New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 41
Capítulo 41- A gangster, o emo gótico e a cor-de-rosa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, e aí?
Desculpem a demora, mas é por que, além deu ter que arrumar as coisas para viagem, eu tive um dia de terror hoje: Compras! (odeio fazer compras!)
Minha mãe quer por quê quer que eu compre um vestido pro natal! E rodamos o dia inteiro atrás de um, sem resultado! As mulheres achavam que eu tinha o quê, 18 anos? Eu só tenho 12 e me ofereceram vestidos tomara-que-caia com as costas abertas e super-mega-hiper curtos!
Além da estúpida viagem, tenho um churrasco e uma festa de 15 anos pra ir!
Eu não sou exatamente uma garota..."feminina", se me entendem...
IMAGINEM O SUFOCO E ME DESEJEM SORTE!
Bem, sem falação e bora pro cap, espero que gostem!



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POV’S Megumi

Ah, eu estou atrasada! Falta meia hora para o meu turno de vigia noturna do Freddy Fazzbear começar e eu nem me arrumei ainda!

Praguejando, peguei meu uniforme no armário e fui me trocar no meu quarto. Saí correndo de casa, sem me dar ao trabalho de dar “Tchau” a minha família.

Corri em direção a pizzaria, que ficava a uma quadra de distância da minha casa. Assim que avistei a silhueta sombria da pizzaria, acelerei o passo.

Finalmente, cheguei a pizzaria. Uma garota esperava pacientemente do lado de fora. Ela tinha cabelos castanhos escuros, pele incrivelmente clara e olhos dourados feito ouro.

Vestia uma camiseta branca folgada com mangas curtas, com o desenho de uma caveira preta estilizada no meio, jeans pretos com rasgos e botas pretas, além de luvas meio dedo de motoqueiro na cor preto.

Ao lado dela, tinha um menino, ligeiramente mais baixo, talvez mais novo. Sua pele era clara, seus olhos eram num tom de azul escuro e seu cabelo era preto, negro como a noite. Ele vestia a roupa padrão dos seguranças e tinha uma expressão meio sombria. Ele estava com as mãos no bolso da calça, como se não estivesse nem aí para nada.

Me aproximei timidamente dos dois. Assim que me viu, a garota abriu um largo sorriso.

–Ei, você deve ser a Megumi Bloom, certo?-começou a menina.

Eu assenti. O sorriso da menina se ampliou um pouco mais.

–Prazer, Magumi, eu sou Anne Walker, sobrinha de Charlie Fazzbear, o dono do local-começou a menina- eu estou aqui para...instruir vocês e acompanhar seu desenvolvimento esta noite!

Assenti. Olhei interrogativamente para o menino ao lado dela. Seguindo meu olhar, Anne exclamou e sorriu.

–Ah, esse é o seu colega, Phantom Whirl-apresentou ela.

Estendi a mão para Phantom. O garoto limitou-se a olhar para minha mão, depois para mim. Deu um mero aceno de cabeça. Baixei a mão, constrangida.

–Bem, agora que todos se conhecem, sigam-me-pediu Anne, entrando na pizzaria.

Phantom e eu fomos seguindo a garota Walker. O lugar estava completamente escuro e sem os animatronics; prendi a respiração; aquele lugar era simplesmente muito sinistro de noite.

Anne nos guiou para uma sala, uma pequena sala, de chão quadriculado de preto e branco, com uma mesa, duas cadeiras de rodinhas, uma espécie de tablet e um cupcake rosa de olhos esbugalhados sinistro.

–Bem, é aqui que vocês vão trabalhar-apresentou ela- não é grande coisa, mas vai servir...

Eu me sentei em uma das cadeiras; Phantom se sentou na outra. Anne ficou em pé, encostada na parede. Ela pegou o tablet.

–Isso aqui mostra a visão das câmeras espalhadas pela pizzaria-explicou ela.

Eu escutava atentamente cada detalhe; Phantom parecia sabe-los de cabo a rabo.

Depois que Anne nos explicou tudo, ela disse que podíamos começar. Ela se sentou em cima da mesa.

Seria um trabalho tedioso, incrivelmente chato.

Uma hora se passou e nada havia acontecido; comecei a girar em minha cadeira de rodas. Phantom brincava distraidamente com uma faca, que eu não fazia ideia de onde ele tinha arrumado a adaga. Anne mexia no celular.

De repente, ouvimos um som. O som de algo se estilhaçando, como vidro. Franzimos as testas. Anne se levantou, parecendo alerta.

–Phantom, olhe as câmeras perto do palco-instruiu ela.

Phantom pegou o tablet e mexeu nele por uns segundos. Sua expressão ficou um pouco surpresa, talvez até temerosa.

–E aí?-perguntei.

–Assaltantes-resmungou o menino- armados até os dentes. Quebraram as janelas...

Anne praguejou algo.

–Venham, vamos sair daqui antes que nos achem-ela falou.

–Eles vão nos ver, estão muito próximos-retrucou Phantom- da posição em que estão, chegarão aqui rapidinho ...

–Vamos pelo sistema de ventilação-explicou Anne, abrindo a entrada de ar- vamos, rápido!

Anne se curvou. Subi em cima de suas costas e entrei no duto de ar. Em seguida, Phantom entrou. Por último, puxamos Anne para dentro da tubulação. No instante em que ela fechou o duto, três caras de pretos, com máscaras de esqui pretas, entraram na sala, fortemente armados. Meu coração parou de bater, eu gelei; e se nos encontrarem? Nos afastamos um pouco da entrada de ar para não sermos vistos.

Os três caras começaram a mexer em tudo, jogando objetos em todo canto, a procura de algo valioso. Resmungaram quando não encontraram nada. Enfim, desistiram e começaram a praguejar, xingar e esmurrar coisas.

–Eu disse que deveríamos ter invadido outro restaurante, Crânio-resmungou um dos bandidos- essa porcaria desse lugar não tem nada!

–É por que não olhamos no caixa, Olho-Morto-argumentou um segundo assaltante.

–Calem a boca, vocês, Olho-Morto e Crânio!- ralhou o maior deles, possivelmente, o líder- pode ter alguém por aqui!

Os dois outros bandidos bufaram, céticos.

–Até parece que tem mais alguma pessoa por aqui, Costela!-resmungou um dos bandidos, o Crânio.

Costela, o líder, revirou os olhos.

–Venham logo, seus idiotas!-resmungou Costela- vamos dar uma olhada no caixa!

Os três assaltantes saíram da sala resmungando e brigando entre si.

Só então percebi que eu não estava respirando. Respirei profundamente, em pânico. Anne olhou para mim e franziu a testa.

–Você está bem, Megumi?-perguntou ela.

Assenti lentamente, ainda um pouco assustada.

–Vamos, temos que arrumar um lugar para ficar-disse Anne, começando a rastejar pelos sistemas de ventilação.

Eu e Phantom não tivemos opção senão segui-la. E assim iniciamos nossa aventura pelas tubulações.

POV’S Springtrap

Ah, minha vida é uma droga. Minha existência não tem significado. Talvez eu esteja sendo apenas um pouco dramático demais, só que ficar sozinho num canto escuro, úmido e mofado é uma porcaria.

Golden havia sido levado para um tal de “check-up” e só voltaria depois de uma semana. E eu? Ficaria sozinho de novo, já que ninguém se preocupava em vim fazer um “check-up” em mim, o pobre, odiado e solitário Spring.

Suspirei, cantarolando baixinho para mim mesmo. Por quê a vida é tão...injusta? É pedir demais eu ser concertado e voltar para o palco? Voltar a cantar com meu grande amigo Golden? Não ser abandonado? Bem, pelo visto, sim, é pedir muito.

Então, eu ouço um som; o som de algo sendo aberto. Olho para a saída de ar da minha sala e vejo a grade de ventilação ser empurrada com uma brutalidade indescritível. Franzi a testa quando vi uma garota de cabelos escuros e olhos dourados sair de dentro dos tubos, seguida por um cara de cabelos escuros e olhos azuis e uma menina menor, de cabelos rosas presos em um rabo de cavalo e olhos rosas. O menino e a última menina estavam vestindo roupas de vigia noturno; a primeira menina se vestia como uma garota de gangue.

A menina da gangue ajudou o menino gótico e a menina rosa a descerem dos tubos. A garota gangster olhou para mim, confusa. Se aproximou, hesitante.

–Ei, você está ligado-observou ela.

Assenti.

–Sim, eu estou-concordei.

Ela sorriu e estendeu a mão.

–Eu sou a Anna-cumprimentou ela.

Pisquei; geralmente, todos fugiam de mim por eu ser um animatronic velho e detonado, mas ela parecia verdadeiramente contente em me ver. Hesitante, apertei a mão dela e dei um sorriso torto.

–Springtrap-falei- mas pode me chamar só de Spring...

O garoto olhou para mim e não disse nada. No crachá dourado em seu peito, estava escrito “Phantom”.

A menina de cabelo rosa se aproximou, parecendo encantada.

–Eu sou a Megumi- se apresentou ela, se ajoelhando na minha frente-muito prazer, Spring!

Sorri para ela.

–O prazer é todo meu, senhorita-respondi, fazendo a menina corar ligeiramente.

Começamos a conversar. A tal Anne se levantou, indo em direção a porta. Megumi, em alerta, perguntou:

–Pra onde você vai?

Anne deu um sorriso corajoso.

–Vou dar um cabo naqueles caras lá fora-disse a menina de olhos de ouro- meu dever é cuidar dessa pizzaria!

Antes de Megumi protestar, Anne saiu pela porta.

Para onde a tal Anne foi?


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Notas finais do capítulo

Desculpem o cap não estar tão bom, mas bem, eu tentei, estou com a vida corrida!
Eu só viajarei depois de amanhã, já que houve um imprevisto! E descobri que, possivelmente, para onde eu vá tenha internet, ou seja, não vou parar de postar!

Bem, beijos e até o próximo cap!