A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Aí pessoal, aqui é o Matheus com mais um capitulo novinho, boa leitura!



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Após um tempo ali discutindo sem conseguir chegar à nenhuma conclusão, Maria Joaquina oposta se levantou.

—Gente, ao invés de ficarmos aqui perdendo tempo discutindo, por quê não vamos sair pra procurá-lo? - disse ela.

—Tem razão. É isso que faremos. - falou Lúcio oposto se levantando - Vamos.

Então, todos decidiram sair pelas ruas para procurar Mário oposto, pelo tempo que se passou, ele pode ter ido muito longe, no entanto, ele seria facilmente encontrado. Já decididos, todos saíram pela rua à procura de Mário e todos olhavam para eles incrédulos, tantos jovens idênticos uns aos outros, como isso era possível? Mas, eles estavam tão concentrados em encontrar Mário oposto que nem perceberam os olhares. 

— Gente, essa cidade é muito grande, faz quanto tempo que o Mário sumiu? - perguntou Paulo oposto.

—Não sei, uma hora ou duas sei lá. - disse Lúcio oposto.

— Então ele não deve ter ido muito longe, não se ele foi à pé. - falou Professor Inventivo.

— Então é melhor continuarmos a procurar, vamos por tudo quanto é lugar. 

Todos assentiram e continuaram, caminharam juntos por um tempo procurando.

—Gente, não está adiantando, acho melhor nos separarmos. - sugeriu Lúcio oposto.

—Concordo, vocês adultos vão por aqui e nós vamos por ali. - disse Maria Joaquina oposta.

Todos concordaram.

As crianças passaram juntas pelas ruas, tinham uma foto de Mário nas mãos e perguntavam de Mário oposto, mas sempre alguém com uma foto de Mário nas mãos, mas ninguém o viu sair.

— Impossível ele ter saído assim, sem ser visto por ninguém. - disse Paulo oposto.

— Também acho, será que ele obrigou todos a dizer que não viram ele?- perguntou Cirilo oposto, pensativo.

No entanto, enquanto Seu Madruga, Seu Lúcio, Carlitos, Botijão e todos os adultos opostos deles também não encontraram ele.

— Nada do Mário, e agora?- disse Carlitos oposto.

— Não sei, mas não vamos perder as esperanças. - insistiu Lúcio oposto.

Todos se reencontraram em uma praça. 

— E aí?- perguntou Lúcio oposto às crianças.

—Nada e vocês?- perguntou Alícia oposta.

—Também não.

Todos já estavam prestes a desistir de ir atrás de Mário, quando do nada surge um macaco na frente deles. 

—Ai que lindo, será que está perdido?- perguntou Dona Clotilde, se ajoelhando na altura do macaco.

No entanto, assim que ela se ajoelhou, pediu colo, mas Dona Clotilde recuou, com medo de ele atacá-la ou ter alguma doença.

—Ah, que isso gente. - disse Seu Madruga, o pegando no colo - Deve ter fugido de um zoológico. Olha só que gracinha.

O macaco ficou olhando para Seu Madruga com um sorriso de mostrar os dentes e depois o abraçou. Alguns apenas olharam o chimpanzé, enquanto outros passavam a mão nele, foi quando Professor Inventivo se pronunciou:

— Seu Madruga, eu sei que não é hora de se focar nisso, mas ele na verdade, não veio exatamente de um zoológico daqui.

—Não? Como sabe? - perguntou Seu Madruga.

—Posso sentir a radiação da minha invenção. - respondeu o professor - Ele veio da nossa dimensão, mas ele fugiu de um zoológico e foi atingido pela radiação da minha invenção quando os meninos a acionaram, ou seja, ele é um animal da nossa dimensão mesmo, não dessa aqui. Entendeu?

—Ah, agora faz sentido.

Logo todos se lembraram da missão de procurar Mário.

—Vamos continuar procurando, depois vamos decidir o que fazer com ele. - disse Seu Madruga e todos voltaram a andar.

—Gente, alguém tem uma ideia de onde ele está? - perguntou Lúcio oposto.

—Olha gente, eu não sei se isso faz sentido, mas eu acho que sei um lugar onde ele pode ter ido. - disse Mário fazendo todos olharem pra ele.

—Onde?- perguntou Lúcio.

— Tem um porto aqui na cidade, eu costumava ir pra lá quando ia chorar pela perda de minha mãe.

—Será que ele foi pra lá?- perguntou Alícia.

—É uma possibilidade. - disse Lúcio.

—Então vamos!- pediu Marcelina oposta.

— Que nome vou dar pra você hein? - disse Seu Madruga para o macaco, que ainda o olhava - Sabe, acho que você tem cara de... Lázaro. 

O macaco pareceu gostar do nome, pois riu e começou a fazer gracinhas nos braços do Seu Madruga. Todos ficaram comovidos e felizes com o afeto e a afinidade de Seu Madruga com Lázaro, menos Dona Clotilde, que não gostou de ver Seu Madruga mimando um macaco.

Todos foram andando juntos rapidamente até o porto enquanto o coração batia a mil. Quando chegaram no local, viram que teriam um trabalho bem difícil de achá-lo, já que estava cheio de pessoas.

—Ei, vamos aproveitar. - disse Maria Joaquina oposta, pegando a foto de Mário oposto.

—Maria Joaquina, não vai adiantar, temos o clone do Mário aqui, se mostrarmos a foto e eles verem o Mário com a gente, vão pensar que a gente é louco ou que estamos fazendo uma pegadinha com eles.- disse Cirilo oposto, segurando o braço de Maria Joaquina.

—É Cirilo, tem razão. - ela suspirou.

Nisso, eles continuaram andando pelo local ignorando os olhares curiosos e incrédulos das pessoas e quando chegaram no último píer, viram um garoto sentado nele, de costas.

— Mário?- chamou Lúcio oposto.

O garoto virou a cabeça e olhou para o lado com o canto dos olhos e voltou a olhar pra frente, mas deu claramente pra ver que não era Mário, apenas as roupas eram um pouco parecidas assim como o cabelo.

— Não é ele. - disse Marcelina oposta, suspirando.

— Vamos procurar em outra balsa. - disse Lúcio oposto e todos concordaram.

Todos procuraram por todas as balsas, píer's e barcos, mas nada.

—Mário, tem certeza que ele está aqui?- perguntou Cirilo.

— Tenho, bom... eu sinto que está aqui porque é aqui que eu costumava fugir às vezes, quando queria ficar sozinho.- respondeu Mário - E como estamos aqui, sabe?

—Ora gente, não vamos ficar perdendo tempo aqui, esse porto é muito grande, se ficarmos juntos vamos ficar rodando e não vamos achar ele tão cedo. - esbravejou Dona Florinda.

—E o que a senhora sugere Dona Florinda? - perguntou Professor Inventivo.

—Vamos nos separar, vocês aí vão por esse lado. - ela apontou para o grupo da dimensão oposta - E nós vamos por esse lado.

—Está feito, vamos.- disse Lúcio oposto.

Assim, todos começaram a procurar por Mário oposto em direções diferentes. Todos da dimensão oposta foram para a parte mais adentro do porto, onde alguns pescadores ou até mesmo tripulantes que viajavam constantemente de barco ficavam hospedados.

— Er... com licença, por acaso viram esse garoto passar por aqui?- perguntou Lúcio oposto à um pescador que passava por lá.

—Não senhor, não vi não. - respondeu o pescador.

—Tá bom, obrigado.- respondeu Lúcio.

Marcelina oposta suspirou tristemente. E assim foram com várias outras pessoas que respondiam sempre a mesma coisa. 

— E agora? O que faremos?- perguntou Jaime oposto.

—Temos que procurar em algum lugar que ninguém o ache. - disse Daniel oposto.

—Tipo aonde?

—Não sei, só o outro Mário pode nos dizer.

Minutos depois, o outro grupo voltou.

—Nada?- falou Lúcio.

—Nada. - confirmou Lúcio oposto.

—Vamos embora, ele não está aqui. - disse Kokimoto oposto.

Marcelina oposta começou a ficar preocupada, passou a mão pelos cabelos.

— Ei senhor. - Lúcio oposto chamou um homem barbudo que passava por ali. 

—Pois não? - disse o moço.

—Por acaso o senhor viu esse menino passar por aqui?

—Estão brincando comigo? - o homem ficou indignado - Ele está bem aí do lado de vocês.

—Esse aqui não é o que estamos procurando.

—Moço, me escuta. - disse Mário - Esse aqui da foto é meu irmão gêmeo que desapareceu, mas sinto que ele está aqui nesse porto.

—Irmão gêmeo? - insistiu o homem.

Todos assentiram.

—Bom, eu não vi ele. - suspirou.

—Tá bom, obrigado senhor.

E mais uma vez, as esperanças de todos foram ficando baixas até que Lázaro pulou do colo do Seu Madruga e começou a falar.

— Ele fala!. - disse Marcelina oposta, tomando a frente do grupo e olhando o macaco.

—Eu não conheço esse garoto que vocês estão falando, mas acho que sei onde ele possa estar. - disse Lázaro.

—Como ele sabe professor? - perguntou Seu Madruga.

—Parece que ele sentiu o cheiro do Mário e está usando isso para seguir o cheiro do Mário oposto, que é o mesmo. - respondeu ele - Parece que quando fugiu do zoológico antes de ser atingido pela radiação, ele esteve aqui no porto e sabe muito bem onde está cada lugar.

Seu Madruga e os outros ficaram impressionados com o relato de Professor Inventivo.

—Venham comigo!- disse Lázaro e todos seguiram ele, até que todos viram a entrada de um porão, onde ele apontava pra dentro.

—Como vamos entrar lá? - perguntou Maria Joaquina.

Todos ficaram olhando pra Mário, para ver se ele sabia de como entrar, afinal, ele quem dera a ideia, mas ele só ficou passando a mão na nuca, desconcertado, o que dava claros sinais de que não sabia. 

— Ei gente, acho que eu já sei o que fazer.- disse Chaves.

—O quê? - todos olharam pra ele e logo ele explicou tudo.

Minutos depois, estavam todos ali perto da porta de entrada do porão.

—Ei, alguém ajuda, tem um menino passando mal aqui!!- gritou Dona Florinda, que seguiu o plano de Chaves de simular um mal-estar para chamar a atenção dos caras que estavam perto da porta e assim que eles foram socorrê-lo, acreditando, a turma da dimensão oposta e da original se misturaram, especialmente Mário, que era quem poderia fazer Mário oposto mudar de ideia.

—Deu certo. - comemorou Marcelina oposta.

—Ótimo, agora vamos entrar. - disse Cirilo oposto.

Ao abrirem, pegaram uma lanterna que trouxeram da casa e logo iluminaram um local. Caminharam por alguns minutos mas não viram nada, a lanterna não iluminava longe o suficiente.

— Gente, vamos ter que procurar pistas. - disse Lúcio oposto.

Todos ficaram mirando a lanterna por todo o porão. Alguns esbarravam em algumas coisas, Cirilo encostou em uma pilastra e seguiu o caminho.

—Calma Cirilo. - disse Jaime, puxando ele pra perto do grupo de novo. Decidiram então, para não se perderem ou esbarrarem em algo, deram as mãos uns aos outros e na frente ficou Lúcio oposto, que estava com a lanterna na mão. Ficaram caminhando lentamente assim por alguns minutos até verem um pequeno corpo sentado à frente deles, à uns cinco metros de distância.

— Mário? - chamou Daniel oposto.

Mas, se realmente for ele, como tirá-lo de lá?


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só, até o próximo!



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