As irmãs Nightshade escrita por Safferena


Capítulo 6
Perseguição


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores * desvia de facas, machados, pedras *
Demorei muito para atualizar a fanfic? DEMOREI.
Tenho boas desculpas? Não, não tenho.
Mereço ser punida?Mereço! Só não me batam!!! T-T kkkkkk
Mas prometo não demorar para atualizar.
Bem, espero que gostem ^^



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Shuu sai correndo atrás de Lilith, que se dirige para o segundo andar onde ficam os quartos. Lilith entra em um quarto e tranca a porta. Apesar de ter seus poderes ao seu favor e poder torna as coisas mais divertidas, ela sentia certa excitação em estar sendo perseguida sem usar seus poderes para se defender, agir como um humano.

Ela olha ao redor e empurra uma escrivaninha em direção à porta, impedindo a passagem. Depois vai até a janela e a tranca e fecha à cortina, ela sabia que isso não iria o impedir, mas era engaçado tentar o impedir de chegar nela da forma tradicional. Lilith se senta na cama e cruza as pernas e espera Shuu chegar. Em poucos segundos ele irrompe no quarto, chutando a porta e a escrivaninha, seus olhos estavam brilhando de puro ódio.

– Você achou que isso iria me impedir? – rosna para ela. Lilith revira os olhos.

– Claro que não! Eu não subestimo a força do meu inimigo. – sorri de forma traiçoeira.

– E seus poderes? Por que não os está usando? – desconfia.

– Vamos dizer que usei muito por um dia só – continua - estou cansada de mais para conseguir lançar algum feitiço.

– Então quer dizer que você está indefesa? – ele sorri maliciosamente.

– É, acho que sim. – ela põe um dedo no queixo.

Shuu avança em sua direção, mas ela salta da cama e corre para o corredor. Ele pega uma de suas pernas a fazendo cair e a arrasta de volta para o quarto. Ele fecha a porta e a joga com força contra a parede o que a faz bater a cabeça com força e cair em cima da escrivaninha. Sua vista fica embaçada por alguns segundos, quando sua visão começa a focar Shuu já está em cima dela de novo e dessa vez a joga em cima da cama. Suas costas vão de encontro com o colchão e o loiro sobe em cima dela, prendendo seus braços em cima de sua cabeça.


– Você não é tão forte quanto imagina. – Shuu sussurra no ouvido dela. – Na verdade, você sem poderes fica fraca como qualquer outra mulher, independente se humana ou não.

Lilith começa a rir, no começo uma risada fraca depois uma gargalhada.

– Você realmente acreditou no que eu te disse? – ela se acalma – O quão ingênuo você é?

Shuu fica confuso com sua súbita mudança no comportamento. No começo ela age como a caça e depois se torna a caçadora.

– Você não está em condição de ser arrogante comigo. – ele retruca e aperta seus pulsos com mais força dando ênfase em suas palavras.

– Eu não preciso necessariamente dos meus poderes para te distrair.

Lilith entrelaça suas pernas em volta da cintura do loiro e o empurra para trás, ficando por cima dele na cama. Ela sorri para ele e surgem presas, o espantando.

– O que é isso? – pergunta espantado – Você tem presa, como é possível?!


Lilith se limita a dar uma risada e se inclina sobre ele, o mordendo no pescoço. Shuu se espanta ao sentir a dor e tenta se soltar, mas o aperto de Lilith se torna mais forte. Ele sente as presas dela rasgarem sua carne e o sangue escorrendo do seu pescoço. Lilith se senta novamente e lambe o que sobrou do sangue em seus lábios.

– Qual a sensação de sentir alguém tomar seu sangue? – Lilith passa seus dedos no abdômen dele, levantando a sua camisa – Você se sente violado, não é mesmo?

– Você não é só feiticeira. – Shuu fica parado, como uma estátua, incapaz de fugir das garras dela. Pela primeira vez ele se sentiu fraco e indefeso. E não gostou da sensação.

– Esquisito. – murmura – Seu sangue tem um gosto... Diferente. É parecido com o do...

– Do que estais falando? – Shuu recobre seus sentidos.
– Tsc. Você me irrita.

Lilith se levanta da cama e sai do quarto, deixando para trás um Shuu estático.

*~*~*~*~*~*~*~*~*

Reiji volta para a biblioteca enquanto seus irmãos perseguem as garotas. Ele se recusa a jogar o jogo delas, ele sabe que de indefesas elas não tem nada. E enquanto elas tiverem seus poderes eles não serão páreos para elas. Aceitar isso, para ele, era realmente difícil e um soco para seu orgulho. Mas ele não podia fazer nada, um vampiro tem força e velocidade ao seu favor e feiticeiros tem o poder de fazer qualquer coisa. Então a vantagem estava com elas.

O que ele realmente queria saber é o porquê delas terem vindo morar com eles. Elas não foram mandadas para serem noivas de sacrifício, só era mandada uma garota nova quando a anterior morria. E Yui ainda estava viva, e mesmo assim não seriam mandadas seis garotas. O que aquele homem realmente está planejando?
Reiji pega um livro na estante e se acomoda em uma poltrona. Ao longe ele consegue ouvir a baderna dos outros, só esperava que eles não colocassem a casa abaixo.

Entretido com a leitura Reiji não percebe um par de olhos ameaçadores o observarem. Maya estava atrás do moreno esperando a hora certa de atacar, ela caminha silenciosamente até a parte de trás da poltrona que ele estava e coloca suas mãos em seus ombros e se inclina para falar em seu ouvido.

– Não sabia que você gostava de ler histórias de amor. – sussurra.

Reiji não se mexe, ignora sua presença e continua a leitura.

– Para alguém tão cavalheiro como você - provoca – ignorar uma dama é um erro inaceitável.

– Você não pode ser considerada uma dama. Não tem modo algum! – continua – Na verdade nenhuma de suas irmãs.

Maya solta uma sonora risada.

– Reiji, querido, nós temos boas maneiras, tivemos a melhor educação. – Maya se senta na poltrona em frente a ele – Nossa mãe é muito fissurada em etiqueta. Posso dizer que ela ficava louca quando nos comportávamos mal.

Reiji fecha seu livro, sabendo que não terá mais paz para poder ler, e presta atenção na rosada.

– Bem, vocês não parecem usar os ensinamentos de sua mãe com frequência.

– Bem, você está errado, nem todas são – ela faz aspas com a mão – “sem modos” como você diz. Abby é a mais comportada, ela age do jeito que nossa mãe quer. Ela é a filha perfeita.

Reiji para um momento para observar os detalhes do rosto de Maya. Ela tinha um rosto pequeno, grandes olhos azuis, um nariz delicado, pele lisa e pálida e sua boca tinha forma de um coração. Seus cabelos rosa eram longos e encaracolados. Como todas as seis tinha traços elegantes, parecia ter saído de um quadro. Nenhum artista conseguiria captar em uma tela sua beleza e delicadeza. Ela seria perfeita enquanto não abrisse a boca. Ele não suportava o tom de deboche em sua voz.

– Estou ouvindo ciúmes no seu tom de voz, Srta. Nightshade? – Reiji sorri sarcástico.

– Não, não almejo o lugar de filha mais velha. E nem tenho rancor de Abby ser a favorita de mamãe. – Maya apoia o queixo em sua mão e foca seu olhar no moreno – Diferente de você, que sempre desejou o lugar de Shuu.

Reiji lança um olhar de ódio em sua direção.


– Isso não é da sua conta. – rosna.

– Ele sempre ganhou toda a atenção de sua mãe, enquanto ela te ignorava por não ser um gênio como seu irmão. – ela o ignora.

– Eu já disse... – Maya o interrompe.

– Deve ser difícil ser ignorado pela mãe, não receber o amor materno e ver seu irmão ganhar toda atenção. Sua infância deve ter sido horrível. Você a amava tanto, mas ela só tinha olhos para o Shuu.

– Ele desprezou a atenção dela, os ensinamentos, tudo o que ela fazia para ele ser o melhor. – Reiji explode, desabafando toda a raiva que sentia do irmão – Ele só queria saber de ir para o vilarejo brincar com aquele garoto humano desprezível.

Maya sorri internamente com sua vitória. O jeito que ela mais gostava de tortura os outros não era fisicamente, mas sim psicologicamente. Ver o descontrole emocional. Entrar na mente da pessoa e a fazer reviver algo que a marcou profundamente. Que no caso do Reiji era ter sido ignorado por sua mãe.

– Em minha opinião eu acho que você é bem melhor que o Shuu. Você é muito mais inteligente do que ele.
– É claro que sou! – fala Reiji com raiva – Aquele inútil não serve para nada.

– Sua mãe deveria ter lhe dado mais reconhecimento. – ela o bajula.

– Eu teria feito qualquer coisa por ela. – ele fala mais para se mesmo. – Eu a odeio!

Maya o observou enquanto ele devaneava em seus pensamentos. Ela levanta um dedo e o livro já esquecido foi parar em suas mãos. Isso o faz despertar.

– Romeu e Julieta? – Ela lê o título – Interessante, é meu livro favorito de Shakespeare.

– Shakespeare tem outras obras tão boas quanto essa. Por que essa é a sua favorita? – pergunta com genuíno interesse.

– Porque no final os amantes tem um destino trágico. Lutaram tanto para ficarem juntos e no fim foi tudo em vão. E o mais irônico é que quando eles morrem a rivalidade das famílias acaba. Eles foram os amantes mais desafortunados já retratados.

– Vejo que temos algo em comum. Romeu e Julieta também me interessam pelo mesmo motivo.

Maya lhe dá um sorriso.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

– Eu falei pra você ter a encurralado, seu idiota! – Ayato bate na cabeça de Laito.

– Eu não tenho culpa se ela deslizou debaixo das minhas pernas. – ele passa a mão em sua cabeça no local que Ayato bateu.

– Vocês são dois idiotas. – Lina aparece atrás deles rindo.

– Você vai ver o idiota quando eu te pegar, bitch-chan. – Laito ameaça com um sorriso.

– Quantas vezes tenho que lhe dizer – Lina sorri de forma doce para Laito - para não me chamar assim? Eu já perdi as contas. E eu não gosto de ficar repetindo a mesma coisa. Você terá uma punição por me irritar.

Ela lança uma bola de fogo na direção de Laito, mas o mesmo desvia se jogando no chão.

– Você está querendo me matar, sua LOUCA? – grita Laito enquanto se levanta.

– Não vou te matar. Maya me esganaria se eu matasse vocês. – Lina coloca suas mãos atrás das costas. – Ela primeiro quer fazer uns testes em vocês.

– Pra mim já chega. – explode Ayato – Quando eu por minhas mãos em você eu irei lhe rasgar.

– Então tente me pegar. – ela provoca.

Ayato e Laito avançam em sua direção, ela corre em direção as escadas e desliza pelo corrimão. Mas quando chega ao final da escada Ayato já estava lá embaixo a esperando, ele a pega por uma perna e a joga no chão. Laito não perde a oportunidade e pula em cima dela e prende suas pernas no chão. E Ayato segura com força seus punhos, deixando-os roxos. Lina se debate para tentar fugir, mas não consegue.

Eita caralho, fodeu! Pensa Lina.

– Te peguei. – Sussurra Laito com seu habitual sorriso pervertido.

– Vamos ver se feiticeiras é imune à mordida de vampiros. – fala Ayato.

Ayato abaixa a cabeça e morde o pescoço dela e Laito morde sua coxa. Eles afundam suas presas na carne macia dela para prolongar a dor, ela solta um gemido e choraminga.

– E-está-a d-doend-o, m-mui-to. – sussurra em uma voz baixa e chorosa.

Ayato sorri ao ver o sofrimento dela, mas depois sua mente clareia. Ele conhece o gosto desse sangue e essa voz. Ele levanta a cabeça rapidamente e se assusta. Não era a Lina que eles estavam mordendo e sim a Yui.

– Mas que porra é essa? – exclama confuso.

Laito levanta a cabeça ao ouvir Ayato e se assusta aopercerber que era a Yui que estava no chão.

– Como caralhos ela parou aqui? – pergunta tão confuso quanto o irmão.

– Vocês realmente acharam que eu iria deixar suas presas chegarem perto da minha linda pele?! – Lina aparece sentada no sofá com uma latinha de refrigerante na mão.

– Como raios você fez isso? – pergunta Ayato ainda atordoado.

– Eu consigo me tele transportar na velocidade da luz. Então eu troquei de lugar com a Yui e ainda deu tempo de ir ao mercado comprar um refrigerante, eu estava com sede. – ela leva o canudo aos lábios e toma o líquido e sai da sala saltitando.

– Eu as odeio. – os irmãos falam em uníssono.

– Bem já que você está aqui, Yui. – fala Laito se virando para ela – Vou aproveitar para fazer um lanchinho.

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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Por favor comentem gente!! Sabe, é realmente difícil escrever essa fanfic porque eu tenho que retratar as personalidades dos irmãos o mais correto possível. Então deixem seus comentários, isso me deixa tão feliz e favoritem também.
Bem, por hoje é só.
Beijos de nuttela pra vocês seus lindos



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