Natasha estava deitada na maca do quarto do hospital, tomando soro na veia. A primeira coisa que viu ao abrir os olhos foi Steve sorrindo, mas não era o sorriso típico, era um sorriso preocupado.

Natasha fechou os olhos, se sentindo cansada ainda, ainda mais depois que tomou uma grande dose de calmante, ela não sabe quanto tempo dormiu. Mas ela lembra que teve um sonho muito estranho, mas ela concluiu que foi só um sonho, com toda certeza.

Natasha abriu os olhos de novo e deu um pequeno sorriso, em seguida bocejou. Steve encostou a mão no cabelo de Natasha e acariciou, a olhando com ternura.

S: Como se sente?

N: Vou sobreviver...

S: Bom.

N: Eu tive um sonho. Tudo culpa da Wanda.

S: Que sonho? Culpa da Wanda?

N: Eu sonhei que tinham nascido dois bebês, ao invés de um.

Steve franziu a testa e olhou para Natasha, que desmanchou o sorriso ao ver o rosto preocupado de Steve. Steve estava aterrorizado com a possibilidade de Natasha ter uma depressão pós parto ao saber que teve sim gêmeos. Já foi muito difícil na gravidez de Sara. Natasha sentiu seu coração acelerar.

N: Steve? Cadê o bebê?

S: Eles estão bem, foram tomar banho, mas já já trazem eles de volta.

N: Eles?

S: Natasha.

Steve segurou a mão de Natasha. Natasha fechou os olhos e jogou a cabeça contra o travesseiro.

N: Gêmeos?

S: Sim.

Natasha abriu os olhos novamente, quando a enfermeira bateu na porta. Ela entrou segurando os dois bebês, um em cada braço, os dois de touquinha azul. Steve segurou um dos bebês. A enfermeira se aproximou da maca de Natasha.

— Que bom que acordou, mamãe. Está melhor?

Natasha olhava para a enfermeira, mas não conseguia acreditar que os dois bebês eram delas.

— Pronta para amamentar?

N: O que?

— Os bebês precisam mamar.

N: E-eu... Eu não...

S: Ela não tem leite.

— Claro que tem. Eu chequei depois do parto e de manhã. Tem muito leite.

N: O que?

— Olhe a sua camisola.

Natasha olhou para a camisola e viu que estava molhada na região dos seios.

N: Господи (Meu Deus).

S: Mas ela nunca teve leite antes.

— Bem, dessa vez tem. Vamos lá?

Natasha estava aterrorizada, mais do que nunca.

N: Eu não sei como fazer.

— Eu vou ajudar. Fique calma. Segura ele.

Natasha segurou o bebê no colo e olhou para o rostinho dele que bocejou bem na hora. Natasha deu um pequeno sorriso e Steve ficou aliviado dela não ter rejeitado o bebê.

A enfermeira ajudou Natasha a colocar o bico do peito na boca do bebê e ensinou como apertar para ajudar o leite a sair. O bebê estava faminto, sugou com força.

— Nossa, que esfomeado.

Natasha não conseguia dizer nada, só sorrir e olhar para o filho.

— Eles são muito lindos. Já decidiram sobre o nome?

S: Ainda não.

N: Já...

Steve olhou para Natasha com as sobrancelhas erguidas, demonstrando estar surpreso. Natasha olhou para Steve.

N: Nicholas.

— É alguém da família?

N: De certa forma sim.

— Ele ficará muito feliz.

N: Eu acho que sim, aonde quer que ele esteja.

— Ah... Entendi. Sinto muitíssimo. E quanto ao outro bebê?

N: John.

A enfermeira franziu a testa com a escolha do nome. Steve se aproximou mais de Natasha.

S: Natasha...

N: Já que são dois, um pode se chamar John como você quer.

S: Não, é um menino e uma menina.

Natasha desviou o olhar do bebê para Steve. Ela estava perplexa e logo lembrou de Wanda.

N: Aposto que ela quem fez isso.

S: Quem?

N: Nada... Então... Nós temos mais uma menina.

S: Sim. Qual o nome que você quer?

N: Eu gosto de Charlotte.

S: Eu também.

— Bom, então Nick e Charlotte. Ótimas escolhas.

Charlotte logo assim que recebeu o nome, começou a chorar.

— Opa, mais uma com fome. Coloca ela aqui, papai.

Steve deu a volta na maca e colocou Charlotte no colo de Natasha, Natasha sorriu para Charlotte gritando de fome.

N: Já sabemos quem puxou.

S: Sara.

— Ajude ela, papai. Faça do mesmo jeito que fiz.

Steve ajudou Natasha a colocar Charlotte para mamar.

— Bem, vou deixar vocês a sós.

Natasha olhou preocupada para a enfermeira.

— Calma, mais tarde eu volto. Estarei logo ali no corredor. E fiquei sabendo que há duas pimentinhas lá na recepção querendo muito subir para ver os irmãozinhos.

S: Sara e Maggie.

— Vou liberar a visita deles daqui a pouquinho.

S: Obrigado.

A enfermeira se retirou e Steve sentou na maca ao lado de Natasha, ele se inclinou sobre ela com cuidado e Natasha esticou o rosto para poder dar um longo selinho em Steve.

N: É culpa sua.

S: Eu sei.

Natasha sorriu e Steve também.

N: Não acredito que estou amamentando. Não conte para Hill.

Steve estranhou o pedido.

N: Ela vai ficar fazendo piadas sobre meus seios que vão cair, já aviso.

S: Eu não ligo.

N: Liga sim, você ama eles.

S: Sim, não mais que você.

N: Por que você tem que ser tão romântico?

S: Gostaria de outro jeito?

Natasha ficou em silêncio e depois sorriu, fazendo negativo com a cabeça. Steve deu mais dois selinhos em Natasha, o último ia se prolongar mais um pouquinho, senão fosse Sara e Maggie invadindo o quarto, fazendo muito barulho. O que assustou os bebês, que começaram a chorar.

N: Oh não, não, não. Está tudo bem.

S: Shhh... Meninas aqui é um hospital.

M: Pa... Steve, a gente quer ver.

Sara: Eu não.

Maggie quase chamou Steve de pai por instinto, de tanto que Sara e James o chamam assim, ela imediatamente ficou sem graça. Steve sorriu para ela, como quem diz “Tudo bem, tome o seu tempo” e Maggie relaxou mais.

J: Não acredito que vieram dois.

M: Quero segurar um. Posso?

N: Agora não, estão mamando.

Lina: Bem que minha mãe disse que seriam os dois. Isso significa que nós podemos ter gêmeos, Jay.

Natasha olhou para a Lina e fez negativo com a cabeça. James colocou o braço em volta do pescoço de Lina e beijou a lateral da testa dela.

N: Steve?

S: Sim.

N: Ele não quer mais mamar. Segura ele.

M: Ai me dá, me dá, me dá.

S: Calma, Maggie. Vou deixar você segurar, mas só um pouquinho. Mas se senta primeiro.

Maggie sentou no sofá e Steve colocou o bebê nos braços de Maggie. Maggie segurou o irmão e sorriu.

M: Qual o nome dele?

S: Nicholas.

J: Em homenagem ao Fury?

Steve assentiu com a cabeça. Natasha conseguiu acalmar Charlotte que voltou a mamar. Sara ficou encostada na parede, fingindo não se importar. Natasha olhou para Sara e em seguida para Steve.

N: Steve, você pode ir comprar um lanche para as crianças? Vai com a Lina.

Steve franziu a testa, estranhando o pedido, mas viu Natasha indicar Sara com o olhar. Steve saiu e levou Lina com ele.

Natasha resolveu tirar o peito de Charlotte que tornou a chorar desesperadamente. Natasha balançou de leve Charlotte e olhou para Sara.

N: Sara?

Sara: Hum?

N: Você não quer segurar ela um pouquinho?

Sara: Não.

N: A mamãe está cansada, preciso que me ajude, só um pouco.

Sara bufou, se desencostando da parede e caminhando até a maca de Natasha.

N: Senta lá que James vai pôr ela no seu colo.

Sara sentou ao lado de Maggie, James pegou Charlotte e colocou no colo de Sara. Sara a olhou assustada porque Charlotte chorava muito.

N: James, pede seu pai para me trazer um chá, por favor.

James fez positivo com a cabeça e saiu do quarto. Sara olhou para Natasha, assustada.

Sara: Mamãe, ela não para. Toma aqui.

N: Preciso que acalme ela, Sara.

Sara: Pega ela aqui. Pega.

N: Eu não posso ficar de pé ainda, Sara. Ela precisa da sua ajuda.

Sara: Mamãe, eu não sei.

M: Sara, canta aquela música.

Sara: Qual?

M: A da escola.

Sara olhou para Maggie e depois para a bebê. Sara cantou e a bebê aos poucos foi parando de chorar, Sara sorriu para a irmã, ao ver que estava funcionando.

M: A gente pode brincar de boneca com eles.

Sara agora pareceu animada.

Sara: É!!! É eles vão ser nossos filhos.

N: Hum, eles não são de brinquedo, meninas. E vocês não podem ficar segurando eles no colo em pé, só sentadas e com algum adulto por perto.

Sara: Mas pode empurrar o carrinho?

N: Pode...

Natasha sorriu. Alguns minutos depois, Steve voltou com James e Lina. Steve foi direto na maca e deu dois selinhos em Natasha.

S: Encontrei o médico no corredor e você está livre pra ir pra casa.

N: Oh não, eu quero ficar.

S: Mesmo?

N: Dois bebês, Steve...

S: Eu vou ajudar.

M: A gente também.

L: Eu e James também. Assim a gente já vai treinando.

N: Treinando pra quê?

Steve encostou a mão na perna de Natasha para ela se acalmar.

...

Alguns meses depois, Thor chamou Torunn na sala dos tronos para conversar. Torunn chegou acompanhada de Leziel e com o irmão Luke no colo. Torunn entregou Luke para Leziel, que se retirou com ele para o corredor. Torunn se aproximou do pai que estava no maior dos tronos ao centro, e Sif estava em pé ao lado dele.

Thor: Torunn, minha filha. Eu não consigo colocar em palavras como estou orgulhoso de você.

Torunn franziu a testa, confusa.

T: De mim?

Thor: Você sim.

Sif: Você demonstrou uma evolução muito rápida, Torunn.

Thor: Cuidou de Jane na minha ausência e ainda ajuda a cuidar do meu filho Luke.

Sif: É impressionante como você amadureceu nesse período.

Thor: Sim. Você ainda tem um gênio forte, mas definitivamente está bem mais madura.

Torunn deu um meio sorriso, ficando sem graça e desconfortável. Thor e Sif se entreolharam porque perceberam algo diferente em Torunn depois que ela ouviu os elogios dos pais.

Sif desceu do altar dos tronos e caminhou até Torunn. Ela colocou ambas as mãos no rosto de Torunn e sorriu docemente.

Sif: O que houve?

Torunn fez negativo com a cabeça, parecia estar querendo dizer alguma coisa, mas sem coragem.

Thor: Torunn, tem algo te incomodando e você pode nos dizer.

T: Eu...

Torunn suspirou e tomou um tempo para criar coragem.

T: Eu estou muito feliz de estar aqui em Asgard, com minha mãe, meu pai, minha avó. Ter uma grande família era tudo que eu sempre sonhei, precisava pertencer a algum lugar que pudesse chamar de lar e ser feliz para sempre.

Sif e Thor sorriram. Torunn continuou...

T: Mas... Eu percebi algo nesse tempo que estive aqui. Eu sempre pertenci a um lugar, eu sempre tive um lar. Maria é o meu lar, pai.

Torunn agora até suava com medo da reação de Thor, ela não estava pedindo para voltar, apenas dizendo como se sente. Sif e Thor ficaram sérios e em silêncio. Após alguns minutos de reflexão, Thor olhou para Torunn.

Thor: Se eu permitisse que você escolhesse aonde quer morar, o que você escolheria?

Torunn abaixou a cabeça e falou baixo, se sentindo intimidada.

T: Na Terra.

Torunn ergueu o olhar até ver os olhos do pai. Thor não estava com raiva.

Thor: Você pode voltar.

Sif olhou para Thor, indignada. Torunn estava completamente surpresa.

T: Eu posso?

Thor: Você não é uma prisioneira, Torunn. Você é a sucessora do meu trono. Mas eu ainda pretendo viver muitos anos, até lá, você pode ficar na Terra.

Sif: Thor...

Thor olhou para Sif.

Thor: Você a ouviu. O lar dela é com a Maria.

Sif: Não quero ficar longe dela.

Thor: Nem a Maria quer ficar longe dela também. Nós sempre pensamos na felicidade dela. Não vai ser diferente agora.

Sif estava com lágrimas nos olhos, Torunn sentiu o coração apertar com a mãe chorando. Sif abraçou Torunn e passou a mão no cabelo dela.

Sif: Você tem certeza?

Torunn fez positivo com a cabeça.

T: Não quer dizer que eu não amo vocês. Eu amo todos. E pai, não mande o Luke para longe da Jane. Ele precisa da mãe.

Thor fez positivo com a cabeça.

T: Eu posso ir quando?

Thor: Quando quiser.

Torunn sorriu e correu para fora do salão.

T: Leziiiii! Eu vou voltar pra Terra. Meus pais deixaram! Vou voltar para Maria, pro Sam e meus amigos.

Leziel tentou forçar um sorriso.

T: Não está feliz?

Lezi: Por você, sim. Mas isso significa que estarei sozinha de novo.

Torunn olhou para Leziel e se deu conta de que perderia contato com a melhor amiga. Torunn pegou Luke no colo e entregou para a babá.

T: Eu tenho uma ideia.

Torunn voltou no salão, trazendo Leziel pela mão, que estava confusa.

T: Pai, queria pedir uma última coisa, se me permite.

Thor olhou para Torunn.

T: Quero que Leziel vá comigo.

Leziel olhou surpresa para Torunn.

T: Se ela quiser, ela pode ir?

Thor assentiu com a cabeça.

Thor: A mãe dela precisa autorizar.

T: Falarei com ela imediatamente!

Com muita insistência, Torunn convenceu a mãe de Leziel a deixar ela ir. Torunn fez as malas em instantes. Não tinha muito o que levar, não dá para usar na Terra aquelas roupas. Torunn e Leziel foram para a ponte de saída de Asgard. Quando chegaram na cúpula todos estavam lá. A avó de Torunn estava inconsolável.

Torunn abraçou a todos, incluindo o meio irmão e o tio Loki.

Thor: Heimdall!

Heimdall ativou o portal, Torunn e Leziel chegaram na Terra alguns minutos depois. Torunn e Leziel entraram no prédio de Hill, subiram de elevador e tocaram a campainha.

Hill olhou pelo “olho mágico” da porta e não acreditou que estava vendo Torunn. Ela abriu a porta, rapidamente.

T: Surpresa!

Hill abraçou Torunn com força.

H: Eu não sabia que estava vindo me visitar.

T: Isso não é visita, essa é minha casa.

Hill olhou para a mala de Torunn.

H: Você voltou?

Torunn sorriu e fez positivo com a cabeça. Sam apareceu na sala, escovando os dentes.

Sam: Ué. Torunn?

Torunn soltou Hill e correu até Sam para abraça-lo.

T: Isso é tudo que sempre quis.

Hill franziu a testa, estranhando Torunn.

T: Eu, você e Sam. Nós sempre fomos uma família.

Sam passou a mão na cabeça de Torunn, Hill tornou a abraçar Torunn.

Torunn explicou que Leziel ficaria um temporada morando com eles. Hill ajeitou uma cama no quarto de Torunn para Leziel.

...

Depois do fim de semana, Hill foi pessoalmente conversar com o diretor da escola, a fim de conseguir que Torunn fosse aceita novamente e Hill não aceita não como resposta. Ela conseguiu matricular Torunn e Leziel de volta.

Hill chegou no apartamento.

T: E aí?

H: Consegui.

T: Ai que ótimo!

H: Com a condição de não haver outros incidentes. Estou sendo clara?

Torunn fez positivo com a cabeça e abraçou Hill, se sentindo animada.

H: Suas aulas começam amanhã. Esses são seus horários de aula. Bom, se arrume. Vou para a SHIELD e quero que venha comigo.

T: Voltarei a treinar?

H: Sim.

Torunn e Leziel se arrumaram e foram com Hill para a SHIELD. Elas chegaram bem mais cedo. Torunn perdeu muitos treinos, mas o treinamento que a mãe dela deu em Asgard, a deixou no mesmo nível que os demais Vingadores. De qualquer jeito, Bobbi e Hunter testaram as habilidades de Torunn no centro de treinamento, enquanto os meninos não chegavam.

B: Você está bem melhor.

H: Quase melhor que eu.

B: Ela é melhor que você.

H: Não minta para a menina.

Torunn sorriu e ouviu vozes conhecidas. Quando Torunn se virou, avistou os amigos entrando no centro de treinamento.

J: Torunn?

Lina estava distraída conversando com Azari, mas imediatamente prestou atenção quando ouviu James chamar Torunn. Quando Lina se deu conta, James estava correndo na direção de Torunn para abraça-la. Lina ficou séria e cruzou os braços. Todos os meninos correram para cumprimentar Torunn. Ela abraçou todos.

F: Eu não sabia que estava aqui.

J: Está nos visitando?

Torunn fez negativo com a cabeça.

Pym: Veio pra ficar? Que demais.

A: Bom ter você de volta.

Pym: Aquela não é a Leziel?

Torunn concordou com a cabeça. Pym e Azari correram até Leziel empurrando um ao outro. Torunn ficou apenas com James e Francis, ela não sabe o motivo, mas era muito estranho estar com os dois ao mesmo tempo.

Lina se aproximou deles e se pendurou no pescoço de James, dando um longo selinho nele. Em seguida, Lina virou a cabeça para fitar Torunn. Lina ergueu a sobrancelha e Torunn franziu a testa.

T: O que ela está fazendo aqui?

F: Ela é parte da equipe agora.

T: O que? James abriu a boca, não foi? Só porque está namorando. Era segredo!

J: Eu não... Não exatamente. Ela descobriu.

T: Aff.

L: Só lamento.

B: Tá legal, seus bunda mole. Chega de conversinha e vamos aquecer. Correndo, correndo.

Bobbi assoprou um apito, pendurado em seu pescoço. Os meninos se alinharam e começaram a correr em volta do tatame. O treino dentro da SHIELD durou 45 minutos, depois saíram em missão.

Leziel aguardou todos retornarem após a missão. Todos embarcaram no carro da SHIELD, que os deixou nos mesmos pontos de sempre. Francis, Lina e James desceram juntos. Azari e Pym desceram na próxima parada, e Torunn com Leziel foram as últimas a serem deixadas em casa.

Lina e James foram para a pracinha, tomar um sorvete. James sentou no banco e Lina sentou no colo de James, abraçando o pescoço dele.

L: E agora?

J: Agora o quê?

L: Ela está de volta.

J: Torunn? O que que tem?

L: James!

J: Eu estou feliz que ela está de volta.

L: Eu sei.

J: Não se preocupe, eu estou com você.

L: Não sente mais nada por ela?

J: Eu não sei.

Lina franziu a testa.

J: Eu não posso mentir pra você, porque você lê a minha mente e prometi ser honesto.

Lina suspirou e concordou com a cabeça.

L: Apenas não me decepcione.

J: Eu prometo.

James sorriu e deu um selinho em Lina. O celular de James tocou, era o pai dele ligando.

J: Droga, eu tenho que ir ajudar em casa.

L: Mas está cedo.

J: É, mas está mais difícil com os gêmeos agora.

L: Eu entendo.

Lina se levantou e James em seguida. James abraçou a cintura de Lina e deu outro selinho em Lina, seguido de um beijo no pescoço, que fez Lina dobrar o mesmo e sorrir. James se apressou para ir pra casa e Lina foi pra casa.

James chegou em casa, Steve estava com Nick no colo. Natasha estava amamentando Charlotte.

J: Cheguei.

James desmanchou o sorriso ao notar as expressões na cara de Steve e Natasha.

J: O que houve?

N: Aonde você estava?

J: No curso.

S: No curso?

J: É-é...

S: Algum lugar a mais?

O coração de James batia tão acelerado que parecia que ia sair do peito. Por que o interrogatório, de repente?

N: James, eu vou perguntar mais uma vez. Aonde você estava?

James apenas olhava para a mãe, confuso. Ele estava suando feito um porco. Steve se aproximou de James.

S: James, sabemos que não foi ao curso.

N: Sabemos inclusive, que nunca existiu curso nenhum.

S: O que tem a dizer sobre isso?

Steve pegou uma foto de James próximo ao prédio da SHIELD. James olhou a foto em choque.

N: Comece a falar, James Grant Rogers.