Crônicas de uma escola muito loka escrita por Sorvete de batata roxa


Capítulo 1
O início da tortura...ops! Da aula


Notas iniciais do capítulo

Ana: Hey povo esse cap foi a diwa da Fe que escreveu
Fe: e aí galera, suave? Eu que escrevi esse negócio (só ressaltando '-') espero que vcs gostem! Vlw flw
Ana: boa leitura povos! Kissus de Nutella!



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POV Lola
"Cuidado com o disco voador
Tira essa escada daí
Essa escada é para ficar aqui fora
Eu vou chamar o síndico
Tim Maia"
Desliguei o alarme do celular anunciando que eu precisava me levantar e fui até o banheiro para me trocar, escovar os dentes e todas essas coisas que sempre fazemos de manhã.
Encarei o meu reflexo no espelho, meus olhos de cor castanho-claro estavam quase fechados por causa do sono, os cabelos loiros estavam muito desarrumados e eu estava com uma expressão meio lesada, também por causa do sono.
"Dá para o gasto". Foi a única coisa que eu pensei.
-Lola! Vem logo tomar o café, você brisou de novo!
Reconheci a voz do meu irmão gritando do outro lado da porta. Ele sempre reclamava de quando eu brisava, ou seja, quase sempre.
-Cala a boca, imbecil! -gritei de volta e ainda mais alto do que ele- não precisava gritar! Eu não sou surda!
Saí do banheiro e fui até a mesa para tomar café da manhã. Depois de acabar, dei uma olhada rápida para o relógio.
Eu estava atrasada. Corri até o elevador, mas a vizinha macumbeira do quarto andar (juro que já vi ela queimando comida para rezar) não queria soltar a porta, então eu catei a mala e desci de escada mesmo. Porque não está fácil para ninguém.
Assim que cheguei na sala de aula, vi o meu grupo de amigos todo reunido, mas o meu olhar foi desviado para o Augusto e o Matias conversando. Eu shippo aqueles dois desde que o mundo é mundo, eles são tão perfeitos juntos...
-Agora se beijem... -eu murmurei para que eles não pudessem ouvir, já segurando o meu caderno e uma caneta para anotar qualquer indício de yaoi naquela joça.
-Por que você quer tanto que eles fiquei juntos? -Yasmin estava atrás de mim com uma cara brava.
-Quando você decide seguir o caminho do yaoi e yuri, você consegue ver isso em todo lugar. -falei parando de olhar para os dois- junte-se a mim, Yas! Vamos shippar todo mundo!
-Não, valeu. -eu podia jurar que ela estava se segurando para não rir da minha cara- você já sabe que eu gosto dele, eu não vou shippar os dois.
-É uma pena... -eu disse, sabendo que ela se referia ao Augusto- você teria um futuro nessa carreira.
-Claro, claro... -ela disse irônica- e quais são os seus planos de vida, mesmo? Só para eu saber que tipo de futuro brilhante me aguarda se eu decidir seguir esse caminho.
-Arrumar dois namorados, fazer eles ficarem juntos, adotar onze filhos para formar um time de futebol, adotar um gato chamado gato, alugar uma motoneta, ir pro Alasca com a motoneta e vender uns quadros abstratos.
-Maravilhoso esse futuro, 'tá de parabéns. -ela revirou os olhos.
-Quando eu for famosa por causa do time de futebol e dos quadros abstratos eu não vou comprar nutella para você. -brinquei- ninguém mandou você zoar com os meus planos de vida.
-Eu não vou precisar dos ou... -ela parou de falar de repente.
Yas estava encarando alguma coisa. Segui seu olhar até chegar ao Marcos e o Lucas caídos no chão, um perto do outro. Provavelmente, os dois haviam tropeçado, mas eu não pude evitar os pensamentos obscuros.
Depois de ver essa cena, eu tive uma série de reações estranhas: primeiro, me segurei para não ter uma hemorragia nasal como acontece nos animes, depois anotei algumas coisas no meu bloquinho sobre aqueles dois e, por último, comecei a rir loucamente da cara deles, o que atraiu a atenção das pessoas que estavam perto para mim, então a Lúcia começou a rir mais alto ainda (a diferença é que ela riu da minha risada), a atenção da sala toda logo foi voltada para ela.
Assim, a sala inteira já estava rindo, inclusive o Lucas e o Marcos, que já haviam se levantado e estavam rindo das risadas do povão.
-PODE SENTAR!
Sempre que a gente ouvia essa frase, era sinal de que a professora de história havia chegado. Não que nos importássemos, claro, porque nós começamos a aplaudir sem motivo. Essa sala é meio doida mesmo...
Quando nos acalmamos, ela finalmente conseguiu começar a dar a sua aula.
Eu estava desenhando no meu caderno, quando um bilhetinho chegou até a minha mesa. Eu nem me importei em olhar em volta para verificar se o bilhete era ou não para mim, a curiosidade falou mais alto, então eu desdobrei o papel e li.
"Cinema no shopping hoje?"
"Falou"
Eu tive uma certa dificuldade para ler as únicas coisas escritas ali por causa da letra feia e quase ilegível. Encarei o papel por mais um tempo, analisando os garranchos que haviam ali, e concluí que eu não conhecia a letra. Interessante... Talvez fosse um encontro.
Eu precisava descobrir quem havia escrito aquilo. Provavelmente, eles ou elas já perceberam que eu estava com o bilhete... Então eu precisaria reunir a minha equipe da zuera para desvendarmos esse mistério.


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Notas finais do capítulo

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