida. Valeu a pena quando ele gemeu.

–Você tem uma esquerda bem forte-gemeu ele.

–Obrigada-falei, sarcástica.

Continuamos a descer até finalmente chegarmos ao último degrau. Phantom estava num canto mais afastado, perto de umas caixas, mexendo numa caixa. Megumi estava sentada ao lado de Spring, ambos conversando. Michael me colocou no chão sem delicadeza pigarreou sem muita educação, e os três olharam para nós dois.

–Quem é esse?-perguntou Spring, confuso.

–Michael-respondi- ele apareceu aqui do nada e me ajudou a dar um cabo nos assaltantes, embora eu tenha feito mais coisa que ele...

–Salvei sua vida, pare de ser tão idiota-Michael interrompe, claramente irritado.

–Bem, que seja-resmungou Phantom, totalmente desinteressado.

–O que você quis dizer com “dar cabo” nos bandidos?-perguntou Megumi num sussurro assustado.

–Nós só nocauteamos os caras-respondi- e agora vamos ligar para a polícia...-falei, pegando meu celular no bolso da calça e discando o número da polícia.

Cinco minutos depois, Olho-Morto, Crânio e Costela estavam sendo algemados e enfiados dentro de um carro da polícia, enquanto eu, Michael, Phantom e Megumi assistíamos tudo. Antes de entrar, Crânio me ameaçou:

–Eu ainda volto pra pegar você, boneca-ele parecia um maluco- e seu namoradinho não vai estar aqui pra te resgatar como uma donzela em perigo!

E ele foi brutalmente empurrado no carro. Eu e Michael trocamos um olhar de cumplicidade. Suspirei, dando “tchau” para Megumi e Phantom, já que só faltavam dois minutos para dar 6:00 da manhã. Assim que eles se foram, Michael olhou para mim.

–Entra no carro, eu prometi levar você pra casa-disse ele.

Resmungando, entrei no carro, enquanto Michael dirigia para minha casa. Porém, ele tomou o caminho errado. Franzi a testa.

–Pra onde vamos?-perguntei.

–Seu tio pediu pra eu te levar até a casa dele-respondeu Michael, concentrado no trânsito.

Suspirei. O que tio Charlie queria?

POV’S Charlie

Então, Frederick estava mentindo para mim...por quê? O que ele descobriu? Será que...encontrou...bem, os restos das crianças nos...bonecos?

Enquanto eu comia um prato de bacon com ovos, fiquei pensando em vários motivos do pro quê Fred tinha mentido para mim e em mil e uma maneiras de me livrar dele caso ele tenha descoberto coisas que não deveria, quando, de repente, ouço o som da campainha.

Vou em direção a porta e a abro, dando de cara com minha sobrinha Anne e...Michael Robbins, o filho mais velho de Frederick. Ah, eu gosto muito desse garoto! Ele parece gostar demais da minha amada sobrinha! Mas bem, tenho a impressão de que eles não se gostam muito.

Sorri.

–Oh, olá!-cumprimentei- finalmente chegaram!

–O que foi, tio?-cortou Anne.

Sorri.

–Eu estava pensando em fazer uma pequena visita ao pai de Michael e pensei que poderíamos ir todos juntos-comentei- estou só esperando Víncent chegar...

Antes mesmos que os dois pudessem processar o que eu havia dito, Víncent aparece atrás dos meninos.

–Vamos?-perguntei.

Então, em dez minutos, estávamos todos no carro de Michael, indo em direção a empresa de Fred.

Hora de respondermos algumas perguntas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do Michael? Temos um novo casal? Deixem nos comentários!
E o que será que Charlie Fazzbear pensa em fazer com Frederick? Só no próximo cap!

BEIJOS!!