New Secret Avengers escrita por Daredevilosa


Capítulo 18
Capítulo 18




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/653625/chapter/18

A moça continuou fazendo gesto para Sara se aproximar, que ainda estava incerta, mas continuou caminhando lentamente na direção da moça.

Maggie observou Sara abrir a porta, ela viu Sara caminhar pro jardim e pôs o livro no sofá e foi até a porta. Maggie avistou a mulher com a boneca e Sara quase alcançando ela.

M: SARA!

Sara olhou pra trás e viu Maggie a olhando. A mulher olhou para Maggie e estava claramente surpresa.

Steve ouviu Maggie gritando por Sara e achou que elas estavam brigando de novo, quando ele foi na sala e viu a porta aberta e as duas do lado de fora, Steve tomou um susto e correu para a porta.

S: Sara, Maggie! O que estão fazendo aqui fora?

Sara: A moça...

S: Que moça?

Maggie e Sara olharam para onde a mulher estava e estavam impressionadas que ela tinha sumido.

S: Entrem! Agora.

As duas entraram, seguidas por Steve.

S: O que estavam fazendo lá fora? Sabe que tem que me pedir e não podem ficar sozinhas. Bem, pelo menos você sabe, Sara.

M: A Sara estava indo pegar um brinquedo de uma estranha. Minha mãe disse que é perigoso aceitar coisas de estranhos.

S: Estranha? Sara, é verdade? Eu não vi ninguém lá fora.

M: Mas ela estava lá.

S: Sara?

Sara apenas abaixou a cabeça.

S: Quantas vezes eu falei pra você não falar com estranhos, não pode aceitar presentes de quem não conhecemos. Podem te levar embora e você nunca mais ver a gente. Nunca mais faça isso. Nem saia sem avisar. Isso também vale pra você, Maggie.

Natasha estava chegando agora, Steve decidiu não contar nada pra ela, senão Natasha ia por Sara de castigo e como ele não viu a mulher, não achou que era coisa séria. Natasha tinha ido comprar algumas roupas para Maggie.

Logo depois a campainha tocou.

Natasha abriu a porta e tomou um susto ao ver quem era.

Maggie abriu um enorme sorriso e correu para abraçar a mãe.

M: Mãe!!! Você veio.

Sharon: É claro, Maggie.

Natasha e Steve se entreolharam, brevemente.

Sharon: Natasha.

N: Sharon... Você quer entrar?

Sharon: Não, eu só vim buscar a Maggie. Espero que ela não tenha dado trabalho.

S: Não, ela é uma ótima criança.

Sharon: Eu sei.

Sharon olhou para Maggie.

Sharon: Vamos?

Maggie fez positivo com a cabeça. Steve se aproximou delas na porta.

S: Sharon, eu não quero perder contato com ela.

Sharon: Eu não tenho a intenção de impedir isso. Esse é o nosso endereço e telefone. Você pode vê-la quando quiser.

Steve pegou o papel e abaixou para ficar na altura de Maggie.

S: Foi muito bom te conhecer, Maggie. Acha que podemos ser amigos?

Maggie fez positivo com a cabeça.

S: Eu vou sentir sua falta. Quero que se cuide e não esqueça de mim e nem dos seus irmãos. Posso ganhar um abraço?

Maggie fez positivo com a cabeça e abraçou Steve. Sharon foi embora com Maggie.

Sara: Mag! Mag!

Sara começou a chorar, Natasha a pegou no colo.

N: Por que está chorando, Sara?

Sara: Mag foi embora. Por que?

N: Ela mora com a mãe dela. E está voltando pra casa.

S: Eu achei que não gostava dela.

Sara: Eu não quero que ela vá embora.

Steve pegou Sara do colo de Natasha e a consolou, até ela pegar no sono.

...

Alguns dias depois, James estava na escola, e a coordenadora apareceu na sala para avisar que hoje era dia de visita na escola. De três em três meses, eles promovem uma espécie de confraternização com alguma escola da cidade. Os alunos eram levados até a quadra e podiam conhecer alunos de outras escolas.

James estava contente, por ter sido aprovado no time de futebol da escola. Ele estava na quadra com os amigos, comendo algum dos aperitivos que estavam sendo servidos.

— Dá pra acreditar que servem aquela gororoba pra gente todo dia, mas quando vem uma escola dessa de riquinhos, botam as melhores comidas.

— É, olha só para eles. Eles usam uniforme e parecem bem metidinhos.

— Ao menos as meninas são gatas.

— Aquela ali, não tira os olhos de você, James. Na verdade, acho que ela está vindo falar com você.

James se virou para ver de quem estavam falando e reconheceu aquele rosto. Era Lina Maximoff. Claro, ela tinha que ser da escola mais cara da cidade. E ela estava vindo falar com ele por qual motivo? James deixou claro que não quer papo com ela.

James disfarçou, quando Lina se aproximou e saiu do grupo que estava. Lina colocou as mãos no bolso do casaco e foi atrás de James. James olhou pra trás e notou que ela ainda estava na cola dele.

Agora ele estava fugindo dela, sem disfarçar, ele saiu da quadra e ela o seguiu. Qual o problema dessa garota? James pensou.

James começou a correr pelos corredores da escola e Lina correu atrás dele.

J: O que você quer?

L: Por que você está fugindo de mim?

J: Me deixa em paz, sua maluca.

L: Eu só quero conversar com você.

James correu até a pista de corrida, e mais rápido. Lina correu o máximo que pôde para alcança-lo.

J: Garota, você é maluca.

Lina parou, pois estava exausta, não está acostumada a correr tanto. Ela apoiou as mãos nos joelhos, para se recuperar. James parou de correr e olhou ela de longe.

L: Não me chama assim.

J: Mas você é maluca. Tá correndo atrás de mim, não sei porque. Me acusa de roubo, depois quer que eu volte a trabalhar na sua casa e vem falar comigo, como se fôssemos amigos.

L: Eu estou tentando, mas você tem que parar de me chamar disso.

J: Disso o que? Maluca? Mas é isso que você é. Maluca!

Lina franziu a testa e respirou fundo. James estranhou, porque parecia que Lina ia chorar.

L: Só achei que podíamos ser amigos, mas se é isso o que pensa de mim. Deixa pra lá.

Lina saiu correndo da pista e voltou para a área da confraternização. James detesta ver mulher chorando, e detesta ainda mais ser o motivo do choro de alguém, ele começou a pensar se foi duro com Lina e sentiu um grande remorso.

Ele voltou na festa e a procurou, mas não a viu mais.

...

T: Não é justo!

H: Anda, Torunn, me entrega.

T: Eu só estava defendendo a minha amiga, Maria.

H: Você precisa se controlar mais, Torunn. Você é muito impulsiva. Precisa pensar antes de agir.

T: Eu já não posso sair de casa e nem ir pra escola, não tira meu celular.

H: Bem, ou você entrega, ou aperto três botões no meu que vão destruir seu celular e você não ganhará outro de volta.

Torunn bufou e entregou o celular para Hill.

H: Torunn, eu preciso ir, tenho trabalho a fazer.

T: Sempre tem.

H: Sim, para poder te dar essas mordomias que você tem. Você não treinará com os meninos, fique sabendo.

T: MARIA!

H: Não vamos discutir. Eu devo voltar em três dias. Sam vai passar por aqui para ver como você está. Até breve.

Hill foi embora. Torunn estava morrendo de tédio, dentro do apartamento. Ela jogou videogame, viu tv, procurou novas séries para assistir, mas ela odeia a sensação de estar presa. Ela foi até a varanda do apartamento e avistou Francis na rua, caminhando com a irmã mais nova.

Torunn queria conversar com ele sobre o que aconteceu no carro, no outro dia. Ela assoviou para chamar atenção dele. Francis olhou pra Torunn e ela fez gesto para ele esperar por ela.

Ela ignorou as ordens de Hill de ficar em casa e foi pra rua. Ela alcançou Francis.

T: Oi.

F: Oi.

T: Essa é a Natasha, sua irmã, né?

Francis fez positivo com a cabeça.

F: É. Fui buscar ela na escola. Tenho que levar ela pra casa.

T: Eu te acompanho. Se você não se importar.

Os dois caminharam para a casa de Francis que era a mais distante, dentre os outros novos vingadores. No caminho, Francis resolveu se desculpar.

F: Desculpe ter agido mal com você.

T: Você foi um babaca.

F: Eu sei. Eu sou um.

Torunn parou ele e o fez olhar pra ela;

T: Eu sempre achei isso de você, você sempre foi tão mal com todo mundo.

F: Não com você.

T: É... Até você roubar o meu primeiro beijo e começar a ser mal comigo também. Por que fez isso?

F: Não foi de propósito. Eu estava com raiva. Não de você. Mas estava com muita raiva.

T: Do seu pai?

F: É.

T: Ele é um cara legal, Francis.

F: Com vocês sim. Comigo não. Ele quer que eu seja como Cooper.

T: O que morreu né?

Francis fez positivo com a cabeça. Eles estavam agora entrando na casa de Francis. Clint o olhou.

C: Tome conta do seu irmão.

Francis e Clint se entreolharam, e Torunn sentiu o clima pesado entre eles. Francis foi até Nate, que estava na sala, concentrado num jogo.

C: Sua mãe sabe que está aqui?

T: Ela não é minha mãe. E sim, ela sabe.

C: Pensei que estava de castigo.

T: E estou, ela tomou meu celular.

L: Torunn, que surpresa.

T: Oi senhora Barton.

L: Francis, deixa que tomo conta do Nate, fica com a sua amiga.

C: Laura.

L: Clint! Ele é jovem, deixa ele. Você o pressiona demais.

T: Tudo bem, senhora Barton. Eu e Francis ficamos com o Nate. Eu adoro ele.

Laura sorriu e consentiu com a cabeça. Clint se despediu de Laura com um selinho. Ele pegou Sabrina no colo e beijou a testa dela.

C: Estou indo. Se comportem.

Francis nem olhou para a cara do pai. Laura foi pra cozinha com Sabrina. Torunn se aproximou de Nate, ela olhou brevemente para Francis, depois olhou para Nate e sorriu.

T: Oi Nate.

F: Ele só fala quando quer.

Torunn acariciou o cabelo de Nate e ele prestou atenção nela. Ela sorriu pra ele e ele sorriu de volta. Francis ficou surpreso.

F: Ele gosta de você.

Torunn sorriu.

T: Você e James são muito sortudos.

F: Por que?

T: Vocês tem irmãos. Seus pais estão presentes o tempo todo. Eu queria ter uma família assim.

F: Ser filha única é bem melhor, ganha mais presente, não tem que tomar conta dos mais novos.

T: É péssimo não ter irmãos, Francis. É uma vida muito solitária. Você não faz ideia. Daria tudo para ter o que você tem como família. Você não gosta dos seus irmãos?

F: Gosto, mas as pessoas não entendem o Nate, alguns tem medo dele e ele é a pessoa mais doce que conheço.

T: As pessoas são idiotas. Nate é especial, ele tem seu próprio mundo e nada abala isso. Imagine ter um mundo só seu? Nate tem muita sorte. E ele tem muita sorte em ter você como irmão.

Francis e Torunn trocaram olhares. Francis sorriu discretamente e olhou pros pés para disfarçar que estava em jeito.

F: Você andou demais com James... Tá filósofa que nem ele.

Os dois riram, Torunn abaixou a cabeça e tornou a olhar Francis. De repente não tinha mais clima para risos, e não tinha mais palavras para expressarem. Os dois ficaram se olhando sem graça. Laura observou discretamente da cozinha e sorriu.

T: É... Eu... Eu tenho que ir.

F: Ok. Te levo até a porta.

Francis caminhou com Torunn até a porta de casa. Eles ainda estavam sem saber como agir. Torunn beijou o rosto de Francis e ele ficou todo vermelho, olhando pra ela.

T: Agora eu sei que você não é 100% babaca.

F: Só uns 30% babaca.

T: Eu diria 70%. No mínimo.

Os dois riram e Torunn foi embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!