About you and me escrita por Bee


Capítulo 5
Capítulo 5 - TODAY WAS A FAIRY TALE


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEI. Então, eu estou postando mais um capítulozinho, e eu adorei esse, espero que gostem também. E provavelmente vou postar mais um em seguida por uma simples razão: semana que vem eu vou estar atolada, tenho festival de ballet, ensaio seg, ter, quar, quinta, e o festival sexta, sábado e domingo. Mas ai vocês dizem: poste depois. Não, porque na minha cidade tem uma festa nessa época do ano, e o Capital Inicial vem, e bom, eu conheci meu namorado dia 6 de dezembro de 2013 no show do Capital, e bom, nós vamos comemorar nosso aniversário de dois anos de conhecimento (hã?) no show. E depois aproveitar. Mas acho que já falei demais. Só mais uma coisinha, quero agradecer as meninas lindas que tem acompanhado a fic, principalmente a Mandy Weasley, que me acompanha há um bom tempo, a JulieKress que é linda e a Estrela (thais oliveira) por ser sempre a primeira a comentar e me animar a continuar com a fic. Acho que agora chega de avisos. Aproveitem a leitura.



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Freddie andava mais taciturno que o costume, Sam fingia nem notar o modo como ele escondia o celular, e bloqueava a tela sempre que ela se aproximava, além de trocar mensagens diretamente com alguém sempre que ela virava as costas.

A loira, um tanto quanto desconfiada começou a questiona-lo, daquela forma Sam de ser, e ameaçou qualquer garota que ele pudesse ter contato com sua famosa meia de manteiga.

– Eu não sei, Cat, eu só acho que ele não está totalmente satisfeito comigo. – Sam comentou com a ruiva ao telefone.

– Talvez seja um amigo dele, Sam. – a loira até pensou em tal possibilidade, mas por que motivo ele esconderia o celular sempre que Sam aparecia?

– Não sei, Cat, não sei. – Sam disse nervosamente, um tanto quanto irritada. E então olhando para a janela notou que Freddie entrava ali. – Depois nos falamos. – ela desligou enquanto a ruiva ainda falava, era de praxe que Sam o fizesse.

– Diabinha! – ele disse doce, se aproximando dela, já a abraçando.

– Nerd. – Sam sorriu, mas ainda com a cabeça pensando no celular dele. Mas o seu pensamento se limpou no momento em que ele, com um movimento rápido, tomou os lábios ela, como ele costumava fazer.

O casal ficou ali no quarto, aproveitando o tempo em que Melanie estava trabalhando, e eles não podiam ser atrapalhados. Sam comentava que no dia seguinte teria um encontro com seus dois pais, o primeiro desde que o John White sumiu no mundo, aparecendo para as gêmeas anos mais tarde.

– Mas Sam, amanha seria o dia em que íamos sumir. – Freddie fez uma careta de desaprovação para a garota.

– Eu sei, mas são meus pais, e se eu deixa-los sozinhos eles vão se matar como cão e gato cobertos de molho de carne. – Sam disse e após um longo silencio no qual ela encarava a parede a sua frente, ela saltou da cama e encarou o garoto. – Estou com fome.

Freddie gargalhou profundamente, aquela era a Sam que ele sempre conheceu.

Sam se olhou no espelho. Estava ridícula. Parecia Melanie, se desconsiderasse a bota coturno que a garota usava. Mas nunca iria usar um vestido. Mas Cat não desligou, ou parou de gritar estridentemente enquanto Sam não vestisse o vestido, e mandasse uma foto para a amiga.

E isso ela fez. Mas não entendia porque, os pais então iriam jantar com duas Melanies, teria como ficar pior? A loira pegou uma bolsa emprestada com Mel, e completou um look que nada se parecia com a velha Sam Suja Puckett.

Mel como costume não estava pronta quando Sam desceu, e aquela mandou a irmã descer mais cedo, dizendo que a tática da mulher é chegar atrasada. Mas Sam não acreditava naquilo, sua tática era ser ela mesma, e naquele dia, ela sabia que estava longe de ser ela. Ela subiu no elevador, e quando chegou ao Hall do Bushwell, deu de cara com um lindo moreno, de olhos castanhos tão doces quanto chocolate, seu peitoral estava definido pela camisa cinza escuro.

– Surpresa. – Freddie sorriu, e aquele sorriso fazia com que Sam perdesse uma batida.

– O que está fazendo aqui? – ela perguntou.

– Eu moro aqui. – ele falou como se fosse obvio, e era. Mas ele se aproximou perigosamente da garota e segurou as duas mãos dela atrás de si – E ah! Eu estou te sequestrando. Não grite. Não tente escapar.

– Freddie! Que merda? – Ela gritou.

– Sam, eu pedi pra não gritar. – Ele sorriu antes de tampar a boca dela com uma mão e a colocar no carro. O qual o garoto estava encostado segundos atrás.

– Tudo bem, não vou gritar, mas para onde vai me levar? – o garoto riu enquanto ligava o carro e arrancava pelas ruas de Seattle.

– Vou te levar para as estrelas, minha amada, hoje você é apenas minha. – o moreno disse rindo, Sam não precisava ver para notar isso, só ao notar a voz dele sabia que ele estava dando aquele sorriso.

Freddie ligou o radio, mas nada que impedisse ele e Sam de conversarem. Ele contou para a loira que havia ligado para Mel, e que esta daria um jeito para deixar os pais das gêmeas mais a vontade. Ou seja, sem filhas. Contou que havia planejado aquilo há muito tempo, e que Cat sim estava envolvida. E também que o vestido fora ideia de Mel.

Sam quase matou o garoto. Sua vontade era imensa para tal ato, mas (a) ele estava dirigindo um carro onde a garota estava, (b) ela não queria realmente mata-lo e (c) ela não sabia onde estava naquele momento.

Após algumas horas de viagem, Sam sentiu o solavanco do carro parando. Digamos que aquele carro não era exatamente recém saído da fabrica, estava mais para lata velha recém reformada no estilo Grease.

– Chegamos. – Freddie sorriu, e Sam ouviu ele pulando sobre o carro até chegar ao lado dela.

A porta se abriu, e o moreno estendeu a mão para a garota que arfou com o calor que emanava dele. Após alguns passos ele tirou a venda dela, seus olhos azuis demoraram para se acostumar com a claridade do local que contrastava com o escuro da venda. Mas quando sua visão voltou por completo a loira ficou chocada. Não era nenhum ringe de lutas, ou um restaurante onde você come quilos de frango frito de graça, mas o que valia era a intensão.

O lago brilhava. O céu estava azul e sem sinal de chuva. A grama verde cegava qualquer pessoa desprevenida.

– Sam?

– Freddonho! – a garota sorriu, encantada.

– Você está quieta. – ele observou.

– Eu estou encantada com o lugar, apesar de não ter frango frito.

– E quem disse que não temos frango frito?

– O que? – Sam estava maluca ou ele havia dito que tinha frango frito?

– Temos frango frito. – ele olhou para um simples chalé que ali havia – Isso custou muitos salários, mas espero que você aceite como o dia contigo que estou te devendo.

Sam nada disse antes de saltar contra o corpo forte do moreno. Ela estava sorrindo. Droga, ele havia conseguido. Ele sempre conseguia. Então ela se afastou e com um olhar de Puckett ela socou o peito do garoto, não surtido o efeito esperado já que ele mal se importou com o golpe e apenas sorriu.

O céu assumia um tom purpura, e o lago próximo ao bosque refletia o brilho das pequenas estrelas que surgiam na imensidão. Sam sorria. Era inevitável, mesmo que ela quisesse deixar uma carranca no belo rosto, não conseguia, estava tudo sendo tão perfeito. Talvez ela estivesse sonhando. O ar de conto de fadas que ali assumia não podia ser real, não era real.

Quando a garota se voltou para onde Freddie estava ela teve certeza que se apaixonou novamente. Ele era incrível, a luz do sol poente refletia naqueles olhos castanhos e até mesmo os clareava. Em passos lentos, e sem uma palavra, Freddie se aproximou, ficando exatamente em frente a garota. Com os olhos atingindo os olhos dele, Sam sorriu. Nunca entendeu o porque de gostar tanto dele, ela apenas o sentia, e isso era suficiente. Para ambos.

Era magico.

Freddie era um príncipe.

Sam só podia ser a princesa.

E não Carly. Não Cat. Nem mesmo Mel. Era Sam, mas é claro, aquilo era um sonho.

Mas o pensamento irreal de que aquilo não passava de um sonho caiu por terra no momento em que ele a beijou. Não da forma como sempre a beijava. Era um beijo diferente. Continha uma grande quantidade de paixão, e de algo que ela simplesmente desconhecia. Era algo em Freddie.

Talvez fosse o jeito como ele a tomou nos braços. O abraço forte pela cintura fina da garota. Aquele parecia um beijo escondido. Como o de Wendy do Peter Pan. Aquele beijo que é guardado para o amor verdadeiro, e que torna aquele que o recebe o mais forte, o mais feliz, é como êxtase.

Quando ele a soltou, Sam não sabia como suas pernas suportavam o ônus que elas carregavam. Ele a levou até a cabana, e era incrível ver tudo lá de cima do pequeno morro onde ela havia sido erguida. Eles tinham um lugar especial, sob as estrelas. Uma mesa com velas e apenas duas cadeiras. Aquele era um encontro romântico. Um dos verdadeiros.

Sam comeu – o que não seria surpresa para ninguém – e era exatamente disso que Freddie gostava. Ela nunca fingia ser alguém que não era. Nunca pediu salada em um encontro. Ou trocou um bom copo de refrigerando por um copo de agua, para evitar as estrias.

Carly vivia fazendo isso. Sempre que jantavam juntos ela pedia salada e agua. Como se a morena pudesse simplesmente emagrecer mais que aquilo. Freddie odiava esse tipo de garota que não era fiel a si mesma, ele sabia que Carly não era sempre assim, ele a conhecia há muito tempo, mas ela sempre agia daquela forma com ele. Já Samantha não, ela era aquilo que era. E isso fez Freddie sorriu ao encarar a garota.

– O que foi, tecnonerd? – Sam perguntou com um sorriso, o garfo com o qual atacava a comida parou próximo a seu rosto, seguia em direção a boca da garota, mas o olhar e o sorriso do garoto a deixou intrigada.

– Você é incrível! – ele exclamou apenas, e pode jurar que viu um rubor percorrendo o rosto da loira, mas foi apenas alguns segundos.

– Conte-me uma novidade. – a loira simplesmente deu de ombros.

– Eu convenci Cat a te fazer por esse vestido. – Freddie sorriu e Sam o encarou horrorizada – E acho que ficou lindo em você, apesar de ter me arrependido de ter feito tal ato.

– Eu deveria te matar! – Sam disse aos sussurros. pois o garçom se aproximava com mais comida. – Espere até estarmos fora do alcance da policia. – ela piscou, Freddie apenas riu.

O jantar foi rápido, mas para Sam foi lento. O tempo junto ao garoto parecia não correr, o que era perfeito, pois eles estavam em um ritmo só deles.

Sam estava deitada, olhava o céu, poucas nuvens se formavam sobre eles. Freddie estava deitado ao seu lado, com o braço sob a cabeça da loira, acariciando a cabeleira dela. O clima estava perfeito, tudo ali estava perfeito demais. Até a dor que o moreno sentiu quando a loira o acertou em cheio em lugares que não devem ser comentados havia passado.

– Eu poderia passar a eternidade aqui ao seu lado. – o moreno comentou, a loira havia fechado os olhos, e ele a observava. Ela não os abriu, mas com um sorriso assentiu para o garoto.

– Seria maravilhoso. – a garota completou. – Sem Melanie. Sem Carly. Sem se esconder. Sem temer. Sem celular. Apenas eu, você e o mundo.

– Garota, eu acho que te amo. – Freddie sorriu, e agora Sam arregalou os olhos.

Ela só havia ouvido aquelas palavras uma vez. E só havia dito uma vez. “Eu te amo”, e tudo acabou. “Eu te amo” e ela e Freddie voltaram à velha amizade. As orbes azuis se levantaram e encararam o garoto. Ele sorria. Seus olhos eram verdadeiros, ela sabia disso.

– O que? – ela questionou para adiar o inevitável, sua necessidade de dizer aquelas palavras entaladas na garganta.

– Eu disse que eu te amo, garota. – ele sorriu, e seus olhos nunca foram tão verdadeiros. Com um sorriso, e sem conseguir conter sua própria voz, Sam lhe respondeu:

– Eu também te amo. – sua voz saiu baixa, como um segredo, não por intensão, mas por um pequeno desvio de coragem.

A chuva os pegara desprevenidos. Eles não haviam levantado ainda. O céu não apresentava indícios de que realmente choveria aquela noite. Mas assim como o amor, a chuva os surpreendeu. E eles a aproveitaram.

Outro ponto positivo que Sam tinha e as outras garotas não, Sam não temia a chuva, não temia estragar o cabelo, ou a maquiagem. Ela estava uma bagunça, mas estava feliz.

– Você é linda! – Freddie sussurrou no ouvido da garota que o encarava, os cachos agora estavam lisos e emaranhados, escorriam sobre seu rosto e ombros. O vestido perdera a vitalidade. Mas Sam estava mais linda do que nunca.

– Você mente muito mal. – Sam sorriu, antes de o beijar.

E o beijo perfeito foi a chave de ouro que faltava naquela memoria. Freddie havia sido o primeiro beijo de Sam, o único cara que Sam já amara, e o único que ela beijara. A noite de ambos foi um conto de fadas, que se quebraria ao voltar para os problemas da vida em Seattle.

O coração da loira palpitava forte contra seu peito, suas costelas estavam sendo comprimidas por aquela força. Ela nunca havia sentido aquilo. E ela se perguntava se ele conseguia sentir a inquietação em seu peito, ou como o estomago dela parecia querer voar apesar de toda a comida que ela havia comido.

Ela simplesmente não conseguia descrever tudo que sentia. Ela nem ao menos entenderia tudo que se passava dentro dela quanto estava com ele. Era algo único, que só se conhece quando se sente. Você já sentiu?

But can you feel this magic in the air? It must have been the way you kissed me

Fell in love when I saw you standing there. It must have been the way.

Today was a fairytale


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram? Amaram? Odiaram? TELL ME, PLEASE, I NEED TO KNOW WHAT DID YOU THINK. Me animem agora porque ano que vem eu vou estar correndo com meu tcc e minha formatura e não vou ter tempo de postar fics, talvez se vocês me animarem eu posto hahahah sem chantagem, mas fazendo chantagem, eu quero reviews.



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