A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, eu e Gabriel estamos de volta com uma nova fic cheia de diversão, romance e humor, espero que gostem e boa leitura!



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Em uma manhã fresca e ensolarada de início de ano, Maria Joaquina está tomando seu café quando chega Clara, sua mãe, e vai ao seu encontro:

-Minha filha, olha que coisa boa, você vai estudar em uma nova escola.- ela disse.

-Sério mamãe?- perguntou Maria Joaquina.

-Claro, os melhores alunos da antiga Escola Mundial receberam uma bolsa de estudos lá, mas só os que tiveram maiores notas.

-Minhas notas sempre foram boas.

-Por isso filha, vários de seus amigos vão pra lá também.

-Quem mais vai?

-Não sei filha, mas eu sei que lá tinha muitos alunos estudiosos.

-Entendi, e quando eu começo a estudar lá?

-No mês que vem, afinal estamos no ínício do ano.

-Que bom, estou ansiosa.

Enquanto isso, na casa de Cirilo, José revela que ele irá para a nova Escola Mundial.

-Sério pai? Como?- perguntou Cirilo, animado.

-Os alunos com as maiores notas foram sorteados para ganharem essa bolsa de estudos nessa nova escola filho, pelo que eu vi, você também está nessa lista. Parabéns.- disse José.

-Obrigado pai.- disse Cirilo, abraçando os pais.

Enquanto isso, Marcelina está saindo da praça onde, há pouco tempo, estava com Jorge, seu namorado, ou melhor, ex, porque ele terminou com ela.

-Então é isso Marcelina, eu nunca gostei de você e nunca vou gostar, isso foi só um pequeno investimento para eu me vingar do Paulo. Então, é isso, acabou.- disse Jorge.

Mas na verdade, a Marcelina só ficou triste por ter sido usada, mas ela nunca havia gostado do Jorge de verdade, ela gostava dele sim, mas seu coração sempre pertenceu à outro. Por isso, não deixou isso passar em branco.

-Ainda bem que você disse isso, porque assim eu não vou precisar te falar nada, só um "ok".- falou ela.

-Como assim? Não está triste porquê eu terminei com você?

-Não, porque eu nunca namoraria um idiota mimadinho como você. Só aceitei para esquecer do Mário, ou seja, você também foi um investimento.

-De onde você tirou isso?

-O Paulo me ensinou a falar. Pensa que eu sou idiota?

Jorge ficou inconformado com o que ela disse, saiu correndo de costas gritando para a garota que já se vingou de Paulo e agora, irá se vingar dela também, mas a garota saiu de lá feliz, e não triste como o esperado.

Ao mesmo tempo, Paulo e Marcelina recebiam a mesma notícia dos pais, praticamente toda a turma de Cirilo e Maria Joaquina recebeu essa bolsa de estudos porque passaram com boas notas e eles recebem o endereço de onde vão ficar. Então decidem se reunir na casa abandonada para anunciar a mudança de escola, já que não sabem que todos da turma vão.

-Aqui gente. Esse é o endereço da casa para onde meus pais vão me mandar enquanto eu estiver naquela escola.-disse Daniel.

-Espera aí, eu também recebi esse mesmo endereço aqui nesse papel.- disse Paulo.

-Eu também. - falou Cirilo.

-E vocês? Também receberam?- perguntou Daniel.

Todos mostram o papel com o mesmo endereço.

-Gente. Isso só pode significar uma coisa: vamos todos morar juntos nessa casa!!- disse Marcelina e todos pulam de alegria. Em seguida, após a comemoração, todos voltam para suas casas pra arrumarem suas coisas e ir à tal casa.

Enquanto isso, Chaves e sua turma estão novamente voltando da escola para um pequeno trabalho em que teriam que fazer um curta-metragem sobre modos para economizar água, até que vêem que Dona Florinda, Seu Madruga e os demais moradores estão com malas prontas em frente ao portão da vila. Intrigado, Quico vai até Dona Florinda:

-Mamãe, o que houve?- pergunta ele.

-Filho, infelizmente vamos ter que abandonar essa vila.- disse Dona Florinda.

-Por quê?

-O Seu Barriga vendeu a vila.

-Mas por quê?

-Ninguém sabe, parece que um homem gostou da vila e fez uma proposta irrecusável.

-Papai, não podem nos expulsar.- disse Chiquinha, aflita.

-Eu sei filha, mas não tem mais jeito.- respondeu Seu Madruga, calmo.

-E o que fazemos agora?- perguntou Chaves.

-Bom, precisaremos encontrar outro lugar para viver.- disse Dona Florinda.

-Que outro lugar mamãe?- indagou Quico.

-Olha Quico, eu acho que deve ter alguma outra vila por aqui, quem sabe se conseguirmos encontrar, poderemos morar lá, todos juntos. - respondeu Dona Clotilde.

Então, como não tinham nenhum carro que pudesse levá-los até um local qualquer, cada um deles pegou um táxi e foram olhando ao redor se encontravam alguma vila nova para morar.

-Ei mãezinha, olha aquela mansão.- disse Quico olhando para uma mansão com a placa "Mansão Sr.Lúcio - Bastante Vagas" e todos ficam impressionados.

-É mesmo, pode parar aqui motorista?- falou Dona Florinda e o taxista obedeceu, indo embora logo depois que eles saíram.

Quando todos chegaram na mansão, já do lado de fora perceberam que provavelmente caberia todo mundo, eles tocaram a campainha e um homem aparentando ter uns cinquenta anos, apareceu na porta.

-Pois não? - disse o velho.

-Prazer, eu sou Florinda. Estou com um problema.

-Pode falar.

Então Dona Florinda explicou toda a situação dela, que a vila foi vendida, mas logo depois que ela acabou de explicar, a campainha tocou novamente.

-Com licença.- disse Lúcio.

Quando o homem abriu a porta, se surpreendeu com a quantidade de crianças que estavam em frente à sua porta, eram as crianças da antiga Escola Mundial mas mesmo assim, deixou que elas entrassem, o que ele não sabe, é que deixar as crianças entrarem na sua casa, vai mudar sua vida pra sempre.

-Puxa, ainda bem que essa casa é tão bonita por dentro quanto por fora. Do jeitinho que eu gosto.- disse Maria Joaquina.

-E eu pensando que ia ser tudo de um jeito que você não gostasse.- afirmou Paulo.

-Crianças, que bom te ver.- disse Lúcio, cumprimentando todos.

-Como vai Lúcio?- perguntou Doutor Miguel, que deu carona para as crianças e se comprometeu a levá-las até a porta.

-Bem Miguel. E você?

-Tudo ótimo.

-Doutor Miguel, o senhor conhece ele?- perguntou Cirilo.

-Claro Cirilo, há muito tempo.

-Querido, ele que me falou que você viriam pra cá, não é à toa que escrevi esse endereço, mas vocês estavam demorando tanto que eu pensei que vocês tinham desistido de vir.- disse Lúcio, rindo, deixando as crianças chocadas.

-O trânsito não ajudou muito sabe? Então já viu né?- ironizou Miguel.

-Quem são os invasores?- perguntou Quico.

-Invasores? Nós?- perguntou Cirilo, inocentemente.

-Nós somos da antiga Escola Mundial e não somos invasores!- disse Maria Joaquina.

-Calma crianças, vocês todos vão estudar na Escola Mundial, por isso estão aqui, não precisam disputar nada aqui. Aliás, estão faltando ainda bastante vagas, daqui a pouco eu retiro a placa.- disse Lúcio e todos se acalmaram.

Nisso, a campainha foi ouvida. Lúcio foi até o portão e o abriu.

-Pois não?- disse ele.

-Oi, prazer. Eu sou Chaveco e esses são meus amigos, Peterete, Botijão, Chimoltrufia, a mãe dela, Dona Aglimaldolina e Dona Cotinha.

-Viemos aqui procurando vagas nessa mansão enorme.- disse Peterete.

-Entrem, fique à vontade.

Então, Lúcio apresentou à todos os dois grupos que chegaram na frente deles e depois começou a ir em direção à porta, mas quando abriu a mesma para tirar a placa, um outro grupo apareceu de mala e cuia no portão da frente.

-Senhor... viemos aqui... para nos hospedar.- disse uma mulher, arfante, assim como os outros seis que estavam com ela.

-Tudo bem, podem entrar. Ainda restam oito vagas. Prazer, eu sou Lúcio.

-Sou Glória. E essa é minha sobrinha Paty.

-Prazer Lúcio, me chame de Brancelha. E essa é minha filha Malicha.- disse Seu Brancelha.

-Prazer.

-Muito prazer, eu sou Jaiminho. Era o carteiro da vila onde morava.- disse Jaiminho.

-Eu me lembro de você, já me entregou uma carta, mas quis que eu mesmo procurasse.

-É que eu queria evitar a fadiga.

-Já entendi isso. Vamos, entre. Será um prazer te ter aqui na minha casa.

-Padrinho!!- exclamou Malicha, indo ao encontro de Seu Madruga.

-Malicha, que bom te ver.- disse Seu Madruga, emocionado. Como muitos já sabem, ele era padrinho de Malicha, mas fazia tanto tempo que não a via que ficou emocionado ao vê-la ali, deixando Chiquinha com ciúmes.

-Vocês são quem?- perguntou Lúcio.

-Somos John e Nikolai, nós falamos com o senhor sobre a vaga daqui ontem, lembra?- disse Nikolai.

-Ah sim, agora me lembro. Entrem.- disse Lúcio, mas antes de fechar a porta, o portão toca novamente e por ele entra um homem já bem velho, de cabelos brancos e calvo, vestindo um jaleco branco e com um papagaio na mão.

-P-prazer. Ufa. Ér... pode me chamar de Professor Inventivo e esse é meu papagaio Lorenzo. Desculpe a demora, mas é que não passava táxi nem pra remédio- disse o homem.

-Prazer, pode entrar, você e o Lorenzo ocuparão a última vaga que restou.- disse Lúcio. Nisso, ele percebeu que as oito vagas restantes já tinham sido ocupadas e logo retirou a placa pra que ninguém mais entrasse.

Quando voltou, virou-se para todos, que estavam se apresentando e se cumprimentando deu umas batidas na porta para pedir atenção e anunciou:

-Olha pessoal, gostei bastante de cada um de vocês, todos são muito simpáticos. Por isso, não vou cobrar aluguel de ninguém. Sempre se sintam como se estivessem em suas casas.- disse ele e todos pularam de alegria, principalmente Seu Madruga e Jaiminho, que decidiram fazer uma festa para comemorarem.

-Gente, acho que isso merece uma comemoração, não acham?- perguntou Seu Madruga.

-Eu acho melhor não. Quero evitar a fadiga.- disse Jaiminho.

-A gente pode ajudar. - disse Chaveco, que foi o que mais gostou da ideia de comemorar.

-Gente, tem um quintal grande lá atrás com piscina e uma churrasqueira. Bora pra festa!- disse Botijão.

E Lúcio, enquanto via todos os seus hóspedes felizes, comemorando, ele também se sentiu feliz por ter em sua casa gente tão fiel e simpática como eles. Ele tinha certeza que deixá-los entrar foi a escolha certa.


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Notas finais do capítulo

Bom galera, espero que tenham gostado e até o próximo!



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