O que o destino aprontou dessa vez? escrita por Aquariana


Capítulo 1
Capítulo 1- Pensamentos vagos


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Primeiramente, me chamem de Aquariana (Pois cá entre nós, meu verdadeiro nome é pra lá de incomum).
Trouxe esta fic para vocês, pois até então ela estava esquecida no fundo da gaveta (Ou melhor dizendo, no fundo do meu PC), e eu não quero mais guardá-la só pra mim.
Lhes apresento então, "O que o destino aprontou dessa vez?"! Espero de coração que curtam a história. E a propósito, se estão interessados em ler a fic e não conhecem os Barbixas, sugiro que olhem este site: www.barbixas.com.br (Afinal, é neles em que esta obra é baseada).
Boa leitura!



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O vento frio levantava suavemente as cortinas da janela meio aberta no nono andar do prédio, balançando os longos e lisos fios alaranjados do cabelo de Luana. Deitada no sofá, ela viajava na própria imaginação mesmo sem saber ao certo em que pensar, e vagamente uma lembrança ou outra passava como pequenos fleches de luz na sua cabeça, fazendo-a ter rápidas expressões involuntárias. Ora ou outra sorria, realçando as discretas sardas que ocupavam as maças de seu rosto.

Os olhos esverdeados fixos no teto, deixavam claro que ela não fazia ideia das horas nem do tempo que se passava, pois já estava completamente perdida em seus pensamentos. Até que eles foram cortados pelo som da batida da porta que ecoou chegando em seus ouvidos, fazendo-a voltar ao mundo real e olhar em direção ao corredor, por onde estava vindo a longos passos um jovem de 26 anos, moreno e de olhos negros que aparentavam claramente o cansaço depois de uma manhã exaustiva no curso de línguas onde trabalhava.

– Chegou tarde hoje.

– Festa de encerramento na empresa. Pelo visto você estava viajando na maionese de novo, não é? – O rapaz exclamou após ter a imagem da companheira de quarto deitada no sofá e olhando para cima como se o resto do mundo não existisse.

– Ah, eu gosto. Me ajuda a esquecer dos problemas. Estava esperando você chegar pra almoçar.

– Então você deve estar morrendo de fome, por que já são uma da tarde.

– Já?! – Ela olhou com espanto para o relógio preso no alto da parede da sala.

– Já. – Ele assentiu. – Você é tão distraída que nem notou. Nem sei em que você tanto pensa.

– Vem, eu fiz o almoço hoje mais cedo. – Ela disse mudando de assunto, levantando-se do sofá e convidando-o para sentar na bancada que separava a cozinha da sala de estar.

Depois de colocar a comida nos pratos e servir, Luana sentou-se ao lado do amigo e começou a dialogar.

– Então Lucas, pra onde agente vai viajar esse ano?

– Eu estava falando com a Ellen um dia desses... – Disse referindo-se à outra amiga com a qual também dividiam o apartamento. – ... e a gente tava pensando em viajar para o Ceará nessas férias, é um pouco longe daqui de São Paulo mas vale muito à pena.

– Tem razão. Ceará está bom. Lá tem parque aquático, calor e praia, que cá entre nós, pra mim é a combinação perfeita.

– Ótimo. A Ellen também entra de férias hoje e eu ligo pra ela comprar as passagens pra próxima semana.

– Uhu! Viajem! – Luana disse toda animada apoiando-se na bancada e levantando-se do banco para pegar refrigerante na geladeira.

– Acho que nunca esperei tanto por férias.

– Eu também. O consultório anda muito cheio ultimamente. – Ela disse sobre a clínica onde trabalha como nutricionista.

– Pois é. Vem guria, me ajuda a lavar a louça. – Levantou-se enquanto pegava a louça suja da bancada, pondo-as na pia.

Poucos minutos depois acabaram a limpeza. Lucas foi ao banheiro tomar um banho e em seguida responder algumas mensagens que haviam chegado em suas redes sociais, às quais não ficava sem. Já Luana assim que terminou de ajudar o amigo com a louça, foi direto para o quarto e esparramou-se em sua cama. Ah... a cama. Geralmente a cama ou o sofá, eram seu berço de ideias e reflexões. Ela pensava em momentos que já aconteceram, lembranças importantes, coisas reais. Mas tinha a mente tão fértil que logo a realidade transformava-se em improbabilidades. E quando via já estava em outro plano, uma dimensão improvável. Ainda sim, aquilo fazia bem a ela. Tão bem que de alguma forma ela acreditava que um dia seus sonhos impossíveis se realizariam.

A ruiva então “arrumou” os cabelos pondo-os para trás com as duas mãos em um gesto rápido, pegou seu celular e pôs uma música involuntária, já que sabia que no aparelho tocavam apenas as músicas que ela mais gostava. Foi quando depois de alguns segundos “I wouldn't mind” começou a tocar, embalando ainda mais sua imaginação, fazendo seus olhos pesarem, enquanto adormecia lentamente.


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Notas finais do capítulo

Música: I wouldn´t mind - He is we. Caaaalma, muita calma nessa hora! Nossos queridos Barbixas aparecerão nos capítulos seguintes. Aliás, no que será que nossa protagonista tanto pensa? Hahaha. Futuramente vocês descobrirão isto e muito mais. Obrigada por lerem e até a próxima!



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