2ª Temporada - Eu, filho de Severo Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 8
Dois pais?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, sejam bem-vindos à mais um capítulo dessa história! Espero que todos tenham tido ótimas festas neste fim de ano. Desculpem a demora em postar, mas a história já está no rumo final, então não vai demorar muito mais tempo, ok? Agradeço muito aos comentários e tenham uma ótima leitura!



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–O que que foi agora, rachoso? -disse Tiago encarando os negros olhos fuzilantes de Snape.


–Meu filho você não leva!


–Pode ter seu sangue, mas fui eu quem deu a ele nome e moradia -retrucou Tiago.


–Se talvez eu tivesse sido avisado que o garoto era meu filho, não teria hesitado um segundo sequer em assumí-lo, mas como foi escondido de mim -falou virando-se e encontrando um olhar assustado de Lílian.


–Severo, eu já expliquei o motivo de ter feito tal coisa -disse Lílian.


–É, em um mísero pedaço de papel!


–Me desculpe, mas eu estava ocupada o suficiente tentando me manter viva nas mãos do Lorde das Trevas! E, além do mais, se não fosse a ameaça constante de Voldemort à minha família você jamais teria sabido que Harry é seu filho. Você se juntou àquele que não se deve nomear e me deixou grávida sozinha!


–Eu não sabia que você estava grávida! -retrucou Snape já consumido pela raiva.


–Garanto que se soubesse não teria dado à mínima -disse Tiago.


–Ninguém chamou você na conversa, seu desprezível!


–Já chega! -disse Gina em um tom rígido, o que surpreendeu Harry, visto que a voz da garota sempre fora tão demasiada doce.- Com todo o respeito, mas vocês três estão agindo como crianças! Se alguém aqui deve dar chiliques, esse alguém é o Harry, mas olhem só -disse apontando para o garoto que mantinha uma aparência pasma- calminho, ou talvez seja o choque..., mas enfim, conversem feito adultos!


–Você deve ter razão -falou Snape mais sereno.


–Continua o puxa-saco de sempre -disse Tiago.


–Tiago, por favor -pediu Lílian.


–Tudo bem, vamos, depois nós conversamos com mais calma.


–Esperem aí, aonde vocês vão ficar?-perguntou Harry ganhando sua voz novamente.


–Na casa de Sírius, querido -explicou Lílian sorridente.


–Então ele já sabia? Por que nunca me disse nada?


–Ele só soube à pouco tempo, filho -disse Tiago.


–Ele não é seu filho -falou Snape com amargura.


–Eu não vou lhe dar a resposta que merece agora, ranhoso, não na frente de Harry. Vamos Lílian!


Lílian e Tiago se despediram de Harry e saíram pela porta da sala de estar, deixando um Harry extremamente confuso.


–Acho melhor você subir e descansar um pouco, Harry -disse Gina pondo a mão no ombro de Harry.


–É o melhor a se fazer -disse Snape.- Descanse, depois conversaremos sobre isso.


Harry subiu as escadas e foi logo acompanhado de Gina em direção à seu quarto.


–Você não me disse o que tinha pra falar -disse Harry ao abrir a porta de seu quarto.


–O quê? Ah... aquilo? Não, deixa pra lá... não era importante -respondeu a ruiva envergonhada.


–Você consegue acreditar nisso que acabou de acontecer? -Harry falou se sentando na cama.


–Deve estar sendo horrível pra você, não é mesmo?


–Você está brincando? -falou dando um salto da cama.- Meus pais estão vivos! Como isso pode ser horrível -disse com um brilho no olhar.


–Eu não estou entendendo, Harry. Lá embaixo você estava pálido, mal conseguia pronunciar uma palavra e agora está saltitando?


–É que na hora eu fiquei muito abalado, mas agora que o susto passou... agora eu vejo que depois de tanto tempo sozinho, eu finalmente vou ter minha família de volta!


–Ah, não... eu já vi aonde isso vai parar, Harry. E o Snape? Vocês não estavam se dando tão bem?


–Mas eu não vou abandoná-lo, posso ter dois pais ao mesmo tempo!


–Não é uma boa ideia, Harry. Querendo ou não, você sempre vai ter uma preferência maior por um.


–Olha, eu aprendi a gostar muito do Snape e mesmo tendo convivido pouco tempo com o Tiago, ele sempre foi a pessoa que a palavra pai me lembrava. Posso estar sendo cruel, mas é assim que eu me sinto, por favor Gina, não me condene por isso.


–Tudo bem, quem sou eu pra condenar alguém? Está certo em falar o que sente, mas acho que isso irá magoar Snape. Se for falar isso pra ele, fale com calma, tá bom?


–Claro -respondeu Harry sorrindo.


–Bom... já passou da hora de ir, os outros devem estar furiosos à minha espera -disse Gina sorrindo.


–Se você contar o que acabou de acontecer nessa sala, garanto que eles não vão nem lembrar de reclamar.


–Talvez -Gina falou com um sorriso no canto da boca.- Bom, amanhã a gente se vê, tchau.


A garota saiu pela porta, deixando Harry sozinho no quarto, sentado à cama, ouvindo silenciosamnete os passos na escada. Ele deitou-se à cama e encarou o teto pensativo, até que um barulho lhe chamou a atenção.


–O que foi isso? -falou consigo mesmo.


O barulho continuou baixo, até que ficou um pouco mais audível, o suficiente para Harry indentificar de onde vinha. Era da janela. Um barulho estelando na janela. Harry abriu-a com cuidado e a próxima sensação que teve foi de abrir um reconfortante sorriso.


–Pai!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem seus comentários, ok? Beijos!!!



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