New Secret Avengers escrita por Daredevilosa


Capítulo 51
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora em atualizar.
Adicionei uns momentos Romanogers e HillxSam pra vocês.
Espero que curtam.



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Lina bateu o pé no chão, irritada. Dig ia colocar tudo a perder para a noite dela e de James, ela subiu as escadas correndo e ficou no quarto, pensando no que ia fazer. Rosa não é problema, porque dorme cedo e tem o sono muito pesado. Mas Dig não sairá da porta de casa e ficará fazendo rondas a noite inteira. Nem pela porta dos fundos, James ia conseguir entrar.

James também estava com problemas em arrumar desculpa para dormir fora de casa, os pais aceitariam ele ir dormir na casa de Torunn sem problemas, mas Torunn está com raiva de James e como ela não gosta da Lina seria capaz de delatar tudo para Natasha.

James pensou em Pym e Azari, mas Pym eles mal conviveram, então Natasha ia desconfiar. Azari não teria problemas, mas se os pais ligarem pra casa de Azari, colocaria tudo a perder. A única pessoa que pode ajudar James é quem ele menos queria: Francis Barton.

James foi até o apartamento de Francis, Francis atendeu a porta ao ouvir a campainha.

F: James?

J: Francis, preciso de um favor seu. Seu pai tá aí?

F: Não. Entra aí.

James entrou e Francis fechou a porta.

F: Se é sobre delatar a gente pros seus pais, não faça isso, James.

J: Não, não é disso que vim falar, ainda não me decidi sobre isso. É que eu e Lina nos programamos para amanhã ficarmos juntos.

F: Como assim? Vocês ficam sempre juntos.

J: Mas à noite... Sozinhos... Entendeu?

F: AAAAAhhhh.... James safadão! Vai safadão, vai safadão!

J: Francis! Não conte pra ninguém, por favor. Os meus pais não vão deixar eu dormir lá, então...

F: Então você precisa de um álibi.

J: É...

F: E Torunn está bolada contigo.

J: Sim.

F: Quanto você tem aí?

J: Hã?

F: Quanto?

James franziu a testa, irritado, ele pegou a carteira na bermuda e ele só tinha 15 dólares. Francis pegou o dinheiro.

F: É suficiente.

J: Você vai me ajudar?

F: Sim. Pode dizer que veio dormir aqui e caso seus pais liguem, direi que está no banho ou algo do tipo.

J: Muito obrigado, mas e o seu pai?

F: Ah, o coroa está na fazenda.

J: Ué e você tem ficado aqui sozinho?

F: Às vezes.

J: Meu pai jamais me deixaria ficar sozinho em casa por 24 horas ou mais.

F: Meu pai confia em mim. E espero que continue confiando, a única coisa que pode estragar isso, são seus pais contando pra ele a verdade.

James entendeu a indireta, ele abaixou a cabeça e foi para a porta, ele agradeceu Francis de novo e saiu do apartamento. No caminho para casa, James ligou para Lina.

L: Oi.

J: Consegui. Francis vai ajudar.

L: Você contou a ele?

J: Sim...

L: JAMES!

J: Eu tive que contar, ele deduziu sozinho, senão ele não ia me ajudar. O que importa é que está tudo certo pra amanhã.

L: Não tudo.

J: Como assim?

L: Dig vai ficar aqui no final de semana.

J: E agora?

L: Estive pensando, você é um bom atleta... Você pode escalar o muro e a parede até meu quarto.

J: Ele vai me ver.

L: Não, você chega aqui às 19hs e eu distraio ele na sala.

J: Lina...

L: Vai dar certo, James! Só não se atrase.

J: Okay.

James já ficou mais apreensivo e a ansiedade estava matando ele aos poucos. James chegou em casa e se deparou com Steve fazendo flexão no chão da sala, com Natasha sentada nas costas deles. Natasha sorriu ao ver James.

N: Oi filho.

J: Oi mãe. Oi pai. O que estão fazendo?

N: Exercícios.

James olhou para os gêmeos e teve uma ideia, ele jogou a mochila no sofá e pegou Charlotte no colo e fez cócegas nela.

J: Eu acho que vocês precisam sair um pouco.

Natasha ergueu a sobrancelha.

J: Eu posso ficar com os gêmeos.

Steve parou as flexões e Natasha se levantou, fitando James.

J: Pai, você pode levar a mamãe no novo restaurante da cidade, você vai conseguir uma mesa fácil, sendo um ex-Vingador.

S: Eu acho que é uma boa ideia.

N: E eu acho que está tramando algo, James. O que você quer?

J: N-nada.

S: Ele só está sendo gentil.

Natasha colocou a mão no rosto de Steve.

N: Eu conheço muito bem as minhas crias. Fala, James.

James colocou Charlotte no chão e suspirou.

J: Bem... Tem essa festa amanhã...

N: Festa?

J: Não, não é uma festa, é uma reunião dos amigos da escola.

N: Onde?

J: Na casa do Francis. Vai ser so meninos lá, não se preocupe.

S: Então não tem problema.

N: Uma festa só com meninos?

Natasha franziu a testa e fitou James.

N: James, você... Você ainda gosta da Lina? Tem algo que queira me dizer?

J: Não é festa, é reunião, nós vamos jogar videogame e só.

N: Hum...

J: Eu não sou gay, mãe.

S: Natasha, é isso que estava sugerindo?

Natasha olhou para Steve.

N: Ele tem namorada e quer passar o fim de semana com meninos e nós sabemos que ele demorou bastante a se interessar por meninas, então né... Eu sempre desconfiei.

J: MÃE! Eu posso te ouvir.

N: Eu sei.

S: Natasha, pare.

N: Okay, Okay, me desculpe, é que você parece tanto com seu pai.

S: O que isso quer dizer? Já desconfiou que eu fosse gay?

N: Ham...

S: NATASHA!

N: Eu sei que você não é, amor. Não se preocupe.

S: Eu não acredito que você pensav...

J: Parem, parem! Não vão começar a brigar, vão se arrumar pra sair, antes que eu desista.

Steve tirou a camisa que estava completamente suada, enquanto seguia Natasha pela escada.

S: Você quer que eu te prove que não sou?

Natasha deu um sorriso sarcástico, parando na escada e fitando Steve com a sobrancelha erguida.

N: Eu quero.

S: Okay... Você pediu por isso, Romanoff!

Steve correu para alcançar Natasha e a agarrou por trás, ele a ergueu no colo e a colocou no ombro dele, a carregando como um saco de batatas.

J: MEU DEUS, EU POSSO OUVIR VOCÊS, SABIAM?

Natasha e Steve ignoraram James completamente enquanto iam para o quarto e trancavam a porta.

J: Eu preciso de um psicólogo, eu acho que estou ficando traumatizado.

M: Traumatizado de quê?

Disse Maggie entrando em casa, seguida por Sara.

J: Nada. O pai e a mãe vão sair, então eu estou no comando.

Sara: Até parece.

M: Onde está o Steve?

Sara: Por que você chama ele de pai na frente dele, mas não chama ele de pai quando se refere a ele?

Maggie ergueu os ombros.

J: Porque ela é retardada.

Maggie: Cala boca.

Sara: Vamos no papai contar pra ele a novidade.

J: Não, não, não.

James entrou na frente da escada.

M: Por que não?

J: Porque o pai e a mãe estão ocupados...

Sara: Argh, eles estão?

J: É.

Maggie e Sara colocaram a língua pra fora, fingindo que iam vomitar.

M: Pelo menos nessa casa, não ouvimos mais eles do nosso quarto.

J: Você também ouviam?

Sara: Claro, até o Sam ouvia.

J: É verdade, eu não ouvi mais nessa casa. Devem ter colocado proteção acústica.

Meia hora depois, Steve estava descendo as escadas.

J: Já?

Steve olhou para James e franziu a testa, sem entender.

S: Já o quê?

J: N-nada.

Sara: Pai! A Maggie foi chamada por um estúdio para tirar fotos, que nem modelo!

Steve olhou para Maggie.

S: Alguém abordou vocês na rua?

Maggie fez negativo com a cabeça.

M: Foi na escola. A gente estava tirando fotos para o calendário da turma e a moça disse que minhas fotos ficaram bonitas e que ela queria tirar mais.

S: Claro que ficaram bonitas, você é linda.

Sara: Não disseram nada pra mim.

J: Porque você é gorda.

S: JAMES!

J: Desculpe.

James começou a rir e Sara correu atrás dele para bater nele, mas James começou a correr em volta do sofá.

M: Eles me deram isso para entregar a vocês.

Maggie entregou uma carta para Steve, Steve se sentou na mesa de jantar para ler e Maggie ficou de pé ao lado dele. Steve ergueu as sobrancelhas.

S: Mag... Eu não posso deixar que faça isso.

Maggie queria tirar as fotos, queria muito, mas ela não é como Sara que bate o pé pelas coisas que quer, ela só ficou um pouco triste quando Steve disse que não podia.

Sara: Ela quer, pai. Ela me disse. Ela quer muito, mas ela disse que tinha medo de você se zangar.

Steve olhou para Maggie e segurou na mão dela.

S: Mag? Você quer tirar essas fotos?

Maggie não respondeu, Steve suspirou e segurou na outra mão dela.

S: Você pode me dizer, eu não vou ficar chateado.

Maggie fez positivo com a cabeça.

S: Eu só estou com medo, eu não conheço essa empresa, não sei para quê vão usar as fotos. Você é muito nova, é muito perigoso.

N: O que é perigoso?

Natasha estava descendo as escadas completamente deslumbrante. Steve perdeu a respiração por alguns segundos.

Sara: Mamãe, você está tão bonita.

N: Obrigada.

Sara: Queria ser como você.

J: Peeerrrr, nunca será.

Sara olhou para James e fechou a cara.

N: Você não irá para festa nenhuma se continuar implicando com sua irmã desse jeito!

J: Me desculpe! Não farei mais.

James agarrou Sara e beijou a bochecha dela.

J: Me desculpa, Popotinha, eu te amo.

Sara: Saaaiii.

Sara empurrou a cara de James.

N: Você pode chutar o saco dele se ele te perturbar, Sara.

S: Não, não pode, Sara.

N: Pode sim.

S: Não...

Natasha fez positivo com a cabeça e piscou o olho para Sara.

N: Então o que é perigoso?

S: Maggie foi chamada por um estúdio para tirar fotos.

N: Como modelo?

S: Sim.

N: Uau, que legal.

Maggie sorriu por ver que Natasha estava reagindo bem ao assunto.

N: Steve não vai deixar.

S: Ela é muito nova. Mas eu vou até lá e Natasha vai pesquisar a empresa para saber se eles são de confiança.

N: Isso já é um avanço, não é mesmo?

Sara: Onde vocês vão?

N: Jantar fora.

Sara: Eu quero ir.

S: Me desculpe, princesa, é uma noite só para nós dois.

Sara: Não é justo.

S: Olha, precisamos ir, obedeçam o James.

J: É, me obedeçam!

S: Não me faça me arrepender de estar saindo, James.

N: Sara e Maggie, ajudem a tomar conta dos gêmeos e da Sophia.

J: Sophia?

A campainha tocou, Sara correu para abrir a porta, Hill e Sam estavam na porta, com Sophia no colo. Sam colocou Sophia no chão que correu na direção dos gêmeos. Charlotte ficou super feliz de ver Sophia, elas se dão muito bem.

J: Pai, eu disse que ia ficar com os gêmeos, como vou tomar conta de três bebês?

T: Pare de reclamar, James.

Torunn empurrou Hill e Sam para saírem da frente, ela entrou junto com Leziel.

Sara: Toto e Lezi! Eba!

H: Vamos?

N: Vamos.

S: Se comportem.

Natasha andou até os gêmeos, levantou um de cada vez para beijar a testa deles, depois os colocou de volta no chão.

N: Tchau, mamãe já volta.

Lotte e Nick sorriram.

Nick: Tchau mamã.

N: Meu Deus! Ele?

S: Ele disse.

N: Você ouviu?

H: Disse o quê, gente?

S: Claro que eu ouvi.

N: Meu Deus, ele está aprendendo! Ounnn.

S: Bom menino, Nick.

Hill franziu a testa olhando para Nick e depois para Steve e Natasha.

H: O que ele fez?

Hill sussurrou. Sam encostou a mão nas costas de Hill.

Sam: Eu acho que ele deu tchau e falou mamãe?

H: O que?

Sam: Não diga nada, por favor.

H: Deus!

Hill olhou para Sam.

H: Ele totalmente tem problemas, tadinho.

Sam: Não diga isso, Hill, é cruel.

N: O que estão dizendo?

H: Nada.

Hill sorriu e Natasha fingiu não ter notado eles dois cochichando sobre o filho dela. Os quatro saíram para jantar.

Ao chegarem no restaurante, apesar da fila, eles foram logo colocados para dentro, apesar de Steve ficar relutante que deviam esperar na fila como todos estavam fazendo.

H: Por que se casou com um homem assim?

N: Não sei. Me pergunto às vezes.

Steve olhou para Natasha e ele sabe que é brincadeira, mas fica magoado. Natasha encaixou o braço no de Steve e segurou o rosto dele.

N: Eu sei porquê. Porque eu amo esses olhos que ele tem.

Steve ainda estava de cara fechada, Natasha puxou o rosto dele e deu um selinho.

N: Ele é tão lindo, olha pra ele. E ele faz muito gostoso também, eu tenho que dizer.

Sam: Deus, eu não preciso saber disso.

H: Eu preciso de detalhes.

N: Não terá, querida.

Agora Steve estava vermelho de vergonha. O gerente os acompanhou até a mesa. Steve puxou a cadeira para Natasha se sentar. Sam se sentou e Hill ficou de pé olhando pra ele.

Sam: O que?

Hill revirou os olhos e se sentou.

Sam: Ah, era pra eu ter puxado a cadeira? Me desculpe, baby.

H: Não me chame disso.

Sam olhou para Steve e Natasha.

Sam: Eu a chamo assim o tempo todo em casa.

Hill riu de nervoso e sarcasticamente.

H: Não, ele não chama. Imagina se eu ia deixar.

S: Bem...

Natasha olhou para Steve, ela o ameaçou com o olhar. Steve tossiu. Natasha sabia que ele ia contar sobre os apelidos que eles usam quando estão sozinhos para consolar Sam.

S: Devemos pedir a entrada?

Sam: Sim. E uma garrafa de vinho.

N: Duas.

H: Três.

S: Natasha, nós não podemos gastar tanto assim, esse lugar parece caro.

N: Hill está pagando, por que acha que convidei eles?

H: Ah. Obrigada por deixar claro que queria nossa companhia apenas para isso.

S: Não, nós iremos pagar nossa parte.

Sam: Certeza? Nós não nos importamos.

S: Sim, não se preocupe.

N: Então... Como está Sophia?

S: Ela parece ter nascido de vocês, sério. Ela parece ótima e feliz.

H: Ela vai pra escola ainda esse semestre.

S: Esse semestre? Ela é muito nova.

H: Bem, ela precisa colocar o cérebro pra funcionar. Ficar em casa com cubinhos coloridos e assistindo Galinha Pintadinha não vai ajudar em nada.

Sam: Nós só estamos pensando a respeito.

H: Eu decidi.

Sam olhou para Steve com um olhar de “Olha o que tenho que aturar” e Steve sorriu de volta como quem diz “Eu te entendo totalmente, passo pelo mesmo”.

H: Vocês deviam colocar os gêmeos também.

S: Não, só quando tiverem quatro anos. Nós estamos em casa, então não precisam ficar com estranhos.

H: Mesmo? Vocês não acham que Nick precisa se desenvolver mais?

N: O que quer dizer?

O garçom trouxe os vinhos e a entrada. Hill aguardou o garçom se afastar e Sam servir as taças de todos.

H: Sabe escola ajuda as crianças a evoluir, vai ajudar ele.

N: Por que mencionou somente o Nick?

H: Eu quis dizer os dois, mas Nick é quem precisa mais.

S: Por que diz isso?

H: Por que estão na defensiva? Eu só estou tentando ajudar.

N: Ajudar no quê? Não há nada para ser ajudado, ele é perfeitamente normal.

Hill tomou um gole do vinho e olhou pro lado, dando de ombros.

Sam: Desculpe, pessoal. Hill mede a evolução das crianças agora, baseada na Sophia. E, Sophia é muito esperta, o psicólogo a julgou avançada para a idade que ela tem.

S: A levaram para um psicólogo?

Sam: Sim, nós estávamos, aliás estamos tendo problemas na educação dela. Hill não deixa a menina ser criança.

H: Você quer que ela seja retardada.

Sam: Quero que ela brinque e seja normal. A psicóloga disse que ela deve passar mais tempo com crianças da idade dela, ela fica sempre perto de adultos e de adolescente.

N: Então a escola ajudaria.

Sam: É. Por isso estou considerando a possibilidade dela entrar mais cedo. Creche no caso.

S: Se é para ajudar.

Depois de discutirem, fazerem as pazes, discutirem de novo, Sam, Hill e Natasha estavam completamente alterados pela bebida depois de três horas no restaurante.

S: Nat, acho melhor você parar de beber.

N: Esse será meu último copo, prometo.

Natasha pegou uma garrafa que estava pela metade e bebeu direto da garrafa, Steve já estava ficando irritado, só haviam os quatro no restaurante, já eram 2horas da madrugada. Steve pegou a garrafa de Natasha.

N: Hey!

Sam: Começou o Capitão Porreta.

Natasha e Hill começaram a rir. Natasha se levantou e sentou no colo de Steve, ela colocou as mãos no rosto de Steve e espalhou beijos pelo rosto dele.

N: Não diz isso do meu soldado.

S: Vamos pedir a conta.

N: Vamos, mas não vamos para casa.

Natasha passo o indicador pelo nariz de Steve.

S: Do que está falando? Temos que ir.

N: Eu quero ir pro motel.

H: Vadia Alerta!

N: É meu marido!

S: Natasha, as crianças.

N: James e Torunn estão lá, podem tomar conta deles. Ainda tem Leziel, Sara e Maggie, eles vão ficar bem, é só uma noite.

S: Não acho seguro.

N: Steve!

Natasha encostou os lábios no ouvido de Steve e sussurrou um monte de coisas, que Steve concordou na hora em ir pro Motel.

H: Acho que devemos ir também.

Sam: Motel pra quê? Podemos ir pro nosso apartamento.

H: Ai, Sam não estraga o clima.

N: Sam, em casa não podemos gritar o quanto quisermos e eu quero gritar.

Steve assoviou e puxou a gola da camisa, sentindo um pouco de calor. Sam olhou para Steve que concordou com a cabeça. Sam se levantou e se espreguiçou, Sam tirou a carteira do bolso e deixou um maço de notas na mesa.

Sam: Se elas querem gritar...

H: Nós vamos dividir o quarto?

S: O que?

Sam: Hill! Ficou louca.

H: Só acho que seria interessante. Não é, Natasha?

N: É, nós podemos fazer uns jogos, eu e você.

H: Oh, eu amaria isso.

Steve e Sam arregalaram os olhos e ficaram mudos. Hill e Natasha começaram a rir.

N: Por que eles sempre acreditam?

H: Porque talvez eles tenham essa fantasia...

Sam: Uau, vocês duas, eu não sei quando vocês brincam ou falam pra valer. Mas que eu acho que vocês duas já se pegaram, ah já sim.

S: Natasha me contou uma vez sobre uma história, mas ela nunca disse se foi verdade ou não.

H: Ah da sala de reuniões da SHIELD?

S: Então era verdade?

Natasha e Hill começaram a rir uma da outra e elas nunca dirão a verdade, preferem deixar eles pensarem o que quiserem.

...

Sara: Mamãe e papai estão demorando muito.

M: Será que aconteceu alguma coisa?

J: Não, não aconteceu nada. O papai ligou e disse que só voltam amanhã. Hill e Sam também.

T: Mesmo? Que ótimo, vou dormir aqui, como se já não bastasse minha vida ser um inferno.

J: Por que diz isso?

T: Nada.

J: Você não contou sobre o baile.

T: Não há nada para ser contado.

Leziel estava pintando as unhas de Charlotte quando o telefone dela tocou.

Lezi: Francis! Olá. Como está? Eu não o vi depois da aula mais.

Torunn e James franziram a testa olhando para Leziel.

Lezi: Você foi lá em casa? Eu não estava lá... Não, eu estou na casa do James.... Vamos dormir aqui... Ahahaha seu idiota, não é festa. Não, não venha até aqui a essa hora, está louco?

James olhou para Torunn.

J: Eles estão...?

Lezi: Francis seu tolo, nos vemos amanhã.

T: Não, eles não estão.

Leziel desligou o telefone.

Lezi: Não estão o quê?

J: Você e Francis...

Lezi: O que? Não! Está louco?

T: Leziel gosta de meninas.

Leziel olhou para Torunn e ficou boquiaberta, James estava surpreso, mas não muito.

Lezi: Obrigada por dizer.

T: Não há nada de errado nisso.

Lezi: Não tem, mas você não precisa sair dizendo isso para todo mundo. Eu não digo: Oi, essa é a Torunn, ela gosta de meninos.

Torunn respirou fundo e ficou com raiva e ciúme ao mesmo tempo. Ela subiu as escadas e não desceu mais durante o resto da noite.

J: Ela ficou chateada demais só por isso.

Lezi: Não é isso, é que aconteceu algo no baile.

J: O que houve?

Lezi: Se ela não te contou, eu não posso contar.

Apesar dos gêmeos só terem três anos, ficaram muito bem durante a noite, já que James montou uma espécie de acampamento na sala, onde todos dormiram.

De manhã, os gêmeos acordaram com fome e querendo Steve e Natasha, assim como Sophia queria os pais dela.

Sara: Faça alguma coisa! Dá biscoito pra eles.

Torunn desceu as escadas, bocejando.

T: Não sejam burros, eles tem que tomar mamadeira ou mingau. Eu vou fazer.

Leziel foi ajudar Torunn na cozinha, mas mesmo depois de alimentados eles ainda choravam querendo os pais.

Sara abriu a porta de casa e estava saindo, junto com Maggie.

J: HEY! Onde pensam que vão?

M: Vamos brincar lá fora.

J: Não.

Sara: Você não é o papai. Não manda em mim.

M: Não manda na gente.

J: Vocês... Vocês não podem, voltem aqui.

Era tarde, Maggie e Sara correram para o jardim em frente da casa, as crianças da vizinhança também estavam do lado de fora, brincando.

J: Merda!

Lotte: Méda!

Leziel abriu a boca.

J: Não pode falar palavra feia. Eu não posso ficar lá fora olhando elas e os gêmeos aqui.

T: Vamos ficar lá fora então.

J: Meu pai não gosta, acha perigoso.

T: Deus, é só a frente da casa, a rua está cheia de crianças, que mal pode ter?

Lezi: Quem quer ir pra rua?

Sophia e Lotte começaram a pular animadas e correram para o jardim de mãos dadas.

J: Eu vou ficar encrencado.

Lezi: Relaxa, James.

Lezi pegou Nick no colo e saiu da casa. James olhou para Torunn.

J: Torunn, você quer conversar?

T: Sobre?

J: Sobre o baile.

Torunn fechou a cara e fez negativo com a cabeça, ela saiu da casa, seguida por James.

Quando Steve e Natasha chegaram em casa, Lotte e Nick os ignoraram, o que magoou Steve, mas eles apenas estavam animados demais brincando com as demais crianças. Sophia corre até Hill e Sam.

N: Ai que maravilha, vou deixar eles sempre com vocês.

J: Nunca mais na minha vida fico com eles. E pai, estamos aqui fora porque Sara e Maggie vieram pra cá, mesmo sem eu deixar.

S: Tudo bem, James. O importante é que você veio tomar conta delas e dos gêmeos. Fez um bom trabalho. Estou orgulhoso.

Lotte: Papai!!! Me empurra.

Steve e Natasha precisavam muito dormir, mas como iam recusar ficar com as crianças, ainda mais quando estão com os rostinhos tão felizes? Steve empurrou Charlotte no balanço que ele mesmo construiu na frente da casa.

...

Mais tarde...

J: Pai, mãe, estou indo.

James passou como um raio para a porta.

N: James Rogers.

James parou com a mão na maçaneta.

N: Não esqueça de ligar se precisar de alguma coisa.

S: Divirta-se.

N: Não use drogas.

J: Mãe! Tchau.

James saiu de casa e pegou a bicicleta na garagem, ele pedalou até a esquina da casa de Lina, ele não viu Dig na entrada principal e ele deduziu que Lina estava o mantendo distraído na sala. James achou que o melhor seria entrar pelo muro dos fundos, já que o quarto de Lina dá para o quintal.

James contornou o quarteirão e conseguiu subir o muro com facilidade, ele pulou em cima do telhado que cobre a área da churrasqueira e pulou até o gramado. James viu Lina conversando com Dig na sala. James ia correr para a casa para escalar a parede, mas ele não esperava que os cachorros de Lina estariam justamente no quintal da casa essa noite. Dois enormes Rottweiler rosnaram para James e em seguida começaram a latir.

J: Господи! (Meu Deus)


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse jantar?