A origem da Fênix escrita por gkveragoog, Sasuke


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Estou ansiosa para ler os comentarios de voces aceito criticas contrutivas



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Ele me beijou na testa e como de costume eu acordei dando um suspiro de frustração – Como fiz o restante do mês inteiro ao perceber que tudo não passava de um sonho – Quando finalmente tive coragem para abri os olhos encarei o teto branco, na verdade meio amarelado do meu quarto tentando criar coragem para levantar. Fechei os olhos novamente tentando reviver o sonho e quando ele estava perto de fala seu nome – Aquele que nunca consigo me lembrar – O choro da minha irmã mais nova me trouxe mais uma vez a minha cruel realidade.

Merda! To atrasada do novo.

Levantei correndo indo para banheiro tomando banho o mas rápido possível, passando pela cozinha tomando meu café ao som dos berros da minha irmã.

Valeu por ter me acordado pirralha – Disse enquanto trocava a fralda dela e tentava me vestir ao mesmo tempo, quando consegui me vesti peguei minha mochila e minha irmã. Eu não conseguia parar de olhar para o relógio, eu estava andando tão rápido que não percebi que tinha feito meu tempo recorde quando cheguei a creche da minha irmã, e mais uma vez começa o inferno, lá vem a Ana a babá da minha irmã com aquela cara de quem tomou vitamina de jiló com limão no café da manhã.

Boa sorte – Disse no ouvido dela antes de entrega ela nas mãos do cão, sorri quando vi aquele lindo sorriso e sua pequena mãozinha me dando tchau, quando finalmente ela sumiu da minha visão olhei para o relógio que gritava me lembrando que eu estava muito, muito atrasada. Quando finalmente avistei os portões da prisão, andei em direção a eles rezando para meu dia não piorar, mas pelo visto justamente no primeiro dia de aula depois das férias de verão alguém queria que eu pagasse por todos os meus pecados.

A hora de entrar já passou – Ouvi assim que cruzei o portão, maldita voz atrás de mim, ah eu conhecia essa voz, parecia o demônio cantando opera, mas não era só o demônio trasvestido de coordenadora de turno, codinome Cláudia.

Eu sei – Respondi sem olhar pra trás andando em direção a sala de aula sentindo os passos pesados e o cheiro de enxofre do capeta que seguia fazendo seu melhor trabalho: infernizando minha vida. Me senti aliviada por alguns segundos quando atravessei a porta da minha cela ou melhor dizendo sala que foi quando finalmente o alvo do capeta ou melhor da Cláudia mudou e acredite em mim quando digo que o meu também mudou, quando percebi o motivo da distração. Era o garoto mais lindo que meus humildes olhos já tinham contemplado, por um segundo pensei em que entrei na cela... sala errada e que tinha ido pro céu e estava vendo um anjo absurdamente sex., mas alguma coisa me dizia que esse anjo não tinha muita educação ou então não era de falar muito.

A voz da Cláudia me trouxe de volta de meus pensamentos no momento em que ele passou por mim sem sequer olhar pra mim, como se eu não estivesse ali, tentei juntar qualquer vestígio de voz que tivesse ainda em minha garganta mas não encontrei, foi a sorte dele porque ele sendo lindo ou não, aluno novo ou não, eu xingaria ele, respirei fundo me recompus e fui em direção a minha cadeira elétrica onde eu sofreria as maiores torturas durante o restante do dia

Senti um arrepio quando a professora de matemática entrou na sala para dar o segundo tempo de aula, não me importei muito, até o momento em que me condenei por levantar da cama naquele dia, como pode uma pessoa acabar com o restante do meu dia dizendo uma única frase:

TODOS os ALUNOS deverão se apresentar na frente quadro – ME FODI – Pensei com as mão geladas. Cada vez que um aluno levantava parecia que eu ia enfartar, mas tinha lá seu lado bom, tinha os palhaços que por um momento me fizeram rir, me distraia da tensão que tomava o meu corpo, quando ela ia chamar o anjinho mau educado, ele foi salvo pelo gongo ou melhor dizendo, o celular da professora, que tocou na hora, o que era estranho já que ela não costumava deixar o celular ligado na sala de aula, suspirei quando ela avisou a turma que precisava atender e se retirou da sala, não sei dizer se eu fiquei feliz ou fiquei surpresa quando ela voltou e comunicou a turma que não poderia dar aula, mas que daria continuação as apresentações na próxima aula, que para minha sorte seria só no final da semana, no caso, na sexta feira.

Coloquei minha mão no bolso procurando meus dois melhores amigos inseparáveis: meu celular e meu fone, abaixei a cabeça enquanto colocava os fones no ouvido ao som de Evanescence na quele momento parecia que o mundo todo estava em câmera lenta, meus olhos percorreram toda extensão daquilo que, parecia ser uma cela onde eu era condenada a conviver com pessoas completamente diferentes de mim, metidas, e que se sentem as melhores pessoas do mundo, todas melhores que eu, meus olhos continuava a percorrer a sala e em cada rosto que eu olhava percebia o quanto era patético continuar ali, fechei os olhos respirei fundo controlando a vontade de sair dali e nunca mais voltar. Agradeci pela caneta ter caído e ter me feito desfocar dos meus pensamentos, abaixei pra pegar a caneta e encarei a mesma, preferia olhar para qualquer coisa, a continuar olhando tudo aquilo, a caneta parecia muito mais interessante, passei alguns minutos assim, eu acho, quando uma sessação de perigo percorreu meu corpo me fazendo levantar automaticamente, se eu achava que o mundo estava em câmera lenta, no momento em que eu levantei, mergulhei naqueles lindos olhos azuis que me encaravam, ele simplesmente parou bruscamente com qualquer movimentação, parecia que estávamos nos encarando a horas mas para falar a verdade, acho que foi. Tentei de tudo para desfocar os pensamentos daqueles malditos olhos, troquei de música, virei de costas, abaixei a cabeça, mas aquela sensação não me deixava, e volta e meia eu era traída pelos meus olhos que insistia em olhar para ele. Olhei pela janela que anunciava a chegada da noite trazendo uma bela chuva

Legal – Pensei com sarcasmo eu sempre gostei de estudar de tarde só pelo fato de ter que passar a maioria do meu dia fora de casa mas na verdade não sabia o que era pior: minha casa ou a escola, os dois não tinham muita diferença. Em casa era um tédio mas, pelo menos, tinha a companhia da minha chata irmanzinha, a televisão, minha cama e meus livros, ah e tinha ela a minha mãe, ela passava mas tempo fora de casa trabalhando do que em casa era difícil pra ela já que só ela que trabalhava, mas ela era uma boa mãe, mas como toda mãe ela fazia questão de ser chata a maioria do tempo. Passei tanto tempo pensando nessas coisas idiotas que nem percebi que o professor de história já tinha começado a dar aula, abri meu caderno já pensando na hora que ia fechar ele de novo, fiquei feliz quando essa hora finalmente chegou, juntei as minhas coisas e sai da sala já caia uma fina garoa. Enquanto eu andava pelos corredores da prisão em direção a saída ouvi em meio a música do fone alguém balbucia algumas palavras.

Vê se não chega atrasada amanhã mocinha – Não dei muita atenção afinal era só a dita cuja marcando novamente seu posto.

Sai da prisão, achei que a rua pouco iluminada estaria deserta, se não fosse pelos alunos, caminhei em direção a minha casa cortando caminho pela rua que todos chamavam de rua dos pesadelos, eu, em particular, não via nada de mais a rua era deserta, muito mau iluminada e dava medo em alguns nada de mais. Caminhei rua a dentro com meus fones no máximo, mas novamente fui tomada pela sensação de perigo, o que me fez para e observa ao meu redor, mal conseguia enxergar, sentia a chuva ficando cada vez mas forte, a tensão de novo começou a tomar conta do meu corpo foi o que me fez reagi e anda o mas rápido possível, respirei aliviada quando vi a luz que me indicava que estava perto da creche da minha irmã, quando finalmente cheguei peguei minha irmã sem dar muita atenção para o que a Ana dizia e fui pra casa.

Fiquei muito melhor depois que tomei um banho, sentei e observei minha irmãzinha que dormia quente e aconchegada na minha cama e ali mesmo cai no sono, como de costume não vi a minha mãe chegar.

Te amo… - Ouvi ele dizer antes de ele beijar a minha testa, e novamente eu acordei.

Chega – Pensei levantando e indo para cozinha passando pela sala e vendo o mais improvável do mundo: O anjinho mau educado sentado na janela da sala, congelei foi como se eu não respondesse pelas atitudes do meu corpo, que foi andando em direção a ele, que estava lá com aquele mesmo casaco preto e seus olhos penetrantes me olhando, vi o desafio em seus olhos, não resisti a vontade de tocar no seu rosto lindo, enquanto observava o caminho que as gotas faziam quando escorriam pelo seu corpo. Fiquei surpresa quando ele desceu da janela e me envolveu em seus braços beijou minha boca e disse a frase que eu no momento estava odiando.

— Te amo….






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