Nove Meses. escrita por MissDream


Capítulo 6
Quinto mês: suspense porque sim!


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM APARECEEEEU!!
Olá gente, primeiro quero pedir mil desculpas pelo atraso do capítulo, eu tive problemas com o computador e administração do tempo, mas enfim estamos aqui. Deixa eu agradecer a Lucy Salvatore pela bela recomendação que eu ganhei, serio eu ameeeeeeeeei!!
Vocês são maravilhosas, mas nem é como se fosse novidade kkkkkk
Eu tinha mais alguma coisa para falar, porém não to lembrando, então fica pra próxima att.
BEIJOS E BOA LEITURA! Espero vocês não comentários em ;)



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Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
.

(chico Buarque).

~~DS~~

Ok, minha filha estava grávida e isso era assustador, como assim meu bebê iria ter um filho? Quero dizer, ela cresceu tão rápido e olha só para ela agora, uma mulher e mãe. Felicity acabara de me contar tudo e apesar do susto inicial, eu estava nas alturas com a ideia de ser avó, eu só tive minha Felicity e enfim veria a família crescer o que um dia cheguei a duvidar que fosse acontecer.

̶ Oh meu bebê vai ser mãe. – falei não contendo a emoção.

̶ Mamãe, fique calma, eu ainda não terminei de contar. – pausou esperando que eu voltasse a prestar atenção. – Oliver e eu resolvemos que por enquanto vamos levar um dia de cada vez.

̶ Oliver? – só então me dei conta do verdadeiro Adônis parado na sala de minha filha, devo ter ficado tão eufórica com toda a história que concentrei minha atenção só no bebê. – Oh sim, prazer sou Donna Smoak.

̶ Prazer senhora Smoak, sou Oliver Queen. – me estendeu a mão em cumprimento.

̶ Acredito que seja o responsável pela situação de minha filha. - tentei soar o mais séria possível, mas a quem eu queria enganar, ele era lindo.

̶ MÃE! – ouvi o protesto de Felicity enquanto o deus grego engolia a seco e não contive a gargalhada.

̶ Relaxe rapaz, eu definitivamente não faço esse tipo de mãe. – o tranquilizei. - Ele é tão bom quanto aparenta? - cochichei para ela que ficou mais vermelha que um tomate. – Então Felicity, como Oliver soube?

̶ Preciso dizer que sua filha é péssima em dar noticias. – Oliver parecia mais relaxado. – ela simplesmente jogou a bomba em meu colo.

̶ Você não fez isso? – ouvi um fiz sair culpado dela.

̶ Nesse dia ela me deu dois sustos seguidos.

̶ Como assim dois sustos? – só então percebi que eles se olhavam desconfiados. – Felicity Smoak o que você está escondendo?

̶ No dia que eu contei para Oliver, eu tive um pequeno sangramento e...

̶ Como assim? Você está bem? E o bebê?

̶ Calma mãe, eu estou bem, foi apenas um susto que logo contornamos.

̶ E ainda assim você a deixa sozinha? – falei dessa vez me direcionando a Oliver.

̶ Mamãe, nós não somos namorados ou coisa do tipo.

̶ Não importa, você não deveria morar sozinha nesse estado. – eu estava preocupada, lembrei da gestação conturbada que tive. E se Felicity tivesse o mesmo problema que eu? E se ela desenvolvesse pré-eclâmpsia?

̶ Mãe, eu não estou doente, estou grávida.

̶ Vocês vão morar juntos. – falei de imediato, vendo dois rostos perplexos a minha frente. Juro que riria se não fosse serio.

̶ O QUE? – eles me olhavam assustados.

̶ Oliver, eu sei que você é um bom rapaz e cuidará bem da minha filha.

̶ Mãe, eu não vou morar com Oliver.

~~FS~~

Sim, eu estava indo morar com Oliver. Minha mãe sabia ser persuasiva quando queria e ela usou de todo seu poder. Oliver no inicio se mostrou assustado e receoso, mas só precisou da velha história de como a gravidez de Donna Smoak foi complicada e pronto, lá estava ele concordando com aquela sandice.

Donna se prontificara em arranjar um apartamento maior alegando ter pouco espaço no meu, mas Oliver foi mais rápido e ofereceu o próprio apartamento, o que para minha mãe foi de uma maravilha absoluta. Ela logo tratou de conhecer o apartamento de Oliver, a empresa, Diggle e sua pequena família e toda a Starling, os dias com minha mãe eram divertidos porém sufocantes se levar em conta que precisei me manter afastada da cave.

Comemorei quando ela disse que iria embora em dois dias, não me levem a mal, mas minha mãe era um furacão de saltos e vestidos extremamente colados. Com apenas dois dias que estava na cidade ela já me arranjou uma babá Queen e os subordinados Diggle, Roy e Sarah, sem falar que ela iria comigo na próxima consulta, o que eu sabia que me renderia mais ordens.

̶ Então Felicity, recebi os resultados dos seus exames hoje pela manhã e percebi uma alteração.

̶ E o que ela tem Dra? – mamãe perguntou antes mesmo que eu pudesse formular a frase.

̶ Felicity está com anemia em desenvolvimento. – falou prendendo minha atenção. – Mas que pode ser resolvida com uma boa dieta passada por um nutricionista que eu lhe encaminharei.

̶ Mas é grave? Pode prejudicar o bebê? – sim, eu estava preocupada.

̶ Na verdade essa situação em gestantes é mais comum do que você imagina. – me tranquilizou. – Eu vou receitar algumas vitaminas extras e trabalharei com o nutricionista em sua dieta, se seguir todas as recomendações acredito que logo estará livre.

̶ E quando poderemos ver o bebê Dra? – minha mãe estava tão eufórica com o bebê que eu não pude evitar um sorriso.

̶ a próxima ultra está marcada para semana que vem. – vi o sorriso da minha mãe murchar ao perceber que não poderia comparecer.

Os dois dias se passaram mais rápidos do que eu estava esperando e logo me vi indo levar minha mãe até o aeroporto, o que me deixava de coração apertado. Apesar de espalhafatosa, ela era minha mãe e eu a amava muito, sem falar que era reconfortante tê-la por perto. Mamãe se despediu não sem antes me encher de recomendações e exigir que eu lhe enviasse um dvd com as batidas do coraçãozinho do bebê.

Assim que voltei para o apartamento de Oliver – agora meu também – senti as poucas lembranças daquela noite invadir minha mente e automaticamente pousei uma mão na barriga. Ainda era estranho estar ali e saber que aquele lugar já acolheu outras mulheres em situações diferentes. Sai dos meus devaneios com a campainha insistente.

̶ Oh olá. – Thea estava na porta com uma sacola em mãos. – Tudo bem Felicity?

̶ Claro Thea e com você? – pousei as duas mão sob o meu ventre, aquilo já estava se tornando vicioso, e Thea pareceu perceber o gesto.

̶ Oh meu Deus, Oliver vai ser pai. – ela parecia bastante surpresa.

̶ Devo agradecer por você ter mudado a frase? – questionei vendo sua expressão agora confusa. – Sabe, geralmente ouço algo mais para “ho meu Deus, Felicity você está grávida”. – ela ainda parecia não entender meu raciocínio, e só então me dei conta de que ainda estávamos na porta. – Ai meu Deus Thea, entre.

̶ Espera, vocês estão namorando? Estão morando juntos? Vocês vão casar?

̶ Não, sim, não. – falei enumerando. – Longa história. – soltei o ar pesadamente.

̶ Tenho bastante tempo livre. – falou sentando-se em minha frente.

Thea era um amor de pessoa, mas se tem algo que ela tinha em comum com o irmão era sua insistência. Eu sabia que não teria para onde correr, então nem me dei ao trabalho de protestar e logo lhe contei toda a história, inclusive a visita da minha mãe e o motivo de estar morando com Oliver. O mais divertido era ver as reações dela e a forma como suas expressões faciais mudavam.

̶ Eu ganharei um sobrinho ou sobrinha, isso é incrível. – a vi bater palminhas como uma criança que acabou de ganhar um doce.

̶ Você não está chateada? – perguntei ainda com receio.

̶ Não, claro que não. Oliver é meu único irmão e ele terá um filho, isso me deixa tão contente ainda mais agora que somos só eu e ele.

̶ Mas é que nós não temos nada e você poderia pensar...

̶ Golpe da barriga? – afirmei. – Felicity, eu sei que não somos próximas e apesar disso, eu não sei porquê, mas sempre achei você tão especial.

̶ Eu? – surpresa me definia no momento.

̶ Oliver sempre foi uma boa pessoa. – ela parecia nostálgica. – Sabe, meu irmão teve muitas namoradas e você com certeza já deve ter ouvido falar sobre seus escândalos. Todos achavam que conheciam o playboy mimado, mas não, ele era mais que aquilo. Meu irmão era carinhoso, atencioso e sempre me protegeu, mas ele tinha essa mania de se esconder por trás da mascara de bilionário mimado, mesmo Laurel nunca conseguiu mudá-lo, e passar de todas as noites em camas diferentes, era só mais uma coisa que o afastava mais do verdadeiro Ollie. – era um desabafo e eu queria ouvir, ela precisava e eu também. – Então ele voltou daquele inferno e eu pensei ter perdido o meu irmão para a ilha. Oliver era frio, distante e mesmo tentando disfarçar ele não era mais o mesmo, nunca mais seria. Mas então você apareceu e eu vi algo no olho dele que não via desde aquela maldita viagem.

̶ O que você viu? – eu estava curiosa, o que eu teria haver com isso?

̶ Eu vi vida, vi um brilho voltar para seus olhos. Então ele me apresentou a você e logo percebi que você trazia consigo essa vida, essa luz, a vontade de viver e aos poucos estava contagiando o Ollie. Ele passou a sorrir mais, e quando perdemos a mamãe eu pensei que ele fosse se afundar em sua escuridão de novo, mas lá estava você estendendo a mão para puxá-lo de volta a superfície.

̶ Thea, tudo isso é muito bonito e eu até posso ter ajudado o Oliver, mas não acredito que tenha tanta importância na vida dele. – eu era sincera. – Oliver ama Laurel e eu não quero entrar no meio disso tudo.

̶ Laurel está com Tommy. – ela barganhou.

̶ E se você visse o quão abalado Oliver esteve com isso.

̶ Você o ama não é? – desviei o olhar, não podia negar. – E dói ver ele sofrer por outra.

̶ Seu irmão é meu amigo e eu o amo assim como ao John ou Roy e Sarah.

̶ Meu irmão é um cego. – ela sorriu suspeita. – Tão cego que não enxerga a si próprio.

̶ Thea! – Oliver parecia assustado com a visita da irmã. – O que faz aqui?

̶ Estou bem Ollie e você? – ela era sarcástica. – Soube que será pai.

̶ Eu ia te contar, mas anda tudo uma bagunça e...

̶ Ei relaxa, eu não estou brava. – ela lhe ofereceu um sorriso. – Felicity me explicou tudo.

Conversamos mais um pouco e era contagiante ver Thea animada para saber o sexo do bebê, apesar de insistir que seria uma garotinha, ela parecia ansiosa para montar um enxoval e decorar o quarto e todas essas coisas. O mais divertido era Oliver a advertindo que o bebê não era um brinquedo. Logo Thea foi embora e Oliver se trancou no quarto, e então eu me vi sozinha e com fome, eu precisava de melancia com manteiga.

~~OQ~~

Estava tudo por fim esclarecido, todos que importavam sabia sobre o bebê e apesar da minha preocupação, eu sabia que Felicity estava segura e bem. Thea havia ido até ao apartamento e por um momento eu pensei que fosse ter uma briga com minha irmã, mas lá estava Felicity me ajudando e para minha surpresa Thea estava sendo compreensível.

̶ Oi Speed. – falo pousando os cotovelos no bar da boate onde ela organizava alguns recibos.

̶ Oi Ollie. – ela me olhou curiosa. – Fale logo.

̶ É que hoje a tarde estaremos indo ver o sexo do bebê e eu, bem, pensei que você gostaria de ir. – ela me olhou tão animada que eu sabia o que viria a seguir.

̶ QUE LINDO, EU VOU ENFIM CONHECER MINHA SOBRINHAAAA.

̶ Thea se acalam, você nem sabe se é uma menina. – falei rindo de sua histeria.

̶ Eu tenho esse palpite desde que olhei a barriga de Felicity. – falou me fazendo revirar os olhos.

̶ Certo, esteja pronta as 14:00h ou ficará para trás.

Entrei na cave e vi Sarah e Felicity conversando sobre o bebê, todos estavam querendo saber o sexo, mas Felicity parecia tranquila demais com isso.

̶ Então, hoje saberemos se é um mascotinho ou mascotinha? – Sarah falou animada.

̶ É o que parece. – Felicity disse sorrindo. – Você chamou Thea?

̶ Sim e devo dizer que ela está surtada lá em cima.

̶ Os Queen são sempre tão exagerados. – falou debochada.

̶ HÁ HÁ HÁ. – forcei a risada.

Estávamos indo em direção ao hospital e eu olhava Thea e Felicity conversarem animadamente sobre alguma serie de tv. Era bonito ver as duas se dando tão bem, afinal eram minhas garotas, quer dizer, no sentido de queridas claro. Olhar Felicity acariciando o ventre me prendeu, me peguei imaginando em como seria o rostinho daquele bebê, o sorriso, os olhinhos e então a dinâmica. Como seria nossa convivência depois do nascimento, Felicity era tão doce e amável, seu coração abraçava o mundo sem ela nem se dar conta, tão prestativa e preocupada com todos, ela seria uma boa mãe. Uma bela mãe. Ela era linda em tudo que fazia e tão diferente de mim. Quando Donna nos disse para morarmos juntos, eu pensei que era um absurdo, mas agora eu vejo que isso só me deixa mais seguro, saber que ela está perto que eu posso vê-la e cuidá-la só me deixa mais aliviado.

̶ Oliver, chegamos. – ouvi Thea falar e só então percebi que estava no automático, eu havia estacionado e nem me dei conta.

̶ Vamos logo, antes eu nos atrasemos. – saltei para fora do carro com as duas em meu encalço.

Assim que entramos na recepção da clinica, eu vi Felicity se encaminhar até o balcão e Thea se juntou a mim na espera.

̶ Ainda não acredito que é a primeira vez que você vai escutar o coração do seu bebê. – minha irmã soltou.

̶ Speed, eu estava assustado, não tinha ideia do que fazer.

̶ E ela Oliver? – apontou para a loira com o olhar. – Você acha que ela não? Não quero te pressionar e nem que você fique na defensiva. – um suspiro cansado e ela continuou. – Ela precisa de você, do seu apoio e eu sei que você pode, Felicity é tão especial, ela merece o melhor de todos nós.

̶ Eu sei. – eu me sentia culpado por não ter estado cem por cento ao lado dela, deixei meu medo me guiar e não a apoiei, mas isso mudaria.

̶ O que os dois tanto cochicham ai? – vi ela parar em nossa frente. – Não importa, vamos entrar antes que a Dra nos chame pela segunda vez.

Assim que entramos na sala a Dra pediu que Felicity se trocasse, enquanto Thea sentou na cadeira ao lado da maca e eu permaneci na porta.

̶ Ei mamãe canguru, pronta para chorar de novo? – vi Felicity sorrir constrangida e afirmar com a cabeça. – Então vamos logo com isso. – a medica passou um gel no ventre dela e começou a mexer um aparelho ali, só então a sala inteira foi tomada por um som. Era ele, era nosso bebê que se fazia presente ali.

Não sei o que senti ao certo, mas foi uma sensação única, ouvir o coraçãozinho dele, fez aquecer o meu. Quando dei por mim já estava grudado a maca onde Felicity estava junto a Thea, eu queria mais, eu precisava de mais. Era meu bebê e mesmo não sendo planejado, já era tão amado, eu o amava e agora era real, ele estava ali, aquela criança era minha salvação.

̶ Prontos para ver o sexo?

̶ SIM. – Thea e eu falamos, mas o rosto confuso da medica espelhava o nosso com a resposta de Felicitty.

̶ Não, ninguém vai saber o sexo do bebê. – ela falou tranquila. – Por enquanto ninguém saberá.

̶ Por que, posso saber? – Thea parecia apreensiva.

̶ Eu tive uma ideia e contarei a todos depois, mas por agora ninguém saberá o sexo do bebê. Confiem em mim, vai ser divertido.

Era de Felicity que estávamos falando e apesar de contrariados, quem conseguia negar algo a ela? Controlei a risada quando Thea entrou na Verdant com um bico enorme na cara e fez questão de contar a todos a brilhante ideia de Felicity, que se consistia em um chá de bebê com bolo surpresa. Felicity logo tratou de explicar melhor alegando que queria uma gravidez com tudo que tinha direito e que todos só saberiam o sexo do bebê na hora certa. Não preciso dizer que o bico da Thea refletiu no bico das outras três pessoas que ansiavam tanto quanto eu.

̶ Você é má Felicity. – falei assim que chegamos em casa ainda rindo das caras de nossos amigos.

̶ Vi isso em algum lugar uma vez e achei legal. – ela respondeu enquanto tirava os sapatos e só aquele movimento me fez lembrar tudo outra vez.

̶ Então você quer festa?

̶ Quero tudo que eu tiver direito Oliver, apesar de não planejada eu quero ter boas lembranças dessa gestação. – pousou as duas mãos na barriga.

Ver aquele gesto dela me fez querer tocar ali, eu queria ter contato maior, me fervia o sangue lembrar que Palmer teve suas mãos ali e eu não, mas não queria invadir o espaço de Felicity, não podia simplesmente impor minhas mãos e tocá-la. Acredito que mantive meus olhos presos em sua barriga por muito tempo e ela pareceu ler meus pensamentos.

̶ Pode tocar Oliver, é seu também. – ela falou tão suave que por um momento achei que fosse um devaneio meu. Mas então veio o sorriso e eu não poupei nem mais um segundo, encostei uma mão em sua barriga ainda sobre o tecido, ali ela acolhia nosso bebê, eu estava em contato com ele e isso era tão genial.

̶ Posso? – perguntei segurando a barra de sua blusa recebendo uma autorização muda. Tocar a pele dela me deu uma sensação de lar, senti a rigidez de seu ventre e não contive a emoção, não era mais preciso, eramos só nós ali. – Oi bebê. – soltei sem nem perceber. – Oi meu amor, hoje o papai ouviu seu coraçãozinho. – Emoção, foi tudo que me definiu quando senti algo se mexer nas minhas mãos, o bebê tinha mexido para mim, ele sabia quem eu era, ele reconhecia minha voz aceitando o meu amor.

̶ Oliver... – a voz dela estava alterada, ela também continha emoção na voz. – É a primeira vez que ele mexe. Ele mexeu para você, só para você.

Não sei se era justo da minha parte, mas estar ali com Felicity e sentir nosso bebê mexer parecia tão certo, ela parecia tão certa naquele momento que eu sei que se fosse uma escolha, eu a queria como mãe dos meus filhos, seria ela a minha escolha.


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Notas finais do capítulo

Vocês gostaram? Amei esse final gente, achei tão fofo *--------*
Me contem o que acharam, eu quero saber de vocês.