Thinking About One Theory escrita por Lins Girl


Capítulo 1
Capítulo 1- Theory


Notas iniciais do capítulo

Isso é o que acontece quando a série entra em hiatus.
No desenvolver dos spoilers eu irei escrevendo mais teorias sobre o episódio e venho aqui para compartilhar com vocês.
Bem, se querem saber sobre a minha teoria sigam em frente.
Aviso: Teoria louca!
Enjoy! :3



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"Kate olhou para a grande lona branca, onde um aparelho projetava imagens sobre as táticas armamentistas do exército americano, suspirou pesadamente e olhou para o lado.

– Vikram, controle a sua empolgação. - Kate sussurrou para o rapaz. Uma pessoa ao lado deles pediu silêncio, Beckett bufou, ela não queria estar ali. - Quanto tempo para a programação de hoje acabar? - A capitã direcionou-se ao técnico novamente.

– Trinta minutos. - O sotaque marcante do rapaz ecoou um pouco alto demais e isso fez mais alguns pedidos de silêncio passarem, irritantemente, pelos ouvidos de Kate.

***

– Vejo você amanhã cedo, Vikram. - Kate passou o cartão-chave na tranca eletrônica para abrir seu quarto, deixando o homem do outro lado do corredor ao fechar a porta.

Beckett tirou o blazer lilás e o jogou em cima da cama, ficando apenas com o vestido branco formal e o salto alto prateado. Estava cansada de toda aquela conferência, mais um dia e ela estaria livre para voltar para a sua delegacia.

Seu telefone começou a tocar e ela deixou seus pensamentos de lado para atendê-lo.

– Olá Ryan. - Ela ativou a câmera do telefone e o rapaz fez o mesmo.

– Como foi o seu dia? - Ele já sabia a resposta, mas não perderia a chance de rir um pouco da cara da chefe.

– Insuportável, irritante, chato...

– Entendemos, capitã. - Espo intrometeu-se no meio da conversa dos dois.

– Eu quero ir para casa. - Ela choramingou e os dois detetives riram. - Bem...

– O Castle apareceu por aqui, hoje. - Ryan respondeu a pergunta presa na garganta dela.

– Eu dei uma ordem direta para não deixarem ele participar de nada. - Ela deixou sua voz exaltada vacilar ao ouvir a frase seguinte de Esposito.

– Ele está trabalhando com o detetive Slaughter, Kate.

As lembranças de quatro anos atrás voltaram a mente dela. Rick estava com raiva dela e ele quase morrera ao trabalhar com aquele detetive maluco.

– Eu vou voltar. - Kate engasgou e voltou a falar nervosamente. - Rick não pode, da última vez que isso aconteceu ele quase morreu.

Por algum motivo, provavelmente o medo de perdê-lo, as lágrimas começaram a molhar o rosto da capitã.

– Fique, Kate. Nós vamos resolver isso... - Ela desligou o telefone antes que Javi terminasse sua frase. Discou um número incomum no último mês, mas impossível de ser esquecido.

Um toque, um toque, caixa postal. Tentou mais uma vez e ele atendeu com uma voz sonolenta, talvez embriagada.

– Kate? - A surpresa em sua voz era evidente.

– Rick, por que está trabalhando com o Slaughter?

– O que? - Ele pareceu realmente não entender.

– Não se faça de burro, Castle. - Ela gritou, fazendo-o se assustar.

– Vamos com calma Senhorita Beckett. - O escritor riu com escárnio e ela bufou.

– Eu odeio quando você me chama assim. Principalmente se está bêbado e magoado comigo.

Beckett ouviu a respiração pesada do outro lado da linha.

– Por que está trabalhando com ele?

– Porque você mentiu para mim, assim como fez há cinco anos, Katherine.

– Eu pensei que isso tivesse ficado para trás quando fizemos amor pela primeira vez. Você nunca vai me perdoar por tentar proteger meu coração naquele tempo, não é?!

– Kate...

– Eu fiz o que fiz para proteger você, mas se você não quer acreditar, ou não confia em mim, é melhor...

– Não termine isso. Não e não.

E o silêncio pairou na linha telefônica.

– Sra. Castle?

– Hum? - Ela resmungou, já sorrindo.

– Eu não vou mais trabalhar com aquele maluco, ele já me arranjou muitos problemas. - Ele ouviu a risada dela. - Os meninos não me disseram em qual cidade você está, eu fiquei preocupado quando não te vi na delegacia por dois dias.

– Eu não vou sumir novamente, Castle. Eu estou em Nova Jersey, parte norte. Volto amanhã à noite.

– Que bom.

Silêncio mais uma vez.

– Posso pedir uma coisa? - A voz dela passava um tom frágil e dócil.

– Claro. - Ele respondeu sem ter ideia do que estava por vir.

***

Uma batida na porta fez Kate pular da cama e correr para abri-la. O vento frio da madrugada adentro o quarto junto ao marido da capitã.

– Eu não achei que você realmente viesse.

– Minha esposa me provocou muito, então preciso devolver de alguma forma.

– Posso saber como? - Os olhos, antes de um verde sereno, agora tinham um tom escuro e selvagem.

– Eu te mostro.

A faltam que sentiam um do outro, em mais de um mês sem toques e beijos, começou a ser dissipada no exato momento que a última peça de roupa caíra no chão do quarto do hotel.

***

– Bom dia Capitã. - Vikram acenou para Kate, e ela lhe deu seu melhor sorriso. - Está animada para dar uma palestra de duas horas, hoje?

– Bem, sim.

– Acho que alguém viu um passarinho verde.

– Não diria que foi um pássaro. Está mais para um escritor.

Por um segundo, o técnico de computação não entendeu.

– Ele...?

– Bem, eu sou uma policial, sei esconder as provas. Ele nunca esteve aqui. Bom dia Vikram!

Kate sorriu e deixou o rapaz sozinho na mesa do café da manhã.

Nada tiraria seu sorriso e sua inspiração naquele dia, afinal, um certo escritor não saia de sua mente."


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado dessa minha ideia louca!!E então? Beijos :3



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