New Secret Avengers escrita por Daredevilosa


Capítulo 39
Capítulo 39




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N: Você está dizendo que o meu filho James Grant Rogers foi preso? É o que está me dizendo, Steven Grant Rogers?

S: Natasha.

N: Não venha me chamar de Natasha.

Maggie olhou para Sara e sussurrou.

M: Eu achei que o nome dela fosse Natasha.

N: Por que é que o meu filho está preso, Steve?

S: Natasha, eu não sei. Por que é que você está falando como se a culpa fosse minha?

N: Ué, minha que não é.

S: E como isso é culpa minha?

N: Eu não quero ouvir sua voz, Rogers. Meninas, vão pro carro.

Maggie e Sara estavam quietas e obedeceram Natasha.

S: Natasha, sério? Como é que eu vou chegar lá?

N: Você pode pegar um taxi, ônibus, trem... Ah já sei, vai na sua amada motocicleta.

Natasha estava tão furiosa com James, que para não sentir ódio do filho, ela divide a raiva entre James e Steve e como James não está perto, sobra somente para Steve que ainda nem soube o que aconteceu. Natasha entrou no carro e foi para a delegacia. Steve foi de moto e chegou primeiro que Natasha.

Ele a esperou para entrar, mas Natasha entrou com as meninas, o ignorando na calçada. Steve suspirou e entrou logo em seguida. Natasha passou pela recepção e um grupo de policiais a abordou.

— Com licença senhora.

N: Você sabe com quem está falando?

S: Natasha...

— Olha é o ex capitão américa, eu sou seu fã.

— Cara, meu filho vai ficar maluco quando souber que está aqui, me dá um autógrafo.

— Vamos tirar uma selfie.

Natasha bufou e caminhou até entrar na sala do delegado. O delegado estava atendendo um outro policial e olhou para Natasha. O delegado suspirou e pediu para o policial sair. Natasha entrou na sala com as meninas.

N: Você prendeu o meu filho?

— Eu juro que não sabia que era seu filho.

N: Eu posso saber o motivo da prisão?

— Claro, venha por aqui, vou te levar até ele.

N: Não quero que minhas filhas vejam a parte das celas.

— Claro, claro. Elas podem ficar aqui na sala.

O delegado colocou uma policial para tomar conta das meninas. Maggie olhou para Sara.

M: Você ouviu o que sua mãe disse?

Sara: O que?

M: Ela disse minhas filhas.

Sara franziu a testa confusa.

Sara: Bem, você é minha irmã.

M: Você acha que ela gosta de mim agora?

Sara: Eu não sei. Olha isso, uma medalha igual a do papai.

Sara apontou para uma medalha emoldurada na parede. Steve alcançou Natasha e o delegado depois de ser parado várias vezes para fotos e autógrafos, ele não consegue ser grosseiro e recusar.

O delegado no caminho explicou que James foi pego brigando na rua, e que eles estava junto com uma gangue, Natasha achou estranho, porque James é totalmente pacífico. Quando Natasha chegou na cela, viu James e Francis.

N: Francis? Você também?

Agora Natasha compreendeu tudo. Se Francis estava junto, ele arrumou confusão e James apenas foi na onda.

J: Mãe.

N: Cala a boca, James Grant Rogers.

O delegado abriu a cela e James e Francis saíram. Steve assumiu a responsabilidade pelos dois.

F: Natasha, não foi culpa do James.

N: Eu não quero saber. Não quero ouvir você e nem ele respirando. Vão para o carro.

— Nós ainda estamos averiguando o que aconteceu.

N: Ainda? Parabéns.

— Com certeza, foi algum engano.

N: Engano?

S: Delegado no que pudermos ajudar, ajudaremos a esclarecer. Tenho certeza que é tudo um mal entendido.

Steve encostou a mão no ombro de Natasha e ela o olhou.

S: Não vamos piorar as coisas.

Natasha se virou e pegou as meninas na sala e foi para o carro. Steve ficou para conversar com o delegado, enquanto Natasha dirigiu até o apartamento de Barton da cidade.

F: Obrigado pela carona.

Antes de sair do carro, Francis olhou para Natasha.

F: Natasha, eu sei que está com raiva, mas eu garanto que James não teve culpa.

N: Eu sei, Francis. James não é encrenqueiro como você.

J: Mãe...

N: Já disse que não quero ouvir sua voz, James.

F: Tudo bem, James. Eu já estou acostumado a ficar com a culpa.

Francis saiu do carro e olhou para a portaria do prédio e o pai dele já estava esperando por ele lá. Francis estava com a cara toda arrebentada, ele suspirou e entrou. Ele passou por Clint cabisbaixo, esperando pelo maior esporro, mas Clint não disse nada. Apenas foi em silêncio até o apartamento.

Francis estranhou o comportamento de Clint, quando ele entrou no apartamento, notou que Clint deixou um prato de comida pra ele na mesa, Francis comeu e ficou esperando Clint começar a gritaria, mas Clint apenas foi para o quarto e fechou a porta e isso fez Francis se sentir mais mal do que se Clint tivesse gritado com ele.

Francis foi para o quarto e no dia seguinte de manhã, Clint deu duas batidas firme na porta de Francis para ele acordar. Francis acordou e foi tomar banho, foi na sala e viu que o dia ainda nem tinha clareado. Francis olhou para Clint e ele estava na sala o olhando pensativo.

C: Senta.

Francis suspirou e praticamente andou rastejando até o sofá. Ele se sentou todo jogado, já esperando o esporro começar, mas Clint ficou em silêncio por um longo período e depois Clint começou a chorar. Francis o olhou totalmente petrificado. O pai não é de chorar na frente dele.

Francis se sentou reto no sofá e abriu a boca para tentar falar com o pai, mas não conseguiu. A barreira que ele e Clint construíram um contra o outro está muito grande para qualquer tentativa.

C: Eu sinto muito, Francis.

Francis desviou o olhar, era perturbador olhar para o pai em prantos. E Francis achava que não tinha sentimentos pelo pai, mas está doendo nele ver Clint triste assim, e o pior é a culpa é dele.

Francis sabe que não podia evitar o assalto, e que não podia evitar a prisão, ele até tentou ir embora, mas foi encurralado e espancado.

C: Eu sinto muito por ter te decepcionado.

Francis agora olhou para Clint, confuso. Decepcionado? Francis pensou.

C: Eu sei que sou duro com você e que você provavelmente me odeia agora. Eu não sei o que aconteceu para você ser preso, mas eu entendo que é minha culpa.

F: Pai, não...

C: Tudo bem, Francis. Quando eu perdi Cooper e a Lila, o meu mundo caiu. Eu achei que não ia me recuperar, eu tentei desistir.

F: Desistir?

C: De viver, meu filho. Eu saí para a floresta com minha espingarda de caça, quando você tinha uns 6 anos. Eu estava cansado de fingir que estava bem, quando eu estava morto por dentro. Eu saí com a intenção de pôr um fim na minha vida. Eu caminhei para bem longe, para garantir que sua mãe não me achasse, eu caminhei até próximo de um riacho. Eu sentei numa das rochas e coloquei a espingarda na minha boca. Antes de puxar o gatilho, eu retirei um retrato do meu bolso e nesse retrato tinha você e seu irmão Nate. Eu não consegui, Francis. Eu não podia deixar você, nem o Nate. Eu voltei para casa com a mentalidade de te criar para ser forte e saber se virar para que no dia que eu quisesse mesmo partir, você estaria garantido e poderia cuidar da sua mãe e dos seus irmãos.

Francis ouvia o pai, completamente chocado com as declarações dele, ele nunca imaginou que o pai tinha tentado se matar uma vez.

C: Eu foquei demais em te deixar independente, que me esqueci que você precisava de mim como pai. Você nunca saberá o quanto eu te amo, Francis, mas eu espero que você possa me perdoar por todos esses anos que eu devia estar aqui pra você.

Francis se levantou e abraçou Clint, que o abraçou forte. Francis não conteve as lágrimas. Clint acariciou o cabelo de Francis e depois as costas até ele se acalmar.

F: Me desculpa, pai. Eles me assaltaram e o James me defendeu porque eles estavam me espancando.

C: Eu sei, Francis. Eu sei.

Francis olhou para Clint.

C: Steve me informou que os policiais acharam que vocês eram de alguma gangue rival da que estava lá.

Finalmente a relação entre Francis e Clint começou a melhorar depois desse incidente. Infelizmente o comportamento de Francis não melhorou como a relação deles, porque apesar da revolta que ele sentia, ser rebelde é da natureza do Francis desde que ele era bebê.

Claro que Steve e Natasha fizeram as pazes do melhor jeito que sabem.

Nove meses se passaram e hoje no grande jardim em frente à casa dos Rogers, um casamento estava sendo realizado. O casamento de Maria Hill e Sam Wilson.

N: Nossa, Hill, você está quase tão linda como eu.

H: Invejosa, sabe que estou muito mais que você.

S: As duas ficam maravilhosas de noiva. Eu acho que vou te pedir de novo em casamento.

N: Eu acho que vou aceitar.

Natasha sorriu, dando um selinho demorado em Steve.

H: Cadê um saco plástico? Preciso vomitar. Casal mais ejoado.

James e Lina estavam sentados na mesa, junto com Azari, Pym e Francis, todos os meninos de terno e gravata, e Lina estava usando um lindo vestido de festa. Eles estavam conversando distraídos, quando duas jovens se aproximaram da mesa.

— Eu nunca vi esses rapazes tão elegantes em toda minha vida. Estão até parecendo gente.

Os meninos e Lina viraram para olhar quem estava falando com eles e todos ficaram pasmos. Sara veio correndo feito um foguete e abraçou a cintura de Torunn.

Sara: Toto!!!!

T: Sara! Que saudade, menina. Como você cresceu, parece que não te vejo há anos. Você está linda.

Maggie chegou logo depois de Sara. Torunn abaixou e abraçou Maggie também.

T: Mas olha só como vocês duas estão lindas nesses vestidos e esses cabelos!

Sara: Quem é aquele menino?

Torunn virou pra trás e viu de quem Sara estava falando.

T: Ah! Ele é o meu irmão, Uller.

Sara sorriu olhando para Uller e Maggie fez negativo com a cabeça. As duas saíram correndo para brincar. Torunn levantou e olhou para James e sorriu. James sorriu de volta, fitando Torunn. Torunn olhou para Francis e ele desviou o olhar e ignorou a presença dela, Torunn desmanchou o sorriso e colocou o cabelo atrás da orelha.

T: Oi gente. Essa é Leziel de Asgard. Leziel esses são meus amigos que falei James, Lina, Francis, Azari e Pym.

Leziel apenas sorriu sem graça, porque Azari e Pym ficaram se cutucando enquanto olhavam para ela, encantados.

Natasha e Steve receberam Thor e Jane, Hill pediu para Natasha guardar os presentes que Thor trouxe para ela e Sam. Natasha e Steve levaram Thor e Jane para a sala de casa, para pôr os presentes de casamento junto dos demais. Thor apoiou o martelo na mesinha de centro e já ia saindo.

S: Thor, seu martelo.

Thor: Oh, vou deixar aqui, ninguém aqui é digno de levantar ele mesmo.

Thor piscou e Jane sorriu, caminhando para fora da sala. Steve e Natasha estavam saindo logo atrás, mas Sara e Maggie estavam empurrando eles para conseguir entrar em casa.

N: Sara, a festa é lá fora.

S: Vocês duas só sabem correr.

Sara: Desculpa, papai, é que eu preciso fazer o número 1.

S: Tudo bem, vai lá e depois venha para a festa.

Sara: Tá.

Maggie aproveitou que Sara foi no banheiro e foi checar Sam, que agora estava de volta, porém perdeu o movimento de uma das patinhas. Sara foi no banheiro e depois desceu as escadas procurando Maggie.

Sara: Vamos.

Maggie foi até Sara na sala.

M: O que é isso?

Sara olhou para o enorme martelo na mesinha de centro e franziu a testa. Sara se aproximou do martelo e colocou a mão na haste.

M: Sara, parece pesado, o Steve vai brigar.

Sara: Ele não tá aqui.

Sara puxou a haste e o martelo se ergueu com a maior facilidade. Steve abriu a porta da sala, para chamar as meninas e ao ver Sara com o martelo de Thor na mão, ele não conseguiu dizer nada e nem se mover. Natasha apareceu atrás de Steve.

N: Steve, cadê as meni...

Natasha perdeu a fala ao chegar na sala e ver a filha segurando o martelo de Thor. Steve e Natasha se entreolharam pasmos. Thor parou na entrada da casa, vendo Steve e Natasha.

T: Jane pediu para guardar a bolsa dela. O que foi? Por que estão parados aí com essa cara?

Thor se aproximou da porta e espiou, Thor ficou completamente boquiaberto.


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Notas finais do capítulo

Ué parece que a Sara é digna, Thor.