O que o destino aprontou dessa vez? escrita por Aquariana


Capítulo 61
Capítulo 61 - Um medo


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Estão bem mesmo? Caso queiram trocar ideias comigo, ou caso queiram simplesmente conversar, eu adoraria! Mensagens privadas são sempre bem vindas.
Boa leitura.



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Inesperadamente, a campainha toca. Silvia deixa os produtos de limpeza para trás e vai até a porta. Quando a abre, tem uma adorável surpresa.

– Oi, dona Luana. Tudo bom?

– Tudo ótimo. E com você? – A ruiva pergunta simpaticamente, para não perder o gesto.

– Comigo também. Venha, pode entrar.

– Obrigada. E a propósito, espero que não haja problema em ter trago ele. – Disse ela referindo-se a Ozzy, que levava na coleira.

– Não, claro que não. Acho até bom que tenha trago o cachorro. O Daniel vai adorar a surpresa.

– E onde ele está?

– No quarto.

Luana foi até lá, porém teve que parar algumas vezes durante o trajeto, visto que Ozzy queria cheirar tudo o que via em sua frente.

Ela abriu a porta devagar, e deu de cara com o barbixa. Literalmente.

– Ai! Que susto! – Ele exclamou.

– Que susto digo eu!

– Caramba! Por que fez isso?!

– Tá, calma! Foi só um susto de leve.

– De leve?! Tá querendo me matar?

– Desculpe, não foi minha intenção.

– Tudo bem. Já estou calmo. – Eles fitaram-se em silêncio por um bom tempo. Do nada começaram a rir. Onde estava a graça? Nem eles mesmos sabiam. – Espere, esse é o Ozzy?

– Não, é o Mr. Catra.

– É o que? – Embora soubesse que ela estava zoando com a sua cara, ele não teve como conter as risos. Voltou a gargalhar, assim como ela. O cachorro também parecia se divertir com a situação. Balançava o rabo e olhava para o alto, vendo os dois a espairecer.

– Claro que é o Ozzy.

– Cresceu rápido.

– Você acha?

– Lógico. Você só não nota porque vê ele todos os dias. – O barbixa então agachou-se, e passou a acariciar seus pelos sedosos. – E aí, rapaz? Como vai, hein? Essa ruivinha tem cuidado bem de você?

– Você pode perguntar pra ruivinha ao invés de perguntar a ele, não acha?

– Ssshi. Eu estou falando com o Ozzy. – Luana sorriu. – Tudo bem. Anda, senta aqui. – Ele a chamou enquanto direcionava-se até a cama.

– Então, como você está?

– Bem.

– Bem? Só bem?

– Sim. – Disse indiferente. – O que mais quer saber?

– É que eu me preocupo.

– Eu sei. Mas não há mais porque se preocupar. – Ele disse-a escorando-se na cabeceira da cama. Já ela, posicionou-se em sua frente. E logo, o cachorro pulou sobre no colchão e deitou-se entre ambos, como se buscasse carinho ou atenção.

– Dan.

– Hum?

– Eu tenho um medo.

– Qual?

– Sabe a quanto tempo estamos juntos?

– Há alguns meses.

– Isso.

– Mas por que a pergunta?

– Você sabe que nada é pra sempre e um dia isso vai acabar. Seja pelo desgaste, por uma briga, por ciúmes ou até mesmo por uma traição. – Ele permaneceu em silêncio por poucos segundos.

– Por que ao invés de pensar no futuro, não pensa no presente? – Ela riu com certa ironia.

– A questão é que querendo ou não, vai acontecer.

– Veja bem, tantas coisas que poderiam ter nos separado já aconteceram, mas nenhuma delas realmente conseguiu.

– Como...

– Como o traste do Lucas. Me perdoe o termo. – Ela respirou fundo.

– Acho que tem razão. Vamos nos preocupar com o presente. É o que importa agora.

– Muito bem. Essa é minha garota. – Luana riu.

E um fato, era que se antes ela via algum dos Barbixas namorar, agora namorava um deles. Era tão surreal, tão fantástico. Ela tinha sim, medo do dia em que isso ia terminar, mas como ele mesmo disse, o melhor seria pensar no presente. Deixassem que o futuro os surpreendessem.

Do nada, Daniel pegou um dos travesseiros da cama e lançou contra ela.

– Ei! Por que fez isso?

– É que estava ocupando espaço. – Respondeu-lhe com um sorriso sorrateiro. Ela revidou, lançando o mesmo contra ele.

– Ah, você quer guerra?! Pois terá guerra! – O barbixa pegou o outro travesseiro e bateu contra seu rosto, depois ela fez o mesmo, e outra vez e mais uma.

Ambos pareciam duas crianças ao brincar. Ozzy assistia a tudo, animado como eles, andando de um lado para o outro sobre a cama. Aos poucos, os travesseiros foram rasgando-se e espalhando sua espuma por toda parte. Em minutos, o quarto estava uma zona. Os dois gargalhavam com a cena, ao ponto de sentir a barriga doer.

Sem que ela esperasse, Daniel arrancou o travesseiro de suas mãos e pegou-a no colo, jogando-a sobre a cama desarrumada. Ofegante, lhe deu um de seus melhores beijos, puxando os cabelos de sua nuca e apertando uma de suas coxas.

Desencostaram suas bocas somente para respirar, pois se não dependesse disso, beijariam-se até altas horas.


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Notas finais do capítulo

Obrigadíssimo por lerem, e até a próxima!



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