Annabele Vermont escrita por Annabele


Capítulo 22
Qual é a questão?




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Enfim é sexta feira novamente, o dia transcorre como de rotina, no almoço apenas algumas trocas de olhares entre Jake e eu, valem menção. Nós também combinamos um luau no sábado, era aniversário do Billy.

Leah me chamou para comermos juntas a noite, então estou me arrumando, dessa vez coloco uma saia jeans uma blusa de seda branca e um casaco, a roupa não estava curta. Nós resolvemos comer em um quiosque na praia norte, que serve algumas porções. Estávamos bem tranquilas conversando quando avistamos Embry e Jacob correndo na praia. Ambos sem camisa, expondo os músculos. Nossos olhos sãos instintivamente atraídos por eles, não consigo desviar. Então percebo o mesmo olhar da Leah pelo Embry. Sorrio.

–Que é? – ela fala.

–Nada – me faço de desentendida.

Eles começam a se aproximar em nossa direção, então sentam-se em nossa mesa.

–Acho que tem alguma coisa errada aqui Jake, a gente corre pra manter o corpo sarado e as mulheres tomam cerveja na praia? – Embry brinca.

–Com certeza tem! – Jake sorri.

–Os outros têm ronda hoje? – pergunto.

Embry acena positivamente e pede duas cervejas para o garçom.

–Ah, esquecemos de perguntar, será que a gente pode sentar na mesa das senhoritas ou vocês estão querendo dar lancinhos?- Embry pergunta fazendo uma voz estranha.

Rimos. Uma coisa não impede a outra, pensei. Contive mais um sorriso.

–É claro que podem – Leah responde.

–Podemos Anna? – Embry continua.

Aceno positivamente com a cabeça. As cervejas chegam e eles bebem largos goles.

–Então quais são os planos das moças essa noite? Ou quais eram antes da gente estragar.. – Embry pergunta.

–Casar, ter filhos, comprar um cachorro, essas coisas sabe? – Leah responde.

Todos olhamos pra ela sem intender.

–To brincando gente! – ela ri. – pra essa noite se eu conseguir chegar em casa depois das 22 já está valendo!. – rimos.

–Acho que a Leah parou de ser careta, o que acha Jake? – Embry pergunta

–Acho que é a companhia. – ele olha pra mim rindo.

–Não vem com essa não, ela que me chamou hoje. – respondo rindo também.

Pedimos uma porção. Entre uma fala e outra percebo mais alguns olhares da Leah para o Embry.

–Leah, vamos ao banheiro? – chamo.

Nos levantamos e vamos até lá. Bem baixinho para que eles não ouçam eu afirmo.

–Você está afim dele!!

–O que? Eu não.

–Corta essa Leah! Eu percebi.

Ela suspira um pouco.

–É complicado Anna, o Embry não leva nada a sério, ele só quer curtir, é muito novo.

–Então talvez seja a hora dele aprender o que é bom de verdade!

–E você lembra do que te contei outro dia sobre o Sam, eles ainda tem essa imagem de garota rejeitada de mim.

–isso é bobagem!

Olhamos para o espelho por mais um tempo e então voltamos para a mesa. Comemos um pouco. Jacob me olha algumas vezes. Então ele para e fica me olhando fixamente.

– E você Annabele? Quais são seus planos para essa noite?

O encaro por algum tempo.

–Eu não faço muitos planos

–Não seja sem graça, pode falar, quais são sua expectativas?

Penso por algum tempo.

–Talvez só não levar uma bronca por usar um vestido muito curto. – Sorrio. Ele ri.

Então ele inclina a cabeça para o lado e me olha dos pés à cabeça. Sua reação me surpreende. Então ele faz uma cara de que está pensando.

–Talvez a saia ainda esteja curta – ele para por um segundo e então fala com um sorriso malicioso. – Mas seria hipocrisia minha reclamar.

Sorrio, desvio o olhar para minha cerveja e tomo um gole.

–Expectativa alcançada! – todos rimos.

Depois de mais algum tempo, estamos todos bem alegres. Já são 11:40 da noite. O celular do Jake toca, sinto um calafrio.

–Oi pai. – um alívio instantânea me atinge.

–Jake, onde você está? Não ia correr na praia?

–Desculpa eu esqueci de avisar, nós encontramos a Leah e a Anna no Quiosque e estamos até agora com elas aqui...

–Ahh, a Anna está aí?

–Sim.

–Então tudo bem. – sorrio – diz pra ela que é pra ela vir ao meu aniversário e que dessa vez sua irmã vai me ajudar com a comida.

–Eu digo. Boa noite pai.

–Boa noite filho. E manda um beijo pra Anna, entrega pessoalmente tá... – Billy desliga rindo.

Rimos também. Embry nos olha maliciosamente.

–Qual é não vai entregar o beijo do seu pai Jake?

Fico um pouco nervosa. Olho para o Jake, ele me olha por um tempo, então se inclina sobre a mesa e encosta seus lábios no meu rosto. Há quanto tempo eu não sentia isso. Quanta saudade eu estava. Ambos fechamos nossos olhos instintivamente. Ele se afasta um pouco e respira perto de mim, posso sentir seu hálito no meu rosto. Depois ele volta ao seu lugar, e o clima fica bem pesado.

–Okay... Que tal a gente pedir mais uma cerveja – Embry tenta descontrair.

Conversamos por mais algum tempo, então decidimos ir embora, Leah e eu pagamos a conta, afinal eles não trouxeram dinheiro, mas prometeram que na próxima eles pagam. Então entramos todos no meu carro.

–Quem eu deixo primeiro?

–A ordem é essa: Leah, Embry e eu por ultimo. – Jacob fala sem tom de brincadeira.

Eu obedeço. Os deixo em suas casas e por ultimo paro o carro na frente da casa do Jake. Ele me olha por um tempo, procuro manter meus olhos em seu rosto e não em sua barriga tanquinho. Então ele se aproxima, puxa minha cabeça com sua mãe e beija meu rosto. Afasta-se um pouco e sussurra:

–Te espero amanha.

Então ele sai do carro sem olhar pra trás e eu fico um tanto quanto desconcertada.

Depois que ele entra eu vou pra casa, com um sorriso, que por mais que eu tente, não saia dos meus lábios.

Trabalho a manhã toda do sábado e então vou almoçar no restaurante, estão todos lá menos o Jake.

Sento, e antes que eu pergunte alguma coisa o Quil afirma.

–O Jake foi buscar a irmã dele em Seattle.

–Okay.

–E então Annabele, rolou mais um beijo do Billy quando foi deixar o Jake em casa? – Embry pergunta sorrindo. Quil não intende nada, Seth provavelmente já sabia.

Apenas sorrio.

Depois do almoço marcamos de chegar as 16 horas na casa do Jake, então vamos embora. Antes de ir pra casa eu decido passar em uma loja para comprar um presente para o Billy. Escolho um kit de pesca completo, com molinetes de todos os tamanhos, diversos anzóis, colete e chapéu. Eu sei que ele iria gostar. Então eu vou pra casa, tomo um banho e deito no sofá por algum tempo, mas acabo caído no sono, meu celular fica sem bateria então não ouço as ligações dos meninos. Quando acordo já são 17:40, me assusto com o horário e subo correndo para me trocar. Coloco uma calça jeans uma blusa estampada, um blaser branco e uma sapatinha. Passo uma maquiagem básica e um perfume. Pego o presente e começo a dirigir.

No caminho os acontecimentos da noite anterior se tornam bem presentes na minha mente, uma esperança quase perigosa é alimentada dentro de mim, e eu não vejo a hora de chegar e olhar pra ele.

Quando eu chego, a roda em volta da fogueira está quase toda lotada, as pessoas estão bem entretidas. Desvio meus olhos para a praia por um segundo, e o que eu vejo me faz perder o chão, eu sabia que a esperança era perigosa. Jacob estava sentado ao lado da Bella, distante de todos, admirando o mar. Fico estática por alguns segundos. Ele não podia fazer isso comigo. Me dar esperança e aparecer com ela aqui. Eu não estava pronta para passar por isso de novo. Desço do carro sem chamar a atenção, deixo o presente na varanda da casa e saio dali, dirijo meu carro sem direção, fico pensando neles naquela praia, no que estariam conversando, em como se abraçariam, como entrelaçariam os dedos das suas mãos. Chego ao penhasco, paro meu carro e desço. Ando até a borda, algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu já não sou a mesma pessoa. Nem de muito antes, nem de pouco antes. Não sou mais a mesma pessoa que não conseguia sentir nada por ninguém. Não sou mais a mesma pessoa que pulou desse mesmo penhasco, tão tenho mais aquela pessoa. Sento em uma pedra. Fechos os olhos, a brisa seca as lágrimas em meu rosto. Somos só o mar e eu. O mar, o penhasco e eu. Sou só eu, e isso é muito mais doloroso agora.

Depois de algum tempo sentada, eu sinto um lobo se aproximar, então sinto o cheiro dele. Novamente perco meu chão. Eu me levanto e fico inquieta, não sei se quero vê-lo. Ele se aproxima rapidamente, estava correndo muito. Ele para na mata, está ofegante, com uma rapidez impressionante ele sai da mata, ainda ofegante.

–Anna...- Ele quase não tem fôlego. – Eu te procurei na sua casa, mas não te encontrei. – respira ofegante por mais alguns segundos. – O Quil disse que você foi até lá e depois foi embora... Depois eu encontrei seu presente na varanda...

Respirei fundo com os olhos fechados.

–Jacob, só para com isso, está bem?

–Parar com o que Anna? – ele se aproxima.

–Eu não consigo mais fazer isso, em um dia você fica me beijando o rosto e me olhando descaradamente, e no outro você me chama para um aniversário e fica vendo o mar com a Bella? Isso é cruel Jacob! Só me deixa em paz.

Ele ri ironicamente.

–EU não acredito nisso Annabele! Eu realmente não posso acreditar que você acha que a Bella tem alguma chance de competir com você?

Já estava pronta para continuar a discussão, quando prestei atenção do que ele tinha falado. Paralisei.

Ele continua falando pausadamente.

–A Bella é só uma coisa pra aumentar meu ego. A questão aqui não é eu escolher entre você e ela. A questão aqui é só você, Anna... Sempre foi, só você. Eu não posso mais te ver indo embora de novo. E eu estava justamente explicando isso à Bella na praia. – uma angustia toma sua voz e seus olhos ficam marejados- Eu já passei por muitas coisas que não gosto de lembrar, então eu tenho medo de deixar isso acontecer. Tenho medo de a gente se acertar e qualquer dia desses, seu pai te ligar e você me deixar aqui de novo, sem notícias, sem poder de beijar, te abraçar, sem poder olhar pra você... A Bella não existe Anna, minha única dúvida na vida é se você vai estar aqui amanha.

Ele para de falar e me olha angustiado. Perco todo o controle da situação e não consigo dizer nada por algum tempo, meu cérebro ainda está processando tudo o que foi dito. Meu coração é quase audível. Ele desvia os olhos para o chão.

–Jake... eu estou perdidamente apaixonada por você. – ele levanta os olhos até os meus. – Eu sei que o que eu fiz não foi justo, mas eu estou aqui agora. E se esse tempo fora serviu pra alguma coisa, foi pra me mostrar que eu já não tenho mais por que deixar esse lugar. É como você disse quando nos conhecemos: “talvez seja a hora de ficar”.... – paro por algum tempo – Não tem lugar nenhum no mundo que eu prefira estar a não ser onde o seu olhar me alcance.

Ele fica parado por um instante. Reluta em falar alguma coisa, então se aproxima, segura meu rosto com as duas mão e olha dentro dos meus olhos. Em seguida ele me beija, eu não imaginava que existia sensação melhor do quer beijar o Jacob, mas existe, e é beijá-lo depois de tanto tempo, com tanta saudade, com tanto desejo. Uma de suas mãos desce para a minha cintura e próxima nossos corpos. Agora a sensação é diferente, somos duas peles quentes em contato, dois lábios quentes se tocando, são duas respirações ofegantes totalmente audíveis. Não consigo imaginar quanto tempo ficamos nos beijando. Sua boca descia para o meu pescoço e minhas mãos apertavam suas costas contra mim. Então ele parou de me beijar, ainda ofegante, acariciou meu rosto com sua mão, tocou meus lábios com seu dedo, olhou no fundo dos meus olhos e sussurrou:

–Senti tanto sua falta!

Eu só sei que quando paramos de nos beijar novamente já estava escuro. Estávamos deitados na relva, sem desviar o olhar um do outro.

–Acho que as pessoas devem estar preocupadas - ele fala rindo.

–Devíamos voltar pra sua casa.

Ele me abraça, e sussurra no meu ouvido.

–Não quero.

Me arrepio por completo, olho pra ele.

–É aniversário do seu pai.

Ele pensa por algum tempo. E concorda. Durante toda a volta ele não tira os olhos de mim, quando estaciono o carro ele me puxa para outro beijo, mais rápido dessa vez, então descemos. Boa parte dos olhares está em nós, mas ninguém fala nada, apenas sorriem.

Billy vem nos receber e Jacob fala:

–Tá aí o meu presente pai, pode agradecer pelo seu.

Billy sorri e eu não intendo o comentário.

–Eu falei pro Jake quando ele encontrou o embrulho na varanda: “ o meu presente eu já ganhei, agora vai buscar o seu, pra eu poder agradecer” - ele ri – Ele quase não me deixou terminar a frase. – Billy segura minha mão. – Obrigada querida, por tudo. Ah! E o presente também é maravilhoso.

Sorrio e o abraço.

–Parabéns Billy.

Aquela noite foi como um sonho, de verdade, eu não sabia se acreditava ou não. Nunca me imaginei tão subordinada por um sentimento. Sempre que eu olhava para o Jake e percebia-o me olhando nada mais importava. Não sei como pude passar tanto tempo longe.

Já era tarde quando as pessoas começaram a ir embora, recolhemos as coisas da praia e então Rachel e Paul foram para a casa da mãe dele, Jake e eu deixamos as ultimas cadeiras na varanda, então ele me puxou para um abraço com um sorriso de canto.

–Dorme aqui hoje?

Enquanto ele acariciava minhas costas me mantive em silencio.

–Eu prometo que vou me comportar. – beijou meu pescoço.

Isso já era um mau comportamento. Ri.

Então ele me puxou pelas mãos até o seu quarto. Estava um pouco nervosa. Ele foi tomar banho, conseguia ouvir cada movimento seu, o que não me acalmou. Na verdade tinha muito desejo contido em mim. Ele saiu do banho totalmente sexy, como sempre, de bermuda e com a pele molhada. Levantei.

–Também quero tomar banho.

–Tá bem. Mas você não vai dormir de calça jeans de novo!

Provavelmente fiz uma cara de nervoso, ele riu.

–Relaxa Anna, meu pai está dormindo aqui do lado e ele tem o sono muito leve. Já disse que vou me comportar. – Ele pegou no armário uma camiseta e uma bermuda com um cordão pra ajustar e me entregou rindo.

Ri também, mas peguei mesmo assim. Entrei no banheiro e tomei o banho, depois coloquei a camiseta que ficava como um vestido e então a bermuda, me olhei no espelho e ri.

–Jake, eu não vou sair assim – falei rindo.

Ele riu também.

–Pode sair, eu quero ver como ficou!

Pensei por um segundo, tirei o shorts. A camiseta era como uma camisola, sorri. Então abri a porta. O sorriso que estava nos seus lábios desapareceu e deu lugar para uma mordida nos lábios, seus olhos ardentes me acompanharam até eu deitar ao seu lado na cama.

–seu autocontrole é bom – sorri.

–Eu não confiaria tanto assim. – ele se deitou virado pra mim – confesso que você não está ajudando.

Fiz sinal de silencio e apontei para a parede, ele sorriu, desligou a luminária e me deitou em seus braços. Seus dedos acariciaram minhas costas até eu pegar no sono e acho que nem preciso dizer que foi uma noite muito boa.

Quando acordei Jake já estava acordado mexendo no meu cabelo, olhei para seu rosto e ele sorriu.

–Bom dia!

–Bom dia!

–Acho que você tem que dormir mais vezes aqui, já são 10:40 e meu pai não veio bater na porta para me acordar ainda.

Rimos, levantamos logo em seguida, coloquei minha roupa de ontem e saímos do quarto. Paul estava assistindo Tv na sala e Billy e Rachel estavam preparando o almoço na cozinha. Fomos recebidos com calorosos sorrisos, tomamos café da manhã e depois fomos assistir Tv também. Jacob deitou no meu colo e passei meus dedos sobre seus cabelos negros. Depois de algum tempo almoçamos juntos, “só a família” como Billy repedia a todo o instante. Sentamos todos na varanda da casa depois do almoço, ouvi algumas antigas histórias da infância do Jake e da Rachel e então o Quil ligou para fazermos alguma coisa, decidimos ir todos para minha casa, afinal eu também precisava trocar de roupas. Era umas 15 horas, Jake foi tomar banho e eu fiquei deitada na cama dele aguardando. Quando ele saiu ficou me olhando por um tempo.

–Você podia dormir aqui hoje de novo, não podia?

Fiquei em silencio por um tempo.

–Na verdade, você podia dormir lá em casa hoje, não tenho ninguém dormindo no quarto ao lado. – ele ficou imóvel por um tempo, seus olhos ardentes me invadiram. – só avisa seu pai antes de sairmos. – sorri contidamente.

Ele ainda ficou me olhando por alguns segundos, então levantei da cama e saí do quarto, enquanto eu esperava na varanda ele passou perfume e foi até a cozinha falar com seu pai.

–Pai

–Hum

–Hoje eu não vou dormir em casa, tudo bem?

Paul que estava com a Rachel na varanda sorriu maliciosamente ao ouvi-los também, só desviei meu olhar.

–Ok Jake... Divirtam-se.

Os dois vieram juntos para fora, nos despedimos e fomos até o carro.

Durante todo o caminho não falamos nada um ao outro. Eu estava sentindo um frio na barriga e um nervosismo estranho. Chegamos em casa e logo o Embry chegou, depois veio a Leah e o Seth e a Clarie e o Quil. Os deixei na sala assistindo a uma comédia e fui tomar banho, respirei fundo várias vezes embaixo do chuveiro. Quando estava no quarto escolhendo minha roupa, fiquei algum tempo em frente à gaveta de lingeries. Optei por uma vermelha clássica de renda, com alguns strasses. Meu coração estava acelerado. Depois coloquei um Shorts e uma blusa normal e desci. Sentei ao lado do Jake e ele passou o braço ao meu redor.

–Vou ter que arrumar novos amigos! Todos os meus estão arrumando namoradas, até o Seth tá de lancinho com a garota da escola! – Embry falou incrédulo.

Rimos.

–Talvez você devesse arrumar uma namorada – sugeri.

Leah me olhou, me fiz de desentendida.

–To esperando alguém me pegar de jeito, Anna. Não sou fácil assim!

–Ok! só não pede muito que se não, alguém escuta!

A Leah fingiu que não estava ouvindo a conversa.

Depois de um tempo o Quil e a Clarie foram embora, segundo o Quil eles tinham “coisas mais importantes” a fazer. O que me deixou um pouco mais ansiosa. Depois de algum tempo, todos foram embora, e eu estava fechando a porta, meu coração estava um pouco acelerado. Eu realmente não entendia o que estava se passando com meu corpo. Fui até a cozinha e bebi um pouco de água, levantei o copo para o Jake que estava sentado no sofá me olhando para oferece-lo, ele se levantou e calmamente parou a alguns centímetros de mim, bebeu a água e colocou o copo no balcão sem mexer o corpo, seu olhos estavam fixos em mim, sua respiração acelerada. Era chegada a hora, e eu me sentia como uma garota de 15 anos em sua primeira vez. Não sabia se era por que o Jake era o cara mais atraente com quem fique ou se era por que ele era o mais quente. Na verdade era tudo junto, mas o que estava me fazendo tremer as pernas, acelera o coração, ofegar, sentir frio na barriga e um nervosismo que me consumia era que aquele homem, bem na minha frente era a única coisa que realmente me importava nesse mundo. E que pela primeira vez, era amor.


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