POV’S Ghost

Há muitos anos atrás, existia um grupo de cinco amigos, Frederick Robbins, Brian Harmon, Amy Rodney, Alex Sullivan e Lance Glover. Eles viviam andando sempre juntos, eram inseparáveis, muito unidos.

Frederick era o líder do grupo. Era um rapazinho de cabelos castanhos e olhos azuis. Um jovem fiel, corajoso e incentivador, um capitão nato, que nunca deixava seus amigos para trás. Estava sempre aberto a brincadeiras, mesmo que fosse o mais responsável dos colegas e se preocupasse muito com eles.

Brian era um dos brincalhões. Um menino de cabelos roxos e olhos avermelhados. Era um garoto doce e travesso, sempre ajudando quando necessário, sempre divertindo os amigos, sempre com uma piadinha ou brincadeira na ponta da língua, sempre elevando o moral dos amigos em momentos ruins.

Amy era a única garota do grupo. Tinha curtos cabelos loiros e olhos rosados. Era uma menininha meiga, simpática, alegre e companheira, adorava seus amigos como se fossem seus irmãos. Sempre tinha que livrá-los de problemas, pois ela já sabia que os meninos aprontavam muito, mas, mesmo assim, amava-os muito.

Alex era muito amigável. Possuía rebeldes cabelos cor de fogo e olhos da cor de ouro 14 quilates. Era um bom amigo, um pouco tímido as vezes, amava a todos, era um garoto tão feliz com os amigos! Aprontava muito, gostava de brincar; seu jogo preferido era fingir ser um capitão pirata. Tinha uma pequena queda por Amy.

Lance era o calado do grupo. Tinha cabelos loiros escuros e olhos castanhos cor de chocolate. Apesar de ser muito calado, gostava muito de seus amigos e sempre auxiliava-os quando precisavam. Gostava muito de jogos, sempre levava consigo um pequeno videogame portátil em sua mão. Gostava de Amy, e por isso discutia um pouco com seu amigo Alex.

Certo dia, uma pizzaria chegou a cidade. Todos ficaram curiosos em relação a ela e todos queriam conhece-la, já que havia o boato de que teriam atrações e shows especiais com bonecos animados.

Os cinco amigos, animados, decidiram marcar para se encontrarem na pizzaria. Ao estarem todos reunidos, marcharam para a pizzaria, que no seu dia de estreia, estava lotada.

Os pequenos se sentaram em uma mesa e ficaram animados, assistindo aos shows dos bonecos e comendo pizza.

–Esse lugar é incrível!-comentou Brian.

Frederick concordou com um aceno de cabeça, sorrindo.

–A pizza é o máximo!-falou Amy, devorando sua quarta fatia.

–Eu gostei do show do pirata!-admitiu Alex.

–E você, Lance?-perguntou Frederick ao loiro- o que mais gostou daqui?

O pequeno Lance Glover estava de cabeça baixa, distraído em seu videogame. Levantou a cabeça e encarou os amigos com um meio sorriso.

–O fliperama-contou o loiro, um pouco constrangido.

Os amigos riram, acostumados ao gosto por jogos do loiro. Enquanto conversavam animadamente, um urso dourado, um dos animatronics, se aproximou do grupo e sorriu amistosamente.

–Olá, crianças!-cumprimentou o urso-estão gostando da nossa querida pizzaria?

As crianças sorriram e assentiram, empolgadas e encantadas por falarem com um robô. O sorriso do urso aumentou.

–Ei, crianças, gostariam de conhecer uma sala especial da pizzaria?-convidou o urso.

As crianças se entreolharam.

–O que tem nela que a torna tão especial?-perguntou Frederick.

–Ah, tudo!-disse o urso- há vários fliperamas, muita pizza, shows de bonecos com solos de guitarra e pirataria!

–Resumindo, tudo o que tem aqui numa só sala?-cortou Brian.

O urso assentiu.

–Bem, eu topo!-disse Amy.

–Eu também!-falou Alex.

–Pode ser...-disse Lance, distraído com seu game.

–Claro que eu vou!-exclamou Brian.

–Um bom líder nunca deixa seus soldados para trás!-disse Frederick.

–Ótimo, venham comigo!-disse o urso, feliz.

O grupinho seguiu o urso por um corredor. Ele abriu uma porta.

–Entrem-disse o urso.

Os garotos entraram. A sala estava escura. Não havia pizza. Não havia games. Havia um monte de bonecos desligados. Eles se viraram para trás e viram o urso trancando a porta. O urso se virou para eles e sorriu de modo sinistro.

–Aqui não tem nada do que você nos prometeu...-disse Frederick cautelosamente, se pondo na frente dos amigos.

O urso riu de modo macabro.

–Ah, aqui tem os bonecos, não?-perguntou o urso.

–Tem, mas eles estão desligados!-reclamou Brian.

–Então, podemos liga-los...-disse o urso, se aproximando. Ele meteu a mão no bolso e retirou algo, uma pequena faca.

Os garotos recuaram, o medo estampado em seus rostos.

–Não vai doer nadinha...-prometeu o urso.

O primeiro a ser esfaqueado foi o líder Frederick. Seus brilhantes olhos azuis se fecharam para sempre assim que a faca o atravessou. A pequena Amy chorava e Brian estava furioso. O garoto de cabelos roxos foi o segundo a cair com um brutal golpe.

Só restavam três. Lance, Alex e Amy tentavam abrir a porta, mas o urso matou um por um lentamente, se deliciando com os últimos gemidos que aquelas crianças dariam na curta vida que tiveram.

Lentamente, com uma calma fria, guardou a faca. O urso, então, retirou sua máscara. Não era um urso, afinal; era um homem.

O homem pegou cada corpo das crianças e colocou em algum dos bonecos. Fechou-os ali para sempre.

Assobiando, limpou todo o sangue no chão com um pano. Meteu as mãos no bolso para esconder o sangue, foi ao banheiro masculino e se lavou no maior sossego.

Dizem que as almas das crianças ficaram presas nos corpos metálicos dos bonecos; elas não poderiam sair, tinham assuntos inacabados. Agora, elas vivem apresentando na pizzaria, em busca de vingança contra seu assassino misterioso.

Dei mais uma mordida em meu pastel, olhando para todos os presentes. Ninguém se pronunciou. Eu pude ver uma garota de cabelos loiros compridos e olhos azuis, uma tal de Âmber, estava de mãos dadas com um cara de linhas roxas na cara, Marionete, e um guri com um chapeuzinho de hélice, Ballon Boy. Um tigre, Tiger, e uma raposa, Lively, estavam abraçados. Uma loira com bochechas rosas, acho que o nome dela era Toy Chica, estava de braços entrelaçados com Blake. Outra loira, de cabelos curtos e olhos rosas, a tal de Chica, estava de mãos dadas com Hunter. Vi um ursinho de bochechas rosas, o...Toy Freddy, isso, ao lado de um urso dourado, Golden, e um castanho mais escuro, Freddy. Tinham duas raposas, uma branca e um ruivo, abraçados, acho que Mangle e Foxy.

Todos estavam tremendo de medo. Ah, eu adoro isso! Certo, eu sei, você pode me chamar de monstro por eu estar curtindo ver todo mundo tremendo até os ossos, mas é divertido, o.k.?

Pigarreei e tomei um gole de refrigerante.

–Hello, pizzaria chamando animatronics!-falei, estalando os dedos na frente deles.

Eles piscaram, como se saíssem de um transe profundo. Sorri.

–Então, gostaram?-perguntei.

O guri do chapéu com hélice bufou.

–Foi muito assustador!-reclamou ele.

–O que você esperava?-perguntei-vocês pediram uma história de terror! Histórias de terror tem que ser assustadoras!

Toy Chica fez que “não” com a cabeça.

–Eu não acho isso!-disse ela-histórias de terror podem ter romance!

Chica e Toy Chica começaram a tagarelar sobre isso. Logo, Toy Chica cismou em querer contar uma história. Depois que concordamos que ela poderia fazer isso, a garota tirou um livro de debaixo do travesseiro.

Foi uma hora ouvindo Crepúsculo. Um longa e entediante hora.

Eu percebi que Freddy, Bonnie, Chica e Foxy estavam com caras estranhas. Eles estão assim desde a minha história. O que será que deu neles?