New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 39
Capítulo 39- Desconfianças, visitas e novos empregados...


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Desculpe o atraso, sabem...
Bem, quem ainda não mandou a foto das roupas de natal, mandem logo, o.k.?
Hora do cap!



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POV’S Hunter

Blake voltou até mim com o rosto brilhando em vermelho; ele parecia um farol no meio de uma tempestade. Não pude deixar de rir. Ele me olhou de cara feia.

–E aí, irmãozinho?-provoquei- ela te deu um pé na bunda?

Blake revirou os olhos.

–Não, não deu- respondeu ele, aliviado.

Eu ri. Ele fez uma careta.

–E você?-resmungou ele- já entregou seu presentinho pra Chica?

Soltei um palavrão.

–Eu tinha me esquecido!-exclamei.

Blake riu.

–Idiota-falou meu irmão, entre risos.

Dessa vez, eu fiz careta.

–Aguenta aí, maninho, vou entregar meu presente pra Chica e te mostrarei como um homem conquista uma garota só com palavras!-afirmei.

Ele revirou os olhos, cético. Saí da piscina e corri para pegar meu presente. Peguei um pequeno embrulho amarelo e fui procurar Chica. Ela estava cozinhando com Frederick, na churrasqueira. Me aproximei lentamente dela. Ela me viu, sorriu e corou. Pigarrei baixinho e sorri.

–Oi, Chica...-eu falei, nervoso.

–Olá, Hunter...-ela respondeu.

Silêncio. Um silêncio constrangedor. Pigarrei novamente.

–E-eu...tenho...uma...coisa pra você...-gaguejei.

Ela ficou vermelha.

–Ah, Hunter, não precisava!-disse ela, com um amplo sorriso.

Eu estendi a caixinha. Ela a abriu e retirou uma linda corrente dourada, com o pingente de uma pizza. Sorriu e me abraçou.

–Amei, Hunter!-ela exclamou, contente.

Meu rosto esquentou.

–Bem, que bom que gostou- eu disse, constrangido- até mais!

Saí a passos rápidos e entrei na piscina com o rosto vermelho. Blake parecia estar se segurando para não rir.

–Não foi tão ruim...-resmunguei.

–Seu rosto ultrapassou cinquenta tons de vermelho!-argumentou meu irmão.

–Eu não fiquei tão vermelho assim-opinei, mesmo sabendo que havia corado muito.

–Você estava pegando fogo!-riu meu irmão-quando você entrou na piscina, eu vi fumaça saindo de você! Você com certeza a conquistou com suas palavras!

Resmunguei algo incoerente e o soquei no ombro.

POV’S Jéssica

Enquanto eu jogava no meu celular, me peguei pensando no que as meninas haviam dito; sobre Wolff estar gostando de mim. Seria verdade ou elas estariam me provocando?

Me desliguei totalmente do mundo, ignorando Charlie e Ana, que haviam saído para tomar alguma coisa.

Eu fiquei tão distraída jogando que não percebi alguém se aproximando. Alguém pigarreou. Tomei um susto e olhei para frente, dando de cara com um garoto de cabelos azuis e orelhas de lobo; Wolff.

Ele sorriu, exibindo suas presas.

–Hey, e aí, Jéssica?-cumprimentou ele, animado-desculpe se te assustei...

Sorri.

–Olá, Wolff-respondi- não se preocupe, não me assustou tanto assim!

Ele sorriu e se sentou do meu lado, na toalha de Charlie. Voltei para o meu jogo. Wolff só me encarava, sorrindo, até que pigarreou novamente. Olhei para ele.

–Sim, Wolff?-perguntei.

–Eu quero te dar uma coisa-disse ele tranquilamente-comprei no passeio!

Eu corei. Ajeitei meus óculos e sorri.

–Puxa, Wolff, não precisava!-eu disse.

Ele sorriu e estendeu uma caixinha roxa. Abri e meu coração parou. Era uma pulseira, tematizada de “Star Wars”. Soltei um gritinho de empolgação e coloquei-a no braço.

–Amei!-exclamei- incrível, muito obrigada!

Ele sorriu e deu de ombros.

–Bem, que bom que gostou-disse Wolff- então, até outra hora, Jéssica!

Wolff se levantou e voltou para a piscina.

Eu fiquei apenas encarando a pulseira, feliz da vida.

Talvez Wolff não fosse ruim.

POV’S Yushiro

Eu vou matar aquele maldito coelho roxo! Quem aquele sem-vergonha pensa que é pra poder presentear a minha irmãzinha?! Argh, eu vou fatiá-lo em um milhão de pedaços!

Tentei ignorar aquele coelho por algum tempo e focar em Toy Chica.

Ela sorria e tagarelava sem parar, mas bem, eu não estava exatamente interessado na conversa dela; eu só precisava fingir estar, já que ela estava falando das roupas que havia comprado, um assunto que, pessoalmente, não entendo nada.

Logo, ela começou a contar do “relacionamento” que tivera com Blake e de como ele havia dado um fora nela para ficar com a “maldita” Ana Schmidt.

Depois, contou que pensou em investir em Hunter ou Ghost, mas eles estavam ocupados.

–Oh, Yushiro, você é o único que me entende!-choramingou ela- me diga: eu devo voltar a investir em Blake ou partir pra outra?

–Partir pra outra-respondi prontamente- com certeza, partir pra outra. A muitos caras interessados em você, alguns, bem perto...-falei, dando uma piscadinha.

Ela sorriu para mim.

–Tem razão, Yushiro!-concorda ela- vou esquecer o Blake e seguir em frente! Já sei em quem investir!

–Quem?-perguntei, esperançoso.

–DYLAN!-exclamou ela- e você vai me ajudar!

Meu sorriso se desmanchou. Ela não notou que eu gostava dela?!

Depois nós, garotos, é que somos lerdos!

POV’S Charlie (Dono da pizzaria)

Que estranho. Frederick resolveu reparar todos os animatronics, mas por quê? Para mim, eles estavam ótimos, mas bem, quem sou eu para discutir com o cara que criou os animatronics?

Se bem que, mesmo assim, tudo é muito suspeito. E se Frederick decidisse checar os mecanismos internos e dar de cara com, bem, aquilo?!

Eu poderia ser processado, julgado pela sociedade, ir a falência, e bem...Frederick ia surtar! Nem sei do que ele seria capaz! A culpa ia tomar conta dele!

Nervoso, decidi ligar para Fred. Peguei meu telefone, disquei seu número e ele logo atendeu.

–Alô?–uma voz incrivelmente animada atendeu.

Franzi a testa, confuso.

–Frederick, é você?-perguntei. Frederick nunca ficava animado num domingo.

–Hey, hey, hey, sim, sou eu, Charlie, amigão! Tudo bem? E aí, o que foi?– Frederick parecia muito alegre. O que aconteceu?!

–Fred, você bebeu ou o quê?-questionei.

Ele riu do outro lado da linha.

–Não, eu não bebi! Talvez um pouquinho... é que eu tirei uma folguinha e estou aproveitando com o pessoal da empresa!

Franzi a testa.

–Mas...e o check-up dos animatronics?-perguntei, confuso.

–Ah, o...check-up, sim, é...hum...eu vou começar daqui a pouco, o.k.? Eu estava tão cansado que decidi relaxar um pouco...

Por que ele estava tão estranho?

–Hã, tudo bem, então. Afinal de contas, o que você está fazendo?-perguntei, tentando soar como uma simples perguntas.

–Hum, eu e...alguns amigos, estamos...hã, tipo assim...no bar...

–No bar?-eu repeti- qual deles?

–O...o...o bar do Harley, sabe? O de sempre...

–Ah, o bar do velho Harley Bitts? Oh, interessante...bem, divirta-se, amigão!

–Obrigada!

Ele desligou o telefone. Imediatamente, eu liguei para outra pessoa. Uma voz preguiçosa atendeu:

–Alô?

–Víncent, é o Charlie-falei rapidamente- tenho um serviço para você...

–Argh, lamento, eu não assassino ninguém em dias de domingo, o.k.? Sou muito categórico com isso! Assassinatos apenas durante a semana, não nos fins de semana! Ligue amanhã e...

–Víncent, não preciso de novas almas-comecei, falando baixinho-quer dizer, não ainda...

–Não? Então bem, por que ligou, ora essa?

–Quero que vá para o bar do Harley e veja se encontra Frederick-pedi.

–O milionário? Tá legal, e depois?

–Me ligue e diga se ele está lá ou não-expliquei.

–O.k., mas eu posso comprar algumas...bebidinhas na sua conta?

Suspirei.

–Pode, Víncent...-resmunguei.

–Então tá, tchau!
Ele desligou o telefone. Agora, era hora de saber se Frederick estava me enrolando. Se ele tivesse descoberto sobre os animatronics, eu teria que...silenciá-lo.

Eu suspirei, tomando um gole do meu café expresso e mordiscando uma rosquinha com cobertura de chocolate. Alguém bateu na porta do meu escritório. Suspirei, irritado.

–Quem é?-resmunguei.

–Hã, tem um garoto que quer conseguir um emprego aqui, tio...-ouvi uma voz familiar.

Levantei num pulo, sorrindo.

–Anne?-perguntei.

A pessoa do outro lado da porta riu.

–Isso mesmo!-concordou.

Saltitante, abri a porta, dando de cara com um garota de dezesseis anos. Ela tinha cabelos castanhos, medianos. Seus olhos eram cor de mel, dourados feito ouro quatorze quilates. Sua pele era clara, como a neve. Vestia uma camiseta cinzenta, moletom azul, jeans pretos, botas marrons e luvas de motoqueiro meio-dedo.

Abri os braços para um abraço.

–Minha querida sobrinha!-exclamei, feliz.

–Titio!-exclamou ela, feliz.

Nos abraçamos.

–Olha só como cresceu, já é uma mocinha!-comentei- quando eu te vi pela última vez, você era desse tamanho!-fiz um gesto com as mãos.

Ela riu.

–Tio Charlie!-ela exclamou- estou ficando sem-graça!
Eu sorri. Anne Walker era minha sobrinha preferida no mundo inteiro, embora eu odiasse o pai dela, John Walker.

–Bem, querida, a que devo a honra dessa visita?-perguntei.

–Ah, depois eu explico...-cortou ela- tem um cara querendo falar com você...

Franzi a testa.

–Quem é?-perguntei.

–Ele disse que se chama Phantom e quer um emprego de vigia noturno...-contou Anne- ele é meio...calado...

Assenti.

–Chame-o até a minha sala-pedi.

Minha sobrinha atendeu e foi chamar o tal garoto. Depois de alguns minutos, Phantom estava sentado na cadeira a minha frente. Ele tinha pele pálida e cabelos negros, completamente pretos. Usava camisa, moletom, calças e sapatos pretos, tudo escuro. O capuz de seu moletom cobria seu rosto, me impedindo de ver os olhos do garoto.

–Boa tarde, meu jovem-cumprimentei- eu sou Charlie Fazzbear, dono do local. Em que posso ser útil?

–Eu quero um emprego-respondeu o menino, cruzando os braços.

Pisquei.

–Como?-perguntei educadamente.

–Eu quero um emprego-repetiu ele- de vigia noturno...

Ele é louco ou o quê?

–Hã, lamento, mas nós temos vigias suficientes e...-comecei.

–Mas tio, Frederick disse para mim que mandaria mais atrações-cortou Anne, que estava atrás de minha cadeira, em pé, ouvindo tudo- você vai precisar de mais uns guardas, não?

Suspirei. Olhei para o menino a minha frente, que esperava impacientemente.

–Certo, o.k., eu lhe darei uma vaga-comecei- bem, mas antes, preciso fazer umas perguntas, coisa básica. Primeiro, nome completo...

–Phantom Whirl-respondeu ele.

–Idade...

–Dezesseis anos...-ele parecia irritado.

–Tem ficha na polícia?-questionei.

Essa pergunta o pegou de surpresa.

–Hum, não...-respondeu ele.

–Bem, isso serve pra mim-respondi. Anne riu- assine aqui, meu jovem...-eu pedi, estendendo um papel para ele.

O garoto não se deu ao trabalho de ler o contrato e assinou. Sorri.

–Bem-vindo a família, garoto!-eu comentei.

Bem-vindo ao inferno, corrigi-me mentalmente.


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Notas finais do capítulo

Frederick que se cuide; Charlie não tá brincando!
Deem "olá" para o irmão do Ghost, Phantom!
~Aplausos~
Deem "oi" também para a sobrinha de Charlie; será que ela é malvada como o tio? O que vocês acham? Deixem nos comentários!

Um beijo e até o próximo cap!