Hogwarts New Era escrita por Abygahio


Capítulo 5
Capitulo Cinco. Impasse.


Notas iniciais do capítulo

oooooooi meus gatos! Desculpem a demora, estava fazendo as provas de recup. e agora que estou de férias vou poder me dedicar fielmente a essa fic ♥
Agradeço a todos os novos leitores e os que favoritaram, vocs fazem nossa fic crescer!
Obrigado e aproveitem! :)



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– O campeonato de quadribol não será fácil esse ano! Precisamos retomar o título que uma vez perdemos no passado e sair do segundo lugar! – A Professora Reedus falou jogando seus cabelos negros para trás. Apesar de ter ser mais velha e ser muito durona, Rebeca Reedus era simplesmente uma das mulheres mais belas que já frequentaram Hogwarts. Gata.

“Piiiiiiiiiiiiiiii” o som do apito indicava o início do treino.

Antes mesmo que começasse Astrid rebateu a goles com uma força absurda em direção ao goleiro que nem conseguiu parar a bola. A Loira sorriu triunfante e voltou ao seu posto.

– Astrid, ainda vai acabar matando alguém! – brinquei rindo.

– Não matei ninguém não mas ainda estou no sexto ano e temos o resto deste e ainda o ano que vem para ver... – ela respondeu rindo. Sinistro,mas admirável.

– Então, vai na festa do Coelhão?

– Ah,fiquei sabendo por Elsa... Não sei, ela tava me convencendo a ir... – ela falou com um olhar desconfiado.

– O que ela comentou com você? – perguntei rápido.

– Não me lembro direito... – ela falou rindo.

– Ora, sei que pode fazer um esforço... – falei tentando ser legal. Ela riu ainda mais. – Pô, Astrid! Me dá uma força!

– E que força eu posso dar? Nem eu mesmo consigo falar com a pessoa que gosto.... – ela falou com sarcasmo. Fiquei calado, não havia muito a ser dito e, eu não era muito bom com as palavras. Antes mesmo que eu pudesse maquinar alguma coisa o time titular foi chamado para jogar então tivemos que ir.

Passei o resto do jogo pensando sobre o que faria e ao soar do apito final, desci da minha vassoura e a guardei praticamente voando.

– Astrid! – chamei a loura nórdica antes que ela saísse do campo.

– O que foi?

– Eu tenho uma proposta!

– Rs, proposta? Vinda de Jack Frost? Rs.. O que tem em mente? – ela falou rindo com um olhar desconfiado.

– Eu te dou uma força com o Soluço... – ela arregalou os olhos e imediatamente corou. – E você me ajuda com a Elsa...

– O que te faz pensar que eu..

– Astrid... Eu te conheço... – falei devagar e sem-jeito. Imaginava se levaria um soco na cara.

– E eu a você, Jack.. – ela falou num tom mais duro.

– Realmente gosto dela, acredite! Acha que iria tão baixo chegando até a pedir a sua ajuda? – falei rapidamente ao perceber o tom acusatório em sua voz. Ela inspirou fundo e esfregou o cenho com os dedos.

– Gosta mesmo dela né? – Sorri.

– Gosta mesmo dele né? – ela cora e nada fala. Poderia considerar aquilo uma afirmação.

– Aff, não sei dizer se quero ouvir algo de você relacionado a isso no momento... – ela falou rindo um pouco. Astrid havia abaixado a sua armadura e agora era ela mesma. – Mas a respeito de Elsa, somos muito amigas, Jack...

– É, percebi assim que vi ambas rirem juntas...

– Sim e, por essa razão se tiver tramando algo para ela, eu te mato! – ela falou me olhando de forma ameaçadora. Astrid estava de volta. Sinistro.

– Astrid... – pedi revirando os olhos. Ela fungou.

– Vá devagar ok? Embora ela goste de atitude, talvez ela se assuste um pouco vindo de você... Sei que não quer espanta-la...

– De modo algum! – falei prestando atenção.

– Ta.. Só seja você... Esse mesmo Jack que eu to conversando agora... – ela sorriu discretamente se virando em direção a saída do campo de quadribol.

– Astrid... – chamei. Ela parou sem se virar. – Soluço tem sorte de ter alguém como você para cuidar dele...

Ela sorriu.

– Seja esperto, Jack...

Algumas amizades que eu tenho são meio quadradas, mas com certeza são as melhores. Astrid é bastante durona e séria, acredito que seja por conta de sua criação viking mas ela é melhor que muita gente.

Depois do treino teria aula de Transfiguração, faria três dias desde que me despedi de Elsa, daquela maneira, e hoje a veria novamente.

– Jack, já jogou aquele jogo..? – como sempre Soluço conversava sobre jogos de bruxos e de tabuleiros juntamente com Mérida que também entendia disso, todos conversavam freneticamente e eu fingia que prestava atenção enquanto pensava nas palavras de Astrid e criava um plano de ataque eficiente.

Assim que entrei na sala eu a vi, sentada lendo um livro com mais outro três em sua mesa e com uma postura elegante, ela ria e interagia com alguém o qual eu não conhecia, Corvinal. Ela percebeu minha chegada , ao olhar nos meus olhos ela cora instantaneamente e volta a olhar para o seu livro. Não sei exatamente se estava percebível mas sentia minha cara queimar. Que raiva! Como consegui chegar a esse ponto? Pelo amor de Deus! Sou Jack Frost!

– Boa Tarde Turma! – A Diretora Minerva cumprimentou enquanto entrava e todos se sentavam. – Vamos iniciar a aula, abram seus livros na página 3450...

– Trouxe o livro? – perguntei a Soluço. Ele riu.

– Olha pra minha cara! – ele falou risonho.

– Que vergonha! – falei rindo.

Fora os 10 pontos que eu e Soluço perdemos na aula, o resto foi comum embora o fato de que teríamos teste semana que vem. Ao fim da aula me enrolei um pouco para arrumar minhas coisas. Vagarosamente ela veio caminhando com uns cincos livros nos braços, cada um mais grosso que o outro.

Dei uma risada internamente, ela andava com o nariz tão empinado para tentar enxergar por sobre os livros, rs, baixinha.

– Elsa... – falei em forma de cumprimento. Ela se desequilibrou um pouco, com a quantidade de livros, era o de menos.

– Ah,Jack.. Olá... – ela falou sem-jeito.

– Acho que precisa de ajuda.. – falei sorrindo e já pegando quatro dos cincos livros.

– Jack...

– Vamos Elsa, mal conseguia caminhar... Deixa comigo... – falei assim que vi que ela iria protestar. Ela sorriu um tanto corada.

– Muito bem então...

Seguimos conversando casualidades mas nada realmente importante, ao chegarmos na biblioteca, assim que ela os devolveu, perguntei:

– Pensou sobre a festa? – ela riu.

– Por que quer tanto que eu vá?

– Eu preciso de motivos para te querer por perto? – perguntei sentindo pela segunda vez naquele mesmo dia um tom acusatório.

– Jack, conheço muito bem sua reputação... – ela falou cortante o que me surpreendeu.

Revirei os olhos impaciente, por que tínhamos que ser tão “do contra” em relação um ao outro?!

– Passado é passado... Não pensei que fosse o tipo de pessoa que ficasse gostasse de rotular os outros por seus feitos... – falei secamente. Ela se calou visivelmente sem-graça.

– Se foi essa a conclusão que tirou... Também não achei que você fosse esse tipo de pessoa... – ela falou recuperando sua postura. – Adeus.

Ela caminhou a passos rápidos antes que eu pudesse dizer alguma coisa. Queria me jogar de uma ponte agora mesmo.

“ Que merda... “

– Então vocês discutiram? – Soluço perguntou após eu contar o que aconteceu naquela tarde. Deitado na grama minha mente ia a mil, Soluço brincava com seu “ bichinho” que até quatro dias atrás media uns 93 cm e agora ele tinha um pouco mais de 1 metro.

– Sim... – falei pesaroso. Suspirei alto.

– Haha, vocês sempre se deram agulhadas... Desde do primeiro ano... haha... Vocês se parecem muito, embora sejam tão “diferentes” – ele falou fazendo as aspas com os dedos.

Sorri discretamente passando os dedos pelos olhos.

– Dê tempo a ela.. Lembra que até o meio do ano passado você era bem galã... – ele disse acariciando a barriga do largatão.

– Até tu, Brutus? – falei rindo. – Não tive tantas namoradas...

– Fala sério! Você fez bastante coisa desde o primeiro ano e estamos no sexto ano! E a reputação da Sonserina já é bem amável... – ele falou agora num tom mais sério.

– Está me dando um sermão? – falei me levantando parcialmente para poder olha-lo.

– Sim, estou...

– E o que quer dizer? – perguntei agora apoiando o cotovelo em minha perna.

– Quero dizer que ela não está errada em ter medo de se envolver com você! – ele falou num tom mais duro ainda. Essa não, Soluço sério estava ativado.

– Que?

– Pelo amor de Deus, você é Jack Frost! Só seu nome inspira encrenca...

Respirei fundo, ele estava certo.

– Você está certo, rs... Sou bem babaca... – falei me jogando novamente no chão. Banguela pulou em cima de mim e me encheu de baba. – Astrid tem sorte de ter alguém tão bacana...

Ele riu um pouco e voltamos a brincar com Banguela.

Conclusão do dia: Eu sou um babaca.


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Notas finais do capítulo

Oi Oi gente! Sim, o Jack precisava de um tapa na cara. kkkkkkk Mas lembrem-se que sempre quando eles vão fazer as pazes coisas boas acontecem! kkkk enfim, comentem! comentários fazem nossa fic crescer



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