Depois do cair das cortinas escrita por Wicked Girl


Capítulo 12
A carta


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não consigo prometer que vou postar regularmente nesse próximos 5 dias, pois eu viajei pra praia e a internet do hotel está precária :(, mas vou tentar, capítulo curtinho, só os pensamentos da Christine.



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O balanço do navio só fazia Christine ficar mais enjoada, o Persa fazia vários chás, mas nada adiantava, ela preferia ficar na cama o dia inteiro, eram apenas duas semanas, que se prolongaram por um bom tempo, era quase que uma tortura, e para piorar, a soprano começou a pensar se Erik havia a enganado, e nunca viria, deixando-a sozinha, era comum a noite ela chorar pensando nisso, mas nada que o tempo não curasse. Finalmente as duas semanas se passaram, e o daroga iria por um caminho diferente, enquanto ela voltava para casa, ele iria trazer Raoul, Deus, tudo era tão difícil, por que nada dava certo para ela? Ela queria tanto que as coisas acontecessem como eram previstas, mesmo o Persa sendo um autor de planos perfeitos, sempre havia uma brecha, uma pequena falha, algo não visto, e era isso que ela pensava enquanto desembarcava no porto, ás 3:00 da manhã, não era o porto onde Raoul trabalhava, pois levantaria suspeitas, dali ela foi de trem, desembarcou escondendo a face, para escapar das fofocas das velhas da cidade, e mal havia retornado a casa vomitou. Se recompôs depois de um tempo e foi a procura da empregada que vinha toda semana ali, deu um dinheiro a ela e pediu que nem comentasse que havia ficado todo aquele tempo sem vir, depois foi as compras e jogou fora todos os alimentos estragados, depois de 2 dias exaustivos a casa parecia normal de novo, sem pó nos móveis e carne fedendo, Raoul chegou depois de quatro dias, ele havia vindo de trem, quando chegou reclamou, pois a viagem estava divertida, mas também era grato, pois significava que o capitão considerava ele uma parte importante da equipe. Levou Christine para a cama no mesmo dia, pois segundo ele, era necessário um herdeiro, e não se surpreendeu quando a menina anunciou, depois de três dias, que estava grávida, ele comprou um monte de comidas estranhas, com nomes e gostos horríveis, porque, segundo ele, o bebê tinha de nascer forte, mas mal sabia que este nem nascer ia, pois já tinha um pai, que o pegaria assim que nascesse. A soprano passava cada dia se lembrando que não podia se apegar aquele bebê, pois este nem em seus braços passaria, era difícil, mas algo piorava a situação, a barriga dela já tomava forma, e nem sinais de Erik, este havia sumido, sem mandar cartas, mesmo que o Persa tenha dito que falaria o endereço para ele, era uma agonia constante, tamborilar os dedos na barriga e rezar ás escondidas a noite. Se foi mais uma semana de atraso, e um dia, quando Raoul estava trabalhando no porto, chegou um envelope, com uma carta falsa que falava de uma pendura na quitanda, e outra que dizia:

– Número 271, rua do mercado, casa amarela, venha o mais rápido possível.


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Notas finais do capítulo

Preciso dizer que estou numa espécie de depressão por causa do fim da fanfic, acho que só tenho mais uns 4 capítulos pela frente, mas espero que estes sejam interessantes, obrigada por chegar até aqui e até o próximo capítulo.



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