The girl of wolves escrita por Katherine
Notas iniciais do capítulo
Oi gente.
Está ai mais um capitulo, rs.
Espero que gostem.
Katherine Cullen Black.
Depois de sumir da vista de Paul, fui direto pra minha nova casa, sem ao menos avisar ninguém. Aquele garoto devia ter sérios problemas, e por algum motivo desconhecido por mim, eu estava envolvida neles. Mas, ele mandou esquecer, e é o que eu vou fazer. Não que eu faça tudo o que mandam, pelo contrario, mas será melhor assim. Dizem que quem procura acha. E sinceramente, tenho medo do que eu posso encontrar.
Percebi o quanto o teto do meu novo quarto era entediante, após ficar pouco menos de quinze minutos com os olhos fixos nele, com os pensamentos a mil. Eu deveria aceitar a proposta de Roselie, voltar pra casa em quanto meus pais matavam a saudade desse lugar. Isso não era pra mim, de maneira nenhuma. Mas, pensei em o quanto deixaria meu pai e Billy chateados. Eu faria um esforço muito grande por eles. Ao menos que eu enlouquecesse, o que de certa forma estava acontecendo.
Tic Tic Tic.
Levantei-me rapidamente, olhando para a janela, onde vinha o som. Pequenas pedrinhas estavam sendo arremessadas na mesma, com uma força que um humano jamais seria capaz de ter.
Abri a janela, com cuidado, para que nenhuma das pedras me atingissem, e no mesmo momento a pessoa responsável por aquilo parou. Estiquei-me sobre a mesma, para ver quem estava lá em baixo. Rolei os olhos ao vê-lo.
– O que faz aqui? – perguntei rudemente.
– Se afasta. – ele disse, simplesmente. E eu fiz, contragosto. Antes que eu pudesse piscar ele já estava dentro do quarto. – Por que saiu daquele jeito?
– Eu acho que essa não é a pergunta. – suspirei. – O que você está fazendo aqui?
– Você saiu sem mais nem menos, sem dizer nada. – ele gesticulava com as mãos.
– Igual você faz o tempo todo. – respondi, secamente.
– Ei, calminha ai. – jogou as mãos pro alto em sinal de rendição. – Trás a Katherine de volta, tá legal?
– Ela foi dar uma volta, e não pretende voltar tão cedo. – me afastei mais ainda dele. – Olha, eu esqueci, por que não faz o mesmo?
– Ah, é por isso. – ele suspirou.
– É, é por isso. – respondi.
– Você nunca vai entender.
– Não vou mesmo!
– Dá pra me deixar falar? – levantei as mãos em sinal de rendição. – Eu não queria que tivesse que esquecer. Não queria ter que me afastar. Mas, é melhor assim.
– Tudo bem, eu aceitei. – olhei em volta. – Você que veio atrás de mim, e agora me diz essas coisas. Eu não consigo entender.
– Talvez eu não queira esquecer.
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E então? Comentem.